Su-35 News

[Carlos Mathias]

[Justin Case]

Mudemos para...

Quando a FAB finalizou as análises dos RFI, havia Acordo Militar assinado apenas com a Franca.
Pelo que me consta, o RFI é um procedimento padrão* na indústria e marca o início de um processo de aquisição.

*: cujo objetivo é coletar informações escritas sobre as capacidades dos fornecedores e de seus produtos. Normalmente ele segue um formato que pode ser usado para comparações entre os diversos fornecedores.

Quanto a sigilos envolvidos, há instrumentos usuais válidos internacionalmente para resguardá-los.


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Artigo de PP da época (02/10/2008):




Programa F-X2 tem 3 finalistas

Boeing, Dassault e Gripen NG continuam na disputa para vender 120 caças à FAB. Grande surpresa da seleção é a exclusão do modelo Sukhoi Su-35BM, fabricado pelos russos

Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio

O Comando da Aeronáutica escolheu os finalistas do Programa F-X2, que pretende adquirir 120 caças para unificar a frota de combate da Força aérea Brasileira (FAB). Foram selecionados os caças F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Rafale F3, da francesa Dassault; e Gripen NG, da sueca Saab. Ficaram de fora o Eurofighter Typhoon, de um consórcio formado por Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido; o Lockheed-Martin F-16Br, dos Estados Unidos, e o russo Sukhoi Su-35BM — a grande surpresa do processo.

O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, defendia uma cooperação maior com Moscou e já obtivera a promessa de importantes parcerias estratégicas, inclusive a fabricação conjunta de um avião invisível ao radar. Por sua vez, o Itamaraty se preparava para receber o presidente Dmitri Medvedev no fim do mês. Três acordos na área militar e de segurança estão previstos para serem firmados, mas, no momento decisivo, a transferência de tecnologia do Su-35BM não se confirmou. “Isso não impede a progressão em outras áreas, como a de cibernética militar e de produção de lançadores espaciais”, afirmou Unger, por meio de um assessor, ao Correio.

Segundo uma fonte da chancelaria russa, a transferência de tecnologia dependeria de um dos acordos a serem firmados no fim do mês, que trata especificamente da proteção da propriedade intelectual. Por isso não foi explicitada no pedido de informações (RFI, sigla em inglês).

<Comentário: Era só explicitar o que foi pedido e colocar um condicionante nas informações, que para ter validade necessitariam da assinatura do acordo X ao da liberação por parte de Y. Tenho a impressão de que os russo ou não levaram a sério o RFI ou não tiveram nenhum jogo de cintura>

Os seis fabricantes receberam em junho o RFI sobre custo, performance, armamentos, manutenção e pacotes tecnológicos e de compensação comercial. Os questionários foram entregues à Aeronáutica no início de agosto. Nessa fase, a Lockheed-Martin, que oferecera o caça invisível ao radar F-35 Lightning, o avião preferido do comandante Juniti Saito, foi obrigada pelo Departamento de Estado a oferecer um produto menos sofisticado, o F-16Br.

Ontem mesmo, a FAB deu início à segunda etapa do processo. Os três finalistas receberam um pedido de proposta (RFP, sigla em inglês) e terão até o fim de dezembro para detalhar cada um dos itens exigidos pela Aeronáutica. A decisão sobre o vencedor da concorrência deve sair no ano que vem.

<Comentário: No RFI os russos nemprecisariam detalhar muito as ToT. Isso ocorreu no RFP>

Segundo uma das companhias eliminadas, a decisão deve beneficiar a Dassault. A transferência completa das linhas de código dos softwares dos concorrentes é um ponto básico nas exigências brasileiras. Para cumpri-la, a Boeing necessitaria de aprovação expressa do Congresso dos Estados Unidos. O Gripen NG, por sua vez, ainda não tem o futuro assegurado. A Saab ainda não fechou nenhuma venda para a Suécia. O país aceita participar do projeto se a Noruega — que já está comprometida com o F-35 norte-americano — quiser adquirir o avião. A fabricação seriada ocorreria a partir de 2014.

Na primeira etapa, o Programa F-X2 prevê a aquisição de 36 aparelhos a um custo máximo de US$ 2,5 bilhões. As primeiras entregas seriam feitas em 2014.

Penguin, boa tarde.

Tradicionalmente, RFI é uma ferramenta de uma fase anterior à de Definição ou aquisição.
Faz parte da fase de Viabilidade. Essa fase busca identificar a disponibilidade de tecnologias no mercado, a necessidade de recursos, o tempo requerido para obter as soluções. No final dessa fase de Viabilidade, os requisitos devem ser ajustados para a realidade. Após o Estudo de Viabilidade que encerra essa fase, o cliente aprova um novo set de requisitos, para ser utilizado como base para a aquisição.
RFI não tem compromisso de preço, objeto, nem obrigatoriedade de resposta.

Na Fase de Definição é que se emite um RFP para a aquisição, para o desenvolvimento ou para uma mescla de ambos os meios de obtenção do resultado desejado.
Quando está previsto realizar um short list (como na Índia e em vários processos da própria FAB), essa é uma provisão do processo de seleção previsto no RFP, uma de suas etapas iniciais.

O projeto F-X2, na pressa de obter um resultado, saltou etapas. Partiu de uma "consulta" de RFI direto para um short list.
Isso não tem qualquer problema legal, pois a própria existência de um processo de seleção é opção da Força, uma vez que o projeto como um todo, está dispensado de licitação.

Na prática, essa atitude de "saltar" etapas, em vez de abreviá-las, trouxe alguns problemas para o F-X, tal como a apresentação de ofertas iniciais muito fracas, por parte dos concorrentes, que sabiam que iriam permanecer no processo, cumprindo todos os eventos, até que houvesse uma decisão final.

Outro problema é o choro dos que não foram incluídos no short list por terem dado pouca atenção àquela etapa inicial de RFI. Eles certamente imaginaram que teriam outra oportunidade.

Mas tudo isso é passado (no programa F-X2). A urgência continua, as informações estão completas, os compromissos firmados. Só falta a decisão, que está difícil de sair.

Abraço,

Justin

[Penguin]

Tá certo CM. Foi "meda" dos gringos que fez o Governo brasileiro tirar o pobre Su-35 do SL.
Isso associado a antecipação da definição dessa SL (era para quando mesmo?!), baseada em documentos preenchidos e entregue oficialmente por cada fabricante meses antes (RFI).

Não duvido que MU queria essa cooperação maior com os russos. Eu particularmente acho muito interessante. Mas não responder a contento a uma solicitação de informações, pode ter sido fatal, para quem quer entrar em um novo mercado.

[AlbertoRJ]

Então quer dizer que se um determinado fabricante não responder a contento um RFI ele é eliminado do processo? Para exemplificar, se a Boeing, a Saab, a Dassault não respondessem corretamente estas empresas também teriam sido sumariamente retiradas? Não há uma segunda etapa, esclarecimentos, retificações ou coisa parecida? Acho isso muito rígido, até porque os russos declararam que não foram bem interpretados, ou coisa parecida. Os demais eliminados não reclamaram.

[]'s

[Justin Case]

Alberto,

Normalmente um RFI é enviado para uma grande quantidade de empresas.
Entre estas estão fabricantes de aeronave que sabemos não atender (empresas pequenas), as que tem aeronaves muito acima da nossa expectativa para o projeto (F-35, por exemplo), para as que têm apenas um projeto no papel, ou para aquelas que não queremos nos associar (estrategicamente).
Tudo isto visa BUSCAR INFORMAÇÕES para a definição do projeto.

Já na fase seguinte, no RFP, escolhemos enviar para que tem (ou terá) capacidade de nos atender. Muitas vezes, degradam-se os requisitos (aquilo que precisamos) para poder manter soluções "menores" dentro do certame.
A previsão de uma etapa de short list serve para forçar um compromisso de objeto e preço baixo logo na oferta inicial (quando há muitos concorrentes), seguido de uma eliminação daqueles que obtiveram pior resultado, para aliviar o trabalho e o estresse do projeto.
Eventualmente deixa-se um concorrente pequeno no short list, para manter contidos os preços. Por um lado, isso é bom, pelo objetivo original (conter preços), mas, em época de crise, alguém pode se encantar pelos baixos preços e custos de um projeto muito mais arriscado e de menor desempenho.
É uma opinião.

Abraço,

Justin

[Pepê Rezende]

Os acordos com os russos já estavam negociados e foram firmados pelo Brasil cerca de um mês depois, se não me falha a memória. Eram três: respeito aos direitos autorais (não repassar tecnologias russas a um terceiro país sem a aprovação do dono da tecnoloia); segurança nas trocas de informações e segurança no intercâmbio de inteligência. Quanto ao RFP, estava previsto para DEPOIS do acordo e foi antecipado em um mês...

Paro por aqui...

Pepê

[Penguin]

Então quer dizer que se um determinado fabricante não responder a contento um RFI ele é eliminado do processo? Para exemplificar, se a Boeing, a Saab, a Dassault não respondessem corretamente estas empresas também teriam sido sumariamente retiradas? Não há uma segunda etapa, esclarecimentos, retificações ou coisa parecida? Acho isso muito rígido, até porque os russos declararam que não foram bem interpretados, ou coisa parecida. Os demais eliminados não reclamaram.

[]'s

Se não estou enganado, todos sabiam de antemão que o corte e a definição do SL seria baseada no RFI e que ocorreria antes do fim de 2008.

[]s

[Boss]

Os acordos com os russos já estavam negociados e foram firmados pelo Brasil cerca de um mês depois, se não me falha a memória. Eram três: respeito aos direitos autorais (não repassar tecnologias russas a um terceiro país sem a aprovação do dono da tecnoloia); segurança nas trocas de informações e segurança no intercâmbio de inteligência. Quanto ao RFP, estava previsto para DEPOIS do acordo e foi antecipado em um mês...

Paro por aqui...

Pepê

Bem, quem vai pilotar o caça vencedor (e inferior) é a FAB mesmo, devem saber o que fizeram.

[Bender]

Mudemos para...

Falha nossa...!

Verdade, foi o MU que estava em viagem.

Não seria prudente nesse caso esperar a assinatura do acordo com os russos antes de divulgar a short-list? Já que esperamos os americanos... porque não os russos?

Por essas e outras que eu acho que no fundo a FAB nunca teve interesse em colocar o seu material de primeira linha na mão da rússia por melhor ou pior que fosse.

[]s
CB_Lima

Mudemos para...

Falha nossa...!

Verdade, foi o MU que estava em viagem.

Não seria prudente nesse caso esperar a assinatura do acordo com os russos antes de divulgar a short-list? Já que esperamos os americanos... porque não os russos?

Por essas e outras que eu acho que no fundo a FAB nunca teve interesse em colocar o seu material de primeira linha na mão da rússia por melhor ou pior que fosse.

[]s
CB_Lima

Exato Lima,não queriam de nenhuma maneira e precisavam de um argumento para eleiminá-lo,pois deixá-lo na short list seria um estupro nos outros concorrentes,se não antecipam a short list que argumento teriam depois? Iria ser um estupro também na mídia, na web,uma pressão desenfreada e chamaria atenção mais uma vez para que se criasse uma discussão infindável inclusive no CN,com um monte de gente falando merd@ de vários calibres.O Inferno da pressão e ideologisado ainda por cima com o "confronto" entre equipamentos russos e norte americanos,então a Fab teria que entrar na discussão publicamente e defender um ponto de vista de forma aberta.

Essa eliminação foi a primeira broxada do governo Lula,visto que não poderia ser feita sem a anuência do então ministro N.Joban nem do presidente,e fica claro que o acoxambramento desta decisão,foi unânime mas com interesses difusos em busca de um resultado final completamente diferentes,para cada uma das partes concordantes com a estratégia eliminatória.

O Pres. Lula queria e ficou provado, influir diretamente na decisão e escolher o caça frances,portanto para ele pouco importava a saída dos russos,possivelmente foi avisado do "futuro estupro" se o SU35 ficasse na short list e concordou.

O Min. N. Jobim foi protagonista de um filme de mistério,pois vejamos: Passou dois anos defendendo publicamente a proposta francesa como a melhor nisso,naquilo e naquiloutro,mas quando teve a faca e o queijo na mãos para definir a favor dos franceses conforme queria o presidente,arrumou mais um bafo necessário na madrugada para adiar a decisão.

Depois do wikiliks ficou no ar a dúvida se afinal defendia mesmo a proposta francesa como a melhor,ou estava em sintonia com a Fab em busca do equipamento americano ou americanizado,se os franceses fossem realmente sua preferência não tenho dúvidas que teria passado por cima de qualquer dificuldade naquela noite e fechado o negócio,mesmo porque tinha o aval completo e a palavra pública do própio presidente para fazê-lo.

A questão é que a oportunidade de ter alguma "coisa na mão" pelo menos,foi perdida naquela noite,foi uma aposta temerária em busca de um desejo maior,mas o tempo passou e o presidente mudou,mudou também o Min. da Defesa,que foi um aliado nesta manobra de negação dos franceses,e veio a ser parido o ministro Amorim.

Se o Pres. Lula tinha compromissos com N. Sarkosy e o Min. Joban tinha com a Fab,hoje o quadro que se vislumbra é uma presidentA que não tem compromisso com ninguem e um novo Min. da defesa no mesmo barco descompromissado,e chegando em busca de informações completas de tudo que aconteceu até o momento.

A questão que fica é a seguinte,em caso de mudança de comandos em 2012 que não é impossível de acontecer,vai sobrar que compromissos com este FX2? Mudam as cabeças,mudam os pensamentos.

SDS.

[Carlos Lima]

Exato Lima,não queriam de nenhuma maneira e precisavam de um argumento para eleiminá-lo,pois deixá-lo na short list seria um estupro nos outros concorrentes,se não antecipam a short list que argumento teriam depois? Iria ser um estupro também na mídia, na web,uma pressão desenfreada e chamaria atenção mais uma vez para que se criasse uma discussão infindável inclusive no CN,com um monte de gente falando merd@ de vários calibres.O Inferno da pressão e ideologisado ainda por cima com o "confronto" entre equipamentos russos e norte americanos,então a Fab teria que entrar na discussão publicamente e defender um ponto de vista de forma aberta.

Essa eliminação foi a primeira broxada do governo Lula,visto que não poderia ser feita sem a anuência do então ministro N.Joban nem do presidente,e fica claro que o acoxambramento desta decisão,foi unânime mas com interesses difusos em busca de um resultado final completamente diferentes,para cada uma das partes concordantes com a estratégia eliminatória.

O Pres. Lula queria e ficou provado, influir diretamente na decisão e escolher o caça frances,portanto para ele pouco importava a saída dos russos,possivelmente foi avisado do "futuro estupro" se o SU35 ficasse na short list e concordou.

O Min. N. Jobim foi protagonista de um filme de mistério,pois vejamos: Passou dois anos defendendo publicamente a proposta francesa como a melhor nisso,naquilo e naquiloutro,mas quando teve a faca e o queijo na mãos para definir a favor dos franceses conforme queria o presidente,arrumou mais um bafo necessário na madrugada para adiar a decisão.

Depois do wikiliks ficou no ar a dúvida se afinal defendia mesmo a proposta francesa como a melhor,ou estava em sintonia com a Fab em busca do equipamento americano ou americanizado,se os franceses fossem realmente sua preferência não tenho dúvidas que teria passado por cima de qualquer dificuldade naquela noite e fechado o negócio,mesmo porque tinha o aval completo e a palavra pública do própio presidente para fazê-lo.

A questão é que a oportunidade de ter alguma "coisa na mão" pelo menos,foi perdida naquela noite,foi uma aposta temerária em busca de um desejo maior,mas o tempo passou e o presidente mudou,mudou também o Min. da Defesa,que foi um aliado nesta manobra de negação dos franceses,e veio a ser parido o ministro Amorim.

Se o Pres. Lula tinha compromissos com N. Sarkosy e o Min. Joban tinha com a Fab,hoje o quadro que se vislumbra é uma presidentA que não tem compromisso com ninguem e um novo Min. da defesa no mesmo barco descompromissado,e chegando em busca de informações completas de tudo que aconteceu até o momento.

A questão que fica é a seguinte,em caso de mudança de comandos em 2012 que não é impossível de acontecer,vai sobrar que compromissos com este FX2? Mudam as cabeças,mudam os pensamentos.

SDS.

Pois é Bender... só para mencionar algo colocado pelo PP:

Os acordos com os russos já estavam negociados e foram firmados pelo Brasil cerca de um mês depois, se não me falha a memória. Eram três: respeito aos direitos autorais (não repassar tecnologias russas a um terceiro país sem a aprovação do dono da tecnoloia); segurança nas trocas de informações e segurança no intercâmbio de inteligência. Quanto ao RFP, estava previsto para DEPOIS do acordo e foi antecipado em um mês...

Paro por aqui...

Pepê

Esperamos o Dept de Estado fazer o trabalho dele e vendo que os russos estavam trabalhando nos acordos, fomos lá e sabendo disso tudo ainda assim divulgamos a short list...

Recado mais claro do que isso é impossível.

Mas em todo o caso... continuo achando que não existiu interesse em ter russos em uma short-list para o caça de primeira linha da FAB.

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

... A questão é que a oportunidade de ter alguma "coisa na mão" pelo menos,foi perdida naquela noite,foi uma aposta temerária em busca de um desejo maior,mas o tempo passou e o presidente mudou,mudou também o Min. da Defesa,que foi um aliado nesta manobra de negação dos franceses,e veio a ser parido o ministro Amorim.

Se o Pres. Lula tinha compromissos com N. Sarkosy e o Min. Joban tinha com a Fab,hoje o quadro que se vislumbra é uma presidentA que não tem compromisso com ninguem e um novo Min. da defesa no mesmo barco descompromissado,e chegando em busca de informações completas de tudo que aconteceu até o momento.

A questão que fica é a seguinte,em caso de mudança de comandos em 2012 que não é impossível de acontecer,vai sobrar que compromissos com este FX2? Mudam as cabeças,mudam os pensamentos.

SDS.

Bender... honestamente eu acho que os pensamentos não vão mudar tão facilmente assim dentro das nossas FAs. Coisas mais 'simples' como a liberação para outras Forças terem suas próprias aeronaves de asa fixa até hoje não saiu... Eu não creio honestamente que um Brigadeiro que foi doutrinado na década de 60/70 e todos os seus amigos de uma hora para outra terão simpatia pelos russos só porque o Saito saiu fora.

Adoraria de paixão estar errado e fico feliz se tiver, mas algo me diz que não estou errado.

Ou a coisa vem de cima com um... 'vai ser assim e cabeças vão rolar (duvido)' ... ou nada feito, já que por muito menos tivemos 'vazamentos de dados convenientes' aonde apesar de serem documentos sigilosos ninguém passou 1 dia na cadeia por conta disso.

[]s
CB_Lima

[Bender]

... A questão é que a oportunidade de ter alguma "coisa na mão" pelo menos,foi perdida naquela noite,foi uma aposta temerária em busca de um desejo maior,mas o tempo passou e o presidente mudou,mudou também o Min. da Defesa,que foi um aliado nesta manobra de negação dos franceses,e veio a ser parido o ministro Amorim.

Se o Pres. Lula tinha compromissos com N. Sarkosy e o Min. Joban tinha com a Fab,hoje o quadro que se vislumbra é uma presidentA que não tem compromisso com ninguem e um novo Min. da defesa no mesmo barco descompromissado,e chegando em busca de informações completas de tudo que aconteceu até o momento.

A questão que fica é a seguinte,em caso de mudança de comandos em 2012 que não é impossível de acontecer,vai sobrar que compromissos com este FX2? Mudam as cabeças,mudam os pensamentos.

SDS.

Bender... honestamente eu acho que os pensamentos não vão mudar tão facilmente assim dentro das nossas FAs. Coisas mais 'simples' como a liberação para outras Forças terem suas próprias aeronaves de asa fixa até hoje não saiu... Eu não creio honestamente que um Brigadeiro que foi doutrinado na década de 60/70 e todos os seus amigos de uma hora para outra terão simpatia pelos russos só porque o Saito saiu fora.

Adoraria de paixão estar errado e fico feliz se tiver, mas algo me diz que não estou errado.

Ou a coisa vem de cima com um... 'vai ser assim e cabeças vão rolar (duvido)' ... ou nada feito, já que por muito menos tivemos 'vazamentos de dados convenientes' aonde apesar de serem documentos sigilosos ninguém passou 1 dia na cadeia por conta disso.

[]s
CB_Lima

Não necessariamente a favor dos russos,mas poderia acontecer porque não? E porque não a favor dos franceses que foram barrigados na madrugada? Alguem acredita que a Fab quer Rafale?Eu não. Ou uma decisão pelo chupa pedra como bem disse o Alberto que foi eliminado também, e certamente estupraria o Gripe em uma escolha menor?

Não acho a Fab hermeticamente fechada,acredito como tantas vezes dito por voce que são várias,os dados rolam e vai saber de que lado param.

SDS.

[knigh7]

Eventualmente deixa-se um concorrente pequeno no short list, para manter contidos os preços. Por um lado, isso é bom, pelo objetivo original (conter preços), mas, em época de crise, alguém pode se encantar pelos baixos preços e custos de um projeto muito mais arriscado e de menor desempenho.
É uma opinião.

Abraço,

Justin

Embora seja ultra necessário e ultra urgente a aquisicão de cacas, o anúncio no presente não seja de bom tom. Para a sociedade e acredito que o Governo mede o impacto da opinião pública.
E para a aqusicão de um vetor cujo valor fly-away custe quase o dobro em compracão aos outros concorrentes, mais ainda. Ainda mais com a grande possibilidade tanto da Boeing quanto da SAAB, caso perdessem para a Dassault, vazarem das n formas possíveis para a sociedade (aliás, o Bengt Janér acabou vazando detalhes financeiros da proposta da SAAB -tanto formas de pagto quanto custo total envolvido no ano passado ao jornal InovABCD.).

O Governo iria criar sarna para se cocar...

[Carlos Lima]

Não necessariamente a favor dos russos,mas poderia acontecer porque não? E porque não a favor dos franceses que foram barrigados na madrugada? Alguem acredita que a Fab quer Rafale?Eu não. Ou uma decisão pelo chupa pedra como bem disse o Alberto que foi eliminado também, e certamente estupraria o Gripe em uma escolha menor?

Não acho a Fab hermeticamente fechada,acredito como tantas vezes dito por voce que são várias,os dados rolam e vai saber de que lado param.

SDS.

Bender meu amigo,

eu somando aqui os 'fatos' como por exemplo até a resistência a aviação de asa fixa orgânica para EB/MB (MB conseguiu porque seus aviões "decolam da água"), e toda essa resistência anti-francesa que você acompanhou por páginas e páginas afins, além do Estado Maior ser formado pelo mesmo pessoal que gostava de F-80 e TF-33 PAM e FMS e que criou todas essas historinhas porque no fundo nunca admitiram que comeram mosca em diversos pontos do contrato do MIII a ponto de criarem 'implicâncias' bobas e fazerem que até essa aeronave tivesse disparado o seu 1 missil ar-ar na década de 90 (+10 depois das Malvinas e 20 depois da sua incorporação)...

... me fazem querer muito acreditar no que você está dizendo, mas creio que ou as coisas saem na muuuuuita marra com direito a mais vazamentos e toda a sorte de comportamento louco, ou sai a solução para a Força Aérea de Treinamento.

Ainda mais agora que por conta dessas crises economicas todas a coisa mais fácil do mundo é espalhar boato no jornal e dizer 'olha só... a FAB está comprando caça a peso de ouro enquanto fulaninho custa 10 reais por hora e beltrano tem a US Navy como tabua de salvação.

Quero muito está errado... e ficarei feliz em dizer que estava errado com a minha 'visão', mas até agora não existe nada que prove o contrário.

Como disse ou vai por goela abaixo, ou não rola uma mudança de pensamento arcaico mesmo (é conveniente).
[]s
CB_Lima

[Carlos Mathias]

CB, é por isso que o Su-35 não podia ficar.

Não existe argumento ou nº que não seja sumariamente derretido por este caça frente aos bost-list boys.

Preço?
É mais barato que o mais barato.

Peças?
Alguém pode me provar que alguma coisa na Rússia é mais cara que na Suécia, França ou EUA?

Custo/H voada?
Aí temos a famosa relação custo X entrega em capacidades.
Se for pelos nºs puros, então acaba com essa mer....a e vamos de A-29 prá geral.

Prazos?
A FAer russa já está recebendo os seus Su-35BM este ano. No máximo ano que vem comecaríamos a receber os nossos.

Armas?
Sem comentários de pois das palavras "necessárias" e "integração pelo fabricante".
Chavito já tem, nas mãos mais de 200R-77e uma outra penca de tudo quanto é arma. Incluso aí um míssil de cruzeiro com uns 300Km de alcance. Que país sul-americano encoleirado tem algo semelhante?

ToTs?
É só olhar a Índia.

Só resta o querosene, que nós produzimos.

Ah!
E parafuso, painéis azuis, manuais indecifráveis, cachaçada, puteiro, serralheira de fundo de quintal e outros maravilhosos "argumentos".

Enfim, se ficasse, seria um massacre.

E o Pepê já disse 90% das coisas.
Eu só queria que ele falasse mais um pouco.