
Novidade nenhuma. Arame farpado é "ficha"...
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Moderador: Conselho de Moderação
Nós precisamos de um bem grande entre a nossa fronteira com a Bolívia e a fronteira com o Paraguai.DELTA22 escreveu:Os EUA um muro com o México e Israel outro...![]()
Novidade nenhuma. Arame farpado é "ficha"...![]()
[]'s.
por Luiz Carlos Azenha
Obviedade: o Brasil é uma potência econômica em ascensão.
Em breve, será necessário colocar alguns dentes na política externa do barão do Rio Branco.
1. Submarinos, inclusive o tocado por energia nuclear (aqui, o Brasil precisa avançar na idea do enriquecimento conjunto de urânio com os vizinhos);
2. Caças;
3. Indústria nacional para reduzir dependência de armamentos importados;
4. Programa espacial soberano, sem cessão de Alcântara.
Isso é necessário não só à defesa da Amazônia e do pré-sal, mas à projeção do Brasil no Atlântico sul, em parceria com a Argentina.
O livro Um Rio Chamado Atlântico, do embaixador Alberto da Costa e Silva — dentre muitos que existem na mesma linha — mostra como as economias do Brasil e da costa ocidental da África foram integradas sob o império português.
Nossa vocação é o Atlântico, não apenas de olho na outra margem, na costa da África.
Depois da biodiversidade da Amazônia e das profundezas do pré-sal, as fronteiras da Ciência e da riqueza estão no espaço e no fundo do mar.
É a vocação brasileira, com sua imensa costa. Dizem os militares: é a Amazônia azul.
Dotar a política externa brasileira de alguns dentes requer muito tato, muita experiência internacional.
O Brasil precisa fazer isso sem afastar os vizinhos, sem esvaziar a Unasul, nem permitir que os Estados Unidos explorem as dissensões regionais em proveito próprio.
Sem jogar por terra a longa campanha por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ancorando a Venezuela, a Colômbia e o Peru na, por assim dizer, “dimensão atlântica” do Brasil.
Quem melhor capacitado para liderar este processo que um ex-chanceler, reconhecido em todo mundo por sua capacidade de negociação e pelo apego às soluções políticas para as crises internacionais?
Mais do que nunca, política externa e Defesa são duas faces da mesma moeda.
Você entregaria esta tarefa, que equivale a atravessar a loja de cristais sem quebrar peças, a Nelson Jobim ou a Celso Amorim?
PS do Viomundo: Não posso perder a janela do bom humor, reproduzindo o comentário de um leitor do Conversa Afiada, o Madeira: “Jobim entrou para o folclore nacional pelo gosto exótico de vestir farda militar sendo ele um ministro da defesa civil, uma espécie de rambo tupiniquim da melhor idade. Quem vai sentir muita saudade do Jobim além do PIG é a embaixada americana”.
Paisano escreveu:Uma janela no pensamento estratégico de Dilma Rousseff
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... sseff.html
por Luiz Carlos Azenha
Obviedade: o Brasil é uma potência econômica em ascensão.
Em breve, será necessário colocar alguns dentes na política externa do barão do Rio Branco.
1. Submarinos, inclusive o tocado por energia nuclear (aqui, o Brasil precisa avançar na idea do enriquecimento conjunto de urânio com os vizinhos);
2. Caças;
3. Indústria nacional para reduzir dependência de armamentos importados;
4. Programa espacial soberano, sem cessão de Alcântara.
Isso é necessário não só à defesa da Amazônia e do pré-sal, mas à projeção do Brasil no Atlântico sul, em parceria com a Argentina.
O livro Um Rio Chamado Atlântico, do embaixador Alberto da Costa e Silva — dentre muitos que existem na mesma linha — mostra como as economias do Brasil e da costa ocidental da África foram integradas sob o império português.
Nossa vocação é o Atlântico, não apenas de olho na outra margem, na costa da África.
Depois da biodiversidade da Amazônia e das profundezas do pré-sal, as fronteiras da Ciência e da riqueza estão no espaço e no fundo do mar.
É a vocação brasileira, com sua imensa costa. Dizem os militares: é a Amazônia azul.
Dotar a política externa brasileira de alguns dentes requer muito tato, muita experiência internacional.
O Brasil precisa fazer isso sem afastar os vizinhos, sem esvaziar a Unasul, nem permitir que os Estados Unidos explorem as dissensões regionais em proveito próprio.
Sem jogar por terra a longa campanha por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ancorando a Venezuela, a Colômbia e o Peru na, por assim dizer, “dimensão atlântica” do Brasil.
Quem melhor capacitado para liderar este processo que um ex-chanceler, reconhecido em todo mundo por sua capacidade de negociação e pelo apego às soluções políticas para as crises internacionais?
Mais do que nunca, política externa e Defesa são duas faces da mesma moeda.
Você entregaria esta tarefa, que equivale a atravessar a loja de cristais sem quebrar peças, a Nelson Jobim ou a Celso Amorim?
PS do Viomundo: Não posso perder a janela do bom humor, reproduzindo o comentário de um leitor do Conversa Afiada, o Madeira: “Jobim entrou para o folclore nacional pelo gosto exótico de vestir farda militar sendo ele um ministro da defesa civil, uma espécie de rambo tupiniquim da melhor idade. Quem vai sentir muita saudade do Jobim além do PIG é a embaixada americana”.
Moçambique oferece terras a agricultores brasileiros
DE OLHO NA EXPERTISE BRASILEIRA NO TRATO COM O CERRADO, GOVERNO DO PAÍS AFRICANO DISPONIBILIZA “TRÊS SERGIPES” PARA SOJA; MINISTRO DA AGRICULTURA AFRICANO ESPERA REPETIR BRASIL DOS ANOS 1930
13 de Agosto de 2011 às 20:57
247 – O governo de Moçambique ofereceu aos agricultores brasileiros 6 milhões de hectares (o equivalente a três Sergipes) no norte do país para a plantação de soja, algodão e milho. A informação está em matéria de capa da Folha de S.Paulo deste domingo. Os moçambicanos estão de olho na expertise dos brasileiros no trato com o cerrado e propõem concessão por 50 anos, renováveis por mais 50. Os agricultores brasileiros teriam de pagar apenas R$ 21 ao ano por hectare utilizado.
A utilização das terras de Moçambique está sendo vista pelos agricultores brasileiros como oportunidade para expandir a produção diante dos impedimentos ambientais e do aumento do preço das terras no Brasil. “Moçambique é um Mato Grosso no meio da África, com terra de graça, sem tanto impedimento ambiental e frete muito mais barato para a China”, disse Carlos Ernesto Augustin, presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), à jornalista Patrícia Campos Mello, autora da reportagem.
Segundo o ministro da Agricultura de Moçambique, José Pacheco, as autoridades locais querem repetir o que o Brasil "fez no cerrado 30 anos atrás”. O Brasil já mantém um posto avançado em Moçambique por meio da Embrapa, por meio do projeto Pro-Savana, com a Agência Brasileira de Cooperação e a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Esse é o maior projeto da Embrapa fora do país e consiste no teste de sementes de algodão, soja, milho, sorgo e feijão do cerrado brasileiro com o objetivos de adaptá-las ao norte de Moçambique.
http://brasil247.com.br/pt/247/agro/117 ... leiros.htm
Muitos anos atras, numa galáxia distante, num planeta azul, um país chamado Paraguai fez a mesma oferta e milhares de agricultores mudaram de país em busca da terra prometida...além dos Brasiguaios agora vamos ter os Brasimbiques.Moçambique oferece terras a agricultores brasileiros
DE OLHO NA EXPERTISE BRASILEIRA NO TRATO COM O CERRADO, GOVERNO DO PAÍS AFRICANO DISPONIBILIZA “TRÊS SERGIPES” PARA SOJA; MINISTRO DA AGRICULTURA AFRICANO ESPERA REPETIR BRASIL DOS ANOS 1930
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13 de Agosto de 2011 às 20:57
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é um convênio entre o governo de Moçambique e a Embrapa para estimular a agricultura naquele país, algo muito positivo. Ensinar novas técnicas aos agricultores daquele país capacitando-os a produzirem mais, com novas variedades de plantas e melhores sementes.Beleza.Sterrius escreveu:So que era interessante pra gente o Paraguai se desenvolver e estabilizar a fronteira.
O que ganhamos nesse caso? Nao lembro direito do acordo de moçambique com a embrapa.
Apesar que do jeito que moçambique anda evoluindo, mesmo ganhando nada é um investimento de longo prazo para a relação entre os 2 paises. (Eles podem virar facil uma potencia agricola, 45% das terras deles são cultivaveis).
Eu estava pensando justamente, nisso.delmar escreveu:Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é um convênio entre o governo de Moçambique e a Embrapa para estimular a agricultura naquele país, algo muito positivo. Ensinar novas técnicas aos agricultores daquele país capacitando-os a produzirem mais, com novas variedades de plantas e melhores sementes.Beleza.Sterrius escreveu:So que era interessante pra gente o Paraguai se desenvolver e estabilizar a fronteira.
O que ganhamos nesse caso? Nao lembro direito do acordo de moçambique com a embrapa.
Apesar que do jeito que moçambique anda evoluindo, mesmo ganhando nada é um investimento de longo prazo para a relação entre os 2 paises. (Eles podem virar facil uma potencia agricola, 45% das terras deles são cultivaveis).
Outra coisa é levar empresários aqui do Brasil para Moçambique para fazerem grandes plantações nas quais os moçambicanos só vão entrar como peões, ganhando uma merreca. É o caminho certo para novos conflitos agrários naquele país e depois alguns aqui no DB passarem a dizer que temos que "defender os nossos investimentos" naquele país. Quem quizer ir para Moçambique que vá, por sua conta e risco, mas não venha pedir pinico depois.
bom, infelizmente. Conheço a mentalidade da nossa política. E tenho certeza que se o caldo engrossar não vamos conseguir defende-los mesmo.Slotrop escreveu:Devemos então assumir a nossa mediocridade e não aproveitar possiveis lucros em outros países por medo de não conseguir defende-los?