EUA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#421 Mensagem por pt » Sex Jul 29, 2011 10:43 am

E foram justo os Republicanos os responsáveis por isso...
Exactamente.
Estamos perante um movimento com uma visão limitada da economia, que pretende apenas que o Estado gasta menos, não entendendo (ou parecendo não entender) que o país pode patinar sem o dinheiro.

O Tea-Party, é um movimento politico e não um movimento religioso.
Tem tanta influência religiosa como tiveram outros movimentos idênticos no passado.

Sempre houve imprensa sensacionalista na América e movimentos religiosos fortes. Veja-se o caso da ascenção dos Mormons ou o caso da guerra de cuba em 1898 quando os jornais do senhor William Randolph Hearst, levaram a América para uma guerra com a Espanha.

As coisas devem ser vistas no seu contexto.
A facção «Tea Party» do Partido Republicano, tem pessoas religiosas, como todos os partidos têm.
Mas não pode ser taxada de movimento evangélico ou religioso.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#422 Mensagem por soultrain » Sex Jul 29, 2011 10:51 am

Pois é,

Este Judson Phillips é o tipo Evangélico que defende que os ensinamentos de Jesus dados pela Igreja são muito parecidos com Marx e devem ser alterados e que só devem votar os possuidores de propriedades :shock: :shock: :roll: :roll:

O marido da candidata à Presidência Michele Bachmann também nesse movimento e Evangélica, tem um consultório para reconversão da homossexualidade. :roll: :roll:

É esse tipo de gente que lidera a oposição nos EUA.





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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#423 Mensagem por soultrain » Sex Jul 29, 2011 11:05 am



10 Of The Craziest Things Michele Bachmann Has Ever Said

(1) BACHMANN WARNED ‘THE LION KING’ WAS GAY PROPAGANDA: At the November 2004 EdWatch National Education Conference, Bachmann said the “normalization” of homosexuality would lead to “desensitization”: “Very effective way to do this with a bunch of second graders, is take a picture of ‘The Lion King’ for instance, and a teacher might say, ‘Do you know that the music for this movie was written by a gay man?’ The message is: I’m better at what I do, because I’m gay.”

(2) BACHMANN CLAIMED ABOLISHING THE MINIMUM WAGE WOULD CREATE JOBS: While testifying in front of the Minnesota Senate in 2005, Bachmann said, “Literally, if we took away the minimum wage — if conceivably it was gone — we could potentially virtually wipe out unemployment completely because we would be able to offer jobs at whatever level.” This isn’t remotely true. Even simply reducing the minimum wage would, as Paul Krugman noted, “at best do nothing for employment; more likely it would actually be contractionary.”

(3) BACHMANN CLAIMED THAT SCIENTISTS ARE SUPPORTERS OF INTELLIGENT DESIGN: During a 2006 debate, Bachmann said, “There are hundreds and hundreds of scientists, many of them holding Nobel Prizes, who believe in intelligent design.” This was, and is, not true.

(4) BACHMANN CLAIMED TERRI SCHIAVO WAS ‘HEALTHY’: Not long after Terri Schiavo died, Bachmann said she would have voted for the Palm Sunday Compromise because Schiavo “was healthy. She had brain damage — there was brain damage, there was no question. But from a health point of view, she was not terminally ill.” An autopsy found that Schiavo had suffered irreversible brain damage and her brain, said the medical examiner, was “profoundly atrophied.”

(5) BACHMANN LIKENED VISITING IRAQ TO VISITING MALL OF AMERICA: In 2007, Bachmann returned from a junket to Iraq and told her colleagues, “[T]here’s a commonality with the Mall of America, in that it’s on that proportion. There’s marble everywhere. The other thing I remarked about was there is water everywhere.” As ThinkProgress documented at the time, the comparison was preposterous.

(6) BACHMANN CLAIMED THAT CARBON DIOXIDE IS ‘HARMLESS’: In 2008, a Stanford scientist revealed “direct links” between increased levels of carbon dioxide in the atmosphere and “increases in human mortality” — globally, he found that as many as “20,000 air-pollution-related deaths per year per degree Celsius may be due to this greenhouse gas.” The next year, Bachmann, who is not a scientist, said that “carbon dioxide is portrayed as harmful. But there isn’t even one study that can be produced that shows that carbon dioxide is a harmful gas.”

(7) BACHMANN CALLED FOR A CONGRESSIONAL WITCH HUNT: Pivoting off the news of Barack Obama’s alleged relationship to former Weather Underground member William Ayers, and his former pastor, Rev. Jeremiah Wright, Bachmann accused the candidate of having “anti-American views.” She then suggested that Congressional liberals — including Nancy Pelosi and Harry Reid — ought to be subject to “an exposé” by the media because of their views. “I think people would love to see like that,” she told a stunned Chris Matthews.

(8) BACHMANN SUGGESTED GAY SINGER SHOULD REPENT AFTER GETTING CANCER: Bachmann saw Melissa Etheridge’s cancer as a teachable moment: “Unfortunately she is now suffering from breast cancer, so keep her in your prayers,” she said in November 2004. “This may be an opportunity for her now to be open to some spiritual things, now that she is suffering with that physical disease. She is a lesbian.”

(9) BACHMANN BOASTED ABOUT BREAKING THE LAW: In advance of the 2010 national Census, Bachmann told The Washington Times that she would break the law by not completing the forms. “I know for my family, the only question we will be answering is how many people are in our home,” she said. “We won’t be answering any information beyond that, because the Constitution doesn’t require any information beyond that.”

(10) BACHMANN CLAIMED THAT GLENN BECK COULD SOLVE THE DEBT CRISIS: During a February trip to South Carolina, Bachmann told a South Carolina audience, “I think if we give Glenn Beck the numbers, he can solve this [the national debt].”

http://thinkprogress.org/politics/2011/ ... st-quotes/





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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#424 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 29, 2011 11:26 am

Dasssssssssssssssssss! :shock: :lol: :lol:

Estas pessoas dão mau nome à direita conservadora! Isto é que é ser grunho!!!

O Fox é que tem razão, os Tea party é o Bloco de Esquerda da direita americana. :lol: :lol: :roll:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#425 Mensagem por soultrain » Sex Jul 29, 2011 11:38 am

O bloco de esquerda não são radicais, até podem ter aqui e ali um discurso mais radical, mas nada de extremos, é a esquerda caviar e intelectual, inofensivos.

Esta gente não, isto é de ultras, por causa destes senhores já pessoas foram mortas, é uma coisa muito séria. São radicais de verdade e como todos os radicais são ignorantes e não ouvem nada nem ninguém.

[[]]'s





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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#426 Mensagem por tflash » Sex Jul 29, 2011 3:21 pm

Já ouvi muita coisa parva do bloco, olhe que diferenças à parte, é capaz de se encontrar umas citações desse calibre.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#427 Mensagem por pt » Sex Jul 29, 2011 4:07 pm

É uma comparação adequada.
São um grupo de malucos destrambelhados que são contra tudo e querem tudo.

Creio que a influência religiosa dá ao Tea-Party uma vantagem.
O Bloco de esquerda não pode pedir intervenção divina ... :mrgreen:



De qualquer forma no seguimento do que tinhamos falado anteriormente, nas últimas 24 horas demonstrou-se que o Tea Party não controla o Partido Republicano e acima de tudo vem mais ao de cima a cisão entre os republicanos tradicionais e o Tea Party.

Esse é o problema principal, pois como disse antes, quase todos os 44 deputados ganhos pelo Tea Party não foram ganhos aos democratas mas sim a republicanos tradicionais.

Os deputados do Tea Party, não querem perder já a cara.
A maioria foi eleita com uma plataforma eleitoral clara: Contra os impostos e contra o aumento dos gastos do estado.

Neste caso eles são realmente como o Bloco de Esquerda, que é contra a ajuda do FMI e ao mesmo tempo é contra os aumentos de preços e cortes nos salários, sem explicar onde vai buscar o dinheiro.
Mas na américa existe uma tradição de pedir explicações ao deputado em que se vota.

Porque é que o Obama está a pedir às pessoas que se manifestem e escrevam cartas e enviem Mails aos seus representantes ?

Na américa, a votação em circulos uninominais torna a vida dos deputados mais complicada, porque eles respondem directamente perante o povo. E se o povo não quer que os deputados aceitem aumentar as despesas, eles ou votam contra, ou na próxima eleição podem dizer good bye à mordomia.

O Tea Party, como os outros movimentos parecidos é uma agremiação muito volátil e pouco coesa. Eles são completamente diferentes entre si e apenas os une a questão dos gastos do governo central.

Se abrem mão da única coisa que os une, eles perdem a cara, e perdem influência na decisão presidencial do próximo ano.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#428 Mensagem por Enlil » Sex Jul 29, 2011 4:31 pm

Os EUA têm histórico esquecido de calotes

Se ocorrer, default americano não será inédito; para a decepção dos catastrofistas, o mundo não acabará dessa vez.

Na tela da TV, apresentadores e entrevistados dissecam em tom funéreo a possibilidade de os Estados Unidos anunciarem o calote de sua dívida. O canal Bloomberg adicionou drama ao exibir em sua tela um relógio com a contagem regressiva para a quebra: quatro dias, seis horas, dois minutos, nove segundos (oito, sete, seis). Analistas usam expressões tão leves quanto “episódio sem precedentes” e “catastrófico”. O horror, o horror, o horror.

Mas o mundo não acabará dessa vez. Se o Congresso não chegar a um consenso sobre a elevação do limite da dívida do país (atualmente de US$ 14,29 trilhões) até o dia 2 de agosto – e, assim, o calote for confirmado –, os EUA, que têm déficit orçamentário de US$ 1,5 trilhão, suspenderão o pagamento de suas obrigações. Os políticos têm alardeado o ineditismo dessa decisão e os mercados financeiros estão tensos com as consequências imprevisíveis, mas, em outras ocasiões, o default já ocorreu – e a vida seguiu.

Esse histórico esquecido de calotes norte-americanos começou em 1790. O país, ainda imberbe, tinha proclamado sua Constituição menos de três anos antes disso quando o recém-formado governo federal reestruturou os pagamentos dos bônus emitidos pelos Estados para financiar a guerra pela independência da Inglaterra. E foi um calote em obrigações internas e externas. “Os juros nominais foram mantidos em 6%, mas uma parte dos juros foi postergada por dez anos”, relatam Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff em “The forgotten history of domestic debt” (A história esquecida da dívida doméstica), trabalho feito para a National Bureau of Economic Research, entidade privada de pesquisa de temas econômicos criada há quase 100 anos.

A lista de defaults ganhou novo item em 1933, o primeiro ano de Franklin Delano Roosevelt na presidência dos EUA. As finanças do governo ainda tinham uma ligação íntima com o ouro – e isso era particularmente verdade no caso dos bônus emitidos para financiar a participação norte-americana na Primeira Guerra Mundial. Esses papéis tinham uma cláusula que permitia a seus detentores optar por receber o pagamento em moedas feitas do metal precioso.

Mas como aqueles eram os dias da Grande Depressão, o governo, com a anuência do Congresso, desvalorizou o dólar e, no dia 5 de junho daquele ano, também decidiu que a cláusula do ouro não era mais válida. Como o metal era uma garantia contra a desvalorização da moeda, e como, com aquele ato, ele não seria mais usado pelo governo para honrar seus débitos, na prática, a desvalorização da moeda faria com que os detentores dos bônus recebessem menos dinheiro por esses documentos do que eles efetivamente valiam. Ações na Justiça contra a decisão chegaram à Suprema Corte, que, por cinco votos a quatro, ratificou a medida do governo. Estava decretada a moratória.

O ano de 1979 teve um quase-calote. A exemplo do que ocorre hoje, o Congresso demorou para votar a elevação do teto da dívida para US$ 830 bilhões. A proposta foi aprovada, mas não a tempo de o governo emitir cheques para todos os seus credores. Com isso, foram adiados os pagamentos que totalizavam US$ 122 milhões a investidores com títulos que venceriam em 26 de abril, 3 e 10 de maio daquele ano. O episódio foi considerado pelo Tesouro dos EUA não um calote (ainda que momentâneo), mas um problema técnico.

Calote federal, calote estadual


Houve ainda ocasiões em que Estados dos EUA deram calote. Entre 1841 e 1842, nove deles o fizeram. Depois, entre 1873 e 1884, nos recessivos anos pós-Guerra Civil, foram dez os caloteiros. No caso de West Virginia, um dos dez dessa lista, a liquidação das obrigações só ocorreria em 1919.

Franklin Roosevelt, presidente dos EUA na moratória de 1933: devo, não nego, mas não pago em ouro

Há quem prefira dizer que os episódios passados seriam casos de “default técnico” e não têm a mesma dramaticidade da ameaça atual de moratória. Em 1790, a ação, orquestrada pelo secretário do Tesouro Alexander Hamilton, teria sido menos um calote e mais uma reestruturação de dívida, afirmam alguns pesquisadores. E, em 1933, os EUA postergaram unilateralmente suas obrigações, mas os pagamentos acabariam sendo feitos – ainda que não nos termos originalmente acordados.

Mas não havia, de qualquer forma, garantia de que os compromissos seriam honrados depois dos calotes (ou “defaults técnicos”). Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff (professor em Harvard e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional) atestam as moratórias no livro Desta vez é diferente: oito séculos de loucura financeira, de 2010.

“Contrair dívidas será quase que infalivelmente uma ação a ser tomada de forma abusiva pelos governos”, foi o que disse o filósofo David Hume há quase 250 anos no ensaio “Sobre o crédito público”. Endividar-se é da essência dos governos, atestou o escocês. Para os otimistas, há (como se vê) vida depois das moratórias. Para os pessimistas, o mundo vai acabar – mais uma vez.

Fonte: Último Segundo

http://planobrasil.com/2011/07/29/os-eu ... e-calotes/




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#429 Mensagem por Enlil » Sex Jul 29, 2011 4:36 pm

Obama tem quatro opções frente a crise da dívida
Atualizado em 29 de julho, 2011 - 09:21 (Brasília) 12:21 GMT

A possibilidade de que os Estados Unidos entrem em moratória se não conseguirem um acordo para elevar o teto da dívida pública do país já não é um cenário improvável.

A hipótese foi reconhecida pelo próprio presidente Barack Obama, em meio ao impasse entre republicanos e democratas sobre os cortes no orçamento nacional.

A dívida americana alcançou o teto de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) no último dia 16 de maio.

A situação preocupa porque, caso o teto não seja elevado pelo Congresso até 2 de agosto, o país não conseguirá cumprir seus compromissos financeiros. Analistas advertem que uma moratória dos EUA provocaria pânico nos mercados financeiros internacionais.

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, e seus assessores elaboraram planos de contingência, que deverão ser aprovados por Obama, caso o Congresso não chegue a uma decisão.

Conheça as opções do presidente:

A décima quarta emenda

Alguns especialistas ressaltam que a décima-quarta emenda da Constituição dos Estados Unidos dá ao presidente o poder de passar por cima do Congresso e aumentar o teto da dívida por decreto.

A lei estabelece que a dívida pública do país "não deverá ser questionada".

No entanto, o tema causa polêmica e poderia implicar um revés político para Obama. Além disso, outros analistas advertem que o presidente não tem autoridade real para aumentar o limite de endívidamento, decisão que até agora sempre esteve nas mãos do Congresso.

Sobre o assunto, Obama disse: "Falei com meus advogados. Eles não estão convencidos deste argumento."

Venda de ativos

Como alternativa, o Tesouro americano pode considerar vender alguns de seus ativos, como reservas de ouro ou instrumentos financeiros com respaldo hipotecário.

No entanto, o especialista em economia da BBC, Theo Leggerd, acredita que isto seria "admitir perante o mundo que o governo tem um problema e não consegue cumprir suas obrigações".

Segundo Leggerd, isso causaria impacto na classificação de risco de crédito do país.

Por outro lado, o especialista diz que vender os ativos sob pressão pode fazer com que seus preços caiam "e isso é algo que o governo quer evitar".

Intervenção da Reserva Federal

Uma pergunta que muitos fazem é até que ponto o Federal Reserve, o banco central americano, pode tomar dinheiro emprestado para ajudar o Tesouro a cumprir seus compromissos.

Segundo diversos analistas, isto não é parte das atribuições do órgão.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente do Fed, Charles Plosser, disse na Filadélfia que o Banco Central atua como corretor do Tesouro nos mercados financeiros, e não pode simplesmente intervir.

Para Plosser, isso equivaleria a uma internvenção em assuntos fiscais.

Theo Leggerd explica que, a princípio, o governo poderia até mesmo monetizar a dívida, ou seja, imprimir dinheiro.

"Mas isso teria efeitos negativos para a economia porque o dólar se desvalorizaria. Ou seja, não há uma saída fácil e é por isso que ambas as partes vão querer evitar chegar a este ponto."

Pagar a uns, não a outros

Se republicanos e democratas não chegarem a um acordo, será inevitável dar prioridade a alguns pagamentos em detrimento de outros.

"O governo terá que decidir como gasta o dinheiro que tem disponível e a prioridade será cumprir com seus compromissos de dívida, ou seja, pagar os juros", explica Leggerd.

Neste caso, terá que cortar seus outros gastos, como o pagamento a seus contratados, aos beneficiários da previdência social, às Forças Armadas, aos empregados públicos, entre outros.

Por exemplo, o governo tem que pagar US$ 49 bilhões (R$ 76 bilhões) à previdência social no dia 3 de agosto, e este é um pagamento com o qual ele não poderá cumprir caso o Congresso não acabe com o impasse.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_cc.shtml




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#430 Mensagem por Enlil » Sex Jul 29, 2011 8:42 pm

Republicanos aprovam projeto de dívida nos EUA
sexta-feira, 29 de julho de 2011 20:26

Por Andy Sullivan e Kim Dixon

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados norte-americana aprovou nesta sexta-feira um plano republicano para cortar o déficit orçamentário do país. O projeto, contudo, deve ser barrado no Senado, mas pode abrir caminho para um compromisso bipartidário para evitar um default da dívida dos Estados Unidos.

Com o prazo final cada vez mais próximo, na terça-feira, os republicanos aprovaram um plano de corte por 218 votos a 2010, após a liderança retrabalhar o projeto com o objetivo de vencer parlamentares conservadores contra aumentos de impostos dentro do próprio partido.

A legislação republicana, fortemente criticada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, enfrenta morte certa no Senado, controlado pelos democrtas, onde eles prometeram votar contra no final desta sexta-feira.

Mas a aprovação do projeto quebra semanas de uma inércia política e abre a porta para conversas sobre um compromisso que pode passar pelo Congresso antes da terça-feira, quando o governo diz que ficará sem recursos para pagar suas contas sem um acordo.

Caso o compromisso seja alcançado, uma votação final no Senado pode ocorrer já na segunda-feira ou até o meio-dia de terça-feira, disse um assessor democrata à Reuters.

Os atrasos tornam impossível para o Congresso aprovar um acordo e enviá-lo à mesa de Obama até a décima primeira hora, aumentando o nível de incerteza nos já nervosos mercados finaceiros.

Um acordo tardio também aumenta a perspectiva de que os Estados Unidos percam sua nota de crédito "AAA".

http://br.reuters.com/article/topNews/i ... PT20110729




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#431 Mensagem por P44 » Sáb Jul 30, 2011 5:39 pm

:twisted:


Pagamento a soldados dos EUA pode ser suspenso

Washington, 30 jul (Prensa Latina) Militares estadunidenses que participam em missões no Afeganistão e no Iraque podem ser afetados pela atual crise da dívida publica, indicou hoje uma fonte autorizada.

Uma fonte do Pentágono citou afirmações do almirante Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, que disse não estar seguro de que os soldados irão receber seu salário se a crise persistir.

Mullen falou aos soldados na base aérea de Kandahar, no sul do Afeganistão, que não podia dar segurança. Não posso responder a essa pergunta, sublinhou.

Para o alto militar o fracasso das negociações no Congresso para elevar o limite da dívida e a possível suspensão do pagamento às forças instaladas no Afeganistão e no Iraque é um tema "extremamente delicado".

Se os salários forem congelados, isso teria um efeito devastador, alertou o Almirante.

Um estudo do Bipartisan Policy Center, com sede nesta capital, assinala que entre os que podem ficar sem salários caso ocorra uma moratória a partir de 2 de agosto, estão os soldados em atividade e outros trabalhadores federais.

lac/lb/cc

http://www.prensa-latina.cu/index.php?o ... 0&Itemid=1




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#432 Mensagem por prp » Dom Jul 31, 2011 1:18 am

Eu heim, credo. tá parecendo prefeitura aqui no brasil.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#433 Mensagem por PRick » Seg Ago 01, 2011 6:46 pm

Relação do PIB dos EUA versos PIB do mundo(PIB NOMINAL ou Bruto).


Ano-----Mundo------Eua---Porcentagem
2003-36.356.240-10.881.609= 29,9%
2010-63.048.823-14.582.400= 23,1%




Editado pela última vez por PRick em Seg Ago 08, 2011 10:17 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#434 Mensagem por Túlio » Seg Ago 01, 2011 7:31 pm

Brasil reage com cautela a acordo nos EUA

01 de agosto de 2011 • 19h17



O governo brasileiro reagiu com cautela ao anúncio de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou a um acordo com o Congresso para a renovação do teto da dívida norte-americana.
Fontes da equipe econômica afirmaram que o plano em construção em Washington não afasta preocupações de mais longo prazo com a questão do endividamento dos EUA e que seu efeito sobre a economia real, e sobre o Brasil, ainda é incerto.
"O tipo de acordo que temos ainda deixa muita margem (de dúvida) do que vai acontecer", disse Cozendey a jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda. "Ele afasta incertezas de curto prazo, mas não resolve definitivamente o problema de sustentabilidade de longo prazo da dívida. Portanto, o debate político vai continuar."
Uma outra fonte do governo destacou que o cenário de crescimento dos Estados Unidos segue envolto em dúvida.
"O mundo não acabou, mas os desafios são grandes. O mundo já estava pisando em ovos mesmo não acreditando em default (dos Estados Unidos), mas ainda há incertezas sobre a recuperação (norte-americana), além da economia na Europa", afirmou a fonte à Reuters, sob a condição de anonimato.
Obama anunciou no domingo à noite ter chegado a um entendimento com lideranças republicanas e democratas no Congresso para a elevação do teto da dívida, o que evitaria que a maior economia do mundo decretasse calote de suas obrigações.
O acordo, que precisa ser aprovado pelos parlamentares até terça-feira, permitiria a Obama elevar o teto da dívida em pelo menos 2,1 bilhões de dólares em três passos. Ele prevê, ainda, cortes de cerca de 2,4 trilhões de dólares em 10 anos, que seriam aprovados pelo Congresso em duas etapas -um corte inicial de 917 bilhões de dólares na aprovação do acordo e mais 1,4 trilhão de dólares até o final do ano.
Em rápida entrevista à Reuters, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que seria "catastrófico" para o Brasil e para o mundo se os Estados Unidos eventualmente entrassem em default.
"Mas acredito que eles (norte-americanos) terão juízo e vão votar esse acordo porque os reflexos de um calote serão catastróficos não só para o Brasil e para o mundo, mas principalmente para eles próprios", afirmou.
Questionado sobre o efeito do acordo sobre o real, Tombini afirmou que "são muitas as pressões que se exercem sobre a moeda brasileira".


REBAIXAMENTO

Cozendey afirmou que a economia brasileira pode ser afetada em duas frentes pela questão norte-americana —de um lado, por um eventual rebaixamento inédito da nota de risco concedida por agências de classificação à dívida dos Estados Unidos e, de outro, pelos impactos sobre a economia real.
O Brasil tem 211,4 bilhões de dólares aplicados em Treasuries, segundo dados de maio do governo norte-americano.
Um técnico da equipe econômica pondera que um rebaixamento da meta não tende a tirar o brilho dos títulos norte-americanos para os investidores, já que, mesmo com uma nota menor, eles tendem a permanecer como os papéis mais bem avaliados do mercado global.
O fato de o prazo das aplicações brasileiras ser relativamente baixo também protege as reservas, já que os papéis de mais curto prazo são menos suscetíveis a volatilidades do mercado, afirmou a fonte.
O BC não divulga dados detalhados sobre o prazo aplicações das reservas. Relatório relativo a 2009, último dados disponível, mostra que, no final daquele ano, o prazo médio dos investimentos totais das reservas era de 1,63 ano.
(Com reportagem de Aline Reskalla, em Belo Horizonte)


http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... s+EUA.html




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. K. Liulba

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#435 Mensagem por P. K. Liulba » Seg Ago 01, 2011 7:48 pm

Sinceramente...
Para quê ter 211 bilhões aplicados nos papéis do tesouro norte-americano?
Melhor comprar lingotes de ouro: ouro é ouro. O resto... É papel! :evil:

Posso compreender, apenas, como fruto de um achaque: "Vocês compram os nossos papéis bichados, financiando-nos, e em contrapartida não lhes tomamos as reservas indígenas (recheadas de recursos)"... [003] [003]




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