Leopard 1A5 do EB

[knigh7]

Olá, Paulo e Turchiello,

é no 4º BLog que estão sendo "estocados" todos os 1BE. Estocados não é o termo certo, visto estarem ao tempo, nos fundos do quartel, à exemplo dos do PqRMnt/3.
Na verdade, já estamos com 45 CC aqui, e aguardamos a vinda de mais 70 que se encontram no PqRMnt/3 e posteriormente, sem data e sem ser certo se vale o investimento, de uma quantia que não sei do PqRMnt/5, onde foram estocados os do 5º RCC.
O estado deles: só servem para alvo estático, pois os do BLog já estão desde Março ao tempo, com escotilhas e sistemas hidráulicos abertos, e os do PqRMnt/3 estão pior, pois já estão lá desde Março/Abril do ano passado.
Os de Curitiba não sei dizer.
A idéia inicial era desmontar para separar peças/conjuntos em aproveitáveis, aproveitáveis após revisão/recuperação e lixo. Mas isto até agora não havia sido autorizado, pois dependia de pessoal (mais militares..), ferramental e principalmente, instalações para a execução.Está em fase de projeto/licitação a construção de um pavilhão para Leopard no BLog, de 100x50 metros, com ponte rolante e conforme as normas ambientais, mas a conclusão será só para o segundo semestre de 2011.
Os CC estão em estado lastimável, alguns poucos chegaram rodando, mas talvez uns 35 vieram rebocados ou embarcados.
Esta atual reunião é para tomar a decisão sobre o futuro do projeto, entre outros: assinar o SLI ou não, contratar ou não a KMW, desmontar os 1BE, distribuir aos RCB o 1A5, verbas para continuação do projeto....
Estava previsto recuperar 90 carros para destinar aos RCB, mas a ordem (e principalmente, verbas...) nunca chegaram, e então estávamos em compasso de espera.
Turchiello, não sei se você está na Sç Bld, mas está autorizado (pelo DLog) retirar peças dos CC daqui, mediante troca direta. Faz contato com o COAL e traz o que precisa trocar. Eu sou Adj Sç Bld Leopard no 4º BLog .

Olá Eligio.

E estando esses referidos Leo 1BE nessas referidas condicões, voce acha que eles ainda serviriam de pecas de reposicão para os Leo 1A5?
Outra pergunta: o EB planeja operar os Leo 1A5 por pelo menos mais 20 anos. Qual a solucão que o EB tem para se abastecer de pecas de reposicão desses Loepards (além da hipótese de canibalizacão dos Leo 1BE)?

Abracos

[Enlil]

Prick escreveu
"Já vi gente aqui lamentando que os europeus não fazem grandes estoques, isso é piada de mau gosto. E depois vem falar de M-60, já falei, vivem do passado revivendo experiências e tradições ruins."

Não Prick,não é piada de mau gosto, é a realidade, os europeus são muito mais economicos em compras e produção. Somente sucessos de vendas que tiveram uma produção elevada fazem maior quantidade de sobressalentes.
Mesmo assim temos os Mirage III, um dos maiores sucessos de exportação da história, não tem mais peças no mercado, obrigando a desativar todos. Enquanto isso o contemporaneo F-5.....continua voando até na Suiça. O MIII coitado é só na Argentina,Paquistão e Libano( que belos exemplos!!!)
Os EUA pela encomenda maciça que fazem para as proprias FA garantem a existencia de sobressalentes. Os demonios americanos fazem equipamentos muito mais longevos que os europeus. Guardadas as exceções que sempre existem, é um fato.

Abraços

Hélio

Líbano? Eles reativaram alguns Hunters (4); já os seus Mirages que estavam estocados foram vendidos para o Paquistão em 2000.



[].

[Enlil]

Prick escreveu
"Já vi gente aqui lamentando que os europeus não fazem grandes estoques, isso é piada de mau gosto. E depois vem falar de M-60, já falei, vivem do passado revivendo experiências e tradições ruins."

Não Prick,não é piada de mau gosto, é a realidade, os europeus são muito mais economicos em compras e produção. Somente sucessos de vendas que tiveram uma produção elevada fazem maior quantidade de sobressalentes.
Mesmo assim temos os Mirage III, um dos maiores sucessos de exportação da história, não tem mais peças no mercado, obrigando a desativar todos. Enquanto isso o contemporaneo F-5.....continua voando até na Suiça. O MIII coitado é só na Argentina,Paquistão e Libano( que belos exemplos!!!)
Os EUA pela encomenda maciça que fazem para as proprias FA garantem a existencia de sobressalentes. Os demonios americanos fazem equipamentos muito mais longevos que os europeus. Guardadas as exceções que sempre existem, é um fato.

Abraços

Hélio

Um exemplo típico do que voce ta falando é o caso do F-16 e do Mirage2000!!! Ainda existem F-16 dos primeiros modelos (F-16A Block 15) voando até em países que sofre de algum embargo americano, como os venezuelanos e, no restante do mundo os F-16 continuam a ser operados com excelentes índices de disponibilidade e ainda são muito cobiçados (vide os F-16 holandeses e portugueses). Já os Mirage2000, vemos o exemplo de Taiwan, que opera tanto F-16 quanto este último e resolveu desativa-lo devido o alto custo de manutenção, menos sendo aviões praticamente novos e modernos (Mirage2000-5). Os EAU é outro exemplo, estão querendo se livrar de seus modernissimos Mirage2000-9 mas devem continuar utilizando os seus F-16E/F por muitos anos ainda!!!

Antes que o Prick queira me jogar na fogueira, não estou querendo dizer que o Mirage2000 seja um avião ruim mas acho que ninguém tem dúvidas que a cada ano sua operação tem se tornado mais onerosa, ao contrário do F-16, que ainda tem dispertado interesse de clientes por ser hoje a opção que talvez seja o melhor custo/benefício do mercado de PRATILEIRA!

Taiwan não irá desativar seu M2000. Desistiram dessa "idéia" tempos atrás.



[].

[Túlio]

Outra pergunta: o EB planeja operar os Leo 1A5 por pelo menos mais 20 anos. Qual a solucão que o EB tem para se abastecer de pecas de reposicão desses Loepards (além da hipótese de canibalizacão dos Leo 1BE)?

Abracos

Para complicar mais: o que a KMW vai então fazer em Santa Maria? Se não fazem mais as peças vão montar uma empresa inteira apenas para dar assistência técnica a carros que irão progressivamente parando por falta de reposições?

[Reginaldo Bacchi]

Outra pergunta: o EB planeja operar os Leo 1A5 por pelo menos mais 20 anos. Qual a solucão que o EB tem para se abastecer de pecas de reposicão desses Loepards (além da hipótese de canibalizacão dos Leo 1BE)?
Abracos

Para complicar mais: o que a KMW vai então fazer em Santa Maria? Se não fazem mais as peças vão montar uma empresa inteira apenas para dar assistência técnica a carros que irão progressivamente parando por falta de reposições?

Excelentes perguntas!!!

Bacchi

[eligioep]

.......................
Eu só não entendo isso, vão scrapear 30 Leo 1A5 e tentar recuperar 36 Leo 1BE....

Pessoal,
estes CC foram desmontados na Alemanha e só vem os ítens bons para cá.
A carcaça, por exemplo, estava sendo decidido o que fazer com ela, isto ano passado, em Dezembro.
Não valia à pena trazê-la, visto o custo e não se ter o que fazer com ela....

[eligioep]

Para complicar mais: o que a KMW vai então fazer em Santa Maria? Se não fazem mais as peças vão montar uma empresa inteira apenas para dar assistência técnica a carros que irão progressivamente parando por falta de reposições?

Túlio,
a KMW tem interesse em outros possíveis projetos com o EB.
Mas eles também vão diversificar a atuação, com serviço de manutenção em equipamentos pesados(??.. ), e para isto, vão instalar, segundo eles, equipamentos não existentes por estas bandas. O que são não sei.
Mas eles também tem uma tradição grande em manutenção em tudo que é tipo de equipamentos e veículos, não só blindados.

[Túlio]

Para complicar mais: o que a KMW vai então fazer em Santa Maria? Se não fazem mais as peças vão montar uma empresa inteira apenas para dar assistência técnica a carros que irão progressivamente parando por falta de reposições?

Túlio,
a KMW tem interesse em outros possíveis projetos com o EB.
Mas eles também vão diversificar a atuação, com serviço de manutenção em equipamentos pesados(??.. ), e para isto, vão instalar, segundo eles, equipamentos não existentes por estas bandas. O que são não sei.
Mas eles também tem uma tradição grande em manutenção em tudo que é tipo de equipamentos e veículos, não só blindados.

Eu te entendo, Elígio, mas convenhamos, Santa Maria e adjacências não são exatamente um pólo industrial e muito menos metalmecânico, a localização só se justifica mesmo é pela presença dos blindados. Se estivessem interessados em prestar serviços diferentes de blindados deveriam ir para a Serra (Caxias ou Bento) ou ainda a Grande Porto Alegre, agora SANTA MARIA é brabo de entender, só se querem formar Engenheiros...

Não, talvez a KMW saiba algo que NÓS não sabemos...

[henriquejr]

.......................
Eu só não entendo isso, vão scrapear 30 Leo 1A5 e tentar recuperar 36 Leo 1BE....

Pessoal,
estes CC foram desmontados na Alemanha e só vem os ítens bons para cá.
A carcaça, por exemplo, estava sendo decidido o que fazer com ela, isto ano passado, em Dezembro.
Não valia à pena trazê-la, visto o custo e não se ter o que fazer com ela....

Mas os Leo 1A5 que servirão de peças de reposição não vieram da Alemanha funcionando??? Não disseram que eles são exatamente iguais aos que serão operacionais, com a única diferença que não foram revitalizados pela fábrica antes de enviarem para o Brasil?

[Lord Nauta]

Túlio,
a KMW tem interesse em outros possíveis projetos com o EB.
Mas eles também vão diversificar a atuação, com serviço de manutenção em equipamentos pesados(??.. ), e para isto, vão instalar, segundo eles, equipamentos não existentes por estas bandas. O que são não sei.
Mas eles também tem uma tradição grande em manutenção em tudo que é tipo de equipamentos e veículos, não só blindados.

Eu te entendo, Elígio, mas convenhamos, Santa Maria e adjacências não são exatamente um pólo industrial e muito menos metalmecânico, a localização só se justifica mesmo é pela presença dos blindados. Se estivessem interessados em prestar serviços diferentes de blindados deveriam ir para a Serra (Caxias ou Bento) ou ainda a Grande Porto Alegre, agora SANTA MARIA é brabo de entender, só se querem formar Engenheiros...

Não, talvez a KMW saiba algo que NÓS não sabemos...

BINGO!


Sds

Lord Nauta

[Carlos Mathias]

Pssssssssst !!!!

Meninos, olha a boca grande!!!!!!

[knigh7]

Mas aí é que tá: a Estratégia Braco Forte não se contempla aquisicão de VBTP SL para os próximos 20 anos. A verba é apenas para modernizacão dos M113. Na Estratégia, os gastos serão nos próximos anos apenas (devido a modernizacão).
Com relacão aos Carros de Combate, o desemblso se refere apenas aos pagto dos Leo 1A5.
Talvez o EB faca alguma aquisicão por oportunidade, irrisoria, pois percebe-se pela Estratégia que não há a intencão de aquisicão desses equipamentos que eu falei.
O que pode ocorrer é que haja o desenvolvimento de algum tipo de blindado sobre lagarta, mas com certeza o EB não está planejando a aquisicão até 2030, pois não consta verbas para isso na Estrategia.

Ou seja: eu deduzo qeu a KMW não está se instalando em Santa Maria para produzir/desenvolver uma viatura sobre lagarta, pois o EB não tem intencão de disso (pelo menos nessa década).

Aliás, seria interessante que o pessoal fizesse o download da Estratégia pois é uma boa norteadora a respeito dos passos planejados pelo EB.

[Enlil]

Na minha opinião, de leigo, mas digamos realista, a última coisa que deveríamos fazer seria comprar Leo II agora: caro para adquirir, outra cadeia logística e um custo operacional proibitivo para o atual orçamento do Exército. Sendo assim, tendo em vista o atual estado dos 1BE e o custo de sua reforma, creio que talvez a melhor opção seria recolocar em operação os M60 que estão parados ou comprar um novo lote nos EUA para equipar os RCB; nem acredito que estou falando isso ...

Como disse, talvez seja opção de melhor custo/benefício, que não sugaria recursos de outras prioridades (e são tantas), no momento, para segurar as pontas até 2020 e daí em diante partirmos para um CC nacional.

Como diria o novo axioma do Cupincha Túlio: É o q penso ...



[]'s.

[rmturchiello]

Na minha opinião, de leigo, mas digamos realista, a última coisa que deveríamos fazer seria comprar Leo II agora: caro para adquirir, outra cadeia logística e um custo operacional proibitivo para o atual orçamento do Exército. Sendo assim, tendo em vista o atual estado dos 1BE e o custo de sua reforma, creio que talvez a melhor opção seria recolocar em operação os M60 que estão parados ou comprar um novo lote nos EUA para equipar os RCB; nem acredito que estou falando isso ...

Como disse, talvez seja opção de melhor custo/benefício, que não sugaria recursos de outras prioridades (e são tantas), no momento, para segurar as pontas até 2020 e daí em diante partirmos para um CC nacional.

Como diria o novo axioma do Cupincha Túlio: É o q penso ...



[]'s.

Também acho uma opção viável acho que se dermos um trato no M60 que temos da pra mobiliar todos os RCB, e fia FMS isso não deve sair tão caro tenho certeza que é bem mais viavel que arrumar os 1BE.
Abraços

[sapao]

Túlio,
a KMW tem interesse em outros possíveis projetos com o EB.
Mas eles também vão diversificar a atuação, com serviço de manutenção em equipamentos pesados(??.. ), e para isto, vão instalar, segundo eles, equipamentos não existentes por estas bandas. O que são não sei.
Mas eles também tem uma tradição grande em manutenção em tudo que é tipo de equipamentos e veículos, não só blindados.

Eu te entendo, Elígio, mas convenhamos, Santa Maria e adjacências não são exatamente um pólo industrial e muito menos metalmecânico, a localização só se justifica mesmo é pela presença dos blindados. Se estivessem interessados em prestar serviços diferentes de blindados deveriam ir para a Serra (Caxias ou Bento) ou ainda a Grande Porto Alegre, agora SANTA MARIA é brabo de entender, só se querem formar Engenheiros...

Não, talvez a KMW saiba algo que NÓS não sabemos...

Provavelmente.
Sei por alto que já estão procurando convenios com a UFSM, estão interessados no projeto do aeroporto municipal que deve sair do papel no medio prazo e o parque industrial onde eles irão construir as instalações já está praticamente preparado.

Pode não ter nada a ver, mas o povo lembra desta noticia:
DefesaNet 30 Novembro 2010

"Sistemas Interferidores para Ataques Eletrônicos

A empresa TSM apresentou no XII SIGE ( Simpósio de Aplicações Operacionais em Área de Defesa), realizado no Instituto de Aeronáutica em São José dos Campos, entre 28 de setembro e 01 de outubro um Sistema Interferidor de Radiofreqüência para Uso na Defesa Nacional e Segurança Pública para neutralizar ou degradar comunicações inimigas.



O projeto foi desenvolvido com recursos do FINEP (Fianciadora de Estudos e Projetos) seleção pública – subvenção econômica e inovação 2007 e a TSM.

O TSM JAM é um interferidor de telecomunicações capaz de impedir comunicações entre rádios inimigos que operem na faixa de 30 a 88 MHz tanto em freqüência única quanto em salto de freqüência.

O projeto foi inspirado nas reais demandas da Defesa Nacional e Segurança Pública repassadas pelo Exército Brasileiro em participações que tivemos como palestrantes em diversos simpósios de Guerra Eletrônica nas Forças Armadas do Brasil, no período de 2006 a 2007 e em reuniões realizadas no âmbito do IME - Instituto Militar de Engenharia, CIGE - Centro Integrado de Guerra Eletrônica e CTEx - Centro de Tecnologia do Exército.

As antenas desenvolvidas no âmbito do projeto foram projetadas para equipar sistemas interferidores, equipamentos de radiomonitoramento e radiocomunicações de interesse das Forças Armadas e dos órgãos da segurança pública.

Os interferidores foram projetados visando equipar a Defesa Nacional em atividades de Contra-Medidas Eletrônicas - CME (mais modernamente denominadas de Ataque Eletrônico) e os órgãos de segurança pública para bloqueio seletivo de comunicações por radiointerferência, tal como telefonia celular em presídios e outros sistemas em regiões de conflito urbano.

Uma das principais inovações do projeto foi a nacionalização do amplificador de potência, desenvolvido pela equipe de P&D da TSM com tecnologia brasileira, deixando de ser um componente crítico para o país.

O ministro da Defesa Nelson Jobim acompanhado pelo Prefeito de Santa Maria, Sr Cesar Schirmer, visitou a empresa TSM em 30 de outubro.

http://www.defesanet.com.br/tecno1/tsm.htm"

Seria otimo ter outros centros de pesquisa e tecnologia de Defesa fora do eixo Rio-São Paulo.
Tomara que essa parceria com a KMW de resultados!!!