Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
E qual é o problema de o Euro desvalorizar ?
Quando o Euro foi estabelecido e os cambios das moedas fixados (antes de entrar em circulação, no fim dos anos 90) o câmbio andava em €1.18 para U$1.00.
Posteriormente o Euro desceu a níveis de €0.85 para U$1.00.
Agora está em volta de €1.40 para U$1.00.
Que problemas é que isso teve, para lá de ajudar as exportações europeias ?
O que coloca outro problema:
Os americanos querem fazer baixar o valor do Euro ?
Para tornar os produtos americanos mais caros ?
Os americanos querem ajudar as exportações europeias ?
Isto não faz sentido.
Tanto americanos como europeus têm interesse em que o valor das suas moedas caia, porque isso torna as importações mais caras e as exportações mais baratas.
O problema da desvalorização é a inflação e o fato de os alemães terem pânico da inflação, porque desde 1919 que as escolas de economia estudaram o problema da hiperinflação. Todas as universidades alemãs tendem desde o inicio do século XX a formar os tecnicos alemães de forma a que eles consideram a inflação como o pior dos males.
Por isso os alemães querem uma moeda forte.
Mas isso é um problema entre estados europeus, resultado de visões muito diferentes da realidade. Os europeus do norte têm uma visão, os do sul têm outra.
Quando o Euro foi estabelecido e os cambios das moedas fixados (antes de entrar em circulação, no fim dos anos 90) o câmbio andava em €1.18 para U$1.00.
Posteriormente o Euro desceu a níveis de €0.85 para U$1.00.
Agora está em volta de €1.40 para U$1.00.
Que problemas é que isso teve, para lá de ajudar as exportações europeias ?
O que coloca outro problema:
Os americanos querem fazer baixar o valor do Euro ?
Para tornar os produtos americanos mais caros ?
Os americanos querem ajudar as exportações europeias ?
Isto não faz sentido.
Tanto americanos como europeus têm interesse em que o valor das suas moedas caia, porque isso torna as importações mais caras e as exportações mais baratas.
O problema da desvalorização é a inflação e o fato de os alemães terem pânico da inflação, porque desde 1919 que as escolas de economia estudaram o problema da hiperinflação. Todas as universidades alemãs tendem desde o inicio do século XX a formar os tecnicos alemães de forma a que eles consideram a inflação como o pior dos males.
Por isso os alemães querem uma moeda forte.
Mas isso é um problema entre estados europeus, resultado de visões muito diferentes da realidade. Os europeus do norte têm uma visão, os do sul têm outra.
- manuel.liste
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Re: Crise Econômica Mundial
Yo tampoco veo problema a la desvalorización del Euro, ayudaría a los paises deudores como España o Portugal y haría las mercadorías europeas más competitivas.
Ocurre que es algo contra lo que luchan fuerzas muy poderosas: Alemania, EUA, China o Japón
La falta de competitividad de la Eurozona provocada por un Euro fuerte es parte del problema que estamos sufriendo. Las medidas de austeridad son parte de la solución, pero no arreglan 100% el problema (la deuda sigue siendo muy alta). Dejar caer el Euro supondrá aceptar un nivel de inflación algo superior al actual, pero los beneficios compensarían A TODOS
A Francia también le vendría bien una devaluación del Euro, tiene un creciente desequilibrio comercial y por cuenta corriente
No hay una sola opinión en Europa sobre la solución al problema de deuda, y por eso los especuladores aprovechan la situación para ganar dinero. Así seguiremos hasta la ruina o hasta que los políticos europeos (Merkel la primera) sean conscientes de que es un problema común, que afecta a todos
Ocurre que es algo contra lo que luchan fuerzas muy poderosas: Alemania, EUA, China o Japón
La falta de competitividad de la Eurozona provocada por un Euro fuerte es parte del problema que estamos sufriendo. Las medidas de austeridad son parte de la solución, pero no arreglan 100% el problema (la deuda sigue siendo muy alta). Dejar caer el Euro supondrá aceptar un nivel de inflación algo superior al actual, pero los beneficios compensarían A TODOS
A Francia también le vendría bien una devaluación del Euro, tiene un creciente desequilibrio comercial y por cuenta corriente
No hay una sola opinión en Europa sobre la solución al problema de deuda, y por eso los especuladores aprovechan la situación para ganar dinero. Así seguiremos hasta la ruina o hasta que los políticos europeos (Merkel la primera) sean conscientes de que es un problema común, que afecta a todos
Re: Crise Econômica Mundial
O que me parece mais grave não serão as moratórias, mas conseguir reverter a situação que levou o endividamento. A UE não pode mais ficar na situação anterior, na qual alguns países são muito beneficiados, enquanto vários outros muito prejudicados. Não creio que a moratória vá trazer alguma solução para a organização e a estruturação da UE. Talvez até agrave a situação já existente.
[]´s
[]´s
Re: Crise Econômica Mundial
O problema é que todos os países da Europa usam o Euro, ou quase todos. E a maior parte do comércio dos europeus é feito na própria Europa. Somente a Inglaterra está de fora. Mas tanto eles como os EUA também não estão muito bem, resultado, a desvalorização não vai trazer grandes efeitos para as exportações, e vai encarecer as importações, resultado será mais inflação, sem garantia de melhoria da atividade econômica.manuel.liste escreveu:Yo tampoco veo problema a la desvalorización del Euro, ayudaría a los paises deudores como España o Portugal y haría las mercadorías europeas más competitivas.
Ocurre que es algo contra lo que luchan fuerzas muy poderosas: Alemania, EUA, China o Japón
La falta de competitividad de la Eurozona provocada por un Euro fuerte es parte del problema que estamos sufriendo. Las medidas de austeridad son parte de la solución, pero no arreglan 100% el problema (la deuda sigue siendo muy alta). Dejar caer el Euro supondrá aceptar un nivel de inflación algo superior al actual, pero los beneficios compensarían A TODOS
A Francia también le vendría bien una devaluación del Euro, tiene un creciente desequilibrio comercial y por cuenta corriente
No hay una sola opinión en Europa sobre la solución al problema de deuda, y por eso los especuladores aprovechan la situación para ganar dinero. Así seguiremos hasta la ruina o hasta que los políticos europeos (Merkel la primera) sean conscientes de que es un problema común, que afecta a todos
Acredito que a melhoria nas exportações seria pequena, e os prejuizos muito grande, de qualquer forma, é inevitável a desvalorização do Euro. A grande vantagem nesse campo seria a retirada de alguns países do Euro, que teriam efeitos muito traumáticos no curto prazo, e poria em risco o próprio Euro.
[]´s
- manuel.liste
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Re: Crise Econômica Mundial
Yo creo que la mejoría en las exportaciones sería alta. Subiría algo la inflación, pero la inflación europea es más baja ahora que la de otras regiones (incluyendo los EUA). Puede subir algo sin crear problemasPRick escreveu: O problema é que todos os países da Europa usam o Euro, ou quase todos. E a maior parte do comércio dos europeus é feito na própria Europa. Somente a Inglaterra está de fora. Mas tanto eles como os EUA também não estão muito bem, resultado, a desvalorização não vai trazer grandes efeitos para as exportações, e vai encarecer as importações, resultado será mais inflação, sem garantia de melhoria da atividade econômica.
Acredito que a melhoria nas exportações seria pequena, e os prejuizos muito grande, de qualquer forma, é inevitável a desvalorização do Euro. A grande vantagem nesse campo seria a retirada de alguns países do Euro, que teriam efeitos muito traumáticos no curto prazo, e poria em risco o próprio Euro.
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A Brasil también le convenía una desvalorización del Real, y eso también ayudaría a sus exportadores a competir con China. El único problema sería controlar la inflación, ya más alta de lo deseable
- Túlio
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Re: Crise Econômica Mundial
Dívida da Itália a 120% do PIB. Haja Battisti pra levar a culpa...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Crise Econômica Mundial
12.07.2011 10:58
Economia
Juros aliviam de máximos em Portugal mas em Itália e Espanha batem recordes

Os juros da dívida soberana portuguesa estão hoje a descer no mercado secundário face aos máximos atingidos na segunda-feira, enquanto em Itália e Espanha as taxas renovam máximos.
Pelas 09:33, os juros exigidos pelos investidores para transacionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 16,666 por cento, abaixo do máximo histórico de 17,299 registados na média do dia de segunda-feira.
O 'spread' face à dívida alemã (referencial para a Europa) nesta maturidade estava nos 1493 pontos base, segundo dados disponibilizados pela agência de informação financeira Bloomberg.
Ainda neste prazo, a dívida soberana de Itália segue a negociar com um juro médio de 5,483 por cento e em Espanha também são registados máximos com os títulos do tesouro espanhol a serem transacionados nos 5,592 por cento.
Em ambos os países, este é um valor recorde desde o ano de 2000.
Os elevados juros cobrados no mercado secundários pelos títulos soberanos de Itália e Espanha estão a provocar receios na zona euro de uma nova escalada da crise da dívida soberana e que esta chegue a economias maiores do que a portuguesa e grega.
Também a Grécia está em novos máximos históricos nos juros dos títulos a cinco anos, ao transacionarem a 21,817 por cento esta manhã.
Na maturidade a 10 anos, os juros dos títulos soberanos portugueses negociavam nos 13,131 por cento, abaixo do máximo histórico de 13,382 por cento de segunda-feira, enquanto o 'spread' face à Alemanha se situava nos 1053 pontos base. Também os títulos da Grécia seguiam a aliviar neste prazo face ao transacionarem nos 17,117 por cento.
Já em Itália e Espanha os títulos a dez anos batem máximos desde o ano 2000, ao transacionarem nos 6,167 e 5,877 por cento, respetivamente.
No prazo mais curto, a dois anos, verifica-se a mesma tendência das restantes maturidades.
Enquanto Portugal conhece algum alívio, com os títulos a descerem ligeiramente face ao máximo histórico de 18,250 por cento registados na segunda-feira, já na Itália e em Espanha passa-se o oposto.
Em Itália, os juros exigidos pelos investidores para transacionarem títulos soberanos a dois anos negoceiam nos 4,519 por cento, o máximo desde agosto de 2008 (quando atingiram os 4,9 por cento).
Em Espanha, os juros batem máximos de 4,502 por cento, também neste caso um recorde desde julho de 2008.
Também os juros da Grécia batem máximos históricos desde, pelo menos, a entrada no euro (1999) ao atingirem os 31,151 por cento.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... m-recordes
Economia
Juros aliviam de máximos em Portugal mas em Itália e Espanha batem recordes
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Os juros da dívida soberana portuguesa estão hoje a descer no mercado secundário face aos máximos atingidos na segunda-feira, enquanto em Itália e Espanha as taxas renovam máximos.
Pelas 09:33, os juros exigidos pelos investidores para transacionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 16,666 por cento, abaixo do máximo histórico de 17,299 registados na média do dia de segunda-feira.
O 'spread' face à dívida alemã (referencial para a Europa) nesta maturidade estava nos 1493 pontos base, segundo dados disponibilizados pela agência de informação financeira Bloomberg.
Ainda neste prazo, a dívida soberana de Itália segue a negociar com um juro médio de 5,483 por cento e em Espanha também são registados máximos com os títulos do tesouro espanhol a serem transacionados nos 5,592 por cento.
Em ambos os países, este é um valor recorde desde o ano de 2000.
Os elevados juros cobrados no mercado secundários pelos títulos soberanos de Itália e Espanha estão a provocar receios na zona euro de uma nova escalada da crise da dívida soberana e que esta chegue a economias maiores do que a portuguesa e grega.
Também a Grécia está em novos máximos históricos nos juros dos títulos a cinco anos, ao transacionarem a 21,817 por cento esta manhã.
Na maturidade a 10 anos, os juros dos títulos soberanos portugueses negociavam nos 13,131 por cento, abaixo do máximo histórico de 13,382 por cento de segunda-feira, enquanto o 'spread' face à Alemanha se situava nos 1053 pontos base. Também os títulos da Grécia seguiam a aliviar neste prazo face ao transacionarem nos 17,117 por cento.
Já em Itália e Espanha os títulos a dez anos batem máximos desde o ano 2000, ao transacionarem nos 6,167 e 5,877 por cento, respetivamente.
No prazo mais curto, a dois anos, verifica-se a mesma tendência das restantes maturidades.
Enquanto Portugal conhece algum alívio, com os títulos a descerem ligeiramente face ao máximo histórico de 18,250 por cento registados na segunda-feira, já na Itália e em Espanha passa-se o oposto.
Em Itália, os juros exigidos pelos investidores para transacionarem títulos soberanos a dois anos negoceiam nos 4,519 por cento, o máximo desde agosto de 2008 (quando atingiram os 4,9 por cento).
Em Espanha, os juros batem máximos de 4,502 por cento, também neste caso um recorde desde julho de 2008.
Também os juros da Grécia batem máximos históricos desde, pelo menos, a entrada no euro (1999) ao atingirem os 31,151 por cento.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... m-recordes
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Re: Crise Econômica Mundial
Itália acelera adoção de plano de austeridade para acalmar os mercados
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Renato Schifani no Senado italiano: aprovação do plano de austeridade deverá ser antecipada em uma semana. (AFP, Filippo Monteforte)
(AFP) – Há 2 horas
MILÁN, Itália — O presidente do Senado italiano anunciou nesta terça-feira que proporá a votação na quinta-feira do plano de plano de austeridade, para acalmar os mercados que temem um contágio da crise da dívida à Itália.
Ao mesmo tempo, o ministro da Economia Giulio Tremonti deixava a reunião do Ecofin (ministros da Economia e das Finanças da União Europeia) em Bruxelas antes do fim para retornar a Roma e "concluir" o plano de austeridade.
A aprovação do plano de austeridade pelo Senado estava prevista para 21 de julho, mas o presidente da Casa, Renato Schifani, anunciou que vai propor uma antecipação de uma semana.
"Acredito que é necessário e indispensável dar ao exterior um sinal de coesão de nosso país. E é importante que o plano de austeridade seja votado até quinta-feira e não depois", declarou.
A esquerda e o centro anunciaram concordar com a rápida adoção do plano, para que a Câmara dos Deputados o ratifique até domingo.
O plano de austeridade de 40 bilhões de euros adotado pelo governo em 30 de junho permitirá à Itália alcançar um quase equilíbrio orçamentário em 2014.
Copyright © 2011 AFP. Todos os direitos reservados.
http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... 3895ad.4d1
Renato Schifani no Senado italiano: aprovação do plano de austeridade deverá ser antecipada em uma semana. (AFP, Filippo Monteforte)
(AFP) – Há 2 horas
MILÁN, Itália — O presidente do Senado italiano anunciou nesta terça-feira que proporá a votação na quinta-feira do plano de plano de austeridade, para acalmar os mercados que temem um contágio da crise da dívida à Itália.
Ao mesmo tempo, o ministro da Economia Giulio Tremonti deixava a reunião do Ecofin (ministros da Economia e das Finanças da União Europeia) em Bruxelas antes do fim para retornar a Roma e "concluir" o plano de austeridade.
A aprovação do plano de austeridade pelo Senado estava prevista para 21 de julho, mas o presidente da Casa, Renato Schifani, anunciou que vai propor uma antecipação de uma semana.
"Acredito que é necessário e indispensável dar ao exterior um sinal de coesão de nosso país. E é importante que o plano de austeridade seja votado até quinta-feira e não depois", declarou.
A esquerda e o centro anunciaram concordar com a rápida adoção do plano, para que a Câmara dos Deputados o ratifique até domingo.
O plano de austeridade de 40 bilhões de euros adotado pelo governo em 30 de junho permitirá à Itália alcançar um quase equilíbrio orçamentário em 2014.
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http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... 3895ad.4d1
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Re: Crise Econômica Mundial
Corte de ajuda dos EUA deve afetar economia paquistanesa
11 de julho de 2011 • 20h44 • atualizado às 21h21
O Exército paquistanês disse na segunda-feira que suas operações não serão afetadas pela decisão norte-americana de suspender uma ajuda militar de 800 milhões de dólares ao país. Analistas dizem, no entanto, que a medida deve abalar as relações bilaterais e pode prejudicar a economia do Paquistão.
O chefe de gabinete da Casa Branca, William Daley, confirmou a informação, revelada no domingo pelo jornal The New York Times, de que o governo Obama irá cortar um terço da sua ajuda de 2 bilhões de dólares para questões de segurança, como forma de demonstrar a insatisfação de Washington pelo fato de Islamabad ter reduzido a presença de instrutores militares norte-americanos e limitado a concessão de vistos para funcionários dos EUA, entre outros atritos bilaterais.
Os EUA oferecem centenas de milhões de dólares por ano ao Paquistão como forma de cobrir os gastos decorrentes da mobilização de 100 mil soldados paquistaneses na fronteira com o Afeganistão, para combater grupos militantes. O restante da verba abrange treinamento e equipamentos militares. O anúncio da Casa Branca contingencia 300 milhões de dólares dos reembolsos, e 500 milhões da ajuda propriamente dita.
"As operações (nas regiões) tribais não serão afetadas" pela retirada da ajuda norte-americana, disse o porta-voz militar paquistanês Athar Abbas. "Podemos conduzir nossas operações sem apoio externo."
Parte da assistência, disse ele, seria um reembolso por dinheiro já gasto em várias operações na fronteira com o Afeganistão, e não dinheiro para futuras operações. "Não acho que haverá nenhum impacto significativo decorrente disso", acrescentou.
Politicamente, no entanto, a retirada da ajuda será nociva para a relação bilateral, na opinião do general da reserva Mehmood Durrani, ex-embaixador do Paquistão em Washington.
A avaliação dele reflete a ideia, amplamente disseminada, que o Paquistão está lutando em uma guerra que interessa aos EUA. "Isso é algo pelo que (os EUA) têm de pagar, e se não pagarem é uma violação do acordo e uma violação da confiança", disse Durrani.
O porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, disse que os 800 milhões de dólares contingenciados poderão ser liberados caso o Paquistão aumente o número de vistos para funcionários dos EUA e retome as missões de instrução militar.
Também na segunda-feira, a secretária de Estado Hillary Clinton disse que o corte na ajuda não indica "uma mudança na política" bilateral, e sim uma necessidade de maior cooperação por parte do Paquistão em assuntos de segurança.
A aliança EUA-Paquistão vive um momento de crise desde o ano passado, a qual se agravou depois do assassinato de dois paquistaneses por um agente a serviço da CIA, em janeiro, e da ação militar norte-americana que resultou na morte do militante Osama bin Laden em território paquistanês, em maio.
Reuters - Reuters Limited - todos os direitos reservados. Clique aqui para limitações e restrições ao uso.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... anesa.html
11 de julho de 2011 • 20h44 • atualizado às 21h21
O Exército paquistanês disse na segunda-feira que suas operações não serão afetadas pela decisão norte-americana de suspender uma ajuda militar de 800 milhões de dólares ao país. Analistas dizem, no entanto, que a medida deve abalar as relações bilaterais e pode prejudicar a economia do Paquistão.
O chefe de gabinete da Casa Branca, William Daley, confirmou a informação, revelada no domingo pelo jornal The New York Times, de que o governo Obama irá cortar um terço da sua ajuda de 2 bilhões de dólares para questões de segurança, como forma de demonstrar a insatisfação de Washington pelo fato de Islamabad ter reduzido a presença de instrutores militares norte-americanos e limitado a concessão de vistos para funcionários dos EUA, entre outros atritos bilaterais.
Os EUA oferecem centenas de milhões de dólares por ano ao Paquistão como forma de cobrir os gastos decorrentes da mobilização de 100 mil soldados paquistaneses na fronteira com o Afeganistão, para combater grupos militantes. O restante da verba abrange treinamento e equipamentos militares. O anúncio da Casa Branca contingencia 300 milhões de dólares dos reembolsos, e 500 milhões da ajuda propriamente dita.
"As operações (nas regiões) tribais não serão afetadas" pela retirada da ajuda norte-americana, disse o porta-voz militar paquistanês Athar Abbas. "Podemos conduzir nossas operações sem apoio externo."
Parte da assistência, disse ele, seria um reembolso por dinheiro já gasto em várias operações na fronteira com o Afeganistão, e não dinheiro para futuras operações. "Não acho que haverá nenhum impacto significativo decorrente disso", acrescentou.
Politicamente, no entanto, a retirada da ajuda será nociva para a relação bilateral, na opinião do general da reserva Mehmood Durrani, ex-embaixador do Paquistão em Washington.
A avaliação dele reflete a ideia, amplamente disseminada, que o Paquistão está lutando em uma guerra que interessa aos EUA. "Isso é algo pelo que (os EUA) têm de pagar, e se não pagarem é uma violação do acordo e uma violação da confiança", disse Durrani.
O porta-voz do Pentágono, coronel David Lapan, disse que os 800 milhões de dólares contingenciados poderão ser liberados caso o Paquistão aumente o número de vistos para funcionários dos EUA e retome as missões de instrução militar.
Também na segunda-feira, a secretária de Estado Hillary Clinton disse que o corte na ajuda não indica "uma mudança na política" bilateral, e sim uma necessidade de maior cooperação por parte do Paquistão em assuntos de segurança.
A aliança EUA-Paquistão vive um momento de crise desde o ano passado, a qual se agravou depois do assassinato de dois paquistaneses por um agente a serviço da CIA, em janeiro, e da ação militar norte-americana que resultou na morte do militante Osama bin Laden em território paquistanês, em maio.
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Re: Crise Econômica Mundial
Atualizado em 12/07/2011 às 08:20:05
BC japonês mantém juro e melhora avaliação econômica
Prevendo que a produção neste trimestre vai chegar aos níveis de antes do terremoto de 11 de março, o Banco do Japão (BOJ, o banco central do país) elevou sua avaliação da economia em julho pelo segundo mês consecutivo, mas o presidente do banco advertiu que futuros apagões representam séria ameaça de longo prazo. Apesar dos sinais positivos, o conselho de política monetária do BOJ decidiu hoje, por unanimidade, manter a taxa básica de juros na faixa de 0% a 0,1%.
"A atividade econômica do Japão está crescendo com uma diminuição das limitações no lado da oferta causadas pelo desastre", disse o BOJ no comunicado após a reunião de dois dias de seu conselho de política monetária. O banco acrescentou que a produção - que declinou fortemente depois do terremoto - mostrou recentemente sólidos sinais de crescimento, levando a uma recuperação das exportações.
O texto foi mais enfático do que em junho, quando o banco central disse que a economia ainda enfrentava "pressão recessiva" do terremoto de março, principalmente na produção. Mas o presidente do BOJ, Masaaki Shirakawa, emitiu uma nota de cautela sobre as perspectivas de longo prazo. "Estou plenamente consciente de que há vários riscos domésticos e no exterior", disse Shirakawa, acrescentando que está preocupado com a possibilidade de que a falta de energia leve as empresas japonesas a levar sua produção para fora do país.
Shirakawa disse também que, se todas as usinas nucleares do Japão forem fechadas, as atividades econômicas vão desacelerar e o crescimento potencial de longo prazo pode diminuir. Depois da crise na usina nuclear de Fukushima, outros reatores que foram fechados para manutenção continuam sem operar por causa das preocupações com sua segurança.
O presidente do BOJ reconheceu que o problema da dívida europeia constitui um risco para a economia japonesa, mas disse que a exposição das instituições financeiras do país aos títulos do governo grego é pequena. Ele afirmou que o BOJ examina cuidadosamente os movimentos dos mercados de câmbio desde que a cotação do dólar mergulhou para 80 ienes pela primeira vez em 10 de junho. Mais tarde, a moeda dos EUA chegou a ser cotada em 79,16 ienes.
O comitê de política monetária também revisou suas estimativas de crescimento e inflação, que haviam sido apresentadas no relatório semestral de abril. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal corrente diminuiu de 0,6% para 0,4%. A mediana das previsões para o ano fiscal que começa em 1º de abril de 2012 ficou inalterada em 2,9%. A projeção para o índice de preços ao consumidor foi mantida em 0,7% neste e no próximo ano fiscal. As informações são da Dow Jones.
http://www.parana-online.com.br/editori ... +ECONOMICA
BC japonês mantém juro e melhora avaliação econômica
Prevendo que a produção neste trimestre vai chegar aos níveis de antes do terremoto de 11 de março, o Banco do Japão (BOJ, o banco central do país) elevou sua avaliação da economia em julho pelo segundo mês consecutivo, mas o presidente do banco advertiu que futuros apagões representam séria ameaça de longo prazo. Apesar dos sinais positivos, o conselho de política monetária do BOJ decidiu hoje, por unanimidade, manter a taxa básica de juros na faixa de 0% a 0,1%.
"A atividade econômica do Japão está crescendo com uma diminuição das limitações no lado da oferta causadas pelo desastre", disse o BOJ no comunicado após a reunião de dois dias de seu conselho de política monetária. O banco acrescentou que a produção - que declinou fortemente depois do terremoto - mostrou recentemente sólidos sinais de crescimento, levando a uma recuperação das exportações.
O texto foi mais enfático do que em junho, quando o banco central disse que a economia ainda enfrentava "pressão recessiva" do terremoto de março, principalmente na produção. Mas o presidente do BOJ, Masaaki Shirakawa, emitiu uma nota de cautela sobre as perspectivas de longo prazo. "Estou plenamente consciente de que há vários riscos domésticos e no exterior", disse Shirakawa, acrescentando que está preocupado com a possibilidade de que a falta de energia leve as empresas japonesas a levar sua produção para fora do país.
Shirakawa disse também que, se todas as usinas nucleares do Japão forem fechadas, as atividades econômicas vão desacelerar e o crescimento potencial de longo prazo pode diminuir. Depois da crise na usina nuclear de Fukushima, outros reatores que foram fechados para manutenção continuam sem operar por causa das preocupações com sua segurança.
O presidente do BOJ reconheceu que o problema da dívida europeia constitui um risco para a economia japonesa, mas disse que a exposição das instituições financeiras do país aos títulos do governo grego é pequena. Ele afirmou que o BOJ examina cuidadosamente os movimentos dos mercados de câmbio desde que a cotação do dólar mergulhou para 80 ienes pela primeira vez em 10 de junho. Mais tarde, a moeda dos EUA chegou a ser cotada em 79,16 ienes.
O comitê de política monetária também revisou suas estimativas de crescimento e inflação, que haviam sido apresentadas no relatório semestral de abril. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano fiscal corrente diminuiu de 0,6% para 0,4%. A mediana das previsões para o ano fiscal que começa em 1º de abril de 2012 ficou inalterada em 2,9%. A projeção para o índice de preços ao consumidor foi mantida em 0,7% neste e no próximo ano fiscal. As informações são da Dow Jones.
http://www.parana-online.com.br/editori ... +ECONOMICA
- manuel.liste
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Re: Crise Econômica Mundial
http://www.finanzasybanca.com/index.php ... -vida.html
Luanda (Angola), la ciudad más cara del mundo para trabajadores extranjeros. São Paulo y Río de Janeiro más caras que Nueva York, y varias ciudades africanas más caras que Londres y París
Luanda (Angola), la ciudad más cara del mundo para trabajadores extranjeros. São Paulo y Río de Janeiro más caras que Nueva York, y varias ciudades africanas más caras que Londres y París
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- cabeça de martelo
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Re: Crise Econômica Mundial
Enquanto que na Europa só se fala em cortes, em Angola cria-se cidades do zero:
http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Inaugurad ... 60023&tm=6
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Re: Crise Econômica Mundial
Vejam que não é tão simples, não basta apenas a desvalorização da moeda, as coisas estão pretas para o Obama.
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EUA: déficit comercial atinge maior nível desde outubro de 2008
Puxado pelos preços do petróleo, saldo negativo cresceu 15,1% em maio e chegou a US$ 50,23 bilhões
AE | 12/07/2011 10:31
O déficit comercial dos EUA aumentou em maio para o nível mais alto em mais de dois anos e meio, puxado pelos preços do petróleo. O déficit cresceu 15,1%, para US$ 50,23 bilhões, de US$ 43,63 bilhões no mesmo mês do ano passado, segundo o Departamento do Comércio.
O déficit de maio, que foi o maior desde outubro de 2008, ficou bem acima dos US$ 44,5 bilhões previstos pelos analistas consultados pela Dow Jones. O resultado de abril havia sido calculado inicialmente em US$ 43,68 bilhões.
O relatório mostrou que o preço médio do petróleo bruto importado subiu US$ 5,52 em maio, para US$ 108,70 por barril.
O déficit real, ajustado pela inflação - que é usado pelos economistas para medir o impacto do comércio no Produto Interno Bruto (PIB) -, subiu para US$ 47,78 bilhões em maio, de US$ 43,92 bilhões em abril.
As exportações dos EUA recuaram dos níveis recordes, com queda de 0,5% em maio, para US$ 174,86 bilhões. As importações aumentaram 2,6%, para US$ 225,09 bilhões. As informações são da Dow Jones.
http://economia.ig.com.br/eua+deficit+c ... 27531.html
- LeandroGCard
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Re: Crise Econômica Mundial
Por enquanto o déficit comercial em si não é preocupante para os americanos, é só eles rodarem a maquininha e imprimirem mais verdinhas. O problema vai ser se perderem a credibilidade e o mundo não aceitar mais que eles façam isso. Mas para isso acontecer a coisa vai ter que piorar muito ainda (não que isso não possa acontecer).PRick escreveu:Vejam que não é tão simples, não basta apenas a desvalorização da moeda, as coisas estão pretas para o Obama.![]()
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EUA: déficit comercial atinge maior nível desde outubro de 2008
Puxado pelos preços do petróleo, saldo negativo cresceu 15,1% em maio e chegou a US$ 50,23 bilhões
AE | 12/07/2011 10:31
O déficit comercial dos EUA aumentou em maio para o nível mais alto em mais de dois anos e meio, puxado pelos preços do petróleo. O déficit cresceu 15,1%, para US$ 50,23 bilhões, de US$ 43,63 bilhões no mesmo mês do ano passado, segundo o Departamento do Comércio.
O déficit de maio, que foi o maior desde outubro de 2008, ficou bem acima dos US$ 44,5 bilhões previstos pelos analistas consultados pela Dow Jones. O resultado de abril havia sido calculado inicialmente em US$ 43,68 bilhões.
O relatório mostrou que o preço médio do petróleo bruto importado subiu US$ 5,52 em maio, para US$ 108,70 por barril.
O déficit real, ajustado pela inflação - que é usado pelos economistas para medir o impacto do comércio no Produto Interno Bruto (PIB) -, subiu para US$ 47,78 bilhões em maio, de US$ 43,92 bilhões em abril.
As exportações dos EUA recuaram dos níveis recordes, com queda de 0,5% em maio, para US$ 174,86 bilhões. As importações aumentaram 2,6%, para US$ 225,09 bilhões. As informações são da Dow Jones.
http://economia.ig.com.br/eua+deficit+c ... 27531.html
Leandro G. Card
Re: Crise Econômica Mundial
Crise derruba fluxo de brasileiros 'legais' para países ricos, diz OCDE
No Japão, o total de brasileiros que ingressaram no país despencou de mais de 30 mil em 2006 para pouco mais de 3 mil em 2009
BBC Brasil | 12/07/2011 12:48
Crise derruba fluxo de brasileiros 'legais' para países ricos, diz OCDE No Japão, o total de brasileiros que ingressaram no país despencou de mais de 30 mil em 2006 para pouco mais de 3 mil em 2009
O fluxo de entrada de imigrantes brasileiros em situação legal nos países avançados que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu quase pela metade entre 2006 e 2009, ano marcado por uma grave recessão nas economias ricas.
A informação foi dada à BBC Brasil pelo economista Jean-Christophe Dumont, da OCDE, um dos autores do estudo Perspectivas das Migrações Internacionais, divulgado nesta terça-feira e que traça um panorama da imigração legal absorvida pelos 34 países da organização.
No entanto, o número relativo ao fluxo de imigrantes brasileiros nos países avançados não consta do relatório da OCDE publicado nesta terça-feira e foi levantado a pedido da BBC Brasil.
Segundo Dumont, a entrada de imigrantes brasileiros nos países da OCDE, que foi de 100 mil pessoas em 2005 e 2006, atingiu o pico de 101,8 mil em 2007 e caiu para 81,7 mil em 2008 e 53,5 mil em 2009. Esse número inclui sobretudo pessoas que foram trabalhar ou estudar nos países que fazem parte do grupo.
"A queda no número de brasileiros, que entram de maneira temporária ou permanente, se deve sobretudo a diminuição da imigração para a Espanha e Japão", diz o economista.
No Japão, o total de brasileiros que ingressaram de maneira legal no país despencou de mais de 30 mil em 2006 (em 2007 o número havia sido de 25 mil) para pouco mais de 3 mil em 2009.
O Japão também lançou em abril de 2009 um programa de retorno voluntário para os imigrantes desempregados descendentes de japoneses, oferecendo ajuda financeira para a volta ao país de origem.
Retorno
De acordo com o estudo da OCDE, os brasileiros representaram a quase totalidade (93%) das quase 22 mil pessoas que utilizaram esse incentivo de retorno voluntário.
O número de brasileiros residentes no Japão diminuiu, em 2009, em mais de 14% em razão da "rarefação do trabalho", afirma o relatório da organização.
Na Espanha, a queda do fluxo de imigrantes brasileiros também foi brutal em 2009 na comparação com os anos anteriores, de acordo com a OCDE. Esse número, que havia ultrapassado 35 mil em 2007, caiu para 15 mil em 2009.
Já nos Estados Unidos, a queda no fluxo de entrada de imigrantes brasileiros em situação legal ocorreu antes de 2009.
Ela foi concentrada em 2007 e 2008, quando começou a crise financeira mundial, e chegou a aumentar ligeiramente em 2009, se situando nos mesmos patamares de 2007, de cerca de 15 mil pessoas.
Em Portugal, onde os brasileiros representam a maior nacionalidade estrangeira residente (26% da população imigrante total), o fluxo de entradas de brasileiros também já vinha caindo desde 2007 e ficou abaixo de 5 mil pessoas em 2008 e 2009.
No entanto, os imigrantes brasileiros, que representavam mais de 20% do total de entradas de estrangeiros em Portugal entre 2001 e 2008, passaram para menos de 10% desse fluxo em 2009.[
Mesmo assim, em 2009, os brasileiros ainda representaram a terceira maior nacionalidade, em termos de percentual da entrada de estrangeiros em Portugal.
Segundo o relatório, o número de entradas de imigrantes originários da América do Sul nos países da OCDE caiu 36% em 2009 na comparação com 2007 (de 511 mil para 327 mil pessoas), em razão da crise econômica na Espanha, principal destino das populações sul-americanas.
http://economia.ig.com.br/crise+derruba ... 33536.html
No Japão, o total de brasileiros que ingressaram no país despencou de mais de 30 mil em 2006 para pouco mais de 3 mil em 2009
BBC Brasil | 12/07/2011 12:48
Crise derruba fluxo de brasileiros 'legais' para países ricos, diz OCDE No Japão, o total de brasileiros que ingressaram no país despencou de mais de 30 mil em 2006 para pouco mais de 3 mil em 2009
O fluxo de entrada de imigrantes brasileiros em situação legal nos países avançados que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu quase pela metade entre 2006 e 2009, ano marcado por uma grave recessão nas economias ricas.
A informação foi dada à BBC Brasil pelo economista Jean-Christophe Dumont, da OCDE, um dos autores do estudo Perspectivas das Migrações Internacionais, divulgado nesta terça-feira e que traça um panorama da imigração legal absorvida pelos 34 países da organização.
No entanto, o número relativo ao fluxo de imigrantes brasileiros nos países avançados não consta do relatório da OCDE publicado nesta terça-feira e foi levantado a pedido da BBC Brasil.
Segundo Dumont, a entrada de imigrantes brasileiros nos países da OCDE, que foi de 100 mil pessoas em 2005 e 2006, atingiu o pico de 101,8 mil em 2007 e caiu para 81,7 mil em 2008 e 53,5 mil em 2009. Esse número inclui sobretudo pessoas que foram trabalhar ou estudar nos países que fazem parte do grupo.
"A queda no número de brasileiros, que entram de maneira temporária ou permanente, se deve sobretudo a diminuição da imigração para a Espanha e Japão", diz o economista.
No Japão, o total de brasileiros que ingressaram de maneira legal no país despencou de mais de 30 mil em 2006 (em 2007 o número havia sido de 25 mil) para pouco mais de 3 mil em 2009.
O Japão também lançou em abril de 2009 um programa de retorno voluntário para os imigrantes desempregados descendentes de japoneses, oferecendo ajuda financeira para a volta ao país de origem.
Retorno
De acordo com o estudo da OCDE, os brasileiros representaram a quase totalidade (93%) das quase 22 mil pessoas que utilizaram esse incentivo de retorno voluntário.
O número de brasileiros residentes no Japão diminuiu, em 2009, em mais de 14% em razão da "rarefação do trabalho", afirma o relatório da organização.
Na Espanha, a queda do fluxo de imigrantes brasileiros também foi brutal em 2009 na comparação com os anos anteriores, de acordo com a OCDE. Esse número, que havia ultrapassado 35 mil em 2007, caiu para 15 mil em 2009.
Já nos Estados Unidos, a queda no fluxo de entrada de imigrantes brasileiros em situação legal ocorreu antes de 2009.
Ela foi concentrada em 2007 e 2008, quando começou a crise financeira mundial, e chegou a aumentar ligeiramente em 2009, se situando nos mesmos patamares de 2007, de cerca de 15 mil pessoas.
Em Portugal, onde os brasileiros representam a maior nacionalidade estrangeira residente (26% da população imigrante total), o fluxo de entradas de brasileiros também já vinha caindo desde 2007 e ficou abaixo de 5 mil pessoas em 2008 e 2009.
No entanto, os imigrantes brasileiros, que representavam mais de 20% do total de entradas de estrangeiros em Portugal entre 2001 e 2008, passaram para menos de 10% desse fluxo em 2009.[
Mesmo assim, em 2009, os brasileiros ainda representaram a terceira maior nacionalidade, em termos de percentual da entrada de estrangeiros em Portugal.
Segundo o relatório, o número de entradas de imigrantes originários da América do Sul nos países da OCDE caiu 36% em 2009 na comparação com 2007 (de 511 mil para 327 mil pessoas), em razão da crise econômica na Espanha, principal destino das populações sul-americanas.
http://economia.ig.com.br/crise+derruba ... 33536.html