ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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cabeça de martelo
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1561 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jun 25, 2011 2:47 pm

:lol:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1562 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sáb Jun 25, 2011 10:37 pm

Túlio escreveu:Ah tá, Monsieur, então o quê a Verolme fez no Brasil além de navio? Fuzil, metralhadora, míssil? Necas, apenas PROPÔS um autoprop que nada mais era que um obuseiro Europeu no chassis de um Challenger...
O chassi não é do Challenger.

A Vickers Shipbuilding de Barrow-in-Furness era um dos fabricantes do obuseiro rebocado tripartite FH70 de 155 mm/L39.

Tiveram a ideia de projetar e fabricar uma torre com este canhão para ser instalada em chassis de carros de combate.

Dentro deste espirito contataram a ENGESA para que a mesma oferecesse o Osório com a torre deles como uma versão de auto propulsado.

Como Gerente de Marketing de Produtos Militares fui encarregado de coordenar este projeto.

Visitei a fabrica da Vickers, forneci os desenhos e especificações preliminares do Osório, e a Vickers confirmou a possibilidade de se fazer o casamento.

Infelizmente, problemas de politica interna da ENGESA, mataram esta união.

Frustrados na sua ideia básica, de só fazer a torre, a Vickers decidiu também projetar e construir o chassi, contatando a Verolme afim de que a mesma assumisse a produção num trabalho conjunto Vickers/Verolme.

Infelizmente a Verolme faliu, e a Vickers graças ao cancelamento do programa do obuseiro auto propulsado tripartite SP70, conseguiu que o exército britânico o adotasse com a denominação de AS90.

Atualmente o AS90 é oferecido para exportação com o tubo de 52 calibres.

Bacchi




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1563 Mensagem por henriquejr » Sáb Jun 25, 2011 11:21 pm

Mais uma oportunidade perdida!! Hoje teriamos um auto-propulsado de primeira qualidade e usando componentes projetados e produzido no Brasil!




.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1564 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Dom Jun 26, 2011 8:52 am

Reginaldo Bacchi escreveu:
O chassi não é do Challenger.
Não falei o fato mais importante nesta minha afirmação: o Challenger tem motor traseiro e o AS90 motor dianteiro.

Bacchi




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1565 Mensagem por jauro » Sex Jul 08, 2011 12:03 pm

Tiros no alvo certo Fri, 08 Jul 2011 07:49:57 -0300 JORNAL de BRASÍLIA
Imagem

Comando Militar do Planalto tem carros e mísseis nacionais

Mísseis com maior poder de alcance e carro de comando e controle totalmente digitalizado. Estas foram as novidades apresentadas pelo Comando Militar do Planalto, nas instalações do 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e Campos de Instrução (6ª GLMF/CIF) de Formosa (GO). Quatro veículos lançaram 11 tiros de demonstração, com alcance de até 35 quilômetros, mas que podem chegar a 80 quilômetros.
O desenvolvimento tecnológico do Sistema Astros II custou à empresa Avibras, produtora dos foguetes balísticos e dos veículos lançadores e de controle de tiros, cerca de R$ 1,2 bilhão nos últimos 20 anos.
O Astros II conta com um conjunto de dois mil mísseis, carros radares e carros de comando e controle. O sistema não é vendido separadamente e custa cerca de R$ 100 milhões. Segundo o coronel Valério Langer, o sistema tem quatro vertentes. Operacional, logística e de manutenção, centro de instrução – para o desenvolvimento do conhecimento – e busca de alvos. Ele ainda explica que o sistema é usado para saturação de áreas. “É um sistema com alto poder de destruição”, diz.
Apesar dos armamentos do sistema já existirem há duas décadas, as modificações feitas tornaram os mísseis mais potentes. As tecnologias adotadas fizeram com que os foguetes passassem de uma área de alcance de 30 quilômetros para 80 quilômetros.
A maior novidade foi o carro de comando e controle. Com painel digitalizado e controles auto programáveis, o carro permite ao comando de artilharia disparar mísseis com apenas um toque no botão. Segundo o coronel Valério Langer, com as novas tecnologias, os comandantes farão tudo com mais rapidez e certeza do que estão executando. “O novo carro de comando e controle vai permitir a execução dos comandos com mais precisão. Mas, como comandante, não abro mão do elemento humano. Podemos aliar tecnologia e a competência humana e fazer um trabalho ainda melhor”, assegura.
Este ano, já foram entregues dois carros de comando e controle ao Exército brasileiro com tecnologia avançada. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, explica que os novos veículos têm GPS integrado, aumentando a precisão do tiro, e rádio criptografado, que impede que os inimigos entendam as conversas entre os soldados e comandantes da operação. Além disso, uma bateria tem capacidade de lançar 196 tiros em 16 segundos. A produção de um carro de comando e controle com tecnologia agregada leva cerca de 20 anos, e custa entre US$ 4 milhões e US$ 8 milhões.
Segundo o coronel, o ideal seriam quatro carros de comando e controle com tecnologia agregada para cada grupo de artilharia. “Sempre há demanda. Mas, felizmente, no Brasil não temos guerras. Então os dois já conseguem suprir grande parte das necessidades”, afirma.
Apesar de ter sido usado em caráter de demonstração e, no Brasil, os armamentos e carros de lançamentos serem usados apenas para experimentação, o Exército está pronto para utilizar as tecnologias caso seja necessário, explica o coronel Valério.
Genuinamente brasileiro, o Astros II é exportado para países do Oriente Médio e Sudoeste da Ásia. Nos últimos 20 anos, o faturamento na exportação do sistema chega a R$ 150 milhões ao ano, o que representa 80% do faturamento da empresa.
Diante da potência dos novos armamentos, Sami Hassuani garante que o Brasil é referência mundial no desenvolvimento e na produção de material de defesa com tecnologia agregada. Segundo ele, ainda não há na Europa tecnologia que se compare à brasileira. As únicas tecnologias que se equivalem são as apresentadas nos Estados Unidos e Rússia.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1566 Mensagem por FCarvalho » Sex Jul 08, 2011 5:08 pm

Fico pensando que se não tivessemos essa politica de botequim quanto a defesa, que este sistema já poderia estar na quarta ou quinta versão... e com chassis derivados atuando em diversas outras áreas do EB...

Vinte anos para o Astros II. Quantos mais serão necessários para termos o III? :?

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1567 Mensagem por Moccelin » Sáb Jul 09, 2011 11:49 am

Se o Astros III for o que se tem de informações (Sistemas do II com um chassis 8x8 e mais mísseis) Brasil não tem necessidade do III, afinal ele perde em mobilidade pra ganhar em poder de fogo, e o EB privilegia a mobilidade.

O III parece ter sido feito pros outros compradores do II, ou seja, países desérticos!

Mas pra quem acompanha fica uma pergunta, se o primeiro Astros II fosse batizado "Astros 2.0" esse atual é Astros 2."quanto"?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1568 Mensagem por FCarvalho » Seg Jul 11, 2011 12:10 pm

DELTA22 escreveu:FCarvalho, acerca de adaptar a torre 155 da Denel no Guarani, temo que se colocá-la sobre o 6 x 6 ele vai arriar igual peito de velha... :lol: :lol: No 8 x 8, que ainda é um projeto, não dá para saber como se comportaria...

[]'s.

Delta, a idéia não é basear-se no chassis do Guarani, porque este não possui estrutura e peso adequados para suporta esta e nenhuma outra torre no calibre 155.

O conceito seria capacitar o chassis dos M-108/109 existentes ou os do Leo1BE para uma torre 155, as quais exitem várias disponiveis no mercado hoje. Longe de ser a melhor solução, seria a possível e adequada à nossa realidade financeira e material. E ainda conseguiríamos algum retorno à industria em termos de logistica, manutenção e competência tecnológica operacional.

No caso de o EB optar por exemplo pelo calibre 155 para o apoio de art das bgdas inf mec, creio que a foto que mostrei seria passível de adaptação ao chassis do Guarani, ou de outra forma, este apoio seria feito através da adaptação de veiculos 6x6 ou 8x8 nacionais a um sistema estrangeiro. Para esta última opção existem diversos modelos dentre os mais conhecidos são os franceses, sul-africanos e israelenses. Temos parcerias e negócios no campo militar com todos esses três, o que no entanto, não invialbiliza outras opções como os obuseiros da Tatra.

Agora, se a opção for a manutenção do apoio no calibre 105, a única opção que vejo, para uso no Guarani é a torre da Denel T-7, que inclusive já teria sido demonstra aos USA em chassis LAV III.

Imagem
Imagem

http://www.denellandsystems.co.za/produ ... ption.html



Opções temos muitas. No entanto nossas escolhas estão ficando em caráter cada vez mais restrito.

Creio que agora a discussão não seja mais qual os novos vetores devemos ter para equipar a nossa artilharia de campanha.

A pergunta fundamental é: queremos discutir a necessidade da existência de uma artilharia de campanha para o exército?

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1569 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 20, 2011 12:16 pm

Junker escreveu:
Denel Land Systems' LEO leaps forward
Written by defenceWeb
Monday, 18 July 2011 14:17

Imagem
The LSPH firing at a RDM shoot at Alkantpan in April 2011

The development the 105mm LAV III Light Self-Propelled Howitzer (LSPH) has taken another leap forward with the certification of the system as safe for manned firing tests. To date, the system has been remotely fired. The LSPH is a joint project between General Dynamics Land Systems (GDLS), Denel Land Systems (DLS) and Rheinmetall Denel Munition (RDM).

Work on the development resumed last year after the cancellation of the US Army’s NLOS-C (non-line-of-sight, i.e indirect fire, cannon) programme the year before. DLS in a statement say the LSPH during the week of July 4 fired high explosive projectiles at a maximum range of 31km from a manned turret at Armscor's Alkantpan Test range in the Northern Cape.

“This marks a significant advance in maturing the technology of this revolutionary artillery system,” the statement added of the weapon that has the logistic footprint of a 105mm howitzer but the range and terminal performance of a 155mm system, “but with better precision”.

Work on the 58-calibre LSPH started during the 1990s under Project Musuku, a South African Army/Armscor research and development programme, where a Denel/Armscor project team was tasked to develop a 105mm artillery system with range, accuracy and lethality similar or better than 155mm 39-calibre artillery systems. “This resulted in the Light Experimental Ordnance (LEO) gun [Advanced Multi-Role Light Artillery Gun to the SA Army] that achieved all these objectives.

Since its unveiling as the “LEO 105” at the African Aerospace and Defence Exhibition (AAD) in 2000, the 105mm Artillery System continues to generate a considerable amount of international interest. At the request of the US GDLS, the LEO was repackaged into a Denel Land Systems-designed turret, and fitted on a GDLS [ex-Mowag] LAV III [Piranha] vehicle that was demonstrated to the US Army between 2004 and 2006, at Eglin Air Force Base in Florida and Ft. Sill Field Artillery School in Oklahoma.

The 105mm LSPH demonstrator has a crew of three (driver, commander/gunner and loader). As the system fires off its wheels (no outriggers necessary), it provides for faster in- and out of action times than comparable systems. The system weighs 18 200 kg with 36 rounds of ammunition on board and is air-transportable in a Lockheed Martin C130 Hercules aircraft. During combat the on-board ammunition could be increased to 60 rounds, depending on storage configuration.” It matches the strategic and tactical mobility and protection requirements of the Stryker Brigade Combat Teams (SBCT’s). The final configuration and weight of the system is still evolving.”

DLS adds that its turret is also be able to fire from the Patria AMV 8X8 vehicle chosen as the platform for the South African Army's Badger family of armoured infantry fighting vehicles. “Studies will continue to establish turret compatibility with other 8X8 vehicle platforms.” Denel has also completed conceptual designs for a light towed howitzer (LTH), which will have the same ballistic capabilities as the self-propelled howitzer.

The LTH prototype has a mass of 3800kg, although the objective was 2700kg. In position the LTH is 6.9m long, 2.02m wide and less than 2.1m in height. The LTH would have a crew of five, who would be able to deploy the weapon in two minutes and take it out of action in three minutes. It would have a maximum rate of fire of six rounds a minute for eight minutes at maximum charge and a sustained rate of fire of two rounds a minute. Two LTH can be fitted into a single C130.

Some years ago it was reported the budget for Project Musuku was R134 million, with a project study report and specification for a towed variant due by February 2007. At the the system's foreseen commissioning in the South African Artillery was 2012. This is now unlikely.

The turret currently incorporates a single semi-automatic chain-type push rammer, which rams the projectile and the charge; as well as a fully automatic laying and navigation system, based on the Denel Arachnida II Weapon Management System and the Selex Fin 3110 Inertial Navigation Unit.
The breech is a semi-automatic swing- and slide block type, similar to the tried and tested breech that is used in the Denel 155mm 52 calibre guns.

The system was man-rated with RDM XM24A42 uni-modular charge system, which is now cleared for manned firings. “With a minimum charge of two modules and a maximum of five, this charge system allows for more than the required 20% range overlap between modules. The charges are used in combination with the standard M82 percussion primers. No brass cartridge case, as used in traditional 105mm howitzers, is required.”

RDM also developed the Igala range of munitions for the LEO/LSPH. For this month's tests, the M0125A2 IHE PFF (Insensitive High Explosive Pre-Formed Fragmentation) projectile and the XM2019A2 Practice round were fired in both the BT (boat-tail) as well as the BB (base-bleed) configurations. With the BT configuration, a maximum range of 24 km was achieved, while BB has a maximum proven range of 30km at sea level. “At the Alkantpan Test Range (which is 1000m above sea level), ranges of about 25km and 33km respectively, were achieved.”

The M0125A2 IHE PFF projectile has a lethal area of 1600m2, “which is 66% larger than the typical lethal area of the 155mm M107 projectile”. The safety distance for the XM0125A2 IHE PFF projectile is typically 50% smaller than that of the M107, which makes the 105mm PFF projectile more suitable for close fire-support. The M0125A2 IHE PFF projectile achieved US Army Safety certification in September 2008 as part of the Foreign Comparative Test Programme sponsored by the US Department of Defence. “Once the M0125A2 was Safety Certified, it was given the US designation M1130 for the fixed base bleed projectile, and M1131 for the fixed boat tail projectile. Both the M1130 and M1131 projectiles are in the final stages of Type Classification, a process that has taken almost a decade.”

The Igala range of projectiles also include a natural fragmenting HE and IHE projectile, a visual illumination carrier projectile, a bi-spectral screening smoke carrier projectile and an infra-red illumination projectile. “These projectiles are ballistically matched (as it fires with the same range tables). Although they have been fired from this system at maximum range, they are not currently included in the man-rating status of the system.”

DLS says the precision of the system is exceptional. “During the firings leading up to the man-rating of the system, a Probable Error (range) value of less than 0.3% for range was consistently achieved at maximum range with both BB and BT projectiles. This is substantially better than any other known 155mm or 105mm systems at the same, or their respective maximum ranges. The deflection error is typically less than 0.5mil. This kind of performance was achieved through the system engineering approach followed during development of the gun, with the charges and projectiles as an integral part of the system.”

The power of the direct firing capability was demonstrated on the final day of the man-rating at Alkantpan. Members of the South African defence community witnessed three shots that were fired through the same hole in a wall at one kilometre distance.
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=105




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1570 Mensagem por P. K. Liulba » Qua Jul 20, 2011 11:16 pm

Norinco (China):
PLZ-45:
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/IM_ter/PZL45_01.jpg

PLZ-05 SPG:
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/im_TER/PLZ05_drw.jpg
http://i43.tinypic.com/2s1py05.jpg

Para quê correr atrás dos tubos cansados do USARMY, se você pode adquirir algo novo?

Até lacaio de Buana (Kuwait), adquire:

http://media.photobucket.com/image/Norinco%20howitzer/7amani/52740.jpg




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1571 Mensagem por Boss » Qui Jul 21, 2011 2:52 am

Isso aí é tecnologia alien também, que nem os caças, para nunca conseguirmos fazer aqui ?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1572 Mensagem por Moccelin » Qui Jul 21, 2011 9:02 am

Não é a falta de capacidade, é a falta de dinheiro.

Pra que projetar um Obuseiro AP se vamos comprar meia dúzia (como foi com o Astros, por exemplo). Ninguém quer gastar dinheiro com o que não tem mercado, e no auge a indústria de defesa nacional só desenvolvia aquilo que poderia vender lá fora, e obuseiros já tem o mercado meio que saturado (levando em consideração que o primeiro passo seria um rebocado.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1573 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Jul 21, 2011 9:36 am

Moccelin escreveu:Não é a falta de capacidade, é a falta de dinheiro.

Pra que projetar um Obuseiro AP se vamos comprar meia dúzia (como foi com o Astros, por exemplo). Ninguém quer gastar dinheiro com o que não tem mercado, e no auge a indústria de defesa nacional só desenvolvia aquilo que poderia vender lá fora, e obuseiros já tem o mercado meio que saturado (levando em consideração que o primeiro passo seria um rebocado.
Moccelin, palavras sabias.

Fatos e não sonhos.

A ENGESA apelou para a exportação para não morrer. Se não fosse a exportação inicial para o Chile e depois para a Libia, a firma não seria factivel.

Bacchi




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1574 Mensagem por PRick » Qui Jul 21, 2011 11:10 am

Reginaldo Bacchi escreveu:
Moccelin escreveu:Não é a falta de capacidade, é a falta de dinheiro.

Pra que projetar um Obuseiro AP se vamos comprar meia dúzia (como foi com o Astros, por exemplo). Ninguém quer gastar dinheiro com o que não tem mercado, e no auge a indústria de defesa nacional só desenvolvia aquilo que poderia vender lá fora, e obuseiros já tem o mercado meio que saturado (levando em consideração que o primeiro passo seria um rebocado.
Moccelin, palavras sabias.

Fatos e não sonhos.

A ENGESA apelou para a exportação para não morrer. Se não fosse a exportação inicial para o Chile e depois para a Libia, a firma não seria factivel.

Bacchi
Bons tempos esses, quando recebíamos o salário era uma corrida para a loja de câmbio mais próxima para comprar dólares. Quando era possível identificar na rua os exportadores e mesmo as empresas, essas tinham acesso a dólares!!! Vender para o Governo era como jogar no cassino. Era melhor vender a casa e a empresa e empregar tudo no mercado financeiro com correção monetária e juros. As empresas tinham muito mais lucros com a área financeira que produzindo.

As duas moratórias, o colapso de vez do modelo de economia do regime militar. Me lembro da dívida externa de 90 bilhões, todos diziam, isso é impagável, jamais vamos nos livrar disso. Os escambos com o Iraque em troca de petróleo, na época o Brasil quase não tinha petróleo.

Olha parece que estou em outro planeta. Meu irmão chegou de viagem e a primeira coisa que fez foi trocar todos os dólares da viagem, antes que perdesse mais dinheiro! E eu me lembrando da fila na Casa de Câmbio Piano, que faliu faz tempo...

Andar de avião e viajar era coisa de milionário, tínhamos que juntar grana por anos, fazer empréstimos no banco, crediário para a vida inteira para ir a Argentina! :mrgreen: :mrgreen:

[]´s




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#1575 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 21, 2011 12:44 pm

Moccelin escreveu:Não é a falta de capacidade, é a falta de dinheiro.

Pra que projetar um Obuseiro AP se vamos comprar meia dúzia (como foi com o Astros, por exemplo). Ninguém quer gastar dinheiro com o que não tem mercado, e no auge a indústria de defesa nacional só desenvolvia aquilo que poderia vender lá fora, e obuseiros já tem o mercado meio que saturado (levando em consideração que o primeiro passo seria um rebocado.
Moccelin, salvo engano, nossas necessidades para compor as OM's existentes que utilizam obuseiros AP seriam, no caso da integralidade de seus meios, de no mínimo 192 unidades.

Creio que tais números seriam plausíveis quanto a abertura de uma linha de produção, ainda que de modelo importado, já que esta quantidade seria apenas para abastecer as OM's orgânicas atuais. Afora outras mais que poderiam ser adquiridas para OM's escola/instrução, btls logisticos e/ou material bélico.

Conte-se ainda a possibilidade do aumento e/ou transformação de outras OM's de artilharia de AR para AP.

Podemos ver que em se tratando somente de números, friamente, poderiamos fazer ultrapassar a produção de tais Obuseiros AP a casa das duas centenas facilmente.

Mas como dizem por aí: o seguro morreu de velho...

... e a nossa artilharia também.

abs




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