GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Esse é o primeiro posto de tantos que iremos reclamar e conquistar .
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: GEOPOLÍTICA
Coloquei originalmente este post no tópico "Geopolítica Energética", mas dado a relevância, coloco aqui também.
Não precisava ser agente da ABIN para saber disso... Porém, agora, os nomes foram dados aos bois...
Aos amigos, sugiro a leitura e peço o favor que ajudem a divulgar.
Temos um documento histórico em mãos. São fatos relevantes ao futuro do País.
[]'s a todos.
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Re: GEOPOLÍTICA
terra.com.br
Noruega aumenta controles na fronteira com a Suécia
06 de julho de 2011
Noruega, país membro do espaço Schengen, convenção entre países europeus sobre políticas de livre circulação de pessoas, aumentou recentemente os controles na fronteira com a Suécia, revelou nesta quarta-feira o ministro norueguês da Justiça, um dia depois da Dinamarca restabelecer o controle alfandegário.
O ministro Knut Storberget disse à AFP que a Noruega estava reforçando o orçamento da polícia alfandegária no condado fronteiriço de Oestfold, a leste de Oslo, para dificultar o trânsito de bens e pessoas e a imigração ilegal.
"Temos estabelecido controles muito fortes na fronteira de Svinesund (sul) e começamos um trabalho policial muito intenso na região, embora que não diretamente na fronteira", explicou.
O ministro disse que as medidas "combatem a criminalidade e permitem a captura de imigrantes ilegais.".
A Noruega não é um Estado membro da União Europeia, mas pertence ao espaço Schengen de livre circulação de bens e pessoas, integrado por 25 Estados.
"Tudo é compatível com o acordo Schengen", garantiu Storberget.
"Da mesma maneira que fizeram os dinamarqueses, temos a possibilidade de fechar a estrada e obrigar a todos que passem pelos controles, mantendo a vigilância na fronteira", acrescentou.
Na terça-feira, a Dinamarca destacou 50 agentes aduaneiros nas fronteiras com a Alemanha e a Suécia como parte de um projeto de reintrodução dos controles alfandegários gradativamente até 2014.
A medida unilateral da Dinamarca foi muito criticada na União Europeia, que considera que compromete a livre circulação de pessoas e bens no espaço Schengen.
Noruega aumenta controles na fronteira com a Suécia
06 de julho de 2011
Noruega, país membro do espaço Schengen, convenção entre países europeus sobre políticas de livre circulação de pessoas, aumentou recentemente os controles na fronteira com a Suécia, revelou nesta quarta-feira o ministro norueguês da Justiça, um dia depois da Dinamarca restabelecer o controle alfandegário.
O ministro Knut Storberget disse à AFP que a Noruega estava reforçando o orçamento da polícia alfandegária no condado fronteiriço de Oestfold, a leste de Oslo, para dificultar o trânsito de bens e pessoas e a imigração ilegal.
"Temos estabelecido controles muito fortes na fronteira de Svinesund (sul) e começamos um trabalho policial muito intenso na região, embora que não diretamente na fronteira", explicou.
O ministro disse que as medidas "combatem a criminalidade e permitem a captura de imigrantes ilegais.".
A Noruega não é um Estado membro da União Europeia, mas pertence ao espaço Schengen de livre circulação de bens e pessoas, integrado por 25 Estados.
"Tudo é compatível com o acordo Schengen", garantiu Storberget.
"Da mesma maneira que fizeram os dinamarqueses, temos a possibilidade de fechar a estrada e obrigar a todos que passem pelos controles, mantendo a vigilância na fronteira", acrescentou.
Na terça-feira, a Dinamarca destacou 50 agentes aduaneiros nas fronteiras com a Alemanha e a Suécia como parte de um projeto de reintrodução dos controles alfandegários gradativamente até 2014.
A medida unilateral da Dinamarca foi muito criticada na União Europeia, que considera que compromete a livre circulação de pessoas e bens no espaço Schengen.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: GEOPOLÍTICA
Endosso de peso ao Brasil na ONU
Influente relatório recomenda aos EUA aproximação e apoio à cadeira permanente no CS
A A A
Fernando Eichenberg
As pretensões brasileiras de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU foram o principal ponto de dissensão nos debates do aguardado relatório sobre o Brasil elaborado pelo Council on Foreign Relations (CFR), um dos mais prestigiados e influentes centros de estudos americanos, com divulgação prevista para breve e ao qual O GLOBO teve acesso. O documento recomenda que o governo Barack Obama "apoie totalmente" o Brasil como um membro permanente do CS, e que incentive negociações com esse objetivo. "Um endosso formal para o Brasil contribuiria muito para superar a suspeita remanescente dentro do governo brasileiro de que o compromisso dos EUA com uma relação madura entre iguais é em grande parte retórica. (...) Há pouco a perder e muito a ganhar com o apoio americano oficial a um assento brasileiro permanente neste momento", diz o texto prévio do "Independent Task Force on Brazil" (Força-Tarefa Independente sobre o Brasil), dirigido por Julia Sweig, reputada especialista em América Latina do CFR.
Num adendo, porém, nove dos cerca de 30 colaboradores do documento discordaram dos termos escolhidos e apresentaram nuances à forma do apoio americano. O grupo dissidente reconhece os méritos da demanda de Brasília, mas acredita que uma abordagem "mais gradual" seria mais eficaz em meio às complexidades diplomáticas no caso de um firme apoio americano. O grupo teme que um declarado endosso de Washington - como foi feito na visita de Obama à Índia, em relação as mesmas ambições de Nova Délhi - poderia ter repercussões adversas imediatas na América Latina e causar problemas para os EUA nas relações com aliados na região. Os dissidentes aprovam o tom aberto e menos conclusivo da declaração feita por Obama no Brasil, em março, e aconselham consultas prévias ao Congresso americano como a estratégia mais adequada para pavimentar com sucesso o caminho brasileiro na busca da vaga permanente.
Entre os vários nomes que participaram das discussões para a costura do documento estão Riordan Roett (Johns Hopkins University), Nelson W. Cunningham (conselheiro no governo Bill Clinton), David Rothkopf (CFR), Joy Olson (Washington Office on Latin America), James Wolfensohn (ex-presidente do Banco Mundial), Louis Caldera (Center for American Progress), Shepard Forman (Center on International Cooperation), Samuel Bodman (ex-secretário de Energia) ou Eileen Claussen (PEW Center on Global Climate Change). A seguir, os principais pontos.
ORIENTE MÉDIO: Outro ponto de discórdia foi a participação do Brasil em questões de segurança no Oriente Médio. O documento avalia que o envolvimento nas negociações de paz entre Israel e Palestina era coerente com a política externa expansiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Especialmente à luz do episódio do Irã em 2010 (em que Brasília e Washington se confrontaram na forma de abordar o controle do programa nuclear iraniano), a Força-Tarefa considera que o envolvimento do Brasil, nas questões de segurança do Oriente Médio, pode enfraquecer as credenciais do país para negociar em outras questões de interesse internacional em que sua participação é não só mais lógica como mais necessária", diz o texto. A recomendação, no entanto, não foi unânime: "Consideramos que seria impróprio tanto para um relatório como este como para os EUA procurar ditar como o Brasil deve conduzir seus interesses nacionais pelo mundo", escreveram vozes dissonantes.
IRÃ: Na avaliação do grupo, embora pareça que a presidente Dilma Rousseff "tenha minimizado a importância da dimensão de segurança nas relações com o Irã", a iniciativa do Brasil em negociar com Teerã no ano passado não foi "meramente produto das personalidades que estavam à época no poder". "A experiência do Irã ilustra a necessidade de os dois países estabelecerem mecanismos para prevenir e mitigar mal-entendidos e visões conflitantes das questões de segurança internacional", diz o texto.
DIREITOS HUMANOS: O relatório elogia o compromisso demonstrado por Dilma Rousseff na defesa dos direitos humanos e destaca os esforços feitos nos primeiros meses de governo nesse tema em relação à América Latina, ao Oriente Médio e ao Irã. "A posição de Dilma quanto a algumas questões de segurança do Oriente Médio - a condenação das atrocidades na Líbia e o voto para aprovar um relator especial de direitos humanos para o Irã - tem assinalado uma diferenciação da abordagem estritamente não intervencionista de Lula. Ainda assim, o Brasil se absteve de votar no Conselho de Segurança para autorizar a intervenção na Líbia". Para o grupo, o apoio formal do Brasil numa iminente votação na ONU sobre o Estado palestino também indicará até que ponto Dilma "vai diferenciar sua política externa daquela exercida por seu predecessor com respeito ao Oriente Médio".
ABSTENÇÃO DE VOTOS: O documento aconselha os americanos a compreenderem que o padrão brasileiro de se abster em votações em importantes fóruns internacionais, como a ONU, não reflete necessariamente uma discordância com a proposta da resolução. "Os brasileiros empregam a abstenção para expressar sua frustração com o tratamento não sistemático das questões, levantando frequentemente a contradição, por exemplo, de a comunidade internacional censurar o Irã, mas não a Arábia Saudita". Ao mesmo tempo, alerta o texto, o Brasil não corre o risco de perder sua independência quando, vez ou outra, votar em conjunto com os EUA.
AMÉRICA LATINA: O Brasil é elogiado pela defesa da democracia no continente, mas criticado por não se aliar aos EUA na promoção dos direitos humanos e democráticos em países como Venezuela, Cuba, Colômbia ou Nicarágua: "Por exemplo, embora não apoie os abusos de Poder Executivo e direitos humanos do presidente venezuelano, Hugo Chávez, o atual governo brasileiro não faz esforços visíveis para encorajá-lo a cessar essas atividades."
ETANOL: O Congresso americano deve eliminar os subsídios para os produtores de etanol do país. O grupo recomenda que os EUA usem o fim da subvenção para negociar a redução de barreiras comerciais para produtos americanos no Brasil.
CÂMBIO: Brasil e EUA devem expandir os canais de comunicação entre suas políticas comerciais e monetárias, especialmente em relação à China. O grupo sugere que os dois países "encontrem uma linguagem comum" para enfrentar os desafios apresentados pela China, a fim de convencê-la a permitir a valorização do iuan.
BRASIL E EUA: O relatório defende uma relação promissora e de alto nível entre Brasília e Washington, e sugere que Obama organize um encontro interministerial entre os dois países, como promovido pelo presidente George W. Bush em 2003. Também recomenda diretores exclusivos para o Brasil no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e no Departamento de Estado, à parte do Cone Sul, como é hoje. "Os presidentes Obama e Rousseff estabeleceram a base para o progresso em muitas frentes. O momento de construir sobre essa fundação positiva é agora".
Influente relatório recomenda aos EUA aproximação e apoio à cadeira permanente no CS
A A A
Fernando Eichenberg
As pretensões brasileiras de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU foram o principal ponto de dissensão nos debates do aguardado relatório sobre o Brasil elaborado pelo Council on Foreign Relations (CFR), um dos mais prestigiados e influentes centros de estudos americanos, com divulgação prevista para breve e ao qual O GLOBO teve acesso. O documento recomenda que o governo Barack Obama "apoie totalmente" o Brasil como um membro permanente do CS, e que incentive negociações com esse objetivo. "Um endosso formal para o Brasil contribuiria muito para superar a suspeita remanescente dentro do governo brasileiro de que o compromisso dos EUA com uma relação madura entre iguais é em grande parte retórica. (...) Há pouco a perder e muito a ganhar com o apoio americano oficial a um assento brasileiro permanente neste momento", diz o texto prévio do "Independent Task Force on Brazil" (Força-Tarefa Independente sobre o Brasil), dirigido por Julia Sweig, reputada especialista em América Latina do CFR.
Num adendo, porém, nove dos cerca de 30 colaboradores do documento discordaram dos termos escolhidos e apresentaram nuances à forma do apoio americano. O grupo dissidente reconhece os méritos da demanda de Brasília, mas acredita que uma abordagem "mais gradual" seria mais eficaz em meio às complexidades diplomáticas no caso de um firme apoio americano. O grupo teme que um declarado endosso de Washington - como foi feito na visita de Obama à Índia, em relação as mesmas ambições de Nova Délhi - poderia ter repercussões adversas imediatas na América Latina e causar problemas para os EUA nas relações com aliados na região. Os dissidentes aprovam o tom aberto e menos conclusivo da declaração feita por Obama no Brasil, em março, e aconselham consultas prévias ao Congresso americano como a estratégia mais adequada para pavimentar com sucesso o caminho brasileiro na busca da vaga permanente.
Entre os vários nomes que participaram das discussões para a costura do documento estão Riordan Roett (Johns Hopkins University), Nelson W. Cunningham (conselheiro no governo Bill Clinton), David Rothkopf (CFR), Joy Olson (Washington Office on Latin America), James Wolfensohn (ex-presidente do Banco Mundial), Louis Caldera (Center for American Progress), Shepard Forman (Center on International Cooperation), Samuel Bodman (ex-secretário de Energia) ou Eileen Claussen (PEW Center on Global Climate Change). A seguir, os principais pontos.
ORIENTE MÉDIO: Outro ponto de discórdia foi a participação do Brasil em questões de segurança no Oriente Médio. O documento avalia que o envolvimento nas negociações de paz entre Israel e Palestina era coerente com a política externa expansiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Especialmente à luz do episódio do Irã em 2010 (em que Brasília e Washington se confrontaram na forma de abordar o controle do programa nuclear iraniano), a Força-Tarefa considera que o envolvimento do Brasil, nas questões de segurança do Oriente Médio, pode enfraquecer as credenciais do país para negociar em outras questões de interesse internacional em que sua participação é não só mais lógica como mais necessária", diz o texto. A recomendação, no entanto, não foi unânime: "Consideramos que seria impróprio tanto para um relatório como este como para os EUA procurar ditar como o Brasil deve conduzir seus interesses nacionais pelo mundo", escreveram vozes dissonantes.
IRÃ: Na avaliação do grupo, embora pareça que a presidente Dilma Rousseff "tenha minimizado a importância da dimensão de segurança nas relações com o Irã", a iniciativa do Brasil em negociar com Teerã no ano passado não foi "meramente produto das personalidades que estavam à época no poder". "A experiência do Irã ilustra a necessidade de os dois países estabelecerem mecanismos para prevenir e mitigar mal-entendidos e visões conflitantes das questões de segurança internacional", diz o texto.
DIREITOS HUMANOS: O relatório elogia o compromisso demonstrado por Dilma Rousseff na defesa dos direitos humanos e destaca os esforços feitos nos primeiros meses de governo nesse tema em relação à América Latina, ao Oriente Médio e ao Irã. "A posição de Dilma quanto a algumas questões de segurança do Oriente Médio - a condenação das atrocidades na Líbia e o voto para aprovar um relator especial de direitos humanos para o Irã - tem assinalado uma diferenciação da abordagem estritamente não intervencionista de Lula. Ainda assim, o Brasil se absteve de votar no Conselho de Segurança para autorizar a intervenção na Líbia". Para o grupo, o apoio formal do Brasil numa iminente votação na ONU sobre o Estado palestino também indicará até que ponto Dilma "vai diferenciar sua política externa daquela exercida por seu predecessor com respeito ao Oriente Médio".
ABSTENÇÃO DE VOTOS: O documento aconselha os americanos a compreenderem que o padrão brasileiro de se abster em votações em importantes fóruns internacionais, como a ONU, não reflete necessariamente uma discordância com a proposta da resolução. "Os brasileiros empregam a abstenção para expressar sua frustração com o tratamento não sistemático das questões, levantando frequentemente a contradição, por exemplo, de a comunidade internacional censurar o Irã, mas não a Arábia Saudita". Ao mesmo tempo, alerta o texto, o Brasil não corre o risco de perder sua independência quando, vez ou outra, votar em conjunto com os EUA.
AMÉRICA LATINA: O Brasil é elogiado pela defesa da democracia no continente, mas criticado por não se aliar aos EUA na promoção dos direitos humanos e democráticos em países como Venezuela, Cuba, Colômbia ou Nicarágua: "Por exemplo, embora não apoie os abusos de Poder Executivo e direitos humanos do presidente venezuelano, Hugo Chávez, o atual governo brasileiro não faz esforços visíveis para encorajá-lo a cessar essas atividades."
ETANOL: O Congresso americano deve eliminar os subsídios para os produtores de etanol do país. O grupo recomenda que os EUA usem o fim da subvenção para negociar a redução de barreiras comerciais para produtos americanos no Brasil.
CÂMBIO: Brasil e EUA devem expandir os canais de comunicação entre suas políticas comerciais e monetárias, especialmente em relação à China. O grupo sugere que os dois países "encontrem uma linguagem comum" para enfrentar os desafios apresentados pela China, a fim de convencê-la a permitir a valorização do iuan.
BRASIL E EUA: O relatório defende uma relação promissora e de alto nível entre Brasília e Washington, e sugere que Obama organize um encontro interministerial entre os dois países, como promovido pelo presidente George W. Bush em 2003. Também recomenda diretores exclusivos para o Brasil no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e no Departamento de Estado, à parte do Cone Sul, como é hoje. "Os presidentes Obama e Rousseff estabeleceram a base para o progresso em muitas frentes. O momento de construir sobre essa fundação positiva é agora".
Re: GEOPOLÍTICA
Nada vem de graça... Estão pensando em nos agradar para faturar ali na frente. Quando se é pobre-pobre-pobre-de-marré-de-si e depois fica rico, ou melhor, "remediado", aparecem "amigos" por todos os lados. É o preço do sucesso e os interesseiros fazem parte dele.
Vamos manter um olho no peixe e outro no gato. Esses caras não dão ponto sem nó!
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA
artigo sobre as implicações econômicas de uma hipotética guerra China Vs Eua
Chinese Missiles and the Walmart Factor
http://www.usni.org/magazines/proceedin ... art-factor
Chinese Missiles and the Walmart Factor
http://www.usni.org/magazines/proceedin ... art-factor
Re: GEOPOLÍTICA
Analysis - China trumps Brazil in simmering African showdown
Thursday, 07 July 2011 11:01
A century ago, it was the explorers and infantrymen of Europe's great powers slugging it out for slices of Africa. Now, it is the agents of Chinese and Brazilian capital, but the competition is just as fierce.
Underscoring the new world order of the 21st century, Brazil's Vale, the world's biggest iron ore producer, is going head-to-head with Jinchuan Group, China's dominant nickel producer, in a fight for Metorex, a medium-sized South Africa-listed mining firm.
Although the saga still has at least a week to run, Jinchuan swung a hefty blow this week, with a US$1.3 billion bid to trump a US$1.1 billion offer from Vale.
Jinchuan's juicy premium for Metorex, which operates copper and cobalt mines in Zambia and Democratic Republic of Congo, clearly demonstrates the lengths Chinese firms are prepared to go to secure natural resources for ravenous factories back home.
But it is also evidence of Chinese companies, in particular state-backed ones, being able to post top-dollar bids for foreign assets due to the cheap finance they can get from Beijing, rather than having to raise pricier commercial funding.
This aspect of Chinese growth in the new 'Scramble for Africa' is likely to fuel the sense of a playing field tilted unfairly towards Beijing, creating tension with other up-and-coming powers and undermining efforts to boost 'South-South' diplomacy.
"Chinese state-backed firms with access to cheap government export finance can easily trump the likes of Vale, who have to pay commercial, and thus more expensive rates, for finance," said Markus Weimer of London's Chatham House think-tank.
"State subsidies for national companies will continue to be watched with scornful eyes by Western governments, and increasingly by other emerging powers such as Brazil and India."
That Brazil is a rising player in Africa is nothing new.
During his time in office, former president Luis Inacio Lula da Silva made fostering commercial ties across the south Atlantic a major priority, visiting at least 25 African countries and doubling the number of embassies there.
Brazil now has 31 formal African diplomatic posts, behind the United States and Russia at 46 and 45 respectively, but well ahead of 26 for Britain, which is having to close embassies to cut costs in what used to be its backyard.
But against China, it still lags a distant second.
On the embassy count, China comes in at 42 -- double the number of India -- and Chinese firms looking abroad can tap a wealth of funding sources, from the likes of the China Exim Bank, the Bank of China and the China Development Bank.
By contrast, besides commercial banks, Brazilian firms are largely limited to the BNDES, Brazil's national development bank -- an important player but one that steers clear of more unstable markets.
When it comes to trade, China is also streets ahead, doing US$107 billion of business with the continent a year -- more than the United States -- against India's US$32 billion, Brazil's US$20 billion, and a paltry US$3.5 billion for Russia, the final member of the BRIC group that admitted South Africa this year.
This is not to say China has it all its own way.
A preference for imported labour and heavy-handedness by Chinese managers has bred grass-roots discontent, not least in Zambia, where mine workers have been shot and wounded for complaining about pay and conditions.
But, given its pre-eminent commercial, diplomatic and financial position, China looks set to stay ahead in Africa.
"This Metorex deal really showcases the competition among the BRIC countries for resources and access in Africa, and the financial muscle and firepower that comes with major Chinese players," said Hannan Erdinger of Johannesburg-based consultancy Frontier Advisory.
Reuters
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Re: GEOPOLÍTICA
[quote="Junker"][quote]Analysis - China trumps Brazil in simmering African showdown
Thursday, 07 July 2011 11:01
Uau!na africa estamos mais perto do corações dos africanos do que os chineses, o que esta faltando mesmo é a verba!!!
Thursday, 07 July 2011 11:01
Uau!na africa estamos mais perto do corações dos africanos do que os chineses, o que esta faltando mesmo é a verba!!!
...
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Re: GEOPOLÍTICA
em evergadura econômica não...frente a frente, nem cara a cara, mas tudo da-se um jeito...um terreno fértil para promover uma campanha mais agressiva econômica, pois no terreno de preferência temos a vantagem, mas lógico eles tem muita difereça de envergadura econômica, mas da para morder mais, 'lápra'aquelas bandas...
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Re: GEOPOLÍTICA
Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo
Atualizado em 8 de julho, 2011 - 18:52 (Brasília) 21:52 GMT
O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
Sudão do Sul
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Abyei e Kordofan
A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.
Petróleo, selos e capital
A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio.
Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.
A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo.
Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.
O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas.
O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.
Sudão, um país dividido
As grandes diferenças que dividem o Sudão são visíveis até do espaço, como mostra essa imagem de satélite da Nasa. Os Estados do Norte são uma área desértica, interrompida apenas pelo fértil vale do Nilo. O Sul do Sudão é coberto por vastas áreas verdes, pântanos e florestas tropicais.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_mm.shtml
Atualizado em 8 de julho, 2011 - 18:52 (Brasília) 21:52 GMT
O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
Sudão do Sul
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Abyei e Kordofan
A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.
Petróleo, selos e capital
A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio.
Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.
A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo.
Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.
O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas.
O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.
Sudão, um país dividido
As grandes diferenças que dividem o Sudão são visíveis até do espaço, como mostra essa imagem de satélite da Nasa. Os Estados do Norte são uma área desértica, interrompida apenas pelo fértil vale do Nilo. O Sul do Sudão é coberto por vastas áreas verdes, pântanos e florestas tropicais.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_mm.shtml
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Eu não vejo o Norte do Sudão com um futuro la muito bom. Muito deserto e a perda de 3/4 da riqueza petrolifera adicionados a população crescente vai ter seu preço.
Re: GEOPOLÍTICA
Futuro? Acho que nem futuro, presente, etc...Sterrius escreveu:Eu não vejo o Norte do Sudão com um futuro la muito bom. Muito deserto e a perda de 3/4 da riqueza petrolifera adicionados a população crescente vai ter seu preço.
[]´s
- J.Ricardo
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Re: GEOPOLÍTICA
Uma grande diferença entre a expansão brasileira e a chinesa (eu lí isso se não me engano na veja), é que nós utilizamos grande parte da mão-de-obra local, gerando empregos e riqueza no país em que atuamos, pelo menos no "chão de fábrica", já os chineses levam junto com o dinheiro toda mão-de-obra para o país, isso não ajuda a mudar a realidade local, por isso a grande simpatia que os países tem em relação ao Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!