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Obituário
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- Andre Correa
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Re: Obituário do DB
Morre aos 79 anos ex-vice-presidente José Alencar
Morreu nesta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar (PRB), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Alencar lutava contra o câncer desde 1997. As informações são da Globonews.
O ex-vice foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Nascido em 17 de outubro de 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixou três filhos reconhecidos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Ele começou a trabalhar aos 7 anos, no balcão da loja do pai. Em 1946, aos 15, deixou a casa da família, na zona rural, para trabalhar como balconista em uma loja de tecidos da cidade. Dois anos depois, em maio de 1948, José Alencar mudou-se para Caratinga, onde conseguiu emprego como vendedor. Ao completar 18, em 1950, Alencar abriu seu próprio negócio, com a ajuda de um dos irmãos. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País.
Nos anos seguintes, José Alencar foi presidente da Associação Comercial de Ubá, diretor da Associação Comercial de Minas, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
Embora tenha se caracterizado como a principal voz dissonante do governo Lula em relação à política de juros ao longo dos oito anos de mandato, sua inclusão na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi decisiva para que o petista conquistasse o apoio do empresariado e, pela primeira vez, a Presidência do País.
A presença de Alencar foi decisiva na vitória de Lula ao angariar o apoio do empresariado, desconfiado com a possibilidade de um presidente da República sindicalista. Em 2004, Alencar passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa, função que exerceu até março de 2006. Em 2007, assumiu o segundo mandato como vice-presidente após ser reeleito, novamente, ao lado de Lula.
Alencar se desligou do Partido Liberal (PL) em 29 de setembro de 2005, após a crise envolvendo o nome de seu sobrinho Daniel Freitas, um dos fundadores da DNA Publicidade e falecido em 2002. A DNA, que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi investigada por suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ainda em 2005, juntamente com outros ex-membros do PL, Alencar participou da fundação de um novo partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
No tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente, José Alencar ganhou os títulos de cidadão honorário dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, do Distrito Federal e de 53 municípios brasileiros, sendo 51 deles em Minas Gerais.
Juros
Desde o início do primeiro mandato, o empresário foi voz discordante da política econômica do governo Lula, comandada então pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Mudou o titular da pasta, assumiu Guido Mantega, mas não o discurso de Alencar. Ao longo de oito anos, sua posição pela queda na taxa de juros foi tão ferrenha que se tornou uma marca registrada.
Tanto que, ao comentar o bom estado de saúde do então vice após a cirurgia de 17 horas a que ele se submeteu em janeiro de 2009 - a mais complexa que enfrentou na luta contra o câncer -, o então presidente Lula afirmou, em tom de brincadeira: "tenho certeza de que a primeira palavra dele será para pedir a redução da taxa de juros".
Câncer
Alencar lutou contra o câncer desde 1997, quando, após um check-up, foi encontrado um tumor no rim direito e outro no estômago, retirados naquele mesmo ano. Em 2000, uma nova cirurgia retirou um tumor na próstata. Depois da remoção de outros nódulos no abdome, Alencar foi diagnosticado com câncer no intestino.
Em janeiro de 2009, ele enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar chegou a ficar internado 22 dias após a operação.
Reconhecimento de paternidade
Alencar morreu em meio a um polêmico reconhecimento de paternidade disputado na Justiça. Em julho de 2010, a Justiça de Caratinga (MG) concedeu à professora Rosemary de Morais, 55 anos, o direito de ser reconhecida como filha do empresário. Ela seria fruto de um relacionamento com uma enfermeira, na década de 50.
Alencar se recusou a fazer o teste de DNA e sua defesa contestou a decisão. Em setembro do mesmo ano, o então vice-presidente obteve no Tribunal de Justiça de Minas uma liminar para impedir o uso do sobrenome e a mudança do registro de nascimento da professora. O recurso ainda será analisado pela corte.
Internação antes do 2° turno e infarto
Alencar foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 25 outubro de 2010, a menos de uma semana do segundo turno das eleições. O ex-vice deu entrada na instituição com quadro de suboclusão intestinal, um entupimento parcial do intestino. Por estar hospitalizado, Alencar não pôde registrar seu voto no pleito, que encerrou com a vitória da petista Dilma Rousseff.
No dia 11 de novembro, Alencar se sentiu mal no hospital e foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a um caterismo, mas os médicos não encontraram obstruções arteriais importantes. O então vice ficou internado até 18 de novembro.
Hospitalizado, Alencar perde posse de Dilma Rousseff
Após outra internação e da 16ª cirurgia no final de novembro, Alencar voltou ao Sírio-Libanês em 22 de dezembro de 2010, com um sangramento intestinal grave. Apesar dos procedimentos que controlaram a hemorragia e da insistência do então vice em acompanhar a transmissão de cargo de Lula para Dilma Rousseff, os médicos não permitiram a viagem até Brasília.
Homenagem no aniversário de São Paulo
Em 25 de janeiro de 2011, quando a capital paulista completou 457 anos, Alencar recebeu a Medalha 25 de Janeiro, uma homenagem da prefeitura, das mãos da presidente Dilma Rousseff. O ex-vice deixou o hospital, com autorização da equipe médica, somente para a cerimônia.
Visivelmente emocionado, Alencar afirmou que fazia um discurso "de coração" e que está "vencendo as dificuldades". "Eu tinha um texto preparado no bolso, mas resolvi falar do coração. Ainda que (as dificuldades) sejam fortes, estamos vencendo. Quem fica num hospital esse tempo (90 dias, segundo seus cálculos), tem muitas reflexões... Se eu morrer agora, é um privilégio, porque é tanta gente torcendo por mim... Se eu morrer agora, tá bom demais", disse. O evento contou com a presença do ex-presidente Lula.
http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... encar.html
Morreu nesta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar (PRB), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Alencar lutava contra o câncer desde 1997. As informações são da Globonews.
O ex-vice foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Nascido em 17 de outubro de 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixou três filhos reconhecidos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Ele começou a trabalhar aos 7 anos, no balcão da loja do pai. Em 1946, aos 15, deixou a casa da família, na zona rural, para trabalhar como balconista em uma loja de tecidos da cidade. Dois anos depois, em maio de 1948, José Alencar mudou-se para Caratinga, onde conseguiu emprego como vendedor. Ao completar 18, em 1950, Alencar abriu seu próprio negócio, com a ajuda de um dos irmãos. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País.
Nos anos seguintes, José Alencar foi presidente da Associação Comercial de Ubá, diretor da Associação Comercial de Minas, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
Embora tenha se caracterizado como a principal voz dissonante do governo Lula em relação à política de juros ao longo dos oito anos de mandato, sua inclusão na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi decisiva para que o petista conquistasse o apoio do empresariado e, pela primeira vez, a Presidência do País.
A presença de Alencar foi decisiva na vitória de Lula ao angariar o apoio do empresariado, desconfiado com a possibilidade de um presidente da República sindicalista. Em 2004, Alencar passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa, função que exerceu até março de 2006. Em 2007, assumiu o segundo mandato como vice-presidente após ser reeleito, novamente, ao lado de Lula.
Alencar se desligou do Partido Liberal (PL) em 29 de setembro de 2005, após a crise envolvendo o nome de seu sobrinho Daniel Freitas, um dos fundadores da DNA Publicidade e falecido em 2002. A DNA, que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi investigada por suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ainda em 2005, juntamente com outros ex-membros do PL, Alencar participou da fundação de um novo partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
No tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente, José Alencar ganhou os títulos de cidadão honorário dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, do Distrito Federal e de 53 municípios brasileiros, sendo 51 deles em Minas Gerais.
Juros
Desde o início do primeiro mandato, o empresário foi voz discordante da política econômica do governo Lula, comandada então pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Mudou o titular da pasta, assumiu Guido Mantega, mas não o discurso de Alencar. Ao longo de oito anos, sua posição pela queda na taxa de juros foi tão ferrenha que se tornou uma marca registrada.
Tanto que, ao comentar o bom estado de saúde do então vice após a cirurgia de 17 horas a que ele se submeteu em janeiro de 2009 - a mais complexa que enfrentou na luta contra o câncer -, o então presidente Lula afirmou, em tom de brincadeira: "tenho certeza de que a primeira palavra dele será para pedir a redução da taxa de juros".
Câncer
Alencar lutou contra o câncer desde 1997, quando, após um check-up, foi encontrado um tumor no rim direito e outro no estômago, retirados naquele mesmo ano. Em 2000, uma nova cirurgia retirou um tumor na próstata. Depois da remoção de outros nódulos no abdome, Alencar foi diagnosticado com câncer no intestino.
Em janeiro de 2009, ele enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar chegou a ficar internado 22 dias após a operação.
Reconhecimento de paternidade
Alencar morreu em meio a um polêmico reconhecimento de paternidade disputado na Justiça. Em julho de 2010, a Justiça de Caratinga (MG) concedeu à professora Rosemary de Morais, 55 anos, o direito de ser reconhecida como filha do empresário. Ela seria fruto de um relacionamento com uma enfermeira, na década de 50.
Alencar se recusou a fazer o teste de DNA e sua defesa contestou a decisão. Em setembro do mesmo ano, o então vice-presidente obteve no Tribunal de Justiça de Minas uma liminar para impedir o uso do sobrenome e a mudança do registro de nascimento da professora. O recurso ainda será analisado pela corte.
Internação antes do 2° turno e infarto
Alencar foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 25 outubro de 2010, a menos de uma semana do segundo turno das eleições. O ex-vice deu entrada na instituição com quadro de suboclusão intestinal, um entupimento parcial do intestino. Por estar hospitalizado, Alencar não pôde registrar seu voto no pleito, que encerrou com a vitória da petista Dilma Rousseff.
No dia 11 de novembro, Alencar se sentiu mal no hospital e foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a um caterismo, mas os médicos não encontraram obstruções arteriais importantes. O então vice ficou internado até 18 de novembro.
Hospitalizado, Alencar perde posse de Dilma Rousseff
Após outra internação e da 16ª cirurgia no final de novembro, Alencar voltou ao Sírio-Libanês em 22 de dezembro de 2010, com um sangramento intestinal grave. Apesar dos procedimentos que controlaram a hemorragia e da insistência do então vice em acompanhar a transmissão de cargo de Lula para Dilma Rousseff, os médicos não permitiram a viagem até Brasília.
Homenagem no aniversário de São Paulo
Em 25 de janeiro de 2011, quando a capital paulista completou 457 anos, Alencar recebeu a Medalha 25 de Janeiro, uma homenagem da prefeitura, das mãos da presidente Dilma Rousseff. O ex-vice deixou o hospital, com autorização da equipe médica, somente para a cerimônia.
Visivelmente emocionado, Alencar afirmou que fazia um discurso "de coração" e que está "vencendo as dificuldades". "Eu tinha um texto preparado no bolso, mas resolvi falar do coração. Ainda que (as dificuldades) sejam fortes, estamos vencendo. Quem fica num hospital esse tempo (90 dias, segundo seus cálculos), tem muitas reflexões... Se eu morrer agora, é um privilégio, porque é tanta gente torcendo por mim... Se eu morrer agora, tá bom demais", disse. O evento contou com a presença do ex-presidente Lula.
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Audaces Fortuna Iuvat
Re: Obituário do DB
Esse foi duro na queda.
Ao lado do Lula fez um grande trabalho.
Que tenha toda a paz!
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- Bourne
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Re: Obituário do DB
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Sondermann é reanimado, tem fratura craniana e é levado inconsciente a hospital
Segundo o médico Dino Altmann, que coordenou o atendimento a Gustavo Sondermann, o piloto da equipe J Star na Montana está inconsciente, mas não há risco de morte iminente
Gustavo Sondermann, que sofreu um grave acidente na etapa de Interlagos da Copa Montana, foi levado inconsciente ao Hospital São Luiz do Morumbi, em São Paulo. Segundo o médico Dino Altmann, que coordenou o atendimento, Sondermann tem uma fratura craniana e não estava respirando depois da forte batida.
Dr. Altmann afirmou que não há risco de morte iminente. "Ele não teve nenhum comprometimento que coloque a vida dele em risco neste momento. O importante é que do ponto de vista respiratório e cardiovascular, está bem", disse. "Do momento em que a gente atendeu ele até o centro médico, melhorou bastante a condição neurológica dele", emendou.
O piloto da equipe J Star rodou na pista, na altura da subida do Café, e foi atingido fortemente na lateral pelo carro de Pedro Boesel, que nada pôde fazer por conta da baixíssima visibilidade.
Dino Altmann explicou que não é possível avaliar a extensão ou a gravidade das lesões que o piloto possa ter sofrido. "O trauma é uma coisa dinâmica e precisa de uma avaliação continuada. Ele esteve inconsciente durante todo tempo", falou.
"Num trauma neurológico, tem duas situações: o trauma direto e as lesões secundárias que se dão por falta de oxigenação. Isso foi prontamente reestabelecido e ajuda muito a recuperar. Mas é uma avaliação que será melhor feita depois de todos os exames", afirmou o médico, que vai ao Hospital São Luiz, unidade do Morumbi, para acompanhar diretamente o caso de Sondermann.
http://grandepremio.ig.com.br/stockcar/ ... 95215.html
Observem que um dos pneus foi montado errado. Assim, não segura o carro.As primeiras informações vieram desencontradas e extremistas: por um lado, jornalistas corriam, desesperada e erroneamente, para dizer que estava tudo bem; do outro, começavam a borbulhar as informações de que o pior poderia ter acontecido. Curiosamente, eu estava sentado na sala de imprensa no mesmo lugar que naquele dezembro de 2007. E sinceramente, temi pelo pior, até pela semelhança do que acontecera com Rafael Sperafico.
INTERLAGOS
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/victormarti ... ondermann/
Três anos e meio se passaram daquele acidente, e nota-se que pouquíssima coisa mudou. À época, era Stock Light. Hoje, Copa Montana. Tiago Geronimi tocou o carro de Gustavo Sondermann, que rodou e acertou o guard-rail e voltou à pista. Foi acertado em cheio por Pedro Boesel. Estamos atentos às informações sobre o estado de Sondermann, que está inconsciente, teve parada respiratória e foi reanimado ainda na pista.
Felipe Maluhy declarou há pouco para Evelyn Guimarães que toda vez os pilotos passam ali com um frio na barriga. O Sérgio Jimenez, indignado, expôs no Twitter suas queixas. “Estão esperando outro piloto morrer?”, e indicou onde é que os pilotos pedem recorrentemente mudanças — e que se utilize ali a chicane da região da curva do Café.
A CBA não atende — a CBA, incrível, não faz nada de bom pro automobilismo; esta joça só serve para cobrar taxas; é quase uma instituição financeira. É a CBAmerindus.
Adendo: Sondermann morreu. Foda. É um sentimento de indignação e revolta que consomem. Aos parentes e amigos, meus sentimentos profundos.
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- Paisano
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Re: Obituário do DB
Morre Neusinha Brizola, filha de ex-governador do RJ
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/noticias/m ... 00457.html
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/noticias/m ... 00457.html
Morreu na tarde de hoje, no Rio de Janeiro, Neusa Maria Goulart Brizola, de 56 anos, filha do ex-governador do Rio, Leonel Brizola. Neusinha, como era conhecida, morreu por volta das 15h30, com complicações pulmonares decorrentes de hepatite C, na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. Ela estava internada desde o último domingo. Neusa deixa dois filhos, Laila e Paulo Cesar, e quatro netos.
Segundo sua assessoria, o corpo será velado no Rio de Janeiro e deve seguir para o município de São Borja, no Rio Grande do Sul, onde será enterrado. Os horários do velório e do enterro ainda não foram divulgados.
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Re: Obituário do DB
Eu juro que entendi a frase "morreu na tarde de hoje" como "morreu tarde hoje".
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- tflash
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Re: Obituário do DB
http://www.publico.pt/Mundo/morreu-o-ul ... al_1492843
Claude Choules tinha 110 anos
Morreu o último veterano da I Guerra Mundial
A Grande Guerra estava no seu início e, para aquele rapaz das Midlands inglesas, era ainda uma oportunidade de aventura. Como tantos outros da sua geração, Claude Choules alistou-se como voluntário, mentindo sobre a idade que o corpo franzino fazia adivinhar e, um mês depois de completar 14 anos, entrava ao serviço da Marinha britânica. Morreu aos 110 anos e com ele desaparece o último elo que a humanidade tinha com um conflito que devastou uma geração.
O veterano serviu 40 anos na Marinha, primeiro ao serviço do Reino Unido e depois da Austrália (Reuters)
“O meu pai detestava a guerra. Para ele era apenas um ganha-pão, o seu trabalho”, contou há alguns anos um dos seus filhos, quando Choules era já um dos últimos veteranos da I Guerra Mundial. Numa entrevista à BBC, o antigo marinheiro contou que a primeira imagem que teve do conflito foi a da chegada ao porto de Devonport, onde então estava estacionado, das centenas de soldados feridos na batalha de Somme.
Depois do Mercury, o navio em que fez a recruta, Choules, então com 17 anos, foi transferido para o HMS Revenge, um dos mais modernos e poderosos navios da Marinha britânica. Foi do seu convés que assistiu, em Novembro de 1918, à rendição da Marinha Imperial alemã e, seis meses mais tarde, ao gesto desesperado das forças capturadas que faziam afundar 52 navios para evitar que fossem divididos entre os aliados. Na Marinha ensinaram-lhe que os alemães “eram monstros, um povo terrível, mas o que ele viu é que eram exactamente iguais a ele, apenas rapazes”, recorda o filho.
A guerra acabou, mas Choules continuou a carreira militar, primeiro ao largo do Mediterrâneo e depois enviado numa missão de instrução à Austrália. Cativado pelo imenso país-continente, acabaria por transferir-se para a Marinha australiana e seria já sob a sua bandeira que viveria de novo a guerra, desta vez contra as forças imperiais nipónicas. O início da II Guerra Mundial encontra-o no extremo ocidental da Austrália onde, como perito em explosivos e torpedos, tinha por missão destruir instalações militares vitais no caso de uma eventual invasão nipónica. A guerra termina em 1945, mas Choules só abandona o serviço militar 11 anos depois. A década seguinte seria passada ainda no mar, ao leme de um pesqueiro.
Nos últimos anos, a sua saúde foi deteriorando-se e, um após outro, viu partir os últimos que como ele combateram na Grande Guerra. Ainda assim, numa entrevista à BBC dizia-se um “felizardo por ter sobrevivido este tempo todo”. “Tive uma vida maravilhosa e se voltasse atrás faria tudo igual”, garantiu.
Depois de conhecida a sua morte, durante o sono, num lar em Perth, o historiador australiano, Jonathan King, disse à televisão ABC ter-se “fechado um alçapão sobre um período importante da história”. “Nunca mais poderemos ver e tocar alguém que lutou na I Guerra Mundial, um pesadelo que reclamou 20 milhões de vidas.”
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- magoo32
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Re: Obituário do DB
Morreu, por volta das 5h desta terça-feira (10), Marco Aurélio Silva Rocha, conhecido como a dançarina Lacraia, que ficou famosa ao se apresentar ao lado do MC Serginho. A funkeira estava internada no Hospital Universitário Gafree Guinle, na Tijuca, Rio de Janeiro, se tratando de uma doença crônica.
A notícia foi dada pelo promoter David Brazil em seu Twitter: "ô meu pai celestial, acabei de receber uma noticia tão triste, a animadíssima LACRAIA faleceu hoje às 5h da manhã. QUE DEUS A TENHA!". Segundo David, foi a própria irmã da funkeira que deu a notícia. "Amados, não sei a causa, ela estava dodói, cheguei a visitá-la na sexta-feira (6), hoje cedo sua irmã me ligou dando a triste noticia".
A notícia foi dada pelo promoter David Brazil em seu Twitter: "ô meu pai celestial, acabei de receber uma noticia tão triste, a animadíssima LACRAIA faleceu hoje às 5h da manhã. QUE DEUS A TENHA!". Segundo David, foi a própria irmã da funkeira que deu a notícia. "Amados, não sei a causa, ela estava dodói, cheguei a visitá-la na sexta-feira (6), hoje cedo sua irmã me ligou dando a triste noticia".
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Re: Obituário do DB
Cantor espanhol Manolo Otero morre em São Paulo
Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/201 ... 593459.asp
Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/201 ... 593459.asp
RIO - O cantor espanhol Manolo Otero morreu na tarde de quarta-feira, no Hospital das Clínicas em São Paulo, onde estava internado desde 30 de maio para tratar um câncer de fígado. Otero, de 63 anos, foi um dos cantores românticos mais famosos nos países latinos entre as décadas de 70 e 80, com sucessos como "Vuelvo a ti", "Bella mujer", "Champagne" e "Qué he de hacer para olvidarte".
"Fomos pegos de surpresa, ninguém esperava por isso", disse Evandro Segato, representante do cantor no Brasil.
Otero morava numa chácara em Indaiatuba com sua mulher, a brasileira Celeste Ferreira. Em dezembro, o cantor havia perdido a mãe e viajou para a Espanha para resolver assuntos familiares. Quando voltou, descobriu o câncer no fígado, já em estágio avançado. O artista foi cremado nesta quinta-feira, no crematório de Santos.
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Re: Obituário do DB
Ex-BBB vira notícia quanto morre. Trágico.

Polícia tem suspeito de matar ex-BBB no interior de SP
Caubói foi assassinado com um tiro na nuca na chácara onde morava, em Alumínio
Do R7, com Agência Record
Texto: http://noticias.r7.com/sao-paulo/notici ... 603-1.html
Francisco Cepeda-AgNews
O participante da 9ª edição do reality show Big Brother Brasil foi morto com um tiro
Publicidade
A polícia de Alumínio, no interior de São Paulo, já tem um suspeito de ter assassinado o ex-BBB André Luis Gusmão de Almeida. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), ele seria dono de uma gráfica em São Paulo para quem Caubói, como ficou conhecido, devia dinheiro.
Veja as imagens da chácara onde o ex-BBB foi assassinado
O investigador chefe da delegacia de Alumínio informou que a polícia procura uma forma de ligar o suspeito à cena do crime. O nome e o sexo da pessoa que está sendo investigada não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.
A polícia já havia dito que ele tinha dívidas com agiotas. Ele foi cobrado por três credores em março deste ano e acabou discutindo por não concordar com o total do débito, que não foi pago.
O crime
O participante da 9ª edição do reality show Big Brother Brasil (2009) foi assassinado na madrugada da quarta-feira (1º), na chácara em que morava, em Alumínio. Segundo a delegada Luciane Toledo, caubói levou um tiro na cabeça. Ele chegou a ser socorrido e levado para dois hospitais, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
Segundo testemunhas, na madrugada da quarta, ele estava dormindo em sua chácara quando ouviu um barulho fora da casa e os cães começaram a latir. Ele teria ido averiguar o que era. Nesse momento, a mulher do ex-BBB diz ter ouvido disparos. Quando ela saiu do imóvel, encontrou o corpo do marido no chão, com um ferimento na cabeça.
Assista ao vídeo:
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Re: Obituário do DB
Comediante de 'Jackass' morre em acidente de carro
Porsche de Ryan Dunn explodiu após se chocar contra árvore.
Ator publicou foto de bebedeira na internet duas horas antes do acidente
O comediante Ryan Dunn, conhecido por sua participação no programa de TV "Jackass", morreu na madrugada desta segunda-feira (20) em um acidente automobilístico.
Segundo o site na NBC, ele bateu seu Porsche contra uma árvore em West Goshen Township, no estado americano da Pensilvânia. Um ocupante não identificado também foi encontrado morto no local.
A notícia foi confirmada por April Margera, mãe de Bam Margera, também de "Jackass" e do programa "Viva la Bam", em que Dunn também participou. O comediante publicou na internet, horas antes do acidente, uma foto em que aparece com um copo de bebida ao lado de duas pessoas.
Dunn tinha 34 anos e fazia, principalmente, as cenas mais perigosas de "Jackass".
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O cara uma vez lutou contra um urso no Canadá.
Era um louco, um insano, um Jackass!
http://www.lafenix.com.br/diversos/ryan ... uma-lenda/
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Obituário do DB
Morreu o "detective Columbo"
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O actor Peter Falk, que durante anos encarnou a personagem do "tenente Columbo, morreu em Beverley Hills na quarta feira, segundo ontem foi comunicado à imprensa. O protagonista de uma das mais populares séries televisivas, apesar da sua aparência modesta e desastrada, escondia uma invulgar perspicácia e desvendava todos os homicídios.
Essa aparência era ainda sulbinhada por Columbo sempre invocaqr a autoridade da sua mulher em todas as conversas com os suspeitos, deixando invariavelmente a impressão de alguém com reduzida capacidade para fazer os seus próprios juízos. Mas, ao seu inquisitivo poder de observação nenhum detalhe escapava. E era sempre algum detalhe inesperado que, no final, acabava por trair um criminoso improvável.
A história real é bem mais prosaica do que esta engenhosa, mas algo recorrente, construção narrativa. O perspicaz "Columbo", Peter Falk na vida real, filho de imigrantes judeus de origem checa e húngara, nasceu em Nova Iorque e, logo aos três anos, perdeu um olho devido a um tumor - daí a sua característica fisionomia, sempre com uma pálpebra semi-cerrada.
Na sua vida profissional, começou por ser cozinheiro na Marinha de Guerra norte-americana, dirigiu uma banda de música rock, trabalhou para o fisco e candidatou-se a um lugar na CIA. Mas a agência de espionagem não deu grande coisa por aquela perspicácia que Falk iria mais tarde representar de forma tão convincente diante das câmaras de filmar e chumbou-o.
Falk começou a sua carreira de actor em 1958, em papeis secundários, mas viria a ser nomeado para um Oscar pelo seu papel no filme "Submundo", e para outro no último filme de Frank Capra. Foi também galardoado com quatro "Emmys". Mas o papel que verdadeiramente o imortalizou foi o do detective Columbo.
O fim de vida de Peter Falk não foi mais fácil do que o seu começo de carreira. O perspicaz detective padecia de Alzheimer e de demência, o que deu lugar a um penoso conflito entre sua mulher e sua filha, ambas disputando a responsabilidade de tomarem decisões por ele. A disputa judicial foi resolvida a favor da mulher, tendo a filha ficado apenas com o direito de visitá-lo de duas em duas semanas.
http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Morreu-o ... ut=10&tm=4
O actor Peter Falk, que durante anos encarnou a personagem do "tenente Columbo, morreu em Beverley Hills na quarta feira, segundo ontem foi comunicado à imprensa. O protagonista de uma das mais populares séries televisivas, apesar da sua aparência modesta e desastrada, escondia uma invulgar perspicácia e desvendava todos os homicídios.
Essa aparência era ainda sulbinhada por Columbo sempre invocaqr a autoridade da sua mulher em todas as conversas com os suspeitos, deixando invariavelmente a impressão de alguém com reduzida capacidade para fazer os seus próprios juízos. Mas, ao seu inquisitivo poder de observação nenhum detalhe escapava. E era sempre algum detalhe inesperado que, no final, acabava por trair um criminoso improvável.
A história real é bem mais prosaica do que esta engenhosa, mas algo recorrente, construção narrativa. O perspicaz "Columbo", Peter Falk na vida real, filho de imigrantes judeus de origem checa e húngara, nasceu em Nova Iorque e, logo aos três anos, perdeu um olho devido a um tumor - daí a sua característica fisionomia, sempre com uma pálpebra semi-cerrada.
Na sua vida profissional, começou por ser cozinheiro na Marinha de Guerra norte-americana, dirigiu uma banda de música rock, trabalhou para o fisco e candidatou-se a um lugar na CIA. Mas a agência de espionagem não deu grande coisa por aquela perspicácia que Falk iria mais tarde representar de forma tão convincente diante das câmaras de filmar e chumbou-o.
Falk começou a sua carreira de actor em 1958, em papeis secundários, mas viria a ser nomeado para um Oscar pelo seu papel no filme "Submundo", e para outro no último filme de Frank Capra. Foi também galardoado com quatro "Emmys". Mas o papel que verdadeiramente o imortalizou foi o do detective Columbo.
O fim de vida de Peter Falk não foi mais fácil do que o seu começo de carreira. O perspicaz detective padecia de Alzheimer e de demência, o que deu lugar a um penoso conflito entre sua mulher e sua filha, ambas disputando a responsabilidade de tomarem decisões por ele. A disputa judicial foi resolvida a favor da mulher, tendo a filha ficado apenas com o direito de visitá-lo de duas em duas semanas.
http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Morreu-o ... ut=10&tm=4
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Re: Obituário do DB
Notícia velha mas merecia uma sitação no forum:
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/9350 ... e-sp.shtmlMorre o ex-ministro Paulo Renato Souza, 65, no interior de SP
DE SÃO PAULO
O ex-ministro Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado (25), aos 65 anos, na cidade de São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante no hotel onde estava hospedado.
Paulo Renato atuou na pasta de Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002. Entre suas principais realizações está a criação do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio).
Leonardo Wen/Folhapress
Paulo Renato Souza em 2009, então secretário estadual da Educação de São Paulo, morreu aos 65 anos
Natural de Porto Alegre, o ex-ministro tinha 65 anos e já apresentava um histórico de problemas cardíacos. Seu corpo deve ser velado na Assembleia Legislativa com a presença de lideranças do PSDB, como o ex-governador de São Paulo José Serra.
Serra postou em seu endereço no Twitter a seguinte mensagem em homenagem ao colega: "Foi-se Paulo Renato, meu querido amigo, um dos maiores homens públicos do Brasil. Foi um grande secretário e um grande ministro da Educação".
Um dos principais líderes tucanos, foi também um dos fundadores do partido. Seu último cargo público foi como Secretário da Educação do Estado de São Paulo, que exerceu até dezembro de 2010.
Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi também reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos anos 80.
Entre outras funções, integrou o quadro da ONU (Organização das Nações Unidas) em temas ligados a empregos e salários, foi vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington e o presidente da Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior).
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Obituário do DB
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gi ... psdb.shtmlSegredo de Paulo Renato atinge o PSDB
Por ter criado durante sua gestão um sistema de avaliação (brigando com muita gente), implementado num nova forma de financiamento da educação e desenvolvido parâmetros curriculares avançados, Paulo Renato Souza já mereceria ficar na história da educação brasileira. Mas há um fato menos conhecido na biografia dele --e, certamente, sua medida de maior impacto, que, aliás, ajudou a fazer a fama do PT, no geral, e de Lula, no particular. Daí uma mágoa de Paulo Renato com o PSDB.
Foi ele que universalizou a bolsa-escola, criada em Brasília por Cristovam Buarque e, ao mesmo tempo, embora sem tanta ênfase educativa, por José Roberto Teixeira. No final da sua gestão como ministro da Educação (1995-2002), eram milhões de famílias beneficiadas. Lula veio, então, ampliou o projeto e mudou o nome para Bolsa Família.
Ele me contou que era uma de suas frustrações. Tentou convencer a equipe de comunicação de Fernando Henrique Cardoso (que tinha dado o sinal verde) a fazer uma campanha publicitária sobre a bolsa-escola para ter uma marca de governo, mas foi boicotado.
Como era período de eleição, acharam que tinha jogada aí, afinal Paulo Renato era pré-candidato para a sucessão de FHC.
Na visão do ex-ministro, o PSDB perdeu então a chance de fixar uma marca social de sua gestão, facilitando o projeto de Lula. Até hoje os tucanos tentam recuperar o prejuízo de não terem uma marca social.
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Re: Obituário do DB
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Morre, aos 81 anos, o ex-presidente Itamar Franco
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... mar-franco
O ex-presidente e senador Itamar Franco (PPS), de 81 anos, morreu na manhã deste sábado, 2. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 21 de maio para tratar de leucemia e, segundo o hospital, sofreu um acidente vascular cerebral. Desde então, ele permanecia licenciado de suas atividades no Senado. Nos últimos dias, o ex-presidente apresentou um quadro de pneumonia grave e precisou ser transferido para a UTI do hospital.
De acordo com a assessoria do ex-presidente, Itamar estava acompanhado no hospital pelas filhas Georgiana e Fabiana, além de assessores próximos. A assessoria informou também que, em princípio, o corpo do ex-presidente será velado em Juiz de Fora (MG) e depois cremado em Belo Horizonte (MG).
Baiano no registro civil, Itamar se tornou um dos mais destacados e comentados políticos mineiros das últimas décadas. Para o País, surgiu na eleição presidencial de 1989, como candidato a vice de Fernando Collor de Mello. Terminou por assumir a Presidência da República após o impeachment do ex-governador alagoano, com quem vivia às turras.
Mesmo entre os mais críticos, Itamar costumava ser reconhecido pela retidão ética. Igual reconhecimento ele sempre cobrou em relação ao legado da estabilidade do País. Econômica, com o lançamento do Plano Real durante seu governo, e política, com a transição bem sucedida após o desastroso desfecho da gestão Collor.
Com seu indefectível topete, o ex-presidente também chamou muita atenção pelo estilo intempestivo, muitas vezes enigmático. Protagonizou situações embaraçosas e embates memoráveis. Se dizia nacionalista e abusava era das referências às 'montanhas de Minas'.
Como político, o engenheiro Itamar gostava dos cálculos bem pessoais. Orgulhava-se de ter sido fundador do MDB, posterior PMDB, mas não fazia cerimônia: deixava o partido toda vez que seus interesses eram contrariados.
O ex-presidente também melindrava facilmente e não raro surpreendia aliados com rompantes de fúria. Atribui-se a Tancredo Neves a frase de que Itamar guardava o 'ódio na geladeira'.
Em um ponto, porém, detratores e apoiadores concordam: na política, o acaso costumava conspirar a seu favor.
Trajetória. Itamar nasceu em 28 junho de 1930 a bordo de um navio de cabotagem, no mar entre o Rio de Janeiro e Salvador. A mãe, dona Itália Cautier, havia ficado viúva de Augusto César Stiebler Franco pouco antes do nascimento do filho e o registrou na capital baiana, onde morava um tio.
Mas Itamar cresceu e tomou gosto pela política em Juiz de Fora (MG), origem de sua família. Estudou no Granbery, o mais tradicional colégio da cidade da Zona da Mata mineira. Na rigorosa instituição, vinculada à Igreja Metodista, se tornou destaque do time de basquete.
Concluiu o curso Engenharia Civil em 1955 e naquele mesmo ano estreou na política se filiando ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em vão, tentou se eleger vereador em 1958 e vice-prefeito em 1962. Alcançou o primeiro cargo público - a prefeitura da cidade - cinco anos depois, já filiado ao antigo MDB após o golpe militar de 1964 e o estabelecimento do bipartidarismo. Ficou no Executivo municipal até 1971. No ano seguinte, conquistou um novo mandado na prefeitura, mas em 1974 renunciou e foi eleito senador por Minas Gerais.
Já no PMDB, após o restabelecimento do pluripartidarismo, Itamar foi reeleito para mais um mandato de senador em 1982, na chapa que levou Tancredo Neves ao governo de Minas. Em 1986, deixou o PMDB e filiou-se ao PL para disputar o governo de Minas. Acabou derrotado justamente pelo peemedebista Newton Cardoso, que havia lhe fechado as portas no antigo partido.
Itamar voltou ao Senado, participou dos trabalhos da Assembleia Constituinte, mas antes de encerrar o mandato aceitou o convite do então jovem governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello, para compor como vice a chapa vitoriosa na campanha presidencial de 1989. O senador por Minas deixou então o PL para ingressar no obscuro Partido da Reconstrução Nacional (PRN).
As rusgas com Collor começaram ainda na campanha. Tanto que o presidenciável teria solicitado uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se poderia trocar seu candidato a vice.
Texto atualizado às 12h32