Novo é bondade dos textos, esse aí já foi PM...Francoorp escreveu:Após protestos, rei da Jordânia nomeia novo primeiro-ministro
O rei Abdullah 2º da Jordânia afastou nesta terça-feira todos os membros de seu gabinete de governo e nomeou um novo primeiro-ministro, a quem pediu que aponte um novo ministério e dê andamento a reformas políticas no país.
As mudanças foram anunciadas depois de protestos em diversas cidades no mês passado, nos quais manifestantes exigiram o direito de eleger pelo voto direto o premiê e a adoção de medidas contra a pobreza e o desemprego.
O novo primeiro-ministro nomeado pelo monarca, Marouf Bakhit, já havia ocupado o cargo entre 2005 e 2007.
Segundo o correspondente da BBC em Amã Marcus George, o novo primeiro-ministro tem agora a difícil tarefa de evitar que a Jordânia passe também por uma crise política como a provocada por protestos na Tunísia e o Egito.
‘Impulso à democracia’
Em um comunicado, o escritório do rei Abdullah indicou que a missão de Bakhit será “dar passos práticos, rápidos e tangíveis para lançar reformas políticas legítimas, dar impulso à democracia na Jordânia e garantir uma vida decente e segura a todos os jordanianos”.
O texto diz que reformas são “uma necessidade para proporcionar uma vida melhor” à população do país, e que isso só será possível se houver um “aumento na participação popular na tomada de decisões”.
Centenas de jordanianos protestaram nas últimas semanas nas ruas da capital jordaniana, Amã, e de outras cidades pedindo a renúncia do agora ex-primeiro-ministro Samir Rifai, cuja renúncia foi aceita pelo rei Abdullah também nesta terça-feira.
Rifai foi apontado como responsável pelo aumento nos preços do combustível e dos alimentos no país.
O grupo de oposição Frente de Ação Islâmica criticou a indicação de Marouf Bakhit, dizendo que a escolha indica que as reformas ainda não irão começar, e pediu que os protestos continuem.
Entretanto, o grupo salientou que não pretende pedir que o Rei Abdullah 2º seja afastado do poder.
Fonte: BBC Brasil via Plano Brasil.
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Mais uma ditadura do Oriente Médio apoiada pelos USA que esta caindo… quem sabe a proxima seja a Arabia Saudita???
Finalmente depois de todas as opressoes aprovadas pelos USA na regiao mais uma democracia agora esteja florescendo, se os USA deixarem isso acontecer, pois nas democracias o povo tem a bruta mania de participar da vida e dos acordos da naçao… e os USA teriam muito a perder!!
Tunisia, Egito, Siria começando e agora a Jordania... esperamos a vez da Arabia Saudita… 4 ditaduras da regiao apoiadas pelos USA, mas a liberdade e a democracia vencerao, rede globo querendo ou nao!!
Valeu!!
Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: Mundo Árabe em Ebulição
01/02/2011 - 17h32
Exército egípcio bloqueará eventual Estado islâmico, diz senador americano
WASHINGTON, 1 Fev 2011 (AFP) -As forças armadas do Egito evitarão que os islâmicos controlem o governo desse país, disse o senador republicano Lindsay Graham, que completou que os americanos não devem se envergonhar de apoiar os militares egípcios.
"Todo americano deveria apreciar o fato de que durante anos proporcionamos ajuda às forças armadas egípcias em termos de equipamento e treinamento, porque essas forças são nossa melhor carta para assegurarmos que o Egito não se torne um Estado radical", disse Graham.
Consultado pelos jornalistas se queria dizer que o exército teria de intervir caso os egípcios pronunciassem um governo islâmico, o senador respondeu: "creio que o exército egípcio protegerá o povo egípcio de se tornar um Estado islâmico radical".
"Essa é minha esperança, essas são minhas espectativas", completou Graham, integrante do Comitê das Forças Armadas do Senado. "Assim, o fato de termos proporcionado ajuda aos militares não é algo de que devemos nos envergonhar", completou.
Graham também defendeu a forma com a qual a secretária de Estado, Hillary Clinton, lidou até agora com a crise, ao afirmar que fez "um bom trabalho", apesar de pedir a concepção de um plano global para fomentar uma transição política pacífica.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... icano.jhtm
Exército egípcio bloqueará eventual Estado islâmico, diz senador americano
WASHINGTON, 1 Fev 2011 (AFP) -As forças armadas do Egito evitarão que os islâmicos controlem o governo desse país, disse o senador republicano Lindsay Graham, que completou que os americanos não devem se envergonhar de apoiar os militares egípcios.
"Todo americano deveria apreciar o fato de que durante anos proporcionamos ajuda às forças armadas egípcias em termos de equipamento e treinamento, porque essas forças são nossa melhor carta para assegurarmos que o Egito não se torne um Estado radical", disse Graham.
Consultado pelos jornalistas se queria dizer que o exército teria de intervir caso os egípcios pronunciassem um governo islâmico, o senador respondeu: "creio que o exército egípcio protegerá o povo egípcio de se tornar um Estado islâmico radical".
"Essa é minha esperança, essas são minhas espectativas", completou Graham, integrante do Comitê das Forças Armadas do Senado. "Assim, o fato de termos proporcionado ajuda aos militares não é algo de que devemos nos envergonhar", completou.
Graham também defendeu a forma com a qual a secretária de Estado, Hillary Clinton, lidou até agora com a crise, ao afirmar que fez "um bom trabalho", apesar de pedir a concepção de um plano global para fomentar uma transição política pacífica.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... icano.jhtm
Re: Mundo Árabe em Ebulição
01/02/2011 - 16h23
Israel pede à comunidade internacional que mantenha a paz com o Egito
Jerusalém, 1 fev (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta terça-feira que o interesse de seu país é manter a paz com o Egito e pediu à comunidade internacional que tome atitudes nesse sentido.
O chefe de Governo israelense considera que "a comunidade internacional precisa pedir a qualquer Governo egípcio que mantenha os acordos de paz com Israel", segundo uma nota divulgada por seu escritório.
O comunicado indica que, em conversas com diferentes organismos institucionais, Netanyahu assinalou que "Israel é uma democracia e, por isso, incentiva o avanço dos valores da liberdade e da democracia no Oriente Médio".
"Mas caso se permita que forças extremistas ganhem os processos democráticos com o propósito de tomar o Governo e fazer avançar processos antidemocráticos, como aconteceu no Irã e em outros lugares, o resultado será um dano à paz e à democracia", acrescenta a nota, que se refere à Revolução Iraniana de 1979, responsável pela queda da monarquia do xá Mohammad Reza Pahlavi.
As autoridades israelenses observam com preocupação os protestos populares que ocorrem há mais de uma semana no país vizinho e temem que a possível queda de Mubarak possa resultar em uma ascensão do grupo Irmandade Muçulmana.
Israel reforçou a segurança em sua fronteira com o Egito, diante do temor de que as revoltas aumentem a entrada ilegal de terroristas, beduínos e imigrantes africanos em busca de asilo, informou nesta terça-feira o diário israelense "Ha'aretz".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... egito.jhtm
Israel pede à comunidade internacional que mantenha a paz com o Egito
Jerusalém, 1 fev (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta terça-feira que o interesse de seu país é manter a paz com o Egito e pediu à comunidade internacional que tome atitudes nesse sentido.
O chefe de Governo israelense considera que "a comunidade internacional precisa pedir a qualquer Governo egípcio que mantenha os acordos de paz com Israel", segundo uma nota divulgada por seu escritório.
O comunicado indica que, em conversas com diferentes organismos institucionais, Netanyahu assinalou que "Israel é uma democracia e, por isso, incentiva o avanço dos valores da liberdade e da democracia no Oriente Médio".
"Mas caso se permita que forças extremistas ganhem os processos democráticos com o propósito de tomar o Governo e fazer avançar processos antidemocráticos, como aconteceu no Irã e em outros lugares, o resultado será um dano à paz e à democracia", acrescenta a nota, que se refere à Revolução Iraniana de 1979, responsável pela queda da monarquia do xá Mohammad Reza Pahlavi.
As autoridades israelenses observam com preocupação os protestos populares que ocorrem há mais de uma semana no país vizinho e temem que a possível queda de Mubarak possa resultar em uma ascensão do grupo Irmandade Muçulmana.
Israel reforçou a segurança em sua fronteira com o Egito, diante do temor de que as revoltas aumentem a entrada ilegal de terroristas, beduínos e imigrantes africanos em busca de asilo, informou nesta terça-feira o diário israelense "Ha'aretz".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... egito.jhtm
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Como podemos ver os EUA defendem sempre a DEMOcracia, em qualquer lugar, sempre defendem o DEMO!
Depois os azulados aqui vem defender os EUA contra o Irã, que coisa vergonhosa!
[]´s
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
kurgan escreveu:01/02/2011 - 17h32
Exército egípcio bloqueará eventual Estado islâmico, diz senador americano
WASHINGTON, 1 Fev 2011 (AFP) -As forças armadas do Egito evitarão que os islâmicos controlem o governo desse país, disse o senador republicano Lindsay Graham, que completou que os americanos não devem se envergonhar de apoiar os militares egípcios.
"Todo americano deveria apreciar o fato de que durante anos proporcionamos ajuda às forças armadas egípcias em termos de equipamento e treinamento, porque essas forças são nossa melhor carta para assegurarmos que o Egito não se torne um Estado radical", disse Graham.
Consultado pelos jornalistas se queria dizer que o exército teria de intervir caso os egípcios pronunciassem um governo islâmico, o senador respondeu: "creio que o exército egípcio protegerá o povo egípcio de se tornar um Estado islâmico radical".
"Essa é minha esperança, essas são minhas espectativas", completou Graham, integrante do Comitê das Forças Armadas do Senado. "Assim, o fato de termos proporcionado ajuda aos militares não é algo de que devemos nos envergonhar", completou.
Graham também defendeu a forma com a qual a secretária de Estado, Hillary Clinton, lidou até agora com a crise, ao afirmar que fez "um bom trabalho", apesar de pedir a concepção de um plano global para fomentar uma transição política pacífica.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... icano.jhtm
Isso que é apoio à democracia!!
Re: Mundo Árabe em Ebulição
O povo que se exploda!!!Francoorp escreveu:kurgan escreveu:01/02/2011 - 17h32
Exército egípcio bloqueará eventual Estado islâmico, diz senador americano
WASHINGTON, 1 Fev 2011 (AFP) -As forças armadas do Egito evitarão que os islâmicos controlem o governo desse país, disse o senador republicano Lindsay Graham, que completou que os americanos não devem se envergonhar de apoiar os militares egípcios.
"Todo americano deveria apreciar o fato de que durante anos proporcionamos ajuda às forças armadas egípcias em termos de equipamento e treinamento, porque essas forças são nossa melhor carta para assegurarmos que o Egito não se torne um Estado radical", disse Graham.
Consultado pelos jornalistas se queria dizer que o exército teria de intervir caso os egípcios pronunciassem um governo islâmico, o senador respondeu: "creio que o exército egípcio protegerá o povo egípcio de se tornar um Estado islâmico radical".
"Essa é minha esperança, essas são minhas espectativas", completou Graham, integrante do Comitê das Forças Armadas do Senado. "Assim, o fato de termos proporcionado ajuda aos militares não é algo de que devemos nos envergonhar", completou.
Graham também defendeu a forma com a qual a secretária de Estado, Hillary Clinton, lidou até agora com a crise, ao afirmar que fez "um bom trabalho", apesar de pedir a concepção de um plano global para fomentar uma transição política pacífica.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... icano.jhtm
Isso que é apoio à democracia!!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Mubarak anuncia que não disputará reeleição no Egito
01 de fevereiro de 2011
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, anunciou que não vai disputar a presidência de novo, mas que ficará até o fim de seu mandato para atender as exigências dos manifestantes. "Eu não planejo concorrer às próximas eleições presidenciais", disse Mubarak em um discurso aguardado com ansiedade depois do oitavo dia de manifestações por todo o país.
Essa foi a primeira mensagem de Mubarak à população desde a noite de sexta-feira, quando anunciou a remodelação do governo. A oposição havia anunciado repetidamente que não aceitaria outra saída à crise que não seja a saída do presidente, a criação de um governo de transição e a convocação de eleições livres.
No seu discurso, Mubarak fez constantes referências à necessidade de manter a "estabilidade" do país. No início do pronunciamento, disse que "o Egito precisa escolher entre o caos e a estabilidade", mas depois, sinalizando que está disposto a fazer concessões, fez referências à "aspiração do povo". "Eu rezo a Deus para me guiar ao caminho correto de um modo que seja aplicável a Deus e aos cidadãos", afirmou, indicando seu futuro.
O recado foi acolhido com euforia pelos milhares de egípcios que lotavam a Praça Tahrir, no centro do Cairo, na noite desta terça-feira, à espera do pronunciamento. Agitando bandeiras, as massas gritavam "Fora, fora", não dando sinal de deixar o local, após o recebimento histórico do presidente que governa o Egito com rédeas curtas há 30 anos.
"Minha responsabilidade principal é restaurar a segurança e a estabilidade do Egito", disse Mubarak. "Nos meses restantes de meu mandato, usarei toda minha força para preparar a transição do poder," acrescentou, indicando que pretende realizar prisões dos "foras da lei" reponsáveis por distúrbios violentos no país.
O discurso de Mubarak foi rápido e sucinto. Após iniciar o pronunciamento rememorando os acontecimentos dos últimos dias e anunciar a decisão de não disputar a eleição e assim tentar um sexto mandato, Mubarak falou sobre sua relação com o país. "Essa é a minha nação. (...) Eu defendi este solo, e morrerei neste solo do Egito, e serei julgado pela história", defendeu o presidente em um momento histórico do país.
Mubarak anuncia que não disputará reeleição no Egito
01 de fevereiro de 2011
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, anunciou que não vai disputar a presidência de novo, mas que ficará até o fim de seu mandato para atender as exigências dos manifestantes. "Eu não planejo concorrer às próximas eleições presidenciais", disse Mubarak em um discurso aguardado com ansiedade depois do oitavo dia de manifestações por todo o país.
Essa foi a primeira mensagem de Mubarak à população desde a noite de sexta-feira, quando anunciou a remodelação do governo. A oposição havia anunciado repetidamente que não aceitaria outra saída à crise que não seja a saída do presidente, a criação de um governo de transição e a convocação de eleições livres.
No seu discurso, Mubarak fez constantes referências à necessidade de manter a "estabilidade" do país. No início do pronunciamento, disse que "o Egito precisa escolher entre o caos e a estabilidade", mas depois, sinalizando que está disposto a fazer concessões, fez referências à "aspiração do povo". "Eu rezo a Deus para me guiar ao caminho correto de um modo que seja aplicável a Deus e aos cidadãos", afirmou, indicando seu futuro.
O recado foi acolhido com euforia pelos milhares de egípcios que lotavam a Praça Tahrir, no centro do Cairo, na noite desta terça-feira, à espera do pronunciamento. Agitando bandeiras, as massas gritavam "Fora, fora", não dando sinal de deixar o local, após o recebimento histórico do presidente que governa o Egito com rédeas curtas há 30 anos.
"Minha responsabilidade principal é restaurar a segurança e a estabilidade do Egito", disse Mubarak. "Nos meses restantes de meu mandato, usarei toda minha força para preparar a transição do poder," acrescentou, indicando que pretende realizar prisões dos "foras da lei" reponsáveis por distúrbios violentos no país.
O discurso de Mubarak foi rápido e sucinto. Após iniciar o pronunciamento rememorando os acontecimentos dos últimos dias e anunciar a decisão de não disputar a eleição e assim tentar um sexto mandato, Mubarak falou sobre sua relação com o país. "Essa é a minha nação. (...) Eu defendi este solo, e morrerei neste solo do Egito, e serei julgado pela história", defendeu o presidente em um momento histórico do país.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Esse "anuncio espetacular" foi combinado com a Casa Branca, pelo que se sabe...FOXTROT escreveu:terra.com.br
Mubarak anuncia que não disputará reeleição no Egito
01 de fevereiro de 2011
(...)
É o fim do mundo... O poço em que os EUA estão caindo não tem fundo!
[]'s a todos.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
DELTA22 escreveu:Esse "anuncio espetacular" foi combinado com a Casa Branca, pelo que se sabe...FOXTROT escreveu:terra.com.br
Mubarak anuncia que não disputará reeleição no Egito
01 de fevereiro de 2011
(...)
É o fim do mundo... O poço em que os EUA estão caindo não tem fundo!
[]'s a todos.
São os americanos dispostos a todo custo à proteger Israel do caos no Egito.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Não tem volta à queda do Mubarak é questão de tempo, pouco tempo eu diria, e quem sucedê-lo não será submisso aos EUA e Israel.
30 anos depois o jogo recomeçou.
Saudações
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Presidente do Egito promete deixar o poder neste ano
01 de fevereiro de 2011
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse na terça-feira que planeja deixar o cargo nos próximos meses, depois que um sucessor for eleito, o que não necessariamente irá aplacar a ira dos manifestantes que exigem sua renúncia imediata.
Pelo menos 1 milhão de pessoas participaram de passeatas durante o dia em todo o país, aumentando a pressão pela renúncia do ex-brigadeiro de 82 anos, sendo 30 deles no poder.
Na praça Tahrir (Libertação), no centro do Cairo, a multidão fez festa após o pronunciamento de Mubarak pela TV, mas também questionou se a oposição aceitará uma transição de vários meses.
"Saia, saia", gritavam muitos, mostrando que a insistência de Mubarak em concluir seu quinto mandato não será bem recebida.
Com aspecto calmo, vestindo paletó e gravata, ele afirmou: "Digo com toda a honestidade e a despeito da atual situação que não pretendo me indicar para um novo mandato presidencial. Já passei anos suficientes da minha vida a serviço do Egito e do seu povo."
"Estou agora absolutamente determinado a concluir meu trabalho pela nação de forma a assegurar a transferência da sua guarda e bandeira ... de preservar sua legitimidade e de respeitar a Constituição. Vou trabalhar nos meses restantes do meu mandato para tomar medidas que assegurem uma transferência pacífica de poder."
Mubarak já perdeu o apoio do seu principal aliado, os Estados Unidos, que o pressionaram a fazer uma transição para a democracia, nem que seja na eleição previamente agendada para setembro. Ele também pareceu ter perdido o aval incondicional do Exército, que declarou serem "legítimas" as exigências dos manifestantes.
Mas seu apelo aos 80 milhões de egípcios pareceu ter sido programado para alcançar um público maior do que os jovens dissidentes urbanos que participam das passeatas, chegando a uma população que teme o caos e as mudanças.
Ele acusou adversários de serem responsáveis por saques e distúrbios ocorridos na semana passada, e lembrou seu passado como militar na defesa do Egito durante guerras. Disse também que não irá deixar o país.
EFEITO DOMINÓ
Sua eventual renúncia poderá reconfigurar o mapa político do Oriente Médio, com implicações em lugares como Israel e Arábia Saudita. Os distúrbios, que começaram no mês passado na Tunísia, antes de se alastrarem neste mês para o Egito, já começaram a ocorrer também na Jordânia e no Iêmen.
A perspectiva de que afetem a produção de petróleo na Arábia Saudita e a operação dos portos no Egito fez com que o petróleo superasse a cotação de 100 dólares por barril.
Na Jordânia, o rei Abdullah substituiu seu primeiro-ministro na terça-feira, reagindo a protestos populares.
A oposição egípcia, que abarca desde o proscrito grupo islâmico Irmandade Muçulmana até cristãos e intelectuais, começou a se aglomerar em torno da figura de Mohamed El Baradei, ganhador do Nobel da Paz por seu trabalho à frente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), e que já se ofereceu como líder em uma eventual transição.
ElBaradei disse na terça-feira que Mubarak deveria deixar o Egito antes que a oposição reformista inicie negociações com o governo a respeito do futuro do país, o mais populoso do mundo árabe.
Seus seguidores propuseram a formação de um amplo conselho que seria encarregado de promover reformas constitucionais e supervisionar a realização de eleições livres.
"Pode haver diálogo, mas ele precisa vir depois de as exigências populares serem atendidas, e a primeira delas é que o presidente Mubarak saia", disse El Baradei à TV Al Arabiya.
Avaliar a quantidade de manifestantes foi difícil. A Reuters estimou que a concentração na praça Tahrir tenha alcançado a marca de 1 milhão de pessoas, número que os organizadores pretendiam levar às ruas.
"Mubarak, acorde! Hoje é o último dia!", gritavam alguns.
Fotos do presidente foram "enforcadas" em semáforos. Na multidão havia homens, mulheres e crianças de todas as classes sociais, num sinal da amplitude da oposição a Mubarak.
A manifestação foi também uma enfática rejeição à recente nomeação de Omar Suleiman, chefe dos serviços de segurança, para o cargo de vice-presidente, com a missão de abrir um diálogo com a oposição.
RECADO DOS EUA
Analistas dizem que a transição já começou, mas que a cúpula militar deseja propiciar uma saída "elegante" a Mubarak.
Os EUA e outros aliados ocidentais têm buscado um equilíbrio entre o apoio à democratização e o temor de que grupos islâmicos ocupem o vazio de poder.
Tal perspectiva assusta também o governo de Israel, que tem no Egito um dos poucos governos árabes com os quais mantém relações diplomáticas.
Mas a pressão sobre Mubarak vem também de outros países islâmicos. O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, disse que o presidente egípcio deveria ouvir os anseios populares.
O clamor por democracia pode varrer toda a região, do Iêmen à Jordânia, do Marrocos à Arábia Saudita.
"O que está acontecendo no Egito está realmente acendendo uma fogueira em toda a região", disse o analista Maha Azzam em Londres.
"O problema é que o Ocidente dependeu por tempo demais desses regimes autoritários. Há muita raiva e agora ela está transbordando."
Os manifestantes se inspiraram em parte pela rebelião popular que derrubou em janeiro o presidente da Tunísia, Zine al Abidine Ben Ali, após 23 anos no poder. Mas as várias décadas de repressão no Egito deixaram poucos líderes civis em condições óbvias de preencher o espaço eventualmente deixado por Mubarak.
A Irmandade Muçulmana inicialmente adotou uma posição discreta nos protestos, mas agora está ganhando destaque. Analistas dizem que ela pode ter bons resultados numa eventual eleição democrática.
Pelo menos 140 pessoas já morreram desde o início dos protestos, na terça-feira passada, a maioria em confrontos entre policiais e manifestantes.
O preço do petróleo, mais sensível indicador da inquietação do mercado a respeito do Oriente Médio, subiu. O barril do tipo Brent chegou a 102 dólares, refletindo rumores de problemas nos portos egípcios.
(Reportagem adicional de Andrew Hammond, Patrick Werr, Dina Zayed, Marwa Awad, Shaimaa Fayed, Yasmine Saleh e de Alison Williams, no Cairo; e de Angus MacSwan, em Londres)
Presidente do Egito promete deixar o poder neste ano
01 de fevereiro de 2011
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse na terça-feira que planeja deixar o cargo nos próximos meses, depois que um sucessor for eleito, o que não necessariamente irá aplacar a ira dos manifestantes que exigem sua renúncia imediata.
Pelo menos 1 milhão de pessoas participaram de passeatas durante o dia em todo o país, aumentando a pressão pela renúncia do ex-brigadeiro de 82 anos, sendo 30 deles no poder.
Na praça Tahrir (Libertação), no centro do Cairo, a multidão fez festa após o pronunciamento de Mubarak pela TV, mas também questionou se a oposição aceitará uma transição de vários meses.
"Saia, saia", gritavam muitos, mostrando que a insistência de Mubarak em concluir seu quinto mandato não será bem recebida.
Com aspecto calmo, vestindo paletó e gravata, ele afirmou: "Digo com toda a honestidade e a despeito da atual situação que não pretendo me indicar para um novo mandato presidencial. Já passei anos suficientes da minha vida a serviço do Egito e do seu povo."
"Estou agora absolutamente determinado a concluir meu trabalho pela nação de forma a assegurar a transferência da sua guarda e bandeira ... de preservar sua legitimidade e de respeitar a Constituição. Vou trabalhar nos meses restantes do meu mandato para tomar medidas que assegurem uma transferência pacífica de poder."
Mubarak já perdeu o apoio do seu principal aliado, os Estados Unidos, que o pressionaram a fazer uma transição para a democracia, nem que seja na eleição previamente agendada para setembro. Ele também pareceu ter perdido o aval incondicional do Exército, que declarou serem "legítimas" as exigências dos manifestantes.
Mas seu apelo aos 80 milhões de egípcios pareceu ter sido programado para alcançar um público maior do que os jovens dissidentes urbanos que participam das passeatas, chegando a uma população que teme o caos e as mudanças.
Ele acusou adversários de serem responsáveis por saques e distúrbios ocorridos na semana passada, e lembrou seu passado como militar na defesa do Egito durante guerras. Disse também que não irá deixar o país.
EFEITO DOMINÓ
Sua eventual renúncia poderá reconfigurar o mapa político do Oriente Médio, com implicações em lugares como Israel e Arábia Saudita. Os distúrbios, que começaram no mês passado na Tunísia, antes de se alastrarem neste mês para o Egito, já começaram a ocorrer também na Jordânia e no Iêmen.
A perspectiva de que afetem a produção de petróleo na Arábia Saudita e a operação dos portos no Egito fez com que o petróleo superasse a cotação de 100 dólares por barril.
Na Jordânia, o rei Abdullah substituiu seu primeiro-ministro na terça-feira, reagindo a protestos populares.
A oposição egípcia, que abarca desde o proscrito grupo islâmico Irmandade Muçulmana até cristãos e intelectuais, começou a se aglomerar em torno da figura de Mohamed El Baradei, ganhador do Nobel da Paz por seu trabalho à frente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU), e que já se ofereceu como líder em uma eventual transição.
ElBaradei disse na terça-feira que Mubarak deveria deixar o Egito antes que a oposição reformista inicie negociações com o governo a respeito do futuro do país, o mais populoso do mundo árabe.
Seus seguidores propuseram a formação de um amplo conselho que seria encarregado de promover reformas constitucionais e supervisionar a realização de eleições livres.
"Pode haver diálogo, mas ele precisa vir depois de as exigências populares serem atendidas, e a primeira delas é que o presidente Mubarak saia", disse El Baradei à TV Al Arabiya.
Avaliar a quantidade de manifestantes foi difícil. A Reuters estimou que a concentração na praça Tahrir tenha alcançado a marca de 1 milhão de pessoas, número que os organizadores pretendiam levar às ruas.
"Mubarak, acorde! Hoje é o último dia!", gritavam alguns.
Fotos do presidente foram "enforcadas" em semáforos. Na multidão havia homens, mulheres e crianças de todas as classes sociais, num sinal da amplitude da oposição a Mubarak.
A manifestação foi também uma enfática rejeição à recente nomeação de Omar Suleiman, chefe dos serviços de segurança, para o cargo de vice-presidente, com a missão de abrir um diálogo com a oposição.
RECADO DOS EUA
Analistas dizem que a transição já começou, mas que a cúpula militar deseja propiciar uma saída "elegante" a Mubarak.
Os EUA e outros aliados ocidentais têm buscado um equilíbrio entre o apoio à democratização e o temor de que grupos islâmicos ocupem o vazio de poder.
Tal perspectiva assusta também o governo de Israel, que tem no Egito um dos poucos governos árabes com os quais mantém relações diplomáticas.
Mas a pressão sobre Mubarak vem também de outros países islâmicos. O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, disse que o presidente egípcio deveria ouvir os anseios populares.
O clamor por democracia pode varrer toda a região, do Iêmen à Jordânia, do Marrocos à Arábia Saudita.
"O que está acontecendo no Egito está realmente acendendo uma fogueira em toda a região", disse o analista Maha Azzam em Londres.
"O problema é que o Ocidente dependeu por tempo demais desses regimes autoritários. Há muita raiva e agora ela está transbordando."
Os manifestantes se inspiraram em parte pela rebelião popular que derrubou em janeiro o presidente da Tunísia, Zine al Abidine Ben Ali, após 23 anos no poder. Mas as várias décadas de repressão no Egito deixaram poucos líderes civis em condições óbvias de preencher o espaço eventualmente deixado por Mubarak.
A Irmandade Muçulmana inicialmente adotou uma posição discreta nos protestos, mas agora está ganhando destaque. Analistas dizem que ela pode ter bons resultados numa eventual eleição democrática.
Pelo menos 140 pessoas já morreram desde o início dos protestos, na terça-feira passada, a maioria em confrontos entre policiais e manifestantes.
O preço do petróleo, mais sensível indicador da inquietação do mercado a respeito do Oriente Médio, subiu. O barril do tipo Brent chegou a 102 dólares, refletindo rumores de problemas nos portos egípcios.
(Reportagem adicional de Andrew Hammond, Patrick Werr, Dina Zayed, Marwa Awad, Shaimaa Fayed, Yasmine Saleh e de Alison Williams, no Cairo; e de Angus MacSwan, em Londres)
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- Francoorp
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
E SE em setembro vencerem os Chiitas filo Iranianos o que os USA vao fazer, libertar o Egito e colocar um outro ditador novamente????
- FoxTroop
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Não, as FA's egipcias vão tomar o poder e instalar outra ditadura. Embora com o grave risco de uma cisão nas FA's.Francoorp escreveu:E SE em setembro vencerem os Chiitas filo Iranianos o que os USA vao fazer, libertar o Egito e colocar um outro ditador novamente????
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Acho que desde que os Fatímidas foram varridos pelas areias do tempo, o xiismo se extinguiu junto no Egito. Se alguém colar fotos dos acontecimentos de agora e da revolução de 1979 no Irã vai ver pouca coisa em comum, claro tem gente na rua protestando, a interação povo forças armadas é outra, os cartazes são frases de protesto e não imagens etc.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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