X2Hezekiah escreveu:Não só do lado....glauberprestes escreveu:Se vocês tivessem 80 anos, também iam querer uma dessas do lado!!
Dilma: Cerimônia de Posse
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
Da FSP
Aos poucos, a presidente Dilma Rousseff vai sinalizando como será sua administração. Não deseja gastar seu capital com temas que, avalia, exijam um elevado custo político e demandem uma energia monstruosa para aprovar. Elenca nessa lista a reforma da Previdência. Pragmática, prefere tocar a reforma tributária. Não uma reforma em bloco, mas fatiada. Para tornar mais fácil aprovar projetos que considera prioritários.
A decisão da presidente não deve agradar nem um pouco os especialistas da área previdenciária. Praticamente todos recomendam uma reforma no setor para evitar um desequilíbrio nas contas que bancam o pagamento dos aposentados. Dilma, porém, avalia que o assunto é polêmico o suficiente que deve elevar, e muito, o custo político de sua aprovação.
Ou seja, tudo indica que a presidente petista não quer ter uma dependência tão elevada do Congresso. E avalia que, se é para comprar brigas no Legislativo, que seja para enfrentar os temas que considera essenciais para tocar o seu projeto. Que envolve aumentar e acelerar os investimentos públicos e privados no país.
Daí que, em sua avaliação, torna-se prioritário aprovar alguns projetos pontuais que possam aumentar a competitividade e a produtividade dos setores privado e público brasileiro. Por isso já reuniu sua equipe, no início de seu governo, para analisar os projetos de reforma tributária que encaminhará ao Congresso. E pretende enviá-los logo em fevereiro.
Na lista está a desoneração da folha de pagamento. Também vai propor cortar impostos de investimentos. E tentará unificar a legislação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). São medidas que considera fundamentais para dar ao empresariado nacional melhores condições para competir com seus concorrentes externos e expandir sua produção.
Ainda no campo da análise dos custos políticos a enfrentar, Dilma está decidida a mudar, até onde for possível, o padrão das indicações políticas para as estatais e autarquias federais. Sabe que compra uma briga política com seus aliados. Sabe também que tem certos limites a serem observados. Na medida necessária para evitar uma rebelião dentro do Congresso, como a que o PMDB chegou a ensaiar.
Mas ela quer mudar o perfil das nomeações. Espera colocar nas principais estatais nomes técnicos. Podem até ser ligados e indicados por políticos, mas que preencham muito mais as qualificações que ela considera fundamentais para que as empresas públicas participem de seu projeto de governo.
No setor elétrico, por exemplo, quer mudar o perfil do sistema Eletrobras. Deseja que a estatal trabalhe dentro do modelo de governança adotado pela Petrobras. Não quer deixar que suas subsidiárias trabalhem com autonomia, como vira e mexe acontece. Seguindo muito mais os interesses dos grupos políticos que indicam seus presidentes, e não o do sistema como um todo.
Vai dar certo? A base aliada vai topar? Perguntas que serão respondidas ao longo do seu governo. Dilma, porém, parece realmente disposta a dar uma mexida nesse mundo da fisiologia. O ideal, sinceramente, seria banir totalmente a relação entre o mundo político e o setor estatal. Isso, contudo, está fora da realidade política do momento. Nesse cenário, o estilo Dilma pode representar um avanço.
Um estilo que, dando certo, será fundamental diante do modelo que a presidente vai adotar em sua administração. Afinal, ela já deixou claro, bem antes de virar presidente, que defende um Estado forte, indutor do crescimento da economia brasileira. Nesse caso, um Estado forte dominado completamente pelo mundo da fisiologia seria um atraso. A conferir.
Aos poucos, a presidente Dilma Rousseff vai sinalizando como será sua administração. Não deseja gastar seu capital com temas que, avalia, exijam um elevado custo político e demandem uma energia monstruosa para aprovar. Elenca nessa lista a reforma da Previdência. Pragmática, prefere tocar a reforma tributária. Não uma reforma em bloco, mas fatiada. Para tornar mais fácil aprovar projetos que considera prioritários.
A decisão da presidente não deve agradar nem um pouco os especialistas da área previdenciária. Praticamente todos recomendam uma reforma no setor para evitar um desequilíbrio nas contas que bancam o pagamento dos aposentados. Dilma, porém, avalia que o assunto é polêmico o suficiente que deve elevar, e muito, o custo político de sua aprovação.
Ou seja, tudo indica que a presidente petista não quer ter uma dependência tão elevada do Congresso. E avalia que, se é para comprar brigas no Legislativo, que seja para enfrentar os temas que considera essenciais para tocar o seu projeto. Que envolve aumentar e acelerar os investimentos públicos e privados no país.
Daí que, em sua avaliação, torna-se prioritário aprovar alguns projetos pontuais que possam aumentar a competitividade e a produtividade dos setores privado e público brasileiro. Por isso já reuniu sua equipe, no início de seu governo, para analisar os projetos de reforma tributária que encaminhará ao Congresso. E pretende enviá-los logo em fevereiro.
Na lista está a desoneração da folha de pagamento. Também vai propor cortar impostos de investimentos. E tentará unificar a legislação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). São medidas que considera fundamentais para dar ao empresariado nacional melhores condições para competir com seus concorrentes externos e expandir sua produção.
Ainda no campo da análise dos custos políticos a enfrentar, Dilma está decidida a mudar, até onde for possível, o padrão das indicações políticas para as estatais e autarquias federais. Sabe que compra uma briga política com seus aliados. Sabe também que tem certos limites a serem observados. Na medida necessária para evitar uma rebelião dentro do Congresso, como a que o PMDB chegou a ensaiar.
Mas ela quer mudar o perfil das nomeações. Espera colocar nas principais estatais nomes técnicos. Podem até ser ligados e indicados por políticos, mas que preencham muito mais as qualificações que ela considera fundamentais para que as empresas públicas participem de seu projeto de governo.
No setor elétrico, por exemplo, quer mudar o perfil do sistema Eletrobras. Deseja que a estatal trabalhe dentro do modelo de governança adotado pela Petrobras. Não quer deixar que suas subsidiárias trabalhem com autonomia, como vira e mexe acontece. Seguindo muito mais os interesses dos grupos políticos que indicam seus presidentes, e não o do sistema como um todo.
Vai dar certo? A base aliada vai topar? Perguntas que serão respondidas ao longo do seu governo. Dilma, porém, parece realmente disposta a dar uma mexida nesse mundo da fisiologia. O ideal, sinceramente, seria banir totalmente a relação entre o mundo político e o setor estatal. Isso, contudo, está fora da realidade política do momento. Nesse cenário, o estilo Dilma pode representar um avanço.
Um estilo que, dando certo, será fundamental diante do modelo que a presidente vai adotar em sua administração. Afinal, ela já deixou claro, bem antes de virar presidente, que defende um Estado forte, indutor do crescimento da economia brasileira. Nesse caso, um Estado forte dominado completamente pelo mundo da fisiologia seria um atraso. A conferir.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5497,0.php
Na primeira reunião ministerial de seu governo, marcada para amanhã, a presidente Dilma Rousseff comunicará sua decisão de impor um forte ajuste nos gastos públicos, especialmente com custeio, que será monitorado de forma rigorosa pelo governo.
Dida Sampaio/AE-5/1/2011
Metas. Dilma, com ministros: superávit de 3% do PIB e crescimento de 5%, ajudado pela demanda de alimentos e commodities
Ela reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas, mas que os titulares das pastas terão de se comprometer com resultados que serão cobrados, conforme antecipou reportagem do Estado publicada no domingo. Para as agências reguladoras, nenhuma concessão: as indicações têm de ser necessariamente técnicas e passar pelo seu crivo pessoal.
Na cabeça da presidente está um conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, que produza um mapa da eficiência de cada área do governo - do primeiro aos demais escalões. O instrumento desse controle será um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República.
Controle. Esse formato obrigará cada ministro a fixar metas de redução de custos e de realizações, apresentando-as nas reuniões ministeriais periódicas, confrontando-as com os resultados dos demais colegas e justificando no plenário os critérios empregados. Informará o que cortou, onde cortou e quanto cortou. E o quanto realizou no contexto dos cortes.
Não se conhece ainda, no governo, a composição desse novo conselho, mas há uma certeza: dele fará parte o empresário Jorge Gerdau, do grupo que leva seu nome, interlocutor com prestígio junto à presidente e inspirador de sua criação.
A administração dos recursos não se limitará aos cortes no custeio da máquina pública, mas também a uma revisão que traga seletividade aos gastos. "Fazer mais com menos, melhorando a qualidade dos gastos", resumiu uma fonte palaciana.
Investimentos. Dilma não utiliza em nenhum momento a expressão ajuste fiscal, mas deixará claro que vai manter o nível de investimentos que se viabilizará com a redução de custos do governo. Dirá que, no Brasil de hoje, crescimento não gera crise nem inflação.
Ela considera que o País viveu em 2010 um crescimento maior que no período Ernesto Geisel. E acha que ele pode crescer puxado por uma taxa de investimentos acima de 20%. Estima um superávit primário correspondente neste momento a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescimento médio de 5% ajudado também pela demanda crescente de alimentos e commodities.
Dilma tem tratado com reservas o tema cambial, mas já confidenciou a interlocutores próximos considerar que o Brasil paga o ajuste da crise de forma indevida, pois fez o chamado dever de casa: câmbio flutuante, superávit maior que a maioria dos países, déficit nominal pequeno e ainda enfrenta protecionismos e a prática de dumping.
E que há uma tolerância com medidas de controle cambial que estão sendo adotadas em outros países. "Parece que querem controles cambiais para todos, menos pro Brasil."
Adequação. Ela tem dado sinais de que exercerá um programa monitorado para não deixar vulnerável o País. Tem chamado de linha "macroprudencial" esse processo de adequação permanente à crise internacional, como faz a China.
Mas no governo ninguém descarta a hipótese de novas medidas cambiais para conter a valorização excessiva do real. Segundo assessores, Dilma cita com frequência o episódio protagonizado pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), que após negar alterações no câmbio e ser desmentido horas depois pelos fatos, deu de ombros: "Isso é o câmbio."
A dificuldade de conciliar todos esses objetivos com ministérios historicamente guiados pelos interesses da política partidária é um dilema que frequenta as preocupações da presidente.
Para estabelecer um limite aos ministros, costuma filosofar: "Não quero a virtude dos homens, mas a das instituições". Segundo ela, a máquina pública tem de ser transparente e comprometida com a ética e a prática republicanas.
Na primeira reunião ministerial de seu governo, marcada para amanhã, a presidente Dilma Rousseff comunicará sua decisão de impor um forte ajuste nos gastos públicos, especialmente com custeio, que será monitorado de forma rigorosa pelo governo.
Dida Sampaio/AE-5/1/2011
Metas. Dilma, com ministros: superávit de 3% do PIB e crescimento de 5%, ajudado pela demanda de alimentos e commodities
Ela reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas, mas que os titulares das pastas terão de se comprometer com resultados que serão cobrados, conforme antecipou reportagem do Estado publicada no domingo. Para as agências reguladoras, nenhuma concessão: as indicações têm de ser necessariamente técnicas e passar pelo seu crivo pessoal.
Na cabeça da presidente está um conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, que produza um mapa da eficiência de cada área do governo - do primeiro aos demais escalões. O instrumento desse controle será um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República.
Controle. Esse formato obrigará cada ministro a fixar metas de redução de custos e de realizações, apresentando-as nas reuniões ministeriais periódicas, confrontando-as com os resultados dos demais colegas e justificando no plenário os critérios empregados. Informará o que cortou, onde cortou e quanto cortou. E o quanto realizou no contexto dos cortes.
Não se conhece ainda, no governo, a composição desse novo conselho, mas há uma certeza: dele fará parte o empresário Jorge Gerdau, do grupo que leva seu nome, interlocutor com prestígio junto à presidente e inspirador de sua criação.
A administração dos recursos não se limitará aos cortes no custeio da máquina pública, mas também a uma revisão que traga seletividade aos gastos. "Fazer mais com menos, melhorando a qualidade dos gastos", resumiu uma fonte palaciana.
Investimentos. Dilma não utiliza em nenhum momento a expressão ajuste fiscal, mas deixará claro que vai manter o nível de investimentos que se viabilizará com a redução de custos do governo. Dirá que, no Brasil de hoje, crescimento não gera crise nem inflação.
Ela considera que o País viveu em 2010 um crescimento maior que no período Ernesto Geisel. E acha que ele pode crescer puxado por uma taxa de investimentos acima de 20%. Estima um superávit primário correspondente neste momento a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescimento médio de 5% ajudado também pela demanda crescente de alimentos e commodities.
Dilma tem tratado com reservas o tema cambial, mas já confidenciou a interlocutores próximos considerar que o Brasil paga o ajuste da crise de forma indevida, pois fez o chamado dever de casa: câmbio flutuante, superávit maior que a maioria dos países, déficit nominal pequeno e ainda enfrenta protecionismos e a prática de dumping.
E que há uma tolerância com medidas de controle cambial que estão sendo adotadas em outros países. "Parece que querem controles cambiais para todos, menos pro Brasil."
Adequação. Ela tem dado sinais de que exercerá um programa monitorado para não deixar vulnerável o País. Tem chamado de linha "macroprudencial" esse processo de adequação permanente à crise internacional, como faz a China.
Mas no governo ninguém descarta a hipótese de novas medidas cambiais para conter a valorização excessiva do real. Segundo assessores, Dilma cita com frequência o episódio protagonizado pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), que após negar alterações no câmbio e ser desmentido horas depois pelos fatos, deu de ombros: "Isso é o câmbio."
A dificuldade de conciliar todos esses objetivos com ministérios historicamente guiados pelos interesses da política partidária é um dilema que frequenta as preocupações da presidente.
Para estabelecer um limite aos ministros, costuma filosofar: "Não quero a virtude dos homens, mas a das instituições". Segundo ela, a máquina pública tem de ser transparente e comprometida com a ética e a prática republicanas.
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
Conforme o avisado tudo saiu como se dizia na campanha...
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Ficará pronto em um mês o diagnóstico do time de especialistas recrutados pelo empresário Jorge Gerdau para esquadrinhar a Funasa.
Como previsto, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) reuniu-se nesta quarta (19) com o time de Gerdau.
Apresentou-os ao presidente da Funasa, João Faustino. Apadrinhado do PMDB, ele balança no cargo.
Ligados ao INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), os técnicos farão, depois do diagnóstico, um “plano de trabalho” para a Funasa.
O cronograma de implantação das novas práticas dependerá do tamanho dos problemas que serão detectados na primeira fase do trabalho.
Além do mergulho na Funasa, a equipe de Gerdau perscrutará o sistema de compras do Ministério da Saúde.
Nessa área, serão apresentadas sugestões para a redução dos preços e dos prazos na aquisição de insumos, remédios e equipamentos.
Dilma Rousseff anunciou a intenção de constituir um comitê gestor a ser coordenado por Gerdau.
Vai cuidar do aperfeiçoamento gerencial da máquina pública. Pretende-se farejar novos métodos e impor metas.
Inaugura-se na Saúde um trabalho que, segundo os planos de Dilma, deve se espraiar por toda a Esplanada
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Ficará pronto em um mês o diagnóstico do time de especialistas recrutados pelo empresário Jorge Gerdau para esquadrinhar a Funasa.
Como previsto, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) reuniu-se nesta quarta (19) com o time de Gerdau.
Apresentou-os ao presidente da Funasa, João Faustino. Apadrinhado do PMDB, ele balança no cargo.
Ligados ao INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), os técnicos farão, depois do diagnóstico, um “plano de trabalho” para a Funasa.
O cronograma de implantação das novas práticas dependerá do tamanho dos problemas que serão detectados na primeira fase do trabalho.
Além do mergulho na Funasa, a equipe de Gerdau perscrutará o sistema de compras do Ministério da Saúde.
Nessa área, serão apresentadas sugestões para a redução dos preços e dos prazos na aquisição de insumos, remédios e equipamentos.
Dilma Rousseff anunciou a intenção de constituir um comitê gestor a ser coordenado por Gerdau.
Vai cuidar do aperfeiçoamento gerencial da máquina pública. Pretende-se farejar novos métodos e impor metas.
Inaugura-se na Saúde um trabalho que, segundo os planos de Dilma, deve se espraiar por toda a Esplanada
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
http://correiodobrasil.com.br/demissao- ... co/205986/
O pedido de demissão do recém nomeado secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, não pode encerrar o debate sobre como tratar os usuários. A Secretaria, aliás, que acabou de ser transferida do Gabinete de Segurança Institucional para o Ministério da Justiça, tem função mais de prevenção, educação e tratamento clínico dos usuários de drogas, e não de ação e repressão contra o crime organizado e o narcotráfico, que é também uma necessidade urgente do país.
A demissão de Abramovay não significa que o debate sobre como tratar os usuários e mesmo o “pequeno traficante”, conforme definiu o então secretário, referindo-se aquele que se dispõe a traficar em pequenas quantidades para manter seu vicio, esteja encerrado e resolvido, simplesmente porque não há como se desconhecer a realidade: a falência total do nosso sistema penitenciário e a ausência de uma política nacional de luta contra o regime organizado e o narcotráfico, apesar de todos os avanços do governo Lula na luta contra o narcotráfico.
Também não resolve o debate sobre o papel da pena de prisão e seu agravamento, não apenas com mais anos de prisão para determinados crimes, com a classificação cada vez de mais crimes como hediondos com todas suas conseqüências. Esse debate não é apenas acadêmico e não diz respeito apenas à situação atual do sistema penitenciário brasileiro. Ele é doutrinário e mundial, diz respeito não apenas aos operadores do direito ou as autoridades policiais, mas a toda sociedade, tem conseqüências praticas cada vez mais graves já que em grande parte do nosso sistema penitenciário é controlado pelo crime organizado.
O pedido de demissão do recém nomeado secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, não pode encerrar o debate sobre como tratar os usuários. A Secretaria, aliás, que acabou de ser transferida do Gabinete de Segurança Institucional para o Ministério da Justiça, tem função mais de prevenção, educação e tratamento clínico dos usuários de drogas, e não de ação e repressão contra o crime organizado e o narcotráfico, que é também uma necessidade urgente do país.
A demissão de Abramovay não significa que o debate sobre como tratar os usuários e mesmo o “pequeno traficante”, conforme definiu o então secretário, referindo-se aquele que se dispõe a traficar em pequenas quantidades para manter seu vicio, esteja encerrado e resolvido, simplesmente porque não há como se desconhecer a realidade: a falência total do nosso sistema penitenciário e a ausência de uma política nacional de luta contra o regime organizado e o narcotráfico, apesar de todos os avanços do governo Lula na luta contra o narcotráfico.
Também não resolve o debate sobre o papel da pena de prisão e seu agravamento, não apenas com mais anos de prisão para determinados crimes, com a classificação cada vez de mais crimes como hediondos com todas suas conseqüências. Esse debate não é apenas acadêmico e não diz respeito apenas à situação atual do sistema penitenciário brasileiro. Ele é doutrinário e mundial, diz respeito não apenas aos operadores do direito ou as autoridades policiais, mas a toda sociedade, tem conseqüências praticas cada vez mais graves já que em grande parte do nosso sistema penitenciário é controlado pelo crime organizado.
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Re: Dilma: Cerimônia de Posse
Um mês para cair a ficha do que já era aventado aqui sobre o jeito Dilma de Adm.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/va ... acao.shtml
Quase um mês de governo e a presidente Dilma Rousseff já deixa alguns ministros preocupados com o futuro. Segundo um deles, já ficou claro que "ou a gente se adapta ao estilo dela ou corremos o risco de perder o cargo". Nas palavras desse ministro, Dilma não tem muita paciência com conversas intermináveis, que normalmente não apresentam soluções, mas ficam apenas diagnosticando problemas.
Outro ministro, que também prefere não se identificar, diz que na segunda reunião com a nova presidente sua ficha caiu. "Ela não gosta muito de quem chega sem conhecer profundamente o que está em pauta nem de quem não consegue apontar sugestões para resolver determinados problemas de sua área", relata o ministro sobre sua experiência nos despachos no gabinete presidencial.
Um dos ministros diz ainda que está impressionado com o acompanhamento que a presidente tem feito dos trabalhos de seus subordinados. Ele já foi advertido, por determinação de Dilma, a não fazer certos comentários públicos sobre alguns temas do governo. A advertência, segundo ele, ocorreu por conta de uma declaração que ele havia dado à imprensa. Da qual nem se lembrava. "Eu já não recordava direito o que havia dito, mas ela, pelo visto, lembrava muito bem", disse o ministro, rindo de si mesmo. E ele não foi o único a receber essas ligações do Palácio do Planalto.
Em outras palavras, Dilma está adotando um ritmo de trabalho ao qual boa parte de sua equipe não estava acostumada. Durante o governo Lula, o ex-presidente gostava de fomentar discussões internas sobre projetos, tomando decisões apenas quando seus subordinados começassem a se entender e afinassem o discurso. Era um estilo de um presidente negociador, que buscava conduzir sua equipe de forma consensual para o objetivo que ele havia traçado.
Dilma, contudo, é mais direta. Normalmente, já tem uma opinião sobre a pauta em questão e quer objetividade nas reuniões. Tem o estilo de gerente, seguindo a avaliação de que seu governo será bem sucedido na medida em que ele funcionar com eficiência e rapidez. Portanto, não deve tolerar, segundo um assessor, erros seguidos, um recado para o ministro Fernando Haddad (Educação) e seus problemas recorrentes na execução do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ele está sob observação.
Tem gente, inclusive, brincando que vai ter ministro que pode aproveitar a volta temporária ao Congresso para refletir se retorna ou não ao governo. Uma referência ao fato de os ministros-parlamentares, aqueles que foram eleitos deputados e senadores, terem de deixar suas pastas para assumir seus mandatos no início de fevereiro. Depois, naturalmente, serão reconduzidos aos devidos cargos. Óbvio que todos, pelo menos por enquanto, preferem se adaptar ao estilo da nova chefe e voltar ao ministério. Até quando, a conferir.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/va ... acao.shtml
Quase um mês de governo e a presidente Dilma Rousseff já deixa alguns ministros preocupados com o futuro. Segundo um deles, já ficou claro que "ou a gente se adapta ao estilo dela ou corremos o risco de perder o cargo". Nas palavras desse ministro, Dilma não tem muita paciência com conversas intermináveis, que normalmente não apresentam soluções, mas ficam apenas diagnosticando problemas.
Outro ministro, que também prefere não se identificar, diz que na segunda reunião com a nova presidente sua ficha caiu. "Ela não gosta muito de quem chega sem conhecer profundamente o que está em pauta nem de quem não consegue apontar sugestões para resolver determinados problemas de sua área", relata o ministro sobre sua experiência nos despachos no gabinete presidencial.
Um dos ministros diz ainda que está impressionado com o acompanhamento que a presidente tem feito dos trabalhos de seus subordinados. Ele já foi advertido, por determinação de Dilma, a não fazer certos comentários públicos sobre alguns temas do governo. A advertência, segundo ele, ocorreu por conta de uma declaração que ele havia dado à imprensa. Da qual nem se lembrava. "Eu já não recordava direito o que havia dito, mas ela, pelo visto, lembrava muito bem", disse o ministro, rindo de si mesmo. E ele não foi o único a receber essas ligações do Palácio do Planalto.
Em outras palavras, Dilma está adotando um ritmo de trabalho ao qual boa parte de sua equipe não estava acostumada. Durante o governo Lula, o ex-presidente gostava de fomentar discussões internas sobre projetos, tomando decisões apenas quando seus subordinados começassem a se entender e afinassem o discurso. Era um estilo de um presidente negociador, que buscava conduzir sua equipe de forma consensual para o objetivo que ele havia traçado.
Dilma, contudo, é mais direta. Normalmente, já tem uma opinião sobre a pauta em questão e quer objetividade nas reuniões. Tem o estilo de gerente, seguindo a avaliação de que seu governo será bem sucedido na medida em que ele funcionar com eficiência e rapidez. Portanto, não deve tolerar, segundo um assessor, erros seguidos, um recado para o ministro Fernando Haddad (Educação) e seus problemas recorrentes na execução do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ele está sob observação.
Tem gente, inclusive, brincando que vai ter ministro que pode aproveitar a volta temporária ao Congresso para refletir se retorna ou não ao governo. Uma referência ao fato de os ministros-parlamentares, aqueles que foram eleitos deputados e senadores, terem de deixar suas pastas para assumir seus mandatos no início de fevereiro. Depois, naturalmente, serão reconduzidos aos devidos cargos. Óbvio que todos, pelo menos por enquanto, preferem se adaptar ao estilo da nova chefe e voltar ao ministério. Até quando, a conferir.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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