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marcelo l.
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#256 Mensagem por marcelo l. » Qua Jan 05, 2011 5:30 pm

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/co ... 03444.html

I present you with a paradox. The U.S. Army that fought the Vietnam War was reviled, not spit upon (that's a myth) but not much admired, either. In contrast, the Army of Iraq and Afghanistan is embraced and praised. Yet one was an army of the people, draftees and such, and the other is an army of volunteers, strangers to most of us. What's happening here? The answer, I fear, is a cliche: Familiarity breeds contempt.

That "I fear" in the preceding paragraph is not an artsy pause but a genuine emotion. The Vietnam War Army happened to have been my Army. I was on active duty as a reservist, not for very long but long enough for the Army to have lost all its mystery. I found the Army to be no better and no worse than other large institutions. Some of its leaders were fools, and some soldiers were thieves, and everyone wasted money like there was no tomorrow. This is the truth and everyone once knew it.

No more. I sometimes think I am the only person around who has been in the military. This is because most people I know are college-educated professionals, many of them writers. But if I throw in politicians and even the White House staff, nothing much changes. Lots of people know the expression "lock 'n load" but very few know how to do it.

The military of today is removed from society in general. It is a majority white and, according to a Heritage Foundation study, disproportionately Southern. New England is underrepresented, and so are big cities, but the poor are no longer cannon fodder - if they ever were - and neither are blacks. We all fight and die just about in proportion to our numbers in the population.

The all-volunteer military has enabled America to fight two wars while many of its citizens do not know of a single fatality or even of anyone who has fought overseas. This is a military conscripted by culture and class - induced, not coerced, indoctrinated in all the proper cliches about serving one's country, honored and romanticized by those of us who would not, for a moment, think of doing the same. You get the picture.



Talking about the picture, what exactly is wrong with it? A couple of things. First, this distant Army enables us to fight wars about which the general public is largely indifferent. Had there been a draft, the war in Iraq might never have been fought - or would have produced the civil protests of the Vietnam War era. The Iraq debacle was made possible by a professional military and by going into debt. George W. Bush didn't need your body or, in the short run, your money. Southerners would fight, and foreigners would buy the bonds. For understandable reasons, no great songs have come out of the war in Iraq.

The other problem is that the military has become something of a priesthood. It is virtually worshipped for its admirable qualities while its less admirable ones are hardly mentioned or known. It has such standing that it is awfully hard for mere civilians - including the commander in chief - to question it. Dwight Eisenhower could because he had stars on his shoulders, and when he warned of the military-industrial complex, people paid some attention. Harry Truman had fought in one World War and John Kennedy and Gerald Ford in another, but now the political cupboard of combat vets is bare and there are few civilian leaders who have the experience, the standing, to question the military. This is yet another reason to mourn the death of Richard Holbrooke. He learned in Vietnam that stars don't make for infallibility, sometimes just for arrogance.

Little wars tend to metastasize. They are nourished by chaos. Government employees in Nevada direct drones to kill insurgents in Afghanistan. The repercussions can be felt years later. We kill coldly, for reasons of policy - omitting, for reasons of taste, that line from Mafia movies: Nothing personal. But revenge comes back hot and furious. It's personal, and we no longer remember why.

The Great Afghanistan Reassessment has come and gone and, outside of certain circles, no one much paid attention. In this respect, the United States has become like Rome or the British Empire, able to fight nonessential wars with a professional military in places like Iraq. Ultimately, this will drain us financially and, in a sense, spiritually as well. "War is too important to be left to the generals," the wise saying goes. Too horrible, too.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#257 Mensagem por Penguin » Qua Jan 05, 2011 7:13 pm

GLOBAL TRENDS 2025:
THE NATIONAL INTELLIGENCE COUNCIL'S
2025 PROJECT


http://www.dni.gov/nic/NIC_2025_project.html




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#258 Mensagem por Francoorp » Qua Jan 05, 2011 11:20 pm

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As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
PRick

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#259 Mensagem por PRick » Qui Jan 06, 2011 1:26 am

Bourne escreveu:Sobre o Paul Kennedy e familia Kennedy :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:

Apesar de não gostar do Paul. Sabe, não gosto de braudelianos. Muito deterministas, mas li o livro e de outros também. :lol:

Deveriam ler Karl Polanyi no livro "A Grande Transformação" lançado em 1945 sobre a sociedade do século XIX. Visão institucionalista sobre a formação, ascensão, auge, declínio e destruição da sociedade do século XIX. Melhor explicação sobre o século XIX que li. Não confundir com Michael Polanyi que é outro cara por acaso irmãos, nem por isso pensam iguais. Na verdade os dois tinham visões bem distintas da sociedade.

Sobre a dinâmica de corte de financiamento yankee. Na história uma crise financeira de potência lider ou grande país nunca começou nesses canais propalados pela mídia golpista. Pode até acontecer com os EUA, mas não é assim como também o cenário é diferente e fabricar a própria moeda em que todas as suas dívidas é muito interessante. A nova política norte-americana é do "dólar fraco" que implica em muitas reorganizações mundiais do sistema financeiro e produtivo.

E quem prevê catástrofes normalmente erra e feio. Lembrem da crise de 2008/2009. Ou da crise asiática, dos anos 1970, a grande depressão de 1930 e 1880/1890.

Sugiro que assintam a entrevista da Maria Conceição Tavares que postou no tópico sobre crise. A véia está meio louca, gaga e ultrapassada, mas dá boas idéias sobre a geopolítica monetária.

Sobre o comentário do EDSON. Pelo menos é gostosa. :mrgreen:
suntsé escreveu: Que preconceito em prezado Edison.

Para ser responsável tem que ser feia? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Não existe uma nova política de dólar fraco, e sim uma medida desesperada que apenas indica a perda do controle hegemônico. Para variar você fica preocupado em fazer fórmulas e criticar linhas de pensamento, quando o importante é saber quem explica melhor a realidade, ou ainda, quem percebe melhor a realidade.

A decadência de um império não é algo que pode ser explicado apenas por uma ótica, nem é algo imediato, no entanto, devemos notar que desde o inicio da crise da crise hegemônica na década de 1970, o processo está se acelerando.

Seu problema é o mesmo que todos os economistas quando tentar bancar historiadores. Tentam ver a história como vêem a economia, porém, não é possível, aqui não temos a pseudo exatidão matemática prejudicando ver os processos em andamento.

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#260 Mensagem por Wolfgang » Qui Jan 06, 2011 10:17 am

Vocês que são jovens e se preocupam com esses tempos, sugiro a leitura de O Declínio e Queda do Império Romano, de Edward Gibbon. Talvez nos dê uma ou outra pista sobre o que está acontecendo hoje. A História se repete? Ou se repete como farsa? :wink:




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#261 Mensagem por Bourne » Qui Jan 06, 2011 12:35 pm

:lol:
PRick escreveu:Não existe uma nova política de dólar fraco, e sim uma medida desesperada que apenas indica a perda do controle hegemônico. Para variar você fica preocupado em fazer fórmulas e criticar linhas de pensamento, quando o importante é saber quem explica melhor a realidade, ou ainda, quem percebe melhor a realidade.

A decadência de um império não é algo que pode ser explicado apenas por uma ótica, nem é algo imediato, no entanto, devemos notar que desde o inicio da crise da crise hegemônica na década de 1970, o processo está se acelerando.

Seu problema é o mesmo que todos os economistas quando tentar bancar historiadores. Tentam ver a história como vêem a economia, porém, não é possível, aqui não temos a pseudo exatidão matemática prejudicando ver os processos em andamento.

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Tudo está pré-determinado. O resto é irrelevante. A resposta sempre é a mesma. (by PRick Economics) :mrgreen:

Na primeira vez que lê sobre as hegemônias fiquei facinado. Depois vi que explica tudo e não explica nada. É como se tudo fosse pré-determinado.

Sobre a parte em vermelho [003] [003] [003]

P. S. pelo menos quem critica a matemática sabe o que está falando ou, pelo menos, conhece alguma coisa. E não repretem como uma mantra vazio. Ou que depois de tantas criticas pega a matéria de jornal com os mesmos conceitos e chama de visão braudeliana ou marxista no estilo PRick Economics. Por exemplo, que Marx disse que o dinheiro não serve para nada, quando qualquer marxista meia boca irá dizer que o dinheiro e sistema financeiro cumprem um papel fundamental para viabilizar a reprodução do capital. Quem diz que dinheiro não serve para nada é neoclássico, criticado por marxistas como jogar um manto e esconder o verdadeiro processo de reprodução do capital em nome da defesa dos capitalistas.




PRick

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#262 Mensagem por PRick » Qui Jan 06, 2011 1:49 pm

Wolfgang escreveu:Vocês que são jovens e se preocupam com esses tempos, sugiro a leitura de O Declínio e Queda do Império Romano, de Edward Gibbon. Talvez nos dê uma ou outra pista sobre o que está acontecendo hoje. A História se repete? Ou se repete como farsa? :wink:
Pois é, o Bourne e outros bobalhões pensam que descobriram algo a respeito da queda de Impérios, me lembro das medidas criativas dos economistas da época para tentar salvar o naufrágio certo do Império Ocidental.

Qual era o grande mal? Pouca produção e muitos gastos, para variar militares e da imensa teia de desocupados que pouco produziam e ganhavam muito em Roma. Viviam do espetáculo, das aparências.

Entre outras coisas, os gênios da época raspavam a parte de fora das moedas em circulação, com o metal cunhavam mais moedas, tudo para manter o ralo sem fundo dos gastos alucinados. Tem economistas escrevendo sobre as medidas atuais, tão desesperadas quantos essas, do FED e do Governo dos EUA, como se fosse algo novo.

Depois essa gente que leu meia dúzia de livros desses alucinados em teoria econômica. Falando coisas sobre Marx sem qualquer noção do que dizem, a crítica de Marx ao monetarismo, ao dinheiro, é exatamente essa, porque ele falava, a riqueza vem do trabalho que altera a natureza, o resto é acessório, quando o acessório passa ao principal, estamos em plena decadência. E ela não pode ser vista apenas nos setores da economia, é clara, são mais fáceis de perceber e medir pelos fetichistas das estatísticas. Porém, se quer saber como anda a saúde de uma dada sociedade, visite a mesma por alguns dias. Nenhum livro vai dar isso a alguém, estamos dentro de um gigantesco laboratório, ele se chama história humana, e a bola da vez; Império Americano.

Fico aqui só relembrando o maior filme feito desde a década de 70 do século passado. Chama-se "O Declínio do Império Americano", o cara dá uma aula a toda a cambada de economistas, sociólogos e outros que se julgam capazes prever o futuro. Recentemente ele fez o filme "Invasões Bárbaras".

A cena de abertura de "O Declínio do Império Americano", mostra um professor de história no decorrer de uma aula, ele diz o seguinte: "o que importa para a história são os números, eles sempre prevalecem, a quantidade é que determina o rumo do processo..." eis que a câmera corta do professor para uma aluna, na verdade uma Chinesa!!!! E isso era 1980!!!!!!!

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#263 Mensagem por RobertoRS » Qui Jan 06, 2011 7:17 pm

Francoorp escreveu:
Penguin escreveu: Julgar um autor (e sua obra) sem pesquisar algo sobre o mesmo, nao eh boa coisa.
Sinto por vc, pois esse livro eh uma referencia sobre o tema.

Como sempre me ataca apenas aparece a oportunidade... o que eu disse acima foi uma coisa baseada no que disse o colega, e o usar o Kennedy foi... deixa pra la, quem sabe ler um pingo é letra!!

Segundo o colega a coisa nao é bem assim como o senhor disse do livro nao... e existem muitas obras por ai que nao trazem nada de novo, velhas ideias e velhos conceitos ainda nao superados.

Num li e nao sei o que é este livro, e escolher algo porque é de um Kennedy, que poderia usar o nome para trazer consenso, também nao parece muito boa coisa... sinto por quem cai na conversa errada de comprar um livro que cre imparcial, principalmente de uma familia de politicos Yankees... se ele for mesmo da familia obviamente!!

Mas agora depois de toda essa marola é que num compro e nao leio este livro!!!
Como diria o glorioso Paulo Francis...

"Não li e não gostei", hahaha...




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#264 Mensagem por DELTA22 » Qui Jan 06, 2011 10:09 pm

Não sabia onde colocar, vai aqui mesmo...
==================================================================
Pentagon Seeks Biggest Military Cuts Since Before 9/11
By THOM SHANKER and CHRISTOPHER DREW
Published: January 6, 2011

http://www.nytimes.com/2011/01/07/us/07 ... ml?_r=2&hp




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#265 Mensagem por Penguin » Qui Jan 06, 2011 10:29 pm

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Jun 28th 2007

(...) Next year's budget request for $623 billion (“a gargantuan sum”, according to one Pentagon official) represents 4% of GDP, which is low by historical standards (see chart 4). Military commanders often say that “the nation is not at war; the military is at war”; that is, the American public is not yet making real sacrifices. Taxes remain low, while the casualties are moderate enough not to be greatly felt, particularly by the urban elite. America has ample reserves to defend its global role and, Mr Krepinevich argues, potential rivals also have weaknesses. (...)

www.economist.com




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#266 Mensagem por Bourne » Sex Jan 07, 2011 1:10 am

PRick escreveu:Pois é, o Bourne e outros bobalhões pensam que descobriram algo a respeito da queda de Impérios, me lembro das medidas criativas dos economistas da época para tentar salvar o naufrágio certo do Império Ocidental.

Qual era o grande mal? Pouca produção e muitos gastos, para variar militares e da imensa teia de desocupados que pouco produziam e ganhavam muito em Roma. Viviam do espetáculo, das aparências.

Entre outras coisas, os gênios da época raspavam a parte de fora das moedas em circulação, com o metal cunhavam mais moedas, tudo para manter o ralo sem fundo dos gastos alucinados. Tem economistas escrevendo sobre as medidas atuais, tão desesperadas quantos essas, do FED e do Governo dos EUA, como se fosse algo novo.

Depois essa gente que leu meia dúzia de livros desses alucinados em teoria econômica. Falando coisas sobre Marx sem qualquer noção do que dizem, a crítica de Marx ao monetarismo, ao dinheiro, é exatamente essa, porque ele falava, a riqueza vem do trabalho que altera a natureza, o resto é acessório, quando o acessório passa ao principal, estamos em plena decadência. E ela não pode ser vista apenas nos setores da economia, é clara, são mais fáceis de perceber e medir pelos fetichistas das estatísticas. Porém, se quer saber como anda a saúde de uma dada sociedade, visite a mesma por alguns dias. Nenhum livro vai dar isso a alguém, estamos dentro de um gigantesco laboratório, ele se chama história humana, e a bola da vez; Império Americano.

Fico aqui só relembrando o maior filme feito desde a década de 70 do século passado. Chama-se "O Declínio do Império Americano", o cara dá uma aula a toda a cambada de economistas, sociólogos e outros que se julgam capazes prever o futuro. Recentemente ele fez o filme "Invasões Bárbaras".

A cena de abertura de "O Declínio do Império Americano", mostra um professor de história no decorrer de uma aula, ele diz o seguinte: "o que importa para a história são os números, eles sempre prevalecem, a quantidade é que determina o rumo do processo..." eis que a câmera corta do professor para uma aluna, na verdade uma Chinesa!!!! E isso era 1980!!!!!!!

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Moderação!!!! Interessante como o comissário PRick para defender seus pontos de vista insulta e impõe a sua verdade absoluta e inquestionável. No processo chamando outros de bobalhões e profanando Marx. Inclusive me chamando de "bobalhão" e a moderação se omite e já não é o primeiro caso com o forista PRick. Espero que a moderação faça algo.

Todas as teorias dão explicações perfeitas sobre a realidade. Caso contrário não fariam sentido. É fácil dar umas duas ou três explicações para um fato bem diferentes que encaixam perfeitamente e outras dezenas derivadas que também encaixam. É o que você quer acreditar. Pode chamar os outros de "bobalhão" ou tentar argumentar dentro da sua visão conhecendo as demais. Normalmente quem utiliza a última opção costuma se dar bem.

A questão é no que acreditar. No caso da visão Braudelianos de ciclos hegemônicos é atraente, uma visão bem particular de marxismo e quase extinta, mas determinista e quando se olha bem não dá margem a novos arranjo. Esse é um modelo teórico que desconsidera as particularidades de cada tempo. Considera um roteiro pré-definido que será seguido pela potência hegemonia e a que vai sucede-la também. Uma resposta unica e simples para qualquer coisa, mas que não quer dizer nada. Dessa forma, pode pegar fatos históricos e encaixar no modelo para fazer provar que está certo e como o modelo é muito genérico e determinista fica fácil. No extremo o pessoal inverte o realidade com as idéia criando segundo Marx a ideologia em que a realidade passa a servir para colar na teoria.

Não discuto mais com o Comissário PRick. Aqueles que tiveram saco para aguentar as fanfarronices, deselegâncias, insultos, maluquices e profanações fica a vontade de alimentá-lo.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#267 Mensagem por Sterrius » Sex Jan 07, 2011 3:44 am

(...) Next year's budget request for $623 billion (“a gargantuan sum”, according to one Pentagon official) represents 4% of GDP, which is low by historical standards (see chart 4). Military commanders often say that “the nation is not at war; the military is at war”; that is, the American public is not yet making real sacrifices. Taxes remain low, while the casualties are moderate enough not to be greatly felt, particularly by the urban elite. America has ample reserves to defend its global role and, Mr Krepinevich argues, potential rivals also have weaknesses. (...)


O problema que a anos os EUA "oculta" seus reais gastos militares. Tanto que as pessoas adicionam quase +2% do PIB quando se conta tudo relacionado a guerra.

E as forças armadas americanas é apenas um dos "money sinkers" que os EUA tem. Existem outros tão ou mais dificeis de serem mencionados como os subsidios agricolas ao milho que foge qualquer compreensão de mercado.




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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#268 Mensagem por Penguin » Sex Jan 07, 2011 9:58 am

Sterrius escreveu:
(...) Next year's budget request for $623 billion (“a gargantuan sum”, according to one Pentagon official) represents 4% of GDP, which is low by historical standards (see chart 4). Military commanders often say that “the nation is not at war; the military is at war”; that is, the American public is not yet making real sacrifices. Taxes remain low, while the casualties are moderate enough not to be greatly felt, particularly by the urban elite. America has ample reserves to defend its global role and, Mr Krepinevich argues, potential rivals also have weaknesses. (...)


O problema que a anos os EUA "oculta" seus reais gastos militares. Tanto que as pessoas adicionam quase +2% do PIB quando se conta tudo relacionado a guerra.

E as forças armadas americanas é apenas um dos "money sinkers" que os EUA tem. Existem outros tão ou mais dificeis de serem mencionados como os subsidios agricolas ao milho que foge qualquer compreensão de mercado.
O fato relevante é que os gastos militares em relação ao PIB têm caido, embora em valores absolutos represente aproximadamente metade dos gastos militares mundiais.

A questão dos subsídios é bastante compreendida: pressão política e preservação/proteção da produção local. A mesma lógica em qualquer lugar.

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#269 Mensagem por Túlio » Sex Jan 07, 2011 11:07 am

Bourne escreveu:
PRick escreveu:Pois é, o Bourne e outros bobalhões pensam que descobriram algo a respeito da queda de Impérios, me lembro das medidas criativas dos economistas da época para tentar salvar o naufrágio certo do Império Ocidental.

Qual era o grande mal? Pouca produção e muitos gastos, para variar militares e da imensa teia de desocupados que pouco produziam e ganhavam muito em Roma. Viviam do espetáculo, das aparências.

Entre outras coisas, os gênios da época raspavam a parte de fora das moedas em circulação, com o metal cunhavam mais moedas, tudo para manter o ralo sem fundo dos gastos alucinados. Tem economistas escrevendo sobre as medidas atuais, tão desesperadas quantos essas, do FED e do Governo dos EUA, como se fosse algo novo.

Depois essa gente que leu meia dúzia de livros desses alucinados em teoria econômica. Falando coisas sobre Marx sem qualquer noção do que dizem, a crítica de Marx ao monetarismo, ao dinheiro, é exatamente essa, porque ele falava, a riqueza vem do trabalho que altera a natureza, o resto é acessório, quando o acessório passa ao principal, estamos em plena decadência. E ela não pode ser vista apenas nos setores da economia, é clara, são mais fáceis de perceber e medir pelos fetichistas das estatísticas. Porém, se quer saber como anda a saúde de uma dada sociedade, visite a mesma por alguns dias. Nenhum livro vai dar isso a alguém, estamos dentro de um gigantesco laboratório, ele se chama história humana, e a bola da vez; Império Americano.

Fico aqui só relembrando o maior filme feito desde a década de 70 do século passado. Chama-se "O Declínio do Império Americano", o cara dá uma aula a toda a cambada de economistas, sociólogos e outros que se julgam capazes prever o futuro. Recentemente ele fez o filme "Invasões Bárbaras".

A cena de abertura de "O Declínio do Império Americano", mostra um professor de história no decorrer de uma aula, ele diz o seguinte: "o que importa para a história são os números, eles sempre prevalecem, a quantidade é que determina o rumo do processo..." eis que a câmera corta do professor para uma aluna, na verdade uma Chinesa!!!! E isso era 1980!!!!!!!

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Moderação!!!! Interessante como o comissário PRick para defender seus pontos de vista insulta e impõe a sua verdade absoluta e inquestionável. No processo chamando outros de bobalhões e profanando Marx. Inclusive me chamando de "bobalhão" e a moderação se omite e já não é o primeiro caso com o forista PRick. Espero que a moderação faça algo.

Todas as teorias dão explicações perfeitas sobre a realidade. Caso contrário não fariam sentido. É fácil dar umas duas ou três explicações para um fato bem diferentes que encaixam perfeitamente e outras dezenas derivadas que também encaixam. É o que você quer acreditar. Pode chamar os outros de "bobalhão" ou tentar argumentar dentro da sua visão conhecendo as demais. Normalmente quem utiliza a última opção costuma se dar bem.

A questão é no que acreditar. No caso da visão Braudelianos de ciclos hegemônicos é atraente, uma visão bem particular de marxismo e quase extinta, mas determinista e quando se olha bem não dá margem a novos arranjo. Esse é um modelo teórico que desconsidera as particularidades de cada tempo. Considera um roteiro pré-definido que será seguido pela potência hegemonia e a que vai sucede-la também. Uma resposta unica e simples para qualquer coisa, mas que não quer dizer nada. Dessa forma, pode pegar fatos históricos e encaixar no modelo para fazer provar que está certo e como o modelo é muito genérico e determinista fica fácil. No extremo o pessoal inverte o realidade com as idéia criando segundo Marx a ideologia em que a realidade passa a servir para colar na teoria.

Não discuto mais com o Comissário PRick. Aqueles que tiveram saco para aguentar as fanfarronices, deselegâncias, insultos, maluquices e profanações fica a vontade de alimentá-lo.

O forista PRICK está sendo ADVERTIDO. O forista BOURNE poderia seguir o Regulamento e mandar uma MP a qualquer Moderador ou denunciar o post (botão com o ponto de exclamação). Reitero que não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo.




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#270 Mensagem por marcelo l. » Sex Jan 07, 2011 3:00 pm

http://walt.foreignpolicy.com/posts/201 ... _tea_party

spent a half-hour yesterday on Warren Olney's KCRW radio show To the Point, discussing defense spending and deficit reduction. The other participants were Hendrik Hertzberg of the New Yorker (the political writer I'm most jealous of because he writes so damn well), William Hartung of the New America Foundation, and Chris Littleton, co-founder of the Ohio Liberty Council and a committed member of the "Tea Party" movement. If you're interested, you can get a link to the entire broadcast here.

The main topic of discussion was whether efforts at deficit reduction are going to include taking a major whack at defense spending. The general view on the panel was that you can't make serious efforts at deficit reduction without cutting DOD, if only because it occupies such a large percentage (i.e., more than half) of federal discretionary spending. Not surprisingly, a lot of the discussion then focused on what the new Congress would actually do and why there is still such resistance to trimming America's very large defense outlays.

For me, however, the most interesting part was listening to the Tea Party representative, Chris Littleton. His views were easily the most extreme of the group and bordered on what would normally be disparaged as "isolationism." He articulated this view very well, I thought, and was particularly good at countering the claim that such views are unpatriotic. He also acknowledged that Tea Partiers are far from unified on this issue: Some favor more hawkish defense policies while others believe the United States is badly overextended, should get out of the business of policing the world, and sharply cut back defense spending as part of an overall effort to shrink the size of government. (He would obviously place himself in the latter group).

As readers of this blog probably know, I also think U.S. defense spending is excessive and that our foreign policy should be more restrained. I don't go nearly as far as Littleton did, however, and I think the Tea Party's basic idea that the United States should drastically shrink the public sector is a Very Bad Idea. If we followed its prescriptions, we would quickly learn that all sorts of public services (good public schools, museums, snow removal, safety nets, police and fire, etc.) make life a lot better for all of us and that life without them would be pretty grim indeed.

But I came away from the conversation with a new appreciation for what the Tea Party may -- repeat, may -- bring to the national debate on foreign policy. Right now, there is still an overwhelming consensus inside the U.S. foreign-policy establishment for continuing to run the world, a consensus that includes liberal interventionists of the Madeleine ("Indispensable Nation") Albright variety and virtually all neoconservatives. And as I've noted before, there is significant imbalance of power inside Washington, generally favoring those who want to do more overseas. The result is that the United States tries to do more than it should, finds it much harder to set clear priorities, and tends to miss opportunities to "pass the buck" to others. If the rise of the Tea Party creates some significant domestic opposition to that tendency and helps generate a more lively public debate on fundamental issues of grand strategy, the country as a whole may end up with policies that make a lot more sense in the long run. It won't be Mr. Littleton's agenda, but it also won't be the outdated strategy we've been following since the end of the Cold War.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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