Cidade da Koreia do sul bombardeada por artilharia hoje!

[Ilya Ehrenburg]

E a China, faturando... Dólar fraco, China rica.

O que sei é isto. A China ganha com a fragilização financeira dos EUA, e nada melhor do que forçar o desdobramento de meios dos americanos, para aumentar o crônico e volumoso déficit do Império.

Se os EUA mostrarem-se vacilantes, ganham os Chineses. Se mostrarem-se arrogantes, também ganham os Chineses... Se houver um conflito, que por ventura arrase a península coreana a ferro e fogo, ganham os Mandarins!

Observa-se o real motivo, atrás da ousadia norte-coreana: o incentivo do vizinho marombeiro!
Fato é: se os EUA tem Israel; a China possui a Coréia do Norte, como lacaia.

A Coréia do Norte é a moeda de troca chinesa por Taiwan

Ganha a China...

[Nibelhein]

E a China, faturando... Dólar fraco, China rica.

O que sei é isto. A China ganha com a fragilização financeira dos EUA, e nada melhor do que forçar o desdobramento de meios dos americanos, para aumentar o crônico e volumoso déficit do Império.

Se os EUA mostrarem-se vacilantes, ganham os Chineses. Se mostrarem-se arrogantes, também ganham os Chineses... Se houver um conflito, que por ventura arrase a península coreana a ferro e fogo, ganham os Mandarins!

Observa-se o real motivo, atrás da ousadia norte-coreana: o incentivo do vizinho marombeiro!
Fato é: se os EUA tem Israel; a China possui a Coréia do Norte, como lacaia.

A China tem tanto ou mais a perder que os EUA se uma guerra acontecer ali, inclusive um dos medos dos chineses em deixar essa guerra acontecer é que isso poderia acarretar uma crise financeira e esbarrar no seu pleno crescimento, se acontecer alguma guerra ali nenhum dos lados vai ganhar nada a principio, e os EUA estão a um pacífico de distancia se uma nuvem radiotiva pairar sobre a região.

[cabeça de martelo]

Uma guerra na Coreia não iria benefeciar a China em nada. O que é que acontecia às fábricas que produzem para o ocidente? Fechavam.

Pois...é isso mesmo que iria beneficiar a China.

[FOXTROT]

terra.com.br

China rejeita "qualquer provocação militar"
25 de novembro de 2010

A China rejeita "qualquer provocação militar", declarou nesta quinta-feira (25) o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, em visita a Moscou, após o bombardeio norte-coreano a uma ilha da Coreia do Sul e o anúncio de manobras militares entre Estados Unidos e as forças sul-coreanas.

Wen Jiabao foi o primeiro funcionário chinês a comentar a crise, deflagrada há dois dias. O premier chinês não esclareceu se falava sobre o ataque à ilha ou sobre as manobras militares entre EUA e Coreia do Sul.

Estados Unidos e Coreia do Sul vão realizar manobras navais, previstas desde antes da atual crise, a partir do próximo domingo e até a quarta-feira. Coreia do Norte afirma que as manobras sul-coreanas já estavam em andamento quando disparou contra a ilha.

Até o momento, a China não condenou a ação norte-coreana.

[FOXTROT]

terra.com.br

Líder sul-coreano é criticado por resposta à Coreia do Norte
25 de novembro de 2010

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, foi muito criticado nesta quinta-feira pela imprensa e as autoridades políticas do país, que consideraram fraca a resposta militar ao bombardeio norte-coreano contra uma ilha sul-coreana na terça-feira.

"O Sul não poderá ser dissuasivo enquanto continuar falando muito e fazendo pouco em relação a este regime brutal e hostil", afirma um editorial do jornal The Korea Times.

O editorial destaca ainda "a incapacidade de Seul de punir Pyongyang por sua provocação".

O jornal conservador Korea Joongang pede a adoção de novas regras de resposta militar contra as "provocações" armadas da Coreia do Norte.

"Nosso problema é nossa resposta frágil", acrescenta o Korea Joongang, que lembra que o afundamento de um navio de guerra sul-coreano em março ficou impune no plano militar.

Na terça-feira, a Coreia do Norte disparou 170 peças de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong.

Noventa morteiros e foguetes caíram na ilha e mataram quatro pessoas - dois soldados e dois civis -, enquanto outros 80 projéteis caíram na água.

A Coreia do Sul diparou 80 peças de artilharia, uma resposta considerada muito fraca por parlamentares sul-coreanos, que desejavam um ataque da aviação para destruir os morteiros e foguetes da Coreia do Norte.
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Que confusão faz a matéria entre o número de projéteis e a quantidade de peças que dispararam


Saudações

[cabeça de martelo]

[Junker]

O ministro da defesa já foi pro saco:

(LEAD) S. Korea's defense chief resigns over NK's artillery attack
By Lee Chi-dong

SEOUL, Nov. 25 (Yonhap) -- Bowing to public pressure, President Lee Myung-bak decided Thursday to replace his defense minister accused of mishandling North Korea's deadly artillery attack earlier this week.

"In the afternoon today, President Lee decided to accept Defense Minister Kim Tae-young's resignation offer," presidential chief of staff Yim Tae-hee said in a press briefing.

The minister publicly expressed his intention to step down in May after North Korea was found to have torpedoed a 1,200-ton South Korean warship, the Cheonan, which led to the deaths of 46 sailors.

Yim said the president had delayed a decision on whether to accept his resignation offer due to a host of pending issues including annual defense ministerial talks between Seoul and Washington.

But Kim came under growing calls to step down again amid criticism that his military fumbled its initial response to the North's shelling Tuesday of Yeonpyeong Island, a populated island in the Yellow Sea, a long-time flash point between the two Koreas which remain technically at war as their 1950-53 war ended in a truce. Tuesday's assault was yet another reminder of the North's belligerence especially in that it targeted civilians. Two marines in their 20s and as many construction workers in their 60s were killed by the strike.

Yim said the president's decision to replace the minister is meant to hold him responsible for a series of recent accidents involving troops and inject fresh air into the troubled military.

Yim said Cheong Wa Dae plans to announce Kim's replacement on Friday, but he will continue his work until his successor takes office after a parliamentary hearing. In South Korea, however, the designation of a minister does not require the National Assembly's approval.

Kim Byoung-gi, presidential secretary for defense affairs, will be replaced as well, the Cheong Wa Dae official added.

Earlier in the day, ruling and opposition lawmakers ratcheted up their calls for the dismissal of the defense minister, other military leaders and some presidential aides.

Critics have accused the Lee administration, which took office on a pledge to get tough with Pyongyang, of taking a kid-glove approach toward the communist neighbor's bellicose behavior. They claim the North's provocations show loopholes in national security.

At the center of a controversy is the president's first public message on the attack.

Shortly after the North's mid-afternoon shelling on Tuesday, Lee convened an emergency meeting with his senior secretaries.

His spokeswoman Kim Hee-jung told reporters that Lee ordered the government to "well manage the situation to prevent the escalation" of the skirmish. The president's comments apparently set the tone for Seoul's overall response to Pyongyang's attack.

Amid reports of casualties and video footage of burning houses and forests on Yeonpyeong Island, Lee's office Cheong Wa Dae asked the media hours later to change his comments to, "Deal resolutely (with the North's move) and make all-out efforts to prevent the situation from worsening."

In the evening press briefing Tuesday, senior Cheong Wa Dae secretary for public affairs Hong Sang-pyo said the president was misquoted as he did not directly order measures to stave off the escalation of the conflict.

But Defense Minister Kim said in a parliamentary committee meeting Wednesday that the president's first instruction was to block the spread of the exchange of fire. Kim added he believed the president made the right choice.

Cheong Wa Dae belatedly explained that it was indeed presidential aides who presented the opinion, not Lee. It remains unclear whether the president actually made the remarks or if it was just a communication mistake.

"The controversy (over Lee's comments at that time) is already abnormal," Kim Yong-kap, a standing advisor to the conservative governing Grand National Party (GNP) said in a radio program Thursday. "If presidential aides announced like that, they should be punished."

The defense minister should be fired for another operational failure after the Cheonan case, he added.

A GNP lawmaker said on condition of anonymity, "The defense minister at least should have ordered a strike by (our) fighter jets on the enemy's bases. Then, the president's instruction to prevent the situation from escalating should have followed."

"The government's response was wrong," he added.

Park Jie-won, floor leader of the main opposition Democratic Party, leveled criticism at the Lee administration's policy on the North itself.

"There were no such unfortunate things for the 10 years under the past Democratic Party administration whose policy was resilient," he said. "The government promised to completely destroy (North Korea) if it opens fire, but it responded like this."

The government should be responsible for a "belated response and lax defense posture," he added.

Even some ranking government officials pointed out that the military lost a chance to retaliate for the Cheonan incident. "It is too late to do something on North Korea's attack as it would constitute a new provocation by South Korea," an official said, requesting anonymity.

lcd@yna.co.kr
(END)

[LeandroGCard]

Uma guerra na Coreia não iria benefeciar a China em nada. O que é que acontecia às fábricas que produzem para o ocidente? Fechavam.

Pois...é isso mesmo que iria beneficiar a China.

Até concordo, mas com uma ressalva.

No ocidente pensamos nos efeitos imediatos de qualquer ação ou evento, no máximo até o final do ano fiscal ou a próxima eleição. Na China eles pensam nos próximos 50, 100 anos... . Uma grande crise econômica que abalasse de vez a economia americana poderia trazer muitos prejuízos à China no momento, mas ela já tem cacife para superar qualquer dificuldade e tocar em frente, talvez com uma taxa de crescimento médio menor nos próximos anos mas ainda assim com uma crescimento que seria considerado pujante em qualquer outro lugar. Já os EUA correriam de fato o risco de entrar em uma crise prolongada que não se tem idéia de como poderia terminar. No médio/longo prazo os EUA poderiam perder qualquer capacidade de enfrentar a China em termos geopolíticos e os ganhos futuros da China, livre para fazer o que quiser no Pacífico e no mundo, poderiam superar qualquer prejuízo imediato.

Não quero dizer com isso que a China ficaria feliz em provocar uma situação de crise grave como esta, ela já está ganhando o jogo na situação atual e não tem porque querer mudar as regras. Mas com esta visão de longo prazo ela talvez não esteja tão preocupada quanto se imagina que ela deveria estar, e pode acabar bancando apostas que o ocidente não conseguiria imaginar.

A situação pode ser mais perigosa do que parece.


Leandro G. Card

[Nibelhein]

Uma guerra na Coreia não iria benefeciar a China em nada. O que é que acontecia às fábricas que produzem para o ocidente? Fechavam.

Pois...é isso mesmo que iria beneficiar a China.

Até concordo, mas com uma ressalva.

No ocidente pensamos nos efeitos imediatos de qualquer ação ou evento, no máximo até o final do ano fiscal ou a próxima eleição. Na China eles pensam nos próximos 50, 100 anos... . Uma grande crise econômica que abalasse de vez a economia americana poderia trazer muitos prejuízos à China no momento, mas ela já tem cacife para superar qualquer dificuldade e tocar em frente, talvez com uma taxa de crescimento médio menor nos próximos anos mas ainda assim com uma crescimento que seria considerado pujante em qualquer outro lugar. Já os EUA correriam de fato o risco de entrar em uma crise prolongada que não se tem idéia de como poderia terminar. No médio/longo prazo os EUA poderiam perder qualquer capacidade de enfrentar a China em termos geopolíticos e os ganhos futuros da China, livre para fazer o que quiser no Pacífico e no mundo, poderiam superar qualquer prejuízo imediato.

Não quero dizer com isso que a China ficaria feliz em provocar uma situação de crise grave como esta, ela já está ganhando o jogo na situação atual e não tem porque querer mudar as regras. Mas com esta visão de longo prazo ela talvez não esteja tão preocupada quanto se imagina que ela deveria estar, e pode acabar bancando apostas que o ocidente não conseguiria imaginar.

A situação pode ser mais perigosa do que parece.


Leandro G. Card

Não é tao simples, a China ainda não tem essa pompa toda, se os EUA entrarem em crise profunda a China vai junto, são seus maiores clientes, e o grande trunfo da China são os papéis americanos, que se os EUA tiverem em crise, não vão valer mais nada, e fazer o que ela quiser no pacifico com CS e Japão ali do lado por enquanto ela não tem capacidade de travar uma guerra maritima com eles, só se ela recorrer a armas nucleares.

[Túlio]

Não é tao simples, a China ainda não tem essa pompa toda, se os EUA entrarem em crise profunda a China vai junto, são seus maiores clientes, e o grande trunfo da China são os papéis americanos, que se os EUA tiverem em crise, não vão valer mais nada,

É o que disse o Leandro, para quem pensa a prazo mais curto é isso aí mesmo...

e fazer o que ela quiser no pacifico com CS e Japão ali do lado por enquanto ela não tem capacidade de travar uma guerra maritima com eles, só se ela recorrer a armas nucleares.

É, Japão e Coréia do Sul são um terror para os chinas mesmo: no caso do primeiro, prendeu o capitão do navio, a China rosnou e os japas foram lá bem brabos e...soltaram o capitão do navio; no caso da segunda é só ver, tomam tiro de canhão nas fuças, afundam seus navios, abatem até seus aviões de passageiros e eles aí, se borrando nas calças...

[Nibelhein]

Não é tao simples, a China ainda não tem essa pompa toda, se os EUA entrarem em crise profunda a China vai junto, são seus maiores clientes, e o grande trunfo da China são os papéis americanos, que se os EUA tiverem em crise, não vão valer mais nada,

É o que disse o Leandro, para quem pensa a prazo mais curto é isso aí mesmo...

e fazer o que ela quiser no pacifico com CS e Japão ali do lado por enquanto ela não tem capacidade de travar uma guerra maritima com eles, só se ela recorrer a armas nucleares.

É, Japão e Coréia do Sul são um terror para os chinas mesmo: no caso do primeiro, prendeu o capitão do navio, a China rosnou e os japas foram lá bem brabos e...soltaram o capitão do navio; no caso da segunda é só ver, tomam tiro de canhão nas fuças, afundam seus navios, abatem até seus aviões de passageiros e eles aí, se borrando nas calças...

Mas em caso de guerra total vc acha que os japas e os coreanos vao ficar de braços cruzados assim? E a marinha atual chinesa é bem inferior a Japonesa e Coreana, fora o ódio que aqueles povos sentem entre si, a coisa não ia ser bonita.

[Bourne]

Até concordo, mas com uma ressalva.

No ocidente pensamos nos efeitos imediatos de qualquer ação ou evento, no máximo até o final do ano fiscal ou a próxima eleição. Na China eles pensam nos próximos 50, 100 anos... . Uma grande crise econômica que abalasse de vez a economia americana poderia trazer muitos prejuízos à China no momento, mas ela já tem cacife para superar qualquer dificuldade e tocar em frente, talvez com uma taxa de crescimento médio menor nos próximos anos mas ainda assim com uma crescimento que seria considerado pujante em qualquer outro lugar. Já os EUA correriam de fato o risco de entrar em uma crise prolongada que não se tem idéia de como poderia terminar. No médio/longo prazo os EUA poderiam perder qualquer capacidade de enfrentar a China em termos geopolíticos e os ganhos futuros da China, livre para fazer o que quiser no Pacífico e no mundo, poderiam superar qualquer prejuízo imediato.

Não quero dizer com isso que a China ficaria feliz em provocar uma situação de crise grave como esta, ela já está ganhando o jogo na situação atual e não tem porque querer mudar as regras. Mas com esta visão de longo prazo ela talvez não esteja tão preocupada quanto se imagina que ela deveria estar, e pode acabar bancando apostas que o ocidente não conseguiria imaginar.

A situação pode ser mais perigosa do que parece.


Leandro G. Card

Porém os primeiros a criticar a política premeditada dos norte-americanos em relação a desvalorização do dólar foram os chineses. Por que reduz a competitividade das exportações chineses e complica o modelo de crescimento escolhido pelos chineses. Portanto, não interessa mudanças na situação atual, mesmo mudando. Apesar da orientação deve mudar no futuro, mas nas próximas décadas não interessa e temem mudar drasticamente a situação e o modelo de desenvolvimento na medida que existe a possibilidade de prejudicar a própria China.

E, pasmem senhores, os títulos norte-americanos que os chineses e outros mantém em mãos é mais uma forma de manter o ciclo de comércio do que um sinal de poder. Afinal os chineses e outros precisam fazer algo com os dólares que recebem pelas exportações, não podem entrar na economia chinesa e um dos destinos seguros é financiar os norte-americanos. Na fundo faz parte das estratégias para se adaptar aos cenários que se formaram nas últimas décadas.

Na posição norte-americanas todos essa dívida em mãos de estrangeiros pode ser encarada como dívida interna por que está em dólares, o prazo é longo e as taxas de juros baixas. Se evitarem comprar esses títulos o dólar desvaloriza ainda mais, reduz o endividamento e trás de novo os norte-americanos para a competitividade da economia mundial. Perde a liderança e poder de coordenação no cenário internacional, mas o ajuste menos doloroso. Resultados bem diferentes de países em desenvolvimento que não tem uma moeda de reserva e/ou tem a sua dívida externa/interna vinculada a moedas estrangeiras.

[FOXTROT]

A China não tem uma marinha tão forte como os Yanques, mas tem uma frota de submarinos considerável, a distância não é grande entre a China e o Japão, a Força Aérea chinesa é enorme, com muitos bombardeiros, que lhe permitem atacar a frota Japonesa sem grandes problemas de alcance.

Quanto a C. Sul, em acaso de guerra, estará bem ocupada com o Norte, não é uma preocupação para os chineses.

Saudações

[LeandroGCard]

Não é tao simples, a China ainda não tem essa pompa toda, se os EUA entrarem em crise profunda a China vai junto, são seus maiores clientes, e o grande trunfo da China são os papéis americanos, que se os EUA tiverem em crise, não vão valer mais nada,

É o que disse o Leandro, para quem pensa a prazo mais curto é isso aí mesmo...

Pois é.

Os papéis americanos em poder da China nem são uma escolha chinesa, se eles tivessem outro lugar para enfiar a grana que recebem vendendo produtos baratos pode apostar que enfiariam. E se eles virarem mesmo pó é porque os EUA ou já eram ou deram o calote no planeta inteiro, e vão ficar anos fechados em si mesmos. Com os preços da commodities desabados e sem ter que se preocupar mais em pagar royalties para ninguém a China nem se preocuparia muito com a perda do mercado Americano.

Volto a dizer, no curto prazo não iteressa para ela a mudança do jogo assim, mas ela não precisaria necessariamente mergulhar junto com os EUA no abismo (mais fácil Japão e Coréia do Sul sofrerem este destino).

Mas em caso de guerra total vc acha que os japas e os coreanos vao ficar de braços cruzados assim? E a marinha atual chinesa é bem inferior a Japonesa e Coreana, fora o ódio que aqueles povos sentem entre si, a coisa não ia ser bonita.

E porquê haveria uma guerra total? Tanto o território japonês quanto o coreano estão perfeitamente dentro do alcance da força aérea chinesa, então as marinhas dos dois seriam irrelevantes. Japão e Coréia sabem disso, e não se oporiam a nenhum movimento ECONÔMICO e/ou DIPLOMÁTICO da China no Pacífico. Com os EUA pelas costas já não se mexem contra os chineses, imagine sozinhos. E aí seriam chineses explorando o petróleo da Indonésia, a borracha da Malásia, o ferro da Austrália, etc…, pelo preço que quisessem. Japão e Coréia ficariam com as sobras.

Não é um cenário de todo ruim para a China. Ela tem este "plano B". Qual o dos EUA?


Leandro G. Card

[P44]

Ministro da Defesa sul-coreano não resiste a último ataque do Norte
Incidente na ilha de Yeonpyeong ditou demissão Kim Tae-young do cargo

A gestão da última crise entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul ditou a queda do ministro da Defesa de Seul. A demissão de Kim Tae-young foi aceite pelo presidente Lee Myung-bak esta quinta-feira, depois do governante ter sido duramente criticado pela resposta sul-coreana aos ataques de artilharia lançados pelos vizinhos do norte contra a ilha de Yeonpyeong, que mataram dois militares e dois civis.

Tae-young foi alvo de críticas tanto da oposição como do partido do governo, com deputados de todos os espectros políticos a pedirem a sua demissão. O ex-ministro, na nota em que comunicou a sua resignação, assumiu total responsabilidade pela forma como foi gerida esta crise.

«O ministro praticamente admite que os militares falharam na resposta a um novo tipo de ameaça norte-coreana», escreve em análise o jornal conservador sul-coreano «Chosun Ilbo»

, assinalando que as reformas que foram implementadas pelos militares «enfraquecem as capacidades de defesa» do país face ao regime liderado por Kim Jong-il

Entretanto, a Coreia do Sul aumentou o seu contingente na ilha atacada e nas ilhas vizinhas, que ficam situadas perto do paralelo que divide as duas Coreias desde o armistício que deu por findas as hostilidades militares na Guerra que foi travada entre 1950 e 1953.

O governo de Seul deu conta ainda que está a rever as regras a que estão sujeitas as suas tropas colocadas na região para permitir uma resposta mais musculada caso se registem novos incidentes deste tipo.

De acordo com o «The New York Times», Kim Tae-young já tinha pedido para se afastar do governo a 1 de Maio, depois de um vaso de guerra sul-coreano, o Cheonan, se ter afundado no Mar Amarelo, ao largo da costa norte-coreana. Na altura, foi pedido ao ministro que continuasse no cargo. Amanhã deverá ser anunciado o seu substituto.

http://diario.iol.pt/internacional/core ... -4073.html