EUA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#16 Mensagem por tflash » Qua Nov 10, 2010 3:41 pm

E nunca devia ter deixado de ser. É mais bonito pagar rendimento mínimo a meninos de 20 anos que nunca trabalharam como eu sei de um caso. :evil:

Devia ser como em Israel, mulheres e tudo e saírem de lá com um curso de faculdade.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 56085
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2990 vezes
Agradeceram: 2688 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#17 Mensagem por P44 » Qua Nov 10, 2010 6:35 pm

do FD:

Eis a solução para a dívida soberana.
Imagem

Déja vu?...

You bet!

Imagem

Imagem

Em 2009, o défice fiscal dos Estados Unidos chegou a 1 trilhão de dólares pela primeira vez na história.
A China é hoje o maior credor, ou maior investidor, dos Estados Unidos. Praticamente toda a reserva monetária da China está aplicada nos Estados Unidos – e não em activos, estradas, prédios, nem nada que se pareça. Em papéis do Tesouro.
A China detém hoje 740 Bilhões de dólares em papéis norte-americanos, quase o valor total da divida dos Estados Unidos. Juntamente com o Japão e o Brasil, estas três potências detêm mais de 50% da dívida soberana norte-americana.

Imagem


-------------------


Imagem

Na verdade, a dívida pública dos Estados Falidos da América atingiu 9,14 Trilhões de dólares no passado dia 7 de Novembro (equivalente a 66% do PIB).

Para manter o relógio da dívida norte-americana actualizado:
Debt Clock




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5324
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 531 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#18 Mensagem por delmar » Qua Nov 10, 2010 6:38 pm

FoxTroop escreveu:
suntsé escreveu:
Eu acho muito dificil, um país com o PIB de 14 TRILHÕES ter abandonado a economia fisica.
Na realidade sim, abandonou. Desde auto-estradas a fechar por falta de manutenção a pontes em risco de ruir, existe de tudo.
Os EUA possuem uma infraestrutura de causar inveja. O Brasil vai levar décadas para construir a rede de estradas que tem lá. Em meados de 2009 aluguei um carro e dirigi na Geórgia e estados vizinhos. Todas capitais e cidades importantes são interligadas por auto-estrada. Tudo que nós ainda necessitamos fazer lá está pronto. Nada disto vai desaparecer de uma hora pra outra e muitas são pedagiadas, mantidas pelas concessionárias.
Os EUA tem muitas gordura pra queimar. Podem iniciar fechando as bases no exterior, cortando os auxílios que dão a países como o Egito, Jordânia, Israel, encostando a metade dos porta-aviões e submarinos, saindo da OTAN, e eliminado outros gastos. Em resumo, abandonando a idéia de ser o fiscal do mundo. Eles poderão ainda levar um vida confortável por muito e muito tempo.


m




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 56085
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2990 vezes
Agradeceram: 2688 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#19 Mensagem por P44 » Qua Nov 10, 2010 6:47 pm

os EUA preferem falir primeiro a cortar ajudas a Israel...




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
Boss
Sênior
Sênior
Mensagens: 4136
Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
Agradeceu: 103 vezes
Agradeceram: 356 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#20 Mensagem por Boss » Qua Nov 10, 2010 7:02 pm

Mais fácil Dom Pedro ressuscitar dançando lambada na 25 de Março do que os EUA largarem a pompa e saírem da OTAN, encostar porta aviões, submarinos, parando de ajudar seus capachos militares...


Enquanto não "falir", duvido que vão aceitar sua posição atual, que já não é de "todo poderoso".




REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5324
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 531 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#21 Mensagem por delmar » Qua Nov 10, 2010 7:26 pm

Boss escreveu:Mais fácil Dom Pedro ressuscitar dançando lambada na 25 de Março do que os EUA largarem a pompa e saírem da OTAN, encostar porta aviões, submarinos, parando de ajudar seus capachos militares...


Enquanto não "falir", duvido que vão aceitar sua posição atual, que já não é de "todo poderoso".
Companheiro, como já escreveu alguém "Tudo que é sólido desmancha-se no ar". Num dia o muro de Berlim está aí, sólido. No dia seguinte desmancha-se no ar. Num dia o comunismo na URSS é sólido, noutro dia a URSS e o comunismo evaporam-se. Algumas coisas acontecem subitamente, sem aviso prévio.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#22 Mensagem por Sterrius » Qua Nov 10, 2010 7:29 pm

potencias em grande maioria caem pq se negam a reconhecer que não podem sustentar seu status e devem voltar a reconstruir de baixo pra cima.

Como tentam apenas reformar o teto esquecem qeu as bases estão podres e quando cair vai cair tudo.




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 56085
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2990 vezes
Agradeceram: 2688 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#23 Mensagem por P44 » Qua Nov 10, 2010 7:31 pm

Todos os Impérios da história cairam, com os EUA não será diferente.




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
Boss
Sênior
Sênior
Mensagens: 4136
Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
Agradeceu: 103 vezes
Agradeceram: 356 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#24 Mensagem por Boss » Qua Nov 10, 2010 7:52 pm

Sim, eu sei que um dia vão cair. O que disse é que enquanto puderem manter o status, vão querer manter, mesmo que isso acelere a queda.




REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#25 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 16, 2010 7:05 pm

O mundo diz NÃO aos dólares "fake" dos EUA

15/11/2010

por Eric Margolis, Huffington Post
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Em bofetada que se ouviu em todo o planeta, a agência estatal chinesa de avaliação de créditos acaba de reduzir a avaliação do crédito dos EUA e questionou os EUA como economia líder do mundo.

Em movimento sem precedentes, a China denunciou "a deterioração da capacidade de pagamento" de Washington e previu que a emissão de bilhões em papel-moeda (operação chamada de "flexibilização quantitativa" [ing. quantitative easing] no jargão financeiro) resultará "fundamentalmente em redução da solvência nacional".

Ah, como os tempos mudaram! Quando eu era menino, meu pai, financista em New York, chamava os títulos duvidosos de "papel chinês". Seis décadas depois, é a vez da China zombar dos instrumentos financeiros norte-americanos. A China detém hoje a maior fatia da dívida externa dos EUA.
As monarquias sempre sofreram muito para pagar por suas guerras e conquistas. Os impérios espanhol, francês, holandês e britânico ruíram sob o peso financeiro das guerra e das colônias gigantes. Os EUA hoje padecem da mesma doença imperial.

Desde o Egito antigo, o recurso ao qual tradicionalmente recorrem os impérios com problemas de caixa tem sido reduzir a proporção de ouro na cunhagem das moedas, prática conhecida como "clipping".

Fast forward até Washington, 2010. Hoje, se fala em "flexibilização quantitativa" [ing. "quantitative easing" (QE2)], mas é ainda o mesmo truque tão prestigiado pelos governantes de antigamente.

Washington inundará os mercados financeiros com $600 bilhões de dólares fake, na esperança de que essa maré montante de dinheiro de "Monopólio", o jogo, consiga arrancar os EUA da recessão. É a segunda rodada de "flexibilização quantitativa", chamada hoje de "QE2". E nada tem a ver com transatlântico "Queen Elizabeth 2a".

Os EUA exportam inflação para o mundo inteiro, para reduzir sua gigantesca dívida, pagando os credores com dólares desvalorizados.

Todo o mundo está furioso com Washington, como se viu claramente na reunião do G-20, semana passada na Coreia do Sul e em Yokohama, Japão.

A União Europeia, o Japão, China, Brasil e Rússia uniram-se na oposição à segunda "flexibilização quantitativa" de Washington, vendo nela uma ameaça à estabilidade financeira e ao comércio global. Também muito significativamente, reagiram contra a tentativa, pelos EUA, de culpar a moeda chinesa desvalorizada, pela instabilidade atual. Não se chegou a nenhum acordo na candente questão do câmbio.

Washington acusou a China de manipular sua moeda para mantê-la subvalorizada. Alemanha e Brasil, para grande embaraço dos EUA, acusaram os EUA de também manipular a própria moeda – o que é plenamente verdade.

O dólar depreciado faz crescer as exportações norte-americanas e prejudica as nações que exportam para os EUA. Os economistas chamam isso de "matar de fome o vizinho" – prática comercial destrutiva e predatória que teve papel importante na depressão mundial dos anos 1930.

A onda de dinheiro fake de Washington está provocando erosão no valor do dólar, principal moeda de troca mundial. Nos dois últimos meses, o dólar norte-americano caiu mais de 6% em relação às principais moedas. Investidores assustados estão correndo para o ouro, que já valorizou 17% em 60 dias.

O governo Obama, que acaba de levar "uma surra braba" [ing. "shellacked", palavra que Obama usou em sua primeira fala depois das eleições (NT)] dos eleitores nas eleições de meio de mandato, e precisa desesperadamente reduzir o desemprego, aposta que mais terapia de choque trará a economia de volta à vida. Mas a dívida interna, gigantesca, já levou ao colapso financeiro de 2008, nos EUA.

A dívida interna dos EUA atinge a cifra estratosférica de 14 trilhões de dólares. Ninguém trata vítima de envenenamento com mais veneno. É quimera imaginar que conquistaremos a prosperidade gastando dinheiro emprestado.

Mas políticos em pânico estão dispostos a tentar qualquer remédio econômico à base de mais veneno de cobra, para salvar a própria pele. Antes de 2007, os EUA viveram à larga, crendo em créditos inexistentes. Esse tempo acabou, mas ninguém se atreveu, até agora, a contar aos eleitores.

Além de desestabilizar o câmbio e o comércio, o maremoto de moeda norte-americana jorra sobre os mercados emergentes, onde os investidores norte-americanos vão em busca de melhores taxas de juro que os miseráveis 0,03% que encontram em casa.

Nos anos 1980, frágeis economias asiáticas foram devastadas, quando ondas de investimento norte-americano avançaram sobre elas e rapidamente saíram de lá. Esse processo volta a acontecer agora, devastando a moeda de outros países, cujas exportações perdem competitividade. Barreiras já se erguem contra esse tipo de investimento predatório em todo o mundo, da China ao Brasil.

O presidente Barack Obama recebeu herança muito maldita do governo Bush. Apesar disso, a resposta que dá hoje nada fica a dever aos desmando bushianos: o projeto econômico de Obama ameaça hoje toda a ordem econômica mundial. A moeda é símbolo nacional mais potente que a bandeira.

De fato, é bem possível que os fóruns econômicos da semana passa na Coreia do Sul e no Japão tenham sido o começo do fim da era do dólar norte-americano, que comandou as finanças e o comércio planetário desde 1945. A fonte primária do poder dos EUA é a economia e a força financeira. O dinheiro tem mais poder que aviões bombardeiros e divisões aerotransportadas.

O dólar continua rei, mas a era de sua supremacia internacional parece estar terminando. À medida que o dólar enfraquece, enfraquece o poder dos EUA no mundo. A culpa por tudo isso é, integralmente, dos políticos norte-americanos e dos oligarcas de Wall Street.

Semana passada, Washington foi varrida por rara onda de bom-senso. Painel presidencial bipartidário sobre redução da dívida pública propôs corte de $4 trilhões nos gastos federais.

No alvo dos cortes propostos, todas as vacas sagradas políticas. O corte proposto na carne da mais sagrada delas – o orçamento militar – é da ordem de $700 bilhões. Um terço das bases militares dos EUA pelo mundo terão de ser fechadas. E terá de haver cortes na seguridade social e nos subsídios para hipotecas; aumento na idade mínima para aposentadorias; e congelamento total de vários dos projetos locais dos quais muitos políticos fazem meio de vida. Além de previsível aumento de impostos.

O ranger de dentes já começou. Infelizmente, cortes de gastos drásticos e impopulares são altamente improváveis, sobretudo num Congresso no qual Republicanos e Democratas estarão em eterno empate. Os EUA precisariam de um ditador econômico, para conseguir implementar todo o Plano de salvação proposto pelo Painel.

A China já tem o seu ditador econômico – por ironia, é o Partido Comunista. Os EUA, mortalmente viciados em guerras e dívidas, só têm paralisia política e fiscal.

Em ingles: http://www.huffingtonpost.com/eric-marg ... 83830.html




Editado pela última vez por marcelo l. em Ter Nov 16, 2010 7:19 pm, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#26 Mensagem por Francoorp » Ter Nov 16, 2010 7:07 pm

Essa noticia é mais pro topico do Fim do Dollar e da Hegemonia dos USA... :roll: :roll:




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21086
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#27 Mensagem por Bourne » Ter Nov 16, 2010 7:21 pm

Não deixem de ler a minha especulação sobre a "política do dólar fraco". :lol:




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#28 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 16, 2010 7:22 pm

http://www.huffingtonpost.com/paul-tull ... 83328.html

The most fun I've had online since... well, let's not get into that, but I thoroughly enjoyed the interactive graphic in Sunday's New York Times on fixing the deficit. David Leonhardt et al chopped up the projected 2030 shortfall of $1.345 trillion into $5 billion squares and offered a bunch of spending cuts and tax revenue to fill them all in.

It's necessarily oversimplified, since both spending cuts and tax changes, as the authors note, have "potential effects on economic growth." But it's a lot more serious than most anything I've heard (including the president's commission, for reasons detailed here).

You can see the choices I made, and here's why (figures in parenthesis are billions of dollars saved; where numbers are noted, they represent savings in 2015 and 2030):

•Eliminate farm subsidies (14). This is pretty much all corporate welfare, which is why it should appeal to liberals, and it's anti-free market, so they can rightly call the Republican Congressmembers from farm states hypocrites when they object. Not that four Democrats have the cajones.

•Reduce nuclear arsenal and space spending (19/38). Diminishing by half the number of the 2000 largest cities on earth that we can instantly vaporize is unlikely to result in the deaths of any Americans. And SDI has never passed a legitimate test.

•Reduce Navy and Air Force fleets (19/24). We have a larger military than the next 14 militaries combined. Hey Denmark--Here's your reward for having health care and financial systems that make sense: You get to start carrying your own weight.

•Reduce the number of troops in Iraq and Afghanistan to 30k by 2013 (86/169). As Ted Rall pithily states, "We're losing anyway."

•Enact medical malpractice reform (8/13). This is the first thing Republicans always say when asked what they'd do to reform health care instead. Torts are like 1% of health care spending, but whatever -- toss the dogs a bone.

•Exempt the first $1m of estates from tax, vary the rate above that (50/104). The Times calls a $5m exemption "moderate" and a $3.5m exemption "more aggressive." I would flip those characterizations, but anyway, this radical socialist redistribution... is what we had under Clinton, with a Republican-majority Congress. The classic whine about people losing their family farms to the estate tax, it turns out, is a complete fabrication; people have looked, and it hasn't happened.

•Return investment taxes to Clinton-era levels (32/46). The capital gains tax for low-income people would be half what it is for everyone else, which encourages saving, and for everyone else it'd still be less than what it was under the reviled socialist, Ronald Reagan. Bush 2 changed the way dividends were taxed with the excuse that it discouraged investment, yet somehow the Dow still rose 371% between October, 1987 and January, 2001. So much for that idea.

•Allow Bush tax cuts to expire for those with incomes over $250k. (54/115). We were told, when these cuts were enacted, that doing so would encourage hiring. That worked out real well, huh?

•Raise the ceiling on the Social Security payroll tax (50/100). Income over $106k isn't subject to Social Security tax? Makes no sense.

•Millionaire's tax (50/95). If you make a million dollars in a year, you can certainly afford to pay a nickel per dollar on every dollar you make above a mil. You're unlikely to be a small-business owner with ducats like that, so the effect on hiring would be basically nil.

•Eliminate loopholes, reduce rates (less than the deficit commission recommends) (136/315). Once you get the budget under control, you can see if these reductions resulted in greater revenue--a Laffer curve postulation that has so far proven as valuable as what my wife scrapes off her boots after mucking out the stables. But I'm cool with giving the rightists their chance, and if it works, reward them with further cuts (i.e., what the commission recommends). Meantime, we need the money.

•Reduce mortgage-interest deduction (25/54). The Times doesn't get into specifics, but how about no deduction over $500k of mortgage? If you're putting down 20%, that gets you a $600k house, which except in a few markets is gonna be pretty kick-ass. If you're putting down more than 20% and financing more than $500k, you don't need the deduction (keep in mind you can still deduct interest on the value of the mortgage up to $500k). If you're putting down less than 20% and financing more than $500k, you are a dumb-ass and the rest of us need not finance your dumb-ass-i-tude.

•Carbon tax (40/71). Negative externalities like carbon emissions distort the free market; making polluters pay is the only way they'll stop; the cost of not dealing with climate change will be much greater than a carbon tax; it will encourage the development of a green economy. No brainer.

•Bank tax (73/103). Their greed and stupidity has caused everyone but them to suffer. Make them pay.

There! That's a $288b surplus in 2015 and a $27b surplus in 2030. And we didn't even get into raising the retirement age for white-collar jobs; actually doing something about runaway costs in the health care system; reducing Medicare benefits for the very rich (or how about this: cut off the wealthy gout-sufferers who drink, smoke, and eat red meat all their lives); or making hedge fundies pay income tax instead of capital gains tax (since their income is not, in fact, capital gains).

Here's what else we didn't get into: I didn't touch the third rails -- Medicare and Social Security. Everyone talks like these are the biggest problems, but if we get over the idea that we have to have the world's most expensive military by a factor of seven, and that how we treat the richest among us should revert to the way we did things in the 1890s, solving the budget is not so terrible.

But good luck convincing either major party of either of those ideas.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#29 Mensagem por Francoorp » Ter Nov 16, 2010 7:25 pm

Bourne escreveu:Não deixem de ler a minha especulação sobre a "política do dólar fraco". :lol:
E onde esta???Aqui ou la??

Aqui creio que estamos em paralelo com o outro topico... pensei que aqui fosse mais uma coisa Historica dos USA, a sua trajetória até a hegemonia e a sua queda... mas tem muita coisa com o dollar moribundo aqui, e tem um topico pra isso.




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6096
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

#30 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 16, 2010 7:31 pm

Seria Francoorp, mas a decadência está indo mais rápido que qualquer pessoa poderia pensar, atitude da China é uma resposta a atitude impensada do Obama de tentar isola-la com aliados como India, Vietnam e Japão... Desde a derrota de Adrianopolis, um império não faz um erro tão primário quanto a um povo que ele depende...




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Responder