Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#31 Mensagem por LeandroGCard » Sex Fev 12, 2010 8:33 am

Enlil escreveu: No ano passado, os EUA prometeram uma nova ajuda de US$ 120 milhões ao país.
Chega a ser engraçado.

Para ajudar e evitar problemas as cifras são apenas em milhões, e mesmo assim são muito chorados. Depois da coisa degringolada aí se gastam alegremente vários bilhões em bombardeios, invasões, ocupações, etc... .

Acho que alguém lá no norte não está sabendo interpretar os zeros à direita... .

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Anton
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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#32 Mensagem por Anton » Sex Fev 12, 2010 8:48 am

É que lá dar dinheiro não ganha eleições, invasões e ataques sim.




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#33 Mensagem por P44 » Qua Fev 24, 2010 12:17 pm

Costs of War: Renting Victory


(Source: International Relations and Security Network; issued February 23, 2010)



The decision last week by US Defense Secretary Robert Gates to approve $150 million in military aid to Yemen is the latest effort to shore up the government there as a war on terror ally. But if victory could be bought, the war would have been over long ago, Shaun Waterman writes for ISN Security Watch.

The Yemen aid package represents a near trebling of US military assistance to the government headed by President Ali Abdullah Saleh, which received $67 million last year. It is the latest in a series of efforts undertaken or supported by the US to turn the tide in its global conflict with al-Qaida by shoveling money at the problem.

Last month, an international conference in London pledged $140 million to support an Afghan government effort to reconcile Taliban leaders and reintegrate their foot soldiers.

The effort, run by an Independent National Commission for Peace and Reconciliation headed by former anti-Communist mujahedin leader Sibghatullah Mojadeddi, has in fact been ongoing since 2005, but has been dogged by problems.

The Crisis States Research Centre at the London School of Economics analyzed the Afghan effort - known as the Takhim-e-Solh, or 'Strengthening Peace,' program - in a report last month. According to the center, some of those who accepted reintegration “found out that they were not necessarily safe, and in a significant number of cases participants were not treated by international military forces in keeping with the [reintegration] agreement.” Other participants did not receive promised financial support, “creating problems with the credibility of the whole process.”

“As a result,” the center’s report concludes, “trust was lost” and no more than 2,000-3,000 combatants were successfully processed through the program.

Nonetheless, this kind of effort is now seen by US policymakers as part and parcel of any low intensity conflict. So much so that since the end of 2008 it has even merited its own place in the US Army’s vaunted Field Manual - its ‘how to’ guide on military operations.

“Reintegration is the process through which former combatants [and] belligerents [...]receive amnesty, reenter civil society, gain sustainable employment, and become contributing members of the local populace,” reads FM 3-07, the section of the manual covering stability operations. “Reintegration […] includes programs to impart marketable skills to demobilized armed forces and groups […] relocation assistance to support their resettlement in civilian communities; basic and vocational education; and assistance in finding employment in local economies.”

The sub-text is clear: We pay, they stop fighting.

The rent-an-insurgent phenomenon

But what is sauce for the goose is obviously sauce for the gander, too. It is not just in Afghanistan - where more than a third of the insurgency’s foot soldiers are estimated to be among the so-called $10-a-day-Taliban - that US enemies are apparently attempting to buy support and loyalty from the local population.

In Somalia, the al-Qaida-linked extremist group al-Shabab has been recruiting ethnic Somalis from Kenya to fight with them against the internationally backed transitional government in Mogadishu - offering unemployed youth up to $600 a month, according to the BBC. The same report alleged that the Kenyan military was training other ethnic Somalis to fight with the Mogadishu government against al-Shabab.

The problems with this strategy are manifold and increasingly manifest.

To begin with, efforts to buy support can easily boomerang, as one British diplomat points out.

US and allied backing for reintegration efforts risks alienating Afghans, creating a public perception that the coalition wants “to strike a 'power-sharing' deal with the Taliban so we can leave quickly,” wrote Simon Shercliff, a senior official at the British Embassy in Washington.

The US aid to Yemen will be used to buy equipment and training for the country’s counterterrorism forces, reported Reuters, citing unnamed US officials.

But other reports have pointed out that increasing US support for the Saleh government “risks tying the United States more closely to an autocratic ruler whose repression of economic and political grievances is strengthening the terrorists and pushing his impoverished nation toward breakup.”

''Any association with the [Yemeni] regime will only confirm al-Qaida's narrative, which is that America is only interested in maintaining corrupt and despotic rulers and is not interested in the fate of Arabs and Muslims,'' warns Bernard Haykel, a Princeton University professor.

Moreover, he who pays the piper only calls the tune as long as he continues to pay. The ethnic Somalis the BBC interviewed gave up the insurgency and returned to Kenya as soon as al-Shabab stopped paying them.

If it is true, as Afghans are fond of saying, that you cannot buy an Afghan’s friendship, but you can rent it, for how long will the US and its allies keep paying the rent? And what will happen when they stop?

-ends-




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#34 Mensagem por Francoorp » Dom Out 31, 2010 3:30 pm

Para Obama, Al Qaeda no Iêmen é principal suspeita de ameaças

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DA ASSOCIATED PRESS, EM WASHINGTON

A descoberta de dois pacotes suspeitos do Iêmen para os EUA parece representar uma nova reviravolta na ameaça terrorista proveniente do país da península saudita.

Se os materiais explosivos embarcados em aviões de cargo do Iêmen forem realmente ligados à facção da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen, isso pode representar uma nova tática da Al Qaeda na península árabe.

O grupo anteriormente armou planos contra voos comerciais com destino aos EUA, e teve um papel nos tiroteios em massa em várias cidades americanas.

Nos últimos 18 meses, o braço da Al Qaeda no Iêmen se fortaleceu, e seus membros foram envolvidos em vários planos contra alvos americanos, incluindo o frustrado ataque de 25 de dezembro em um avião pousando em Detroit, no Michigan.
Próximo a Osama bin Laden e seus líderes da Al Qaeda no Paquistão, a Al Qaeda na península árabe é considerada a mais ativa ameaça do grupo aos EUA e seus aliados ocidentais, segundo o governo de Barack Obama.
Os EUA reforçou sua ajuda militar e de inteligência ao Iêmen, incluindo o uso potencial de aviões militares a serem operados pela CIA. O Pentágono está enviando mais de US$ 150 milhões em ajuda militar, incluindo helicópteros, aviões e outros equipamentos.
Houve um número de ataques aéreos no Iêmen contra líderes insurgentes, com coordenação ou envolvimento direto dos EUA, mas autoridades não falam sobre o assunto.
A AQAP incluem até 300 membros ou grupos operando fora do Iêmen. Um alto líder é Anwar al Awlaki, clérigo radical nascido nos EUA, suspeito de ter ajudado no plano de ataque de 25 de dezembro e inspirado outros ataques, incluindo o massacre em Fort Hood, Texas, no ano passado. Ele está em uma lista secreta do governo americano de alvos a serem capturados ou mortos.
Durante o ano passado, o número de treinadores de elite dos EUA entrando ou saindo do Iêmen dobrou, de 25 para cerca de 50 agora. E as forças americanas estão oferecendo instruções mais complexas, que combinam operações táticas de solo e ar.
O Iemên é o país árabe mais pobre, com 45,2% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo o CIA Factbook.
Fonte: UOL




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#35 Mensagem por Francoorp » Dom Out 31, 2010 3:31 pm

Presidente diz que Iêmen combaterá terrorismo, mas sem ingerência

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O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, deu uma entrevista coletiva na capital do país
Foto: Reuters

AFP — O Iêmen está decidido a lutar contra o terrorismo, mas com seus próprios meios, e não permitirá que ninguém interfira em seus assuntos internos, afirmou o presidente Ali Abdallah Saleh neste sábado.

Mais cedo, a Casa Branca fez um pedido para que Sanaa tenha uma “cooperação mais estreita” no combate ao terrorismo, um dia depois da interceptação de pacotes bomba provenientes do Iêmen em aeroportos do Reino Unido e de Dubai, cujo destino eram os Estados Unidos.

“O Iêmen reitera seu compromisso com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo”, declarou Saleh à imprensa.

“Mas não permitiremos que ninguém tenha ingerência em nossos assuntos internos, e combateremos o terrorismo com nossos próprios meios e com nossas próprias capacidades”, destacou.

Fonte: Terra via Plano Brasil




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#36 Mensagem por Francoorp » Dom Out 31, 2010 3:32 pm

Autoridades do Iêmen interceptam 26 pacotes suspeitos

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Avião da Emirates é visto no aeroporto de Dubai, enquanto a polícia do Iêmen procurava por pacotes suspeitos
Foto: Reuters

AFP — As autoridades iemenitas interceptaram neste sábado 26 pacotes suspeitos e prenderam vários funcionários de companhias de transporte aéreas e da divisão de carga do aeroporto internacional de Sanaa, informou uma fonte ligada à investigação.

“Vinte e seis pacotes suspeitos foram interceptados pelas autoridades e estão sendo analisados atualmente”, declarou a fonte, que pediu anonimato.

“Paralelamente, funcionários das companhias de transporte aéreo e da divisão de carga do aeroporto de Sanaa foram detidos para interrogatórios”, disse a fonte, que não anunciou o número de pessoas presas.

O anúncio foi feito após o início da investigação iemenita depois da localização, em aeroportos de Dubai e da Grã-Bretanha, de pacotes suspeitos procedentes do Iêmen com destino aos Estados Unidos.

Fonte: Terra via Plano Brasil




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#37 Mensagem por P44 » Dom Out 31, 2010 6:05 pm

Isto é tudo uma gigantesca operação de propaganda da EMIRATES :twisted:

Já fizeram buscas no estádio do Arsenal, já agora? :mrgreen:




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#38 Mensagem por Clermont » Dom Out 31, 2010 6:15 pm

Estou achando muito curiosa esta coincidência: toda vez que os Estados Unidos se aproximam de uma eleição, o bin Laden começa a falar; bombas terroristas começam a aparecer.

Hoje, ouvi um comentarista político dizendo que, provavelmente, o atentado frustrado beneficiará o partido do governo americano, por ter agido com eficiência neste caso.




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#39 Mensagem por P44 » Dom Out 31, 2010 6:20 pm

Clermont escreveu:Estou achando muito curiosa esta coincidência: toda vez que os Estados Unidos se aproximam de uma eleição, o bin Laden começa a falar; bombas terroristas começam a aparecer.

Hoje, ouvi um comentarista político dizendo que, provavelmente, o atentado frustrado beneficiará o partido do governo americano, por ter agido com eficiência neste caso.

Não tinha pensado nessa...realmente já são muitas "coincidências"

Uma tristeza este obama, uma desilusão de todo o tamanho!!!!!




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#40 Mensagem por tflash » Dom Out 31, 2010 7:33 pm

Mas o que é que queriam que ele fizesse? Está a segurar as pontas da porcaria que o Bush fez e vê-se cada vez mais sem dinheiro. Abdicar do imperialismo americano agora é suicídio. Vai demorar muito tempo para limpar a porcaria que o J.W. Bush fez.




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#41 Mensagem por FOXTROT » Dom Out 31, 2010 7:45 pm

Como eu digo, isso tudo é armação nesses yanques :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Só que agora eles não têm encontrado malucos para se explodirem, tão descobrindo e desarmando as bombas :twisted:

Saudações




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#42 Mensagem por FoxTroop » Dom Out 31, 2010 8:39 pm

Clermont escreveu:Estou achando muito curiosa esta coincidência: toda vez que os Estados Unidos se aproximam de uma eleição, o bin Laden começa a falar; bombas terroristas começam a aparecer.
Já tinha comentado com amigos essa questão e, normalmente, diziam para eu deixar a "erva". Agora são eles que comentam isso.... A "erva" é lixada :twisted: :twisted:




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Re: Iémen: a 3ª frente de guerra dos EUA?

#43 Mensagem por Left Hand of God » Dom Out 31, 2010 9:07 pm

Bom, teoricamente é possível replicar uma voz artificialmente, e como o Bin Laden não aparece vivo em vídeo desde 2002 eu acho......




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