NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
no outro dia passaram cá num noticiário imagens dos apelos ao voto desses candidatos ao senado
eu disse para a minha mulher que se fosse cá o Tiririca tinha o meu voto, pelo menos foi honesto e sincero
também deu um casal para parecia da IURD e dois tipos novos com ar de boiolas, apoiantes do Serra, e mais uns que não me lembro
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Triste sina ter nascido português
- Viktor Reznov
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O Brasil tem os políticos que o povo merece mesmo.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Naval
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Que vergonha!!
O povo não aprende pqp...
Revoltante!
Abraços.
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Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
COMUNISTA NETINHO PASSA MARTA NA DISPUTA PELO SENADO.
Gilberto Scofield Jr., O Globo
Desde que, semana passada, a pesquisa do Datafolha mostrou o cantor de pagode e ex-apresentador de TV Netinho de Paula (PCdoB), de 40 anos, na liderança das intenções de voto para o Senado em São Paulo - ele tem 36%, contra 35% de Marta Suplicy (PT) e 21% de Romeu Tuma (PTB) -, a cúpula de sua campanha iniciou uma estratégia que privilegia o Netinho sambista, apresentador e celebridade, no corpo a corpo das ruas, enquanto suspende entrevistas individuais e debates do candidato ao Senado José de Paula Neto, seu nome de batismo.
Nos comícios na periferia da capital e em cidades do interior - muitos ao lado dos companheiros petistas de coligação Aloizio Mercadante e Marta Suplicy -, Netinho reina absoluto diante de uma plateia que é mais fã que eleitora.
E que se identifica com a trajetória de menino pobre, ex-vendedor de balas nos trens suburbanos, ex-morador do conjunto habitacional de baixa renda Cohab 2 em Carapicuíba (município distante 28 quilômetros do Centro de São Paulo) que enriqueceu cantando pagodes sobre a periferia.
Mas a ascensão de Netinho expôs o lado vulnerável do político iniciante: um vereador que se elegeu em 2008 como terceiro mais votado (84.406 votos), mas de trajetória inexpressiva.
Apesar de ter apresentado bons projetos em educação e na área de infância e adolescência, segundo as ONGs Transparência Brasil e Voto Consciente, é dos que menos comparecem às comissões, votações e discussões.
É um comunista às turras com seu patrimônio (mora numa casa de 2 mil metros quadrados num condomínio de ricaços em Alphaville, avaliada em mais de R$ 2 milhões, que sumiu de sua declaração de bens na Justiça Eleitoral) e um dos poucos políticos que viu seu patrimônio diminuir: de R$ 1,3 milhão declarados em 2008 para R$ 192,6 mil este ano (queda de 86%).
- Ele usa a comunidade para seu projeto pessoal - diz Saadi, um jornaleiro de Carapicuíba. - E tem uma vida cheia de escândalos, que mostram o que ele é.
Os opositores não passam um dia sem lembrar um episódio do qual o cantor já se desculpou um sem-número de vezes: a agressão, em 2005, à ex-mulher Sandra Crunfli, resolvida com um acordo na Justiça.
Ou o soco, na festa de entrega do Troféu Raça Negra, em 2005, no apresentador Rodrigo Scarpa, do "Pânico na TV", após uma pergunta maliciosa - resolvido na Justiça com uma indenização.
Gilberto Scofield Jr., O Globo
Desde que, semana passada, a pesquisa do Datafolha mostrou o cantor de pagode e ex-apresentador de TV Netinho de Paula (PCdoB), de 40 anos, na liderança das intenções de voto para o Senado em São Paulo - ele tem 36%, contra 35% de Marta Suplicy (PT) e 21% de Romeu Tuma (PTB) -, a cúpula de sua campanha iniciou uma estratégia que privilegia o Netinho sambista, apresentador e celebridade, no corpo a corpo das ruas, enquanto suspende entrevistas individuais e debates do candidato ao Senado José de Paula Neto, seu nome de batismo.
Nos comícios na periferia da capital e em cidades do interior - muitos ao lado dos companheiros petistas de coligação Aloizio Mercadante e Marta Suplicy -, Netinho reina absoluto diante de uma plateia que é mais fã que eleitora.
E que se identifica com a trajetória de menino pobre, ex-vendedor de balas nos trens suburbanos, ex-morador do conjunto habitacional de baixa renda Cohab 2 em Carapicuíba (município distante 28 quilômetros do Centro de São Paulo) que enriqueceu cantando pagodes sobre a periferia.
Mas a ascensão de Netinho expôs o lado vulnerável do político iniciante: um vereador que se elegeu em 2008 como terceiro mais votado (84.406 votos), mas de trajetória inexpressiva.
Apesar de ter apresentado bons projetos em educação e na área de infância e adolescência, segundo as ONGs Transparência Brasil e Voto Consciente, é dos que menos comparecem às comissões, votações e discussões.
É um comunista às turras com seu patrimônio (mora numa casa de 2 mil metros quadrados num condomínio de ricaços em Alphaville, avaliada em mais de R$ 2 milhões, que sumiu de sua declaração de bens na Justiça Eleitoral) e um dos poucos políticos que viu seu patrimônio diminuir: de R$ 1,3 milhão declarados em 2008 para R$ 192,6 mil este ano (queda de 86%).
- Ele usa a comunidade para seu projeto pessoal - diz Saadi, um jornaleiro de Carapicuíba. - E tem uma vida cheia de escândalos, que mostram o que ele é.
Os opositores não passam um dia sem lembrar um episódio do qual o cantor já se desculpou um sem-número de vezes: a agressão, em 2005, à ex-mulher Sandra Crunfli, resolvida com um acordo na Justiça.
Ou o soco, na festa de entrega do Troféu Raça Negra, em 2005, no apresentador Rodrigo Scarpa, do "Pânico na TV", após uma pergunta maliciosa - resolvido na Justiça com uma indenização.
- Sterrius
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A gente reclama da má escolha de deputados e vereadores mas a verdade que falta visibilidade para estes cargos.
Simplesmente a imprensa foca apenas na presidencia e com sorte governador e o resto que o povo se vire pra adivinhar se candidato X ou Y é bom.
Simplesmente a imprensa foca apenas na presidencia e com sorte governador e o resto que o povo se vire pra adivinhar se candidato X ou Y é bom.
- Naval
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Concordo com vc.Sterrius escreveu:A gente reclama da má escolha de deputados e vereadores mas a verdade que falta visibilidade para estes cargos.
Simplesmente a imprensa foca apenas na presidencia e com sorte governador e o resto que o povo se vire pra adivinhar se candidato X ou Y é bom.
Outro dia um amigo aqui do Fórum disse: escolher o Legislativo é tão ou mais importante que escolher o chefe do Executivo.
Não adianta nada vc escolher o Presidente, Governador e Prefeito, se não fechar com legislativo, difícil conseguir as reformas e tudo o mais.
Ah esse analfabetismo político, argh!
Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
MP DENUNCIA TIRIRICA POR FALSIDADE IDEOLÓGICA - Palhaço pode perder registro.
O GLOBO - 21.09.10.
O Ministério Público Eleitoral de São Paulo denunciou à Justiça, por falsidade ideológica, Francisco Everardo dos Santos, o palhaço Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR — que pode ser o mais votado em São Paulo, segundo pesquisa Datafolha.
A denúncia foi baseada em entrevista à "Veja", na qual o humorista disse que declarou à Justiça Eleitoral não ter bens porque colocou o seu patrimônio em nome de terceiros, já que responde a processos trabalhistas e movidos por sua ex-mulher.
O promotor da 1ª Zona Eleitoral da capital, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, pediu à Justiça a quebra de sigilo fiscal e bancário do candidato, e cópias de processos que tramitam contra ele em segredo de Justiça no Ceará:
— Ele faz declaração falsa, mas diz que na verdade tem bens e em nome de terceiros. Isso é procedimento de criminoso, não de candidato a cargo eletivo. Ele passar os bens para o nome de terceiros é fraude. Omitir (da Justiça Eleitoral) é fraude dobrada.
Segundo Lopes, se condenado, Tiririca pode ser sentenciado a cinco anos de prisão e ter o registro da candidatura ou o mandato cassado.
O advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, disse que a denúncia é infundada.
— Não houve qualquer crime eleitoral de omissão de bens — argumenta.
O GLOBO - 21.09.10.
O Ministério Público Eleitoral de São Paulo denunciou à Justiça, por falsidade ideológica, Francisco Everardo dos Santos, o palhaço Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR — que pode ser o mais votado em São Paulo, segundo pesquisa Datafolha.
A denúncia foi baseada em entrevista à "Veja", na qual o humorista disse que declarou à Justiça Eleitoral não ter bens porque colocou o seu patrimônio em nome de terceiros, já que responde a processos trabalhistas e movidos por sua ex-mulher.
O promotor da 1ª Zona Eleitoral da capital, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, pediu à Justiça a quebra de sigilo fiscal e bancário do candidato, e cópias de processos que tramitam contra ele em segredo de Justiça no Ceará:
— Ele faz declaração falsa, mas diz que na verdade tem bens e em nome de terceiros. Isso é procedimento de criminoso, não de candidato a cargo eletivo. Ele passar os bens para o nome de terceiros é fraude. Omitir (da Justiça Eleitoral) é fraude dobrada.
Segundo Lopes, se condenado, Tiririca pode ser sentenciado a cinco anos de prisão e ter o registro da candidatura ou o mandato cassado.
O advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, disse que a denúncia é infundada.
— Não houve qualquer crime eleitoral de omissão de bens — argumenta.
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
(A eleição é domingo que vem, se até lá esse elemento for avaliado pela Justiça Eleitoral, ficando comprovado seu analfabetismo, tudo bem. Mas, e o que acontecerá se, graças à alguma artimanha jurídica, desses que nunca dizem "baboseiras", ele concorrer e for eleito, com votação esmagadora? E ficar comprovado, só depois da eleição, a sua verdadeira condição intelectual? O que vai acontecer é que ele perderá sua "boquinha" em Brasília, entretanto, os cinco ou dez deputados federais que ele vai eleger - a "Bancada Tiririca" - graças ao nosso sistema de coeficiente eleitoral, estes vão continuar no Congresso Nacional, e rirão muito, tanto da cara do palhaço que lhes serviu de "escadinha" como da cara dos palhaços que votaram em Tiririca. Vamos ver como termina esta "palhaçada"...)
TIRIRICA ADMITIU PARA O SBT QUE É ANALFABETO.
http://noticias.bol.uol.com.br/eleicoes ... abeto.jhtm
Se a Justiça Eleitoral checar se o candidato a deputado federal Tiririca (PR) sabe ler ou escrever, vai descobrir que ele é de fato analfabeto. O próprio Tiririca disse várias vezes à produção do "Domingo Legal", do SBT, que não sabe ler e nem escrever.
Desde 2003, o palhaço foi convidado frequentemente para participar de quadros do programa dominical do SBT, então comandado por Gugu Liberato (agora na Record).
Em um dos quadros, Tiririca teria papel fixo e deveria contar piadas para o público. Um redator do SBT era responsável pelo texto. Só que o redator precisava repetir a piada várias vezes até que Tiririca pudesse decorá-la.
Até julho deste ano, pelo menos, a situação "intelectual" de Tiririca não havia mudado. Mais uma vez convidado para participar de um quadro, ele imediatamente perguntou à produção se teria de "decorar alguma coisa, porque vocês sabem que eu não sei ler e nem escrever". Questionado por um produtor da emissora se não pretendia um dia aprender, o palhaço disse que não levava "jeito nenhum" (para aprender).
O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1º Zona Eleitoral de São Paulo, entrou com duas representações à Justiça Eleitoral pedindo para que seja confirmado se ele é de fato analfabeto. O promotor se baseou em reportagem da revista "Época". A legislação em vigor proíbe que analfabetos sejam candidatos a cargos políticos. Outra ação do mesmo promotor acusa Tiririca de falsidade ideológica.
Em uma entrevista o palhaço revelou que seus bens estão em nome de terceiros, e que não tem nenhum bem em seu nome devido a processos judiciais.
TIRIRICA ADMITIU PARA O SBT QUE É ANALFABETO.
http://noticias.bol.uol.com.br/eleicoes ... abeto.jhtm
Se a Justiça Eleitoral checar se o candidato a deputado federal Tiririca (PR) sabe ler ou escrever, vai descobrir que ele é de fato analfabeto. O próprio Tiririca disse várias vezes à produção do "Domingo Legal", do SBT, que não sabe ler e nem escrever.
Desde 2003, o palhaço foi convidado frequentemente para participar de quadros do programa dominical do SBT, então comandado por Gugu Liberato (agora na Record).
Em um dos quadros, Tiririca teria papel fixo e deveria contar piadas para o público. Um redator do SBT era responsável pelo texto. Só que o redator precisava repetir a piada várias vezes até que Tiririca pudesse decorá-la.
Até julho deste ano, pelo menos, a situação "intelectual" de Tiririca não havia mudado. Mais uma vez convidado para participar de um quadro, ele imediatamente perguntou à produção se teria de "decorar alguma coisa, porque vocês sabem que eu não sei ler e nem escrever". Questionado por um produtor da emissora se não pretendia um dia aprender, o palhaço disse que não levava "jeito nenhum" (para aprender).
O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1º Zona Eleitoral de São Paulo, entrou com duas representações à Justiça Eleitoral pedindo para que seja confirmado se ele é de fato analfabeto. O promotor se baseou em reportagem da revista "Época". A legislação em vigor proíbe que analfabetos sejam candidatos a cargos políticos. Outra ação do mesmo promotor acusa Tiririca de falsidade ideológica.
Em uma entrevista o palhaço revelou que seus bens estão em nome de terceiros, e que não tem nenhum bem em seu nome devido a processos judiciais.
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
RORIZ, O MACACO, A FRAUDE E A PIADA DO PALHAÇO.
PorLuiz Cláudio Cunha - 30.9.2010 / Blog do Noblat.
Sebastião tinha 1m52 de altura, 70kg de peso e 34 anos quando morreu de diabetes, na véspera do Natal de 1996.
Oito anos antes quase conquistara a prefeitura do Rio de Janeiro, a segunda maior capital brasileira, arrebatando mais de 400 mil votos do esclarecido eleitorado carioca. Foi o terceiro mais votado entre 12 candidatos.
Se tivesse vencido, não seria empossado. A família Hominidae, da qual Sebastião fazia parte, não tinha nenhuma tradição política. Ele fazia parte de uma espécie, os pan troglodytes, popularmente conhecida como chimpanzé.
Carinhosamente aclamado pelas crianças como ‘Macaco Tião’ no Zoológico do Rio, ele foi a invenção política mais divertida do Casseta & Planeta, antigo programa humorístico da Rede Globo. Sebastião ganhou a eternidade no livro Guinness de recordes como o chimpanzé mais votado do mundo.
O ‘Macaco Tião’ é o deboche escancarado na política brasileira, que apela para o bizarro quando leva o eleitor ao voto de protesto fantasiado pela ironia, pelo bom humor e pela graça.
Isso já acontecera no final dos anos 50, nas eleições municipais de São Paulo, quando alguém se impressionou com uma praga hoje felizmente extirpada do território brasileiro: o baixo nível dos 450 candidatos que disputavam então uma vaga na Câmara Municipal.
Antecipando em três décadas o ‘Macaco Tião’ carioca, lançou-se em São Paulo a candidatura a vereador do rinoceronte ‘Cacareco’, do Zoo da capital paulista, numa época em que cada eleitor escrevia o nome de seu candidato numa cédula de papel. Cem mil paulistanos tiveram a pachorra de escrever no seu voto o nome do mamífero chifrudo e de casca mais grossa que a maioria da fauna política nacional. ‘Cacareco’ foi o nome mais sufragado da eleição de 1959, superando sozinho os 95 mil votos do partido mais consagrado nas urnas.
‘Tião’ e ‘Cacareco’ representam a face divertida e moleque da política.
Weslian, 1m70 de altura, 76kg de peso e 67 anos, é a faceta sem graça, a cara do escárnio, o lado mais debochado a que chegou a política em Brasília, a capital de 190 milhões de brasileiros, supostamente o centro mais esclarecido de uma multidão de 135 milhões de eleitores.
Da família Roriz, grife de um clã político que governou o Distrito Federal em quatro mandatos, num total de 14 anos, Weslian fez sua retumbante e tardia estréia nas eleições de 2010 na noite de terça-feira (28), no debate da Rede Globo com os candidatos a governador, quando faltava menos de uma semana para o pleito de 3 de outubro.
Weslian entrou no jogo eleitoral pela porta dos fundos: foi apontada na sexta-feira (24) pelo marido, o ex-governador Joaquim Roriz, que na véspera viu o Supremo Tribunal Federal empacar (5 votos contra 5) no julgamento em que ele tentava escapar dos efeitos sanitários da Lei da Ficha Limpa, que cassou Roriz por envolvimento e renúncia em um escândalo de corrupção.
Com o cálculo político da esperteza, Roriz imaginou enganar a lei e iludir os eleitores trocando seis por meia dúzia. Renunciou preventivamente e botou no lugar a mulher, dona Weslian, uma simplória dona de casa, companheira de 50 anos de casamento e dedicada a obras de cunho social e benemerente. Assim, mantinha o nome Roriz na tela de votação e o número da coligação, o que reviveu o mote de um antigo seriado de TV: o ‘Casal 20’.
A frieza de carrasco de Roriz ficou evidente no debate da Globo, quando expôs a mulher a um dos mais sórdidos espetáculos de auto-imolação já encenados na política brasileira.
Weslian, coitada, surgiu no estúdio, patética e apatetada, tentando interpretar o papel que o marido lhe empurrou, goela abaixo, exibindo toda a fragilidade de um projeto político esfacelado pelo advento da Lei da Ficha Limpa. Honrada e despreparada, Weslian tropeçava na gramática, no raciocínio, no noviciado e na improvisação, trocando perguntas, confundindo candidatos e espantando a grande maioria dos 1,8 milhão de eleitores da capital brasileira.
Não soube nem mesmo administrar as dezenas de folhas, perguntas e respostas preparadas pela assessoria de Roriz, perdendo minutos preciosos tentando localizar a ‘cola’ salvadora. Não conseguiu nem mesmo usar, na plenitude, o tempo precioso reservado às perguntas e respostas. Não se fazia entender na hora de perguntar, não conseguia compreender a questão na hora de responder. Ao tentar responder uma pergunta sobre ‘transporte público’, dona Weslian lembrou que o candidato do PT, ex-comunista, não acreditava em Deus e devolveu com uma pertinente questão: “O senhor é contra o aborto?”.
Foi uma das cenas mais constrangedoras e pungentes de toda a campanha eleitoral de 2010, em qualquer quadrante do Brasil.
O desamparo e o abandono de dona Weslian, jogado às feras da política pelo marido impiedoso e insensível, desatou uma imprevista corrente de piedade para com a inesperada candidata, filha de um rico fazendeiro de origem libanesa que pastoreava o cerrado do Planalto no quadriláteiro que, anos depois, JK, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer demarcariam para encravar a futura capital brasileira. Misericordiosos, os três candidatos adversários – do PT, PSOL e PV – fizeram perguntas entre si, poupando a criatura de Roriz, que tropeçava em seus papéis, em suas frases, em suas idéias inacabadas.
Weslian, cristã e católica fervorosa, invoca sempre Deus e Nossa Senhora, lembrando que acompanhou de perto a vitoriosa carreira do marido. “Ele sabe administrar uma fazenda como ninguém”, confessou no debate, fazendo uma involuntária metáfora sobre o estilo que o Casal 20 agora evoca nos últimos momentos do programa eleitoral de rádio e TV, com seu lema de campanha: “Weslian vai trazer de volta o jeito Roriz de governar”.
Mais do que a fraude explicitada pela manobra esperta do marido, Weslian encarnava, no estúdio refrigerado da Globo, o personagem ridículo e subalterno que joga no chão a política brasiliense. Uma proeza nada desprezível para uma cidade que já viu desfilar figuras inusitadas, folclóricas, divertidas ou lamentáveis como Fernando Collor, Cacique Juruna, Severino Cavalcanti, Paulo Maluf, Clodovil, Roberto Jefferson, Agnaldo Timóteo, José Roberto Arruda e o próprio marido de Weslian, o implacável Joaquim Roriz.
A fauna política que teima em habitar o bioma do Cerrado é gerada, em boa parte, pela flacidez das leis e pela tolerância ou pelo bom humor do eleitor que, na falta de um ‘Macaco Tião’ ou de um ‘Cacareco’, acaba descobrindo utilidades inesperadas ou debochadas para o seu voto. Agora mesmo, as previsões mais modestas apontam o palhaço ‘Tiririca’ como um dos campeões de voto para a Câmara dos Deputados, virtualmente eleito com quase um milhão de votos pelo PR de São Paulo, o que seria a maior votação do país.
Ao contrário do Supremo, que decidiu não decidir no julgamento de Roriz, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF resolveu, na tarde desta quarta-feira (29), brecar o truque do ex-governador, vetando toda a propaganda de rua e os programas de rádio e TV que exaltam o Casal 20, um flagrante desrespeito à lei e um claro embuste da renúncia voluntária e programada de Roriz. Ele não poderá mais aparecer ao lado da mulher, como fiador, conselheiro ou sequer ‘amado esposo’ da candidata inventada de última hora para escapar da lâmina afiada da Lei da Ficha Limpa.
Não existem evidências de que Joaquim Roriz inveje o quociente intelectual ou a vestimenta colorida de ‘Tiririca’. Mas a desastrosa aparição de Weslian na corrida eleitoral e no debate da Globo reforçam a suspeita de que Joaquim Roriz vê os habitantes de Brasília com o nariz vermelho de palhaços, como aqueles que acreditam que “a política, pior do que está, não fica”. Com a ajuda do ex-governador, sabe-se, sempre poderá ficar.
No domingo, dia 3, os eleitores conscientes da capital brasileira terão a chance de devolver esta piada sem graça, cravando seus votos em quem merece.
Não precisam nem eleger o macaco ou o rinoceronte. Basta repudiar a fraude.
PorLuiz Cláudio Cunha - 30.9.2010 / Blog do Noblat.
Sebastião tinha 1m52 de altura, 70kg de peso e 34 anos quando morreu de diabetes, na véspera do Natal de 1996.
Oito anos antes quase conquistara a prefeitura do Rio de Janeiro, a segunda maior capital brasileira, arrebatando mais de 400 mil votos do esclarecido eleitorado carioca. Foi o terceiro mais votado entre 12 candidatos.
Se tivesse vencido, não seria empossado. A família Hominidae, da qual Sebastião fazia parte, não tinha nenhuma tradição política. Ele fazia parte de uma espécie, os pan troglodytes, popularmente conhecida como chimpanzé.
Carinhosamente aclamado pelas crianças como ‘Macaco Tião’ no Zoológico do Rio, ele foi a invenção política mais divertida do Casseta & Planeta, antigo programa humorístico da Rede Globo. Sebastião ganhou a eternidade no livro Guinness de recordes como o chimpanzé mais votado do mundo.
O ‘Macaco Tião’ é o deboche escancarado na política brasileira, que apela para o bizarro quando leva o eleitor ao voto de protesto fantasiado pela ironia, pelo bom humor e pela graça.
Isso já acontecera no final dos anos 50, nas eleições municipais de São Paulo, quando alguém se impressionou com uma praga hoje felizmente extirpada do território brasileiro: o baixo nível dos 450 candidatos que disputavam então uma vaga na Câmara Municipal.
Antecipando em três décadas o ‘Macaco Tião’ carioca, lançou-se em São Paulo a candidatura a vereador do rinoceronte ‘Cacareco’, do Zoo da capital paulista, numa época em que cada eleitor escrevia o nome de seu candidato numa cédula de papel. Cem mil paulistanos tiveram a pachorra de escrever no seu voto o nome do mamífero chifrudo e de casca mais grossa que a maioria da fauna política nacional. ‘Cacareco’ foi o nome mais sufragado da eleição de 1959, superando sozinho os 95 mil votos do partido mais consagrado nas urnas.
‘Tião’ e ‘Cacareco’ representam a face divertida e moleque da política.
Weslian, 1m70 de altura, 76kg de peso e 67 anos, é a faceta sem graça, a cara do escárnio, o lado mais debochado a que chegou a política em Brasília, a capital de 190 milhões de brasileiros, supostamente o centro mais esclarecido de uma multidão de 135 milhões de eleitores.
Da família Roriz, grife de um clã político que governou o Distrito Federal em quatro mandatos, num total de 14 anos, Weslian fez sua retumbante e tardia estréia nas eleições de 2010 na noite de terça-feira (28), no debate da Rede Globo com os candidatos a governador, quando faltava menos de uma semana para o pleito de 3 de outubro.
Weslian entrou no jogo eleitoral pela porta dos fundos: foi apontada na sexta-feira (24) pelo marido, o ex-governador Joaquim Roriz, que na véspera viu o Supremo Tribunal Federal empacar (5 votos contra 5) no julgamento em que ele tentava escapar dos efeitos sanitários da Lei da Ficha Limpa, que cassou Roriz por envolvimento e renúncia em um escândalo de corrupção.
Com o cálculo político da esperteza, Roriz imaginou enganar a lei e iludir os eleitores trocando seis por meia dúzia. Renunciou preventivamente e botou no lugar a mulher, dona Weslian, uma simplória dona de casa, companheira de 50 anos de casamento e dedicada a obras de cunho social e benemerente. Assim, mantinha o nome Roriz na tela de votação e o número da coligação, o que reviveu o mote de um antigo seriado de TV: o ‘Casal 20’.
A frieza de carrasco de Roriz ficou evidente no debate da Globo, quando expôs a mulher a um dos mais sórdidos espetáculos de auto-imolação já encenados na política brasileira.
Weslian, coitada, surgiu no estúdio, patética e apatetada, tentando interpretar o papel que o marido lhe empurrou, goela abaixo, exibindo toda a fragilidade de um projeto político esfacelado pelo advento da Lei da Ficha Limpa. Honrada e despreparada, Weslian tropeçava na gramática, no raciocínio, no noviciado e na improvisação, trocando perguntas, confundindo candidatos e espantando a grande maioria dos 1,8 milhão de eleitores da capital brasileira.
Não soube nem mesmo administrar as dezenas de folhas, perguntas e respostas preparadas pela assessoria de Roriz, perdendo minutos preciosos tentando localizar a ‘cola’ salvadora. Não conseguiu nem mesmo usar, na plenitude, o tempo precioso reservado às perguntas e respostas. Não se fazia entender na hora de perguntar, não conseguia compreender a questão na hora de responder. Ao tentar responder uma pergunta sobre ‘transporte público’, dona Weslian lembrou que o candidato do PT, ex-comunista, não acreditava em Deus e devolveu com uma pertinente questão: “O senhor é contra o aborto?”.
Foi uma das cenas mais constrangedoras e pungentes de toda a campanha eleitoral de 2010, em qualquer quadrante do Brasil.
O desamparo e o abandono de dona Weslian, jogado às feras da política pelo marido impiedoso e insensível, desatou uma imprevista corrente de piedade para com a inesperada candidata, filha de um rico fazendeiro de origem libanesa que pastoreava o cerrado do Planalto no quadriláteiro que, anos depois, JK, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer demarcariam para encravar a futura capital brasileira. Misericordiosos, os três candidatos adversários – do PT, PSOL e PV – fizeram perguntas entre si, poupando a criatura de Roriz, que tropeçava em seus papéis, em suas frases, em suas idéias inacabadas.
Weslian, cristã e católica fervorosa, invoca sempre Deus e Nossa Senhora, lembrando que acompanhou de perto a vitoriosa carreira do marido. “Ele sabe administrar uma fazenda como ninguém”, confessou no debate, fazendo uma involuntária metáfora sobre o estilo que o Casal 20 agora evoca nos últimos momentos do programa eleitoral de rádio e TV, com seu lema de campanha: “Weslian vai trazer de volta o jeito Roriz de governar”.
Mais do que a fraude explicitada pela manobra esperta do marido, Weslian encarnava, no estúdio refrigerado da Globo, o personagem ridículo e subalterno que joga no chão a política brasiliense. Uma proeza nada desprezível para uma cidade que já viu desfilar figuras inusitadas, folclóricas, divertidas ou lamentáveis como Fernando Collor, Cacique Juruna, Severino Cavalcanti, Paulo Maluf, Clodovil, Roberto Jefferson, Agnaldo Timóteo, José Roberto Arruda e o próprio marido de Weslian, o implacável Joaquim Roriz.
A fauna política que teima em habitar o bioma do Cerrado é gerada, em boa parte, pela flacidez das leis e pela tolerância ou pelo bom humor do eleitor que, na falta de um ‘Macaco Tião’ ou de um ‘Cacareco’, acaba descobrindo utilidades inesperadas ou debochadas para o seu voto. Agora mesmo, as previsões mais modestas apontam o palhaço ‘Tiririca’ como um dos campeões de voto para a Câmara dos Deputados, virtualmente eleito com quase um milhão de votos pelo PR de São Paulo, o que seria a maior votação do país.
Ao contrário do Supremo, que decidiu não decidir no julgamento de Roriz, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF resolveu, na tarde desta quarta-feira (29), brecar o truque do ex-governador, vetando toda a propaganda de rua e os programas de rádio e TV que exaltam o Casal 20, um flagrante desrespeito à lei e um claro embuste da renúncia voluntária e programada de Roriz. Ele não poderá mais aparecer ao lado da mulher, como fiador, conselheiro ou sequer ‘amado esposo’ da candidata inventada de última hora para escapar da lâmina afiada da Lei da Ficha Limpa.
Não existem evidências de que Joaquim Roriz inveje o quociente intelectual ou a vestimenta colorida de ‘Tiririca’. Mas a desastrosa aparição de Weslian na corrida eleitoral e no debate da Globo reforçam a suspeita de que Joaquim Roriz vê os habitantes de Brasília com o nariz vermelho de palhaços, como aqueles que acreditam que “a política, pior do que está, não fica”. Com a ajuda do ex-governador, sabe-se, sempre poderá ficar.
No domingo, dia 3, os eleitores conscientes da capital brasileira terão a chance de devolver esta piada sem graça, cravando seus votos em quem merece.
Não precisam nem eleger o macaco ou o rinoceronte. Basta repudiar a fraude.
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Isso é que é país unido! Não tem um só brasileiro que possa apontar o dedo na cara de outro brasileiro e tirar onda das aberrações que o estado um do outro vai mandar para Brasília! Estamos, todos juntos, na mesma m... política.
PESQUISA APONTA GAROTINHO E ROMÁRIO NA LIDERANÇA NO RIO DE JANEIRO.
De O Globo - 1º de outubro 10.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) indica que Garotinho (PR) está em primeiro lugar na corrida para a Câmara dos Deputados.
Segundo o levantamento, o ex-governador cuja candidatura áinda depende de decisão do TSE, teria 702.533 votos, seguido do ex-jogador Romário (PMN), com 220.402 votos e Jandira Feghali (PCdoB), com 104.298.
Na lista dos dez mais votados aparecem ainda: Andreia Zito (PSDB) com 94.458 votos, Leonardo Picciani (PMDB) com 92.490, Arnaldo Vianna (PDT) com 68.876, Chico Alencar (PSOL) com 68.876, Alessandro Molon (PT) com 68.876, Washington Reis (PMDB) com 66.908 e Alexandre Cardoso PSB com 64.940.
Para a Assembleia Legislativa (Alerj), Wagner Montes (PDT) aparece em primeiro lugar com 497.739, seguido de Clarissa Garotinho (PR) com 118.109 e Domingos Brazão (PMDB) com 90.550.
Na lista dos dez mais votados também aparecem: Pedro Augusto (PMDB) com 88.581 votos, Paulo Melo (PMDB) com 84.644, Sabino (PSC) com 82.676, Cidinha Campos (PDT) com 77.031, Marcelo Simão (PMN/PSB) com 68.897, Carlos Minc (PT) com 64.960 e Andréia do Charlinho (PDT) com 61.230.
A pesquisa foi registrada no TSE com o número 33.071/2010 e no TRE/RJ com o número 84422/2010. Foram entrevistados 5.027 eleitores em todo o estado do Rio, de 28 a 30 de setembro. A margem de erro é de 1,4%.
PESQUISA APONTA GAROTINHO E ROMÁRIO NA LIDERANÇA NO RIO DE JANEIRO.
De O Globo - 1º de outubro 10.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) indica que Garotinho (PR) está em primeiro lugar na corrida para a Câmara dos Deputados.
Segundo o levantamento, o ex-governador cuja candidatura áinda depende de decisão do TSE, teria 702.533 votos, seguido do ex-jogador Romário (PMN), com 220.402 votos e Jandira Feghali (PCdoB), com 104.298.
Na lista dos dez mais votados aparecem ainda: Andreia Zito (PSDB) com 94.458 votos, Leonardo Picciani (PMDB) com 92.490, Arnaldo Vianna (PDT) com 68.876, Chico Alencar (PSOL) com 68.876, Alessandro Molon (PT) com 68.876, Washington Reis (PMDB) com 66.908 e Alexandre Cardoso PSB com 64.940.
Para a Assembleia Legislativa (Alerj), Wagner Montes (PDT) aparece em primeiro lugar com 497.739, seguido de Clarissa Garotinho (PR) com 118.109 e Domingos Brazão (PMDB) com 90.550.
Na lista dos dez mais votados também aparecem: Pedro Augusto (PMDB) com 88.581 votos, Paulo Melo (PMDB) com 84.644, Sabino (PSC) com 82.676, Cidinha Campos (PDT) com 77.031, Marcelo Simão (PMN/PSB) com 68.897, Carlos Minc (PT) com 64.960 e Andréia do Charlinho (PDT) com 61.230.
A pesquisa foi registrada no TSE com o número 33.071/2010 e no TRE/RJ com o número 84422/2010. Foram entrevistados 5.027 eleitores em todo o estado do Rio, de 28 a 30 de setembro. A margem de erro é de 1,4%.
- Naval
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O garotinho não deveria se eleger nem pra Sindico, quanto mais pra Deputado Federal.
Faz parte da mesma quadrilha do Alvaro Lins.
E ainda consegue eleger esposa, filha etc.
O Romario deve ser um cara muito preparado, não frequentava treino, imagina comparecer na Câmara. rsrs
Tamo fud...
Dá nojo dessa corja, toda eleição é a mesma coisa, Argh!
Abraços.
Faz parte da mesma quadrilha do Alvaro Lins.
E ainda consegue eleger esposa, filha etc.
O Romario deve ser um cara muito preparado, não frequentava treino, imagina comparecer na Câmara. rsrs
Tamo fud...
Dá nojo dessa corja, toda eleição é a mesma coisa, Argh!
Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Táquipariu, é disputa prá ver onde tem eleitor pior?
E eu aqui cheio de estudos prá escolher candidatos...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
lol, São Paulo tomou tanto nojo da Sexóloga Suplicy que preferem um espancador de mulheres do que ela no Senado.Clermont escreveu:COMUNISTA NETINHO PASSA MARTA NA DISPUTA PELO SENADO.
Gilberto Scofield Jr., O Globo
Desde que, semana passada, a pesquisa do Datafolha mostrou o cantor de pagode e ex-apresentador de TV Netinho de Paula (PCdoB), de 40 anos, na liderança das intenções de voto para o Senado em São Paulo - ele tem 36%, contra 35% de Marta Suplicy (PT) e 21% de Romeu Tuma (PTB) -, a cúpula de sua campanha iniciou uma estratégia que privilegia o Netinho sambista, apresentador e celebridade, no corpo a corpo das ruas, enquanto suspende entrevistas individuais e debates do candidato ao Senado José de Paula Neto, seu nome de batismo.
Nos comícios na periferia da capital e em cidades do interior - muitos ao lado dos companheiros petistas de coligação Aloizio Mercadante e Marta Suplicy -, Netinho reina absoluto diante de uma plateia que é mais fã que eleitora.
E que se identifica com a trajetória de menino pobre, ex-vendedor de balas nos trens suburbanos, ex-morador do conjunto habitacional de baixa renda Cohab 2 em Carapicuíba (município distante 28 quilômetros do Centro de São Paulo) que enriqueceu cantando pagodes sobre a periferia.
Mas a ascensão de Netinho expôs o lado vulnerável do político iniciante: um vereador que se elegeu em 2008 como terceiro mais votado (84.406 votos), mas de trajetória inexpressiva.
Apesar de ter apresentado bons projetos em educação e na área de infância e adolescência, segundo as ONGs Transparência Brasil e Voto Consciente, é dos que menos comparecem às comissões, votações e discussões.
É um comunista às turras com seu patrimônio (mora numa casa de 2 mil metros quadrados num condomínio de ricaços em Alphaville, avaliada em mais de R$ 2 milhões, que sumiu de sua declaração de bens na Justiça Eleitoral) e um dos poucos políticos que viu seu patrimônio diminuir: de R$ 1,3 milhão declarados em 2008 para R$ 192,6 mil este ano (queda de 86%).
- Ele usa a comunidade para seu projeto pessoal - diz Saadi, um jornaleiro de Carapicuíba. - E tem uma vida cheia de escândalos, que mostram o que ele é.
Os opositores não passam um dia sem lembrar um episódio do qual o cantor já se desculpou um sem-número de vezes: a agressão, em 2005, à ex-mulher Sandra Crunfli, resolvida com um acordo na Justiça.
Ou o soco, na festa de entrega do Troféu Raça Negra, em 2005, no apresentador Rodrigo Scarpa, do "Pânico na TV", após uma pergunta maliciosa - resolvido na Justiça com uma indenização.
- Bolovo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
amanha voto tudo no PSTU e no PCO
no Tiririca também
Rui Costa Pimenta pra presidente mundial da 5º intercional socialista avante!
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Eu concordo plenamente eu vou além, é mais importante ainda escolhermos bem o legislativo do que o executivo porque assim o legislativo terá condições de barrar quaisquer medidas autoritárias que o executivo possa querer tomar.Naval escreveu:Concordo com vc.Sterrius escreveu:A gente reclama da má escolha de deputados e vereadores mas a verdade que falta visibilidade para estes cargos.
Simplesmente a imprensa foca apenas na presidencia e com sorte governador e o resto que o povo se vire pra adivinhar se candidato X ou Y é bom.
Outro dia um amigo aqui do Fórum disse: escolher o Legislativo é tão ou mais importante que escolher o chefe do Executivo.
Não adianta nada vc escolher o Presidente, Governador e Prefeito, se não fechar com legislativo, difícil conseguir as reformas e tudo o mais.
Ah esse analfabetismo político, argh!
Abraços.