Ameaça REAL ao Brasil
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- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Defesanet:
PSEUDOPOTÊNCIA
Luiz Eduardo Rocha Paiva
General-de-Brigada, professor emérito e ex-comandante da
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército;
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
“Entre outros males, estar desarmado significa ser desprezível” (“o Príncipe” – Maquiavel)
O desfecho da iniciativa diplomática brasileira no Oriente Médio demonstrou os limites do poder de um país cuja ação na cena internacional só é relevante nos temas da área econômica. Essa limitação revela uma fraqueza que será ainda mais evidente quando entrarem em choque interesses nacionais e os dos países que efetivamente conduzem os destinos do mundo, em função da projeção desses últimos, seja em nosso entorno estratégico, seja diretamente sobre o nosso patrimônio.
Somos uma potência com pés de barro, cuja expressão mundial depende principalmente da exportação de commodities com baixo valor agregado, da prestação de serviços por algumas empresas e instituições e do atrativo mercado interno. Relevância econômica, mas não militar. Há um desequilíbrio interno fruto da indigência bélica; da debilidade nas áreas de educação, indústrias de valor estratégico, ciência, tecnologia e inovação; da crise de valores morais; e da falta de civismo. Desse quadro, emergem graves vulnerabilidades para enfrentar os conflitos que se avizinham.
O mundo ficou pequeno e a América do Sul (AS) é um dos principais palcos de projeção da China, a ser seguida da Índia e da Rússia. O Brasil terá sua liderança regional ameaçada não só por esses novos competidores, pois os EUA intensificarão a presença na AS, a fim de não perder espaços estratégicos para poderosos rivais arrivistas. A China passa a ser diretamente interessada na exploração dos recursos da AS – agrícolas, minerais, hídricos, e outros – incluindo, logicamente, os da Amazônia. Será menos arriscado China, Rússia e Índia unirem-se aos EUA e UE para impor limites à soberania na Amazônia e em outras regiões, visando condições vantajosas no aproveitamento de seus recursos, do que entrarem em conflito entre si. Atrás da projeção político-econômica virá a militar, inicialmente pela cooperação, evoluindo para dissuasão e, possivelmente, para o emprego direto quando os interesses se tornarem importantes ou vitais. O Brasil e os vizinhos são os atores mais fracos e é desse lado que a corda arrebenta. A história é uma sábia mestra e a da China no século XIX, fatiada em sua soberania e patrimônio e vilipendiada pelas potências da época, mostra o que pode acontecer aqui, pois a China era, então, a nova fronteira como hoje é a AS. Os “impérios” de ontem são as mesmas potências de hoje, com algumas novas presenças como a da Índia.
A perda do Acre pela Bolívia em 1903 é um alerta ao Brasil por sua política irresponsável na Amazônia, pois as semelhanças entre o evento do passado e o presente amazônico são preocupantes, particularmente no tocante às terras indígenas (TI). A Bolívia no Acre, por dificuldade, e o Brasil na Amazônia, por omissão, exemplificam vazios de poder pela fraca presença do Estado e de população nacional em regiões ricas e cobiçadas. O Acre, vazio de bolivianos, era povoado por seringalistas e seringueiros brasileiros, respectivamente líderes e liderados, sem nenhuma ligação afetiva com a Bolívia. No Brasil, ONGs internacionais lideram os indígenas e procuram conscientizá-los de serem povos e nações não brasileiras, no que contam com o apoio da comunidade mundial. Portanto, enquanto no século XIX uma crescente população brasileira estava segregada na Bolívia, hoje o mesmo acontece com a crescente população indígena do Brasil, ambas sob lideranças sem nenhum compromisso com os países hospedeiros e sim com atores externos. Ao delegarem autoridade e responsabilidades a ONGs ligadas a nações e atores alienígenas, os governos brasileiros autolimitaram sua soberania como fez a Bolívia ao arrendar o Acre ao Bolivian Syndicate. Décadas de erros estratégicos enfraqueceram a soberania boliviana no Acre, direito não consumado, pois aqueles brasileiros revoltaram-se e o separaram da Bolívia, que aceitou vendê-lo ao Brasil.
A Amazônia brasileira nos pertence por direito, mas só a ocupação e integração farão a posse efetiva. Em poucas décadas, haverá grandes populações indígenas desnacionalizadas e segregadas, ocupando imensas terras e dispostas a requerer autonomia com base na Declaração de Direitos dos Povos Indígenas, aprovada na ONU com apoio do Brasil. Se não atendidas, evocarão a Resolução que instituiu, em 2005, a Responsabilidade de Proteger, nome novo do antigo Dever de Ingerência. Hoje, há uma forte pressão para transformar TIs em territórios administrados por índios, inclusive com polícia indígena, iniciativa que reúne atores externos e internos, estes uma quinta coluna cuja atuação atende a objetivos alienígenas. Um sem-número de TIs, com maior autonomia que os estados da Federação, comprometerão a governabilidade e a integridade territorial num país que, muitos não percebem, ainda está em formação, pois não foi totalmente integrado.
Não é que a história se repita, mas situações semelhantes em momentos distintos costumam ter desfechos parecidos, para o bem ou para o mal, se as decisões estratégicas adotadas forem similares. Do militar e do diplomata espera-se percepção estratégica capaz de identificar possíveis ameaças, embora longínquas no tempo, antes que se tornem prováveis, pois aí será tarde demais. Cabe a eles, também, a coragem de assessorar o Estado com franqueza, defendendo o interesse nacional mesmo com o risco de afrontar políticas imediatistas de governos de ocasião, que comprometam interesses vitais da Nação. Política exterior é diplomacia e defesa, e nenhuma das duas se improvisa.
No início dos anos 1990, quem alertou para a ameaça à soberania, quando a criação da reserva ianomâmi iniciou o processo de balcanização da Amazônia, foi considerado um visionário. Governos sem visão prospectiva e aptidão para avaliar riscos desprezaram a ameaça e fizeram o jogo das grandes potências, aceitando imposições que vêm criando paulatinamente, por meio de uma exitosa estratégia de ações sucessivas, as condições objetivas para a perda de soberania. Por importantes que sejam outras ameaças internacionais, esta é a mais grave. O resultado será desonroso para o país se sua liderança continuar adotando decisões utópico-internacionalistas-entreguistas, calcadas num discurso politicamente correto, mas moralmente covarde, pois não confessa que se troca soberania por interesses imediatistas ou ideológicos apátridas, camuflados sob bandeiras como a defesa dos direitos de minorias e a preservação do meio ambiente.
Assim, não se trata apenas de fraqueza militar, mas também da ausência de lideranças competentes e de estadistas que tracem políticas e estratégias capazes de limitar ou neutralizar vulnerabilidades. Ao contrário, vêm tomando decisões desastrosas, cujo resultado será a contestação e limitação de nossa soberania na Amazônia, pela via indireta, que dispensará ou reduzirá significativamente a necessidade de emprego do poder militar. Eis o resultado de não ocupar, não povoar, não desenvolver, não defender e não preservar a Amazônia, bem como de segregar ao invés de integrar o indígena aos seus irmãos brasileiros.
É lamentável a sociedade esclarecida, seus representantes e lideranças, em setores decisórios do Estado e em muitas de suas instituições, aceitarem passivamente ou reagirem timidamente à mutilação do país, avalizada por sucessivos governos. Convém ressaltar que esse cenário foi construído, desde o início dos anos 1990, a partir da ascensão ao poder da esquerda, cujos discursos demagógicos e ilusórios de defesa dos bens materiais da Nação, do meio ambiente e dos direitos humanos, de revisão da história e de mudança de valores escondem o propósito real de viabilizar a estratégia gramcista de tomada do poder, pela desagregação da sociedade nacional e o esfacelamento do Estado. É uma esquerda pseudonacionalista – internacionalista de fato – e pseudopatriota – populista de fato, que despreza a história, os feitos, as tradições e os verdadeiros heróis nacionais. Não ama a Nação, mas sim sua ideologia, e não tem uma Pátria, mas sim um partido.
Para merecer e manter um patrimônio imensamente rico como o brasileiro, onde se inclui a nossa Amazônia, é preciso não um pseudonacionalismo de bravatas, demagógico e xenófobo, mas um patriotismo real e sincero, respaldado numa vontade nacional firme, altiva e corajosa para assumir os riscos dos conflitos que virão e, ainda, lideranças legítimas, confiáveis e efetivamente comprometidas com a Nação. Sem tais atributos, países, ainda que sejam fortes e ricos, não passam de pseudopotências.
PSEUDOPOTÊNCIA
Luiz Eduardo Rocha Paiva
General-de-Brigada, professor emérito e ex-comandante da
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército;
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
“Entre outros males, estar desarmado significa ser desprezível” (“o Príncipe” – Maquiavel)
O desfecho da iniciativa diplomática brasileira no Oriente Médio demonstrou os limites do poder de um país cuja ação na cena internacional só é relevante nos temas da área econômica. Essa limitação revela uma fraqueza que será ainda mais evidente quando entrarem em choque interesses nacionais e os dos países que efetivamente conduzem os destinos do mundo, em função da projeção desses últimos, seja em nosso entorno estratégico, seja diretamente sobre o nosso patrimônio.
Somos uma potência com pés de barro, cuja expressão mundial depende principalmente da exportação de commodities com baixo valor agregado, da prestação de serviços por algumas empresas e instituições e do atrativo mercado interno. Relevância econômica, mas não militar. Há um desequilíbrio interno fruto da indigência bélica; da debilidade nas áreas de educação, indústrias de valor estratégico, ciência, tecnologia e inovação; da crise de valores morais; e da falta de civismo. Desse quadro, emergem graves vulnerabilidades para enfrentar os conflitos que se avizinham.
O mundo ficou pequeno e a América do Sul (AS) é um dos principais palcos de projeção da China, a ser seguida da Índia e da Rússia. O Brasil terá sua liderança regional ameaçada não só por esses novos competidores, pois os EUA intensificarão a presença na AS, a fim de não perder espaços estratégicos para poderosos rivais arrivistas. A China passa a ser diretamente interessada na exploração dos recursos da AS – agrícolas, minerais, hídricos, e outros – incluindo, logicamente, os da Amazônia. Será menos arriscado China, Rússia e Índia unirem-se aos EUA e UE para impor limites à soberania na Amazônia e em outras regiões, visando condições vantajosas no aproveitamento de seus recursos, do que entrarem em conflito entre si. Atrás da projeção político-econômica virá a militar, inicialmente pela cooperação, evoluindo para dissuasão e, possivelmente, para o emprego direto quando os interesses se tornarem importantes ou vitais. O Brasil e os vizinhos são os atores mais fracos e é desse lado que a corda arrebenta. A história é uma sábia mestra e a da China no século XIX, fatiada em sua soberania e patrimônio e vilipendiada pelas potências da época, mostra o que pode acontecer aqui, pois a China era, então, a nova fronteira como hoje é a AS. Os “impérios” de ontem são as mesmas potências de hoje, com algumas novas presenças como a da Índia.
A perda do Acre pela Bolívia em 1903 é um alerta ao Brasil por sua política irresponsável na Amazônia, pois as semelhanças entre o evento do passado e o presente amazônico são preocupantes, particularmente no tocante às terras indígenas (TI). A Bolívia no Acre, por dificuldade, e o Brasil na Amazônia, por omissão, exemplificam vazios de poder pela fraca presença do Estado e de população nacional em regiões ricas e cobiçadas. O Acre, vazio de bolivianos, era povoado por seringalistas e seringueiros brasileiros, respectivamente líderes e liderados, sem nenhuma ligação afetiva com a Bolívia. No Brasil, ONGs internacionais lideram os indígenas e procuram conscientizá-los de serem povos e nações não brasileiras, no que contam com o apoio da comunidade mundial. Portanto, enquanto no século XIX uma crescente população brasileira estava segregada na Bolívia, hoje o mesmo acontece com a crescente população indígena do Brasil, ambas sob lideranças sem nenhum compromisso com os países hospedeiros e sim com atores externos. Ao delegarem autoridade e responsabilidades a ONGs ligadas a nações e atores alienígenas, os governos brasileiros autolimitaram sua soberania como fez a Bolívia ao arrendar o Acre ao Bolivian Syndicate. Décadas de erros estratégicos enfraqueceram a soberania boliviana no Acre, direito não consumado, pois aqueles brasileiros revoltaram-se e o separaram da Bolívia, que aceitou vendê-lo ao Brasil.
A Amazônia brasileira nos pertence por direito, mas só a ocupação e integração farão a posse efetiva. Em poucas décadas, haverá grandes populações indígenas desnacionalizadas e segregadas, ocupando imensas terras e dispostas a requerer autonomia com base na Declaração de Direitos dos Povos Indígenas, aprovada na ONU com apoio do Brasil. Se não atendidas, evocarão a Resolução que instituiu, em 2005, a Responsabilidade de Proteger, nome novo do antigo Dever de Ingerência. Hoje, há uma forte pressão para transformar TIs em territórios administrados por índios, inclusive com polícia indígena, iniciativa que reúne atores externos e internos, estes uma quinta coluna cuja atuação atende a objetivos alienígenas. Um sem-número de TIs, com maior autonomia que os estados da Federação, comprometerão a governabilidade e a integridade territorial num país que, muitos não percebem, ainda está em formação, pois não foi totalmente integrado.
Não é que a história se repita, mas situações semelhantes em momentos distintos costumam ter desfechos parecidos, para o bem ou para o mal, se as decisões estratégicas adotadas forem similares. Do militar e do diplomata espera-se percepção estratégica capaz de identificar possíveis ameaças, embora longínquas no tempo, antes que se tornem prováveis, pois aí será tarde demais. Cabe a eles, também, a coragem de assessorar o Estado com franqueza, defendendo o interesse nacional mesmo com o risco de afrontar políticas imediatistas de governos de ocasião, que comprometam interesses vitais da Nação. Política exterior é diplomacia e defesa, e nenhuma das duas se improvisa.
No início dos anos 1990, quem alertou para a ameaça à soberania, quando a criação da reserva ianomâmi iniciou o processo de balcanização da Amazônia, foi considerado um visionário. Governos sem visão prospectiva e aptidão para avaliar riscos desprezaram a ameaça e fizeram o jogo das grandes potências, aceitando imposições que vêm criando paulatinamente, por meio de uma exitosa estratégia de ações sucessivas, as condições objetivas para a perda de soberania. Por importantes que sejam outras ameaças internacionais, esta é a mais grave. O resultado será desonroso para o país se sua liderança continuar adotando decisões utópico-internacionalistas-entreguistas, calcadas num discurso politicamente correto, mas moralmente covarde, pois não confessa que se troca soberania por interesses imediatistas ou ideológicos apátridas, camuflados sob bandeiras como a defesa dos direitos de minorias e a preservação do meio ambiente.
Assim, não se trata apenas de fraqueza militar, mas também da ausência de lideranças competentes e de estadistas que tracem políticas e estratégias capazes de limitar ou neutralizar vulnerabilidades. Ao contrário, vêm tomando decisões desastrosas, cujo resultado será a contestação e limitação de nossa soberania na Amazônia, pela via indireta, que dispensará ou reduzirá significativamente a necessidade de emprego do poder militar. Eis o resultado de não ocupar, não povoar, não desenvolver, não defender e não preservar a Amazônia, bem como de segregar ao invés de integrar o indígena aos seus irmãos brasileiros.
É lamentável a sociedade esclarecida, seus representantes e lideranças, em setores decisórios do Estado e em muitas de suas instituições, aceitarem passivamente ou reagirem timidamente à mutilação do país, avalizada por sucessivos governos. Convém ressaltar que esse cenário foi construído, desde o início dos anos 1990, a partir da ascensão ao poder da esquerda, cujos discursos demagógicos e ilusórios de defesa dos bens materiais da Nação, do meio ambiente e dos direitos humanos, de revisão da história e de mudança de valores escondem o propósito real de viabilizar a estratégia gramcista de tomada do poder, pela desagregação da sociedade nacional e o esfacelamento do Estado. É uma esquerda pseudonacionalista – internacionalista de fato – e pseudopatriota – populista de fato, que despreza a história, os feitos, as tradições e os verdadeiros heróis nacionais. Não ama a Nação, mas sim sua ideologia, e não tem uma Pátria, mas sim um partido.
Para merecer e manter um patrimônio imensamente rico como o brasileiro, onde se inclui a nossa Amazônia, é preciso não um pseudonacionalismo de bravatas, demagógico e xenófobo, mas um patriotismo real e sincero, respaldado numa vontade nacional firme, altiva e corajosa para assumir os riscos dos conflitos que virão e, ainda, lideranças legítimas, confiáveis e efetivamente comprometidas com a Nação. Sem tais atributos, países, ainda que sejam fortes e ricos, não passam de pseudopotências.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
totalmente de acordo....eles virão pra cima da amazonia...e nós só assistiremos.
tomarão nossas àguas...levarão nossas arvores ...e nós só assistiremos...
passivos e pacificos...só assistiremos...meu revolver ta enferrujado..os mesmos que não querem que nós nos armemos...armam pra nós.
tomarão nossas àguas...levarão nossas arvores ...e nós só assistiremos...
passivos e pacificos...só assistiremos...meu revolver ta enferrujado..os mesmos que não querem que nós nos armemos...armam pra nós.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Plano Brasil
O ROUBO das RIQUEZAS da AMAZÔNIA BRASILEIRA
12/07/2010
Por: Luíz Pinelli
O Velho Patriota
Existe um provérbio latino de Plínio, o Moço, que diz:” Licebit Interdum et Notissima Eligere et Certare Cum Electis”. Desta maneira temos que enfatizar o seguinte libelo à Nação, enquanto, nós brasileiros, tivermos algum tempo para acelerar a mudança de atitudes e o comportamento mental da inerte sociedade do Brasil.
O subsolo brasileiro da Amazônia, possui as maiores jazidas de nióbio do mundo. Curiosamente, fala-se muito pouco a respeito dessa reserva estratégica. Basicamente, o nióbio é usado largamente em aços e ligas metálicas de grande rigidez, dureza e estabilidade térmica. É igualmente empregado em cápsulas espaciais, mísseis, foguetes, reatores nucleares, semicondutores e também produção de aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lentes para câmeras, componentes para a indústria naval e fabricação de trens-bala, armamentos pesados, indústria aeroespacial, instrumentos cirúrgicos, e equipamentos óticos de precisão.
A sociedade brasileira, como sempre, na sua esmagadora maioria desconhece o que de gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça nenhuma reação. Por trás, as conhecidas potências militares, naturalmente, financeiramente ricas, colonizadoras, injetam volumosas fortunas em suas organizações nacionais e internacionais, através de suas entidades de espionagem e sabotagem conhecidas como “ONGS”, camufladas com cunho religioso, científico e diplomático para corromperem e corroerem as instituições e autoridades nacionais destruindo nosso sagrado patrimônio nacional.
Denúncia feita diversas vezes, mas sem repercussão nacional, visto que, por desgraça, as denominadas unidade e identidade nacionais acontecem no Brasil, mas por outras razões irresponsáveis, habilmente, conduzidas por políticos inescrupulosos e irresponsáveis com consciência vendida. Deveriam chamar ruidosa atenção fatos como os indicados a seguir, como, estranho que quase todos os milhares de índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais de origem norte-americanas e inglesas, justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes na Raposa-Serra do Sol.
Igualmente, estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca conviveram bem, foram juntados compulsoriamente em Surumu, local de uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Inglaterra. Incrível, quanto pode parecer, causando certo nível de perplexidade, as reações das FAs do Brasil diante da dimensão da gravidade da questão, são inexistentes ou muito débil, e, mais estranho ainda, é a posição sonolenta dos sucessivos governos brasileiros, pois, nessa área, está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip. É difícil não acreditar no envolvimento político deliberado das nossas autoridades, que parecem ignorar esta situação.
As “ONGS” dizem cinicamente que querem salvar a floresta brasileira. No Brasil o que pontifica é a “ Lei de Muricy”- cada brasileiro nos seus variados segmentos sociais, só se preocupa em ganhar e manter o “SEU” dinheiro nos bolsos, muitas vezes de forma desonesta e egoísta. O Brasil foi o único país da América do Sul que assinou (????), o tratado na ONU que aceita que “povos indígenas declarem-se nações independentes”, desde que tenham apoio internacional. Soberania Nacional de BBMM!!!! .
Mentirosos e farsantes. Fizemos um excelente Plano Estratégico de Defesa Nacional para as FAs do Brasil, mas ainda não temos a mobilização da legítima Consciência Nacional para a arquitetura da defesa do solo pátrio, além da falta crônica e imoral de recursos financeiros nos nossos Orçamentos Militares. Aliás, não se trata de patriotismo puro, mas de inteligência (que falta nos governos e no povo do Brasil) para proteger riquezas naturais que garantirão o legítimo Bem Estar Social do povo brasileiro, com aplicação nos programas governamentais, em todas as suas extensões, os projetos e metas de ação social.
Em última análise, é a divisão das nossas riquezas nacionais para o benefício social da nossa sociedade. A multinacional Molycorp exporta 95% do Nióbio que retira do Brasil, e na qualidade da maior exploradora do metal do mundo, financia “projetos” do “Instituto Cidadania” e do “Fome Zero”. Brasileiros Amaldiçoados, que participam desta nefasta traição nacional, vendendo de forma imoral, o solo pátrio, a consciência e a dignidade pessoal. Até hoje, não testemunhei a mobilização da Nação Brasileira que não fosse por futebol, carnaval e cerveja, o famoso “ Pão, Vinho e Circo”.
Triste destino de uma Terra Maravilhosa, por abrigar em seu seio um povo, nos seus diferenciados segmentos sociais, que portam a displicência, o desinteresse, e a lassidão da vontade viril, realçadas como qualidades deletérias no perfil da personalidade do brasileiro, exceto nas honrosas exceções que permanecem sempre ocultas e sufocadas pela mediocridade reinante neste País.
A produção de informações sobre esta riqueza brasileira torna-se importante alerta no momento que todos, aparentemente, fixam-se no Plano Nacional Estratégico de Fortalecimento Bélico das FAs do Brasil, com a concretização de algumas frágeis medidas militares do governo. Vejamos, então: o nióbio é um metal que apresenta numerosas aplicações.
É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos, geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias, além de motores a jato, componentes de foguetes, etc. Além disso, o nióbio é um dos principais supercondutores, uma das maiores promissoras aplicações da ciência hoje.
O Brasil, através dos estados de Minas Gerais, Goiás e em Roraima, se apresenta como o maior produtor de nióbio do mundo com uma reserva superior a 97%. O segundo é a Rússia com apenas 2% da produção mundial. Mesmo vendido a preço de banana, só o nióbio da Amazônia equivale a um terço de todo o PIB brasileiro do ano passado. E essa riqueza está sem nenhum controle, sendo abocanhada pelas multinacionais.
O Brasil está sendo vítima de uma grande e cruel mistificação,deformado,formando gerações de pigmeus mentais,largado a margem da história.
Sinto-me repetitivo,lutando contra a amargura, contra a eterna apatia,contra este eterno sol,esta “cordialidade” que forja a passividade,o compadresco…Tristes trópicos!
Que dizer então ? Que é inútil estudar?Que ler dá azia? Penso nas Forças Armadas: no ano de 1964, o Sr. João Goulart foi deposto do governo, legalmente constituído,sob a alegação de que pretendia implantar uma ditadura comunista-sindicalista no Brasil! Como assim? O Sr. Jango Goulart no papel de um dos maiores proprietários de terras no país, somente pretendia tímidas reformas, que foram repudiadas pelos srs. coronéis da época ( que portavam, ainda a energia da nossa gloriosa FEB ),e,como resultado da guerra fria ( EEUUxURSS), ocorreu a intervenção militar no governo, com o apoio evidente da CIA, que temia o surgimento de uma outra Cuba.
Um dos grandes motivos pelos quais fomos levados a ditadura instalada com a revolução de 1964, foi a corrupção desenfreada nas gestões públicas, que hoje perde de 10×0, com base nas denúncias públicas oferecidas pela mídia.
E quando tomamos ciência que as Normas Legais Principais e os Procedimentos Técnicos previstos em legislação específica( Leis, Decretos- Leis, Decretos, Lei Complementar, e outros postulados) para aplicação dos Sistemas do Controle Interno e do Controle Externo são, propositalmente, abandonados com a justificativa de atrapalhar a conclusão dos programas e projetos governamentais, sentimos um terrível sentimento de frustração por sermos brasileiros. Cada leitor que julgue da melhor forma possível, conforme sua capacidade intelectual e vocação.
Infelizmente, como contemporâneo da década de sessenta (1964), sem nenhuma intenção de espalhar a intranqüilidade no seio da sociedade, me questiono: -“qual é a posição das FAs ??!! Elas não têm o dever de zelar pela ordem da Nação? Por que este silêncio ? É necessário que os militares se pronunciem rapidamente, não violentando a liberdade e a democracia, mas para que se estabeleça um limite, que com certeza,contaria com o apoio de parcelas expressivas da Sociedade Brasileira( a que paga seus tributos no prazo). Existem ex-presos políticos que com dignidade continuam patriotas, e amando o Brasil, porque simplesmente, com sabedoria, sabem separar o “joio do trigo”.
Por quê,apenas o bravo e grande general Heleno manifestou-se contra a criminosa demarcação da Reserva Raposa do Sol,onde encontram-se quantidades imensuráveis de Nióbio, já detectadas por potências estrangeiras, por meio das “ONGS” de espionagem, de sabotagem e de traição, localizadas dentro do nosso próprio território????! Sinto, com franqueza, que a grande maioria dos brasileiros, há muito tempo já perdeu a Chama Sagrada da Indignação!!! Esse é o resultado da aplicação, entre nós brasileiros, da Falsa Justiça, do Mentiroso “Social”, da Institucionalização da Mentira, e do Embuste dos “Direitos Humanos”, que desvirtuaram toda a escala dos valores morais e éticos, da ordem, da verdadeira disciplina e do respeito, habilmente colocados pelos porta – vozes dos corsários internacionais contra o amor devocionário às FAs do Brasil, a digna guardiã de nossas riquezas soberanas!!!.
É fundamental o conhecimento, pela sociedade brasileira, do que representa a riqueza da Amazônia Brasileira, ainda uma “caixa de surpresas” para a grande maioria dos brasileiros, desprovidos dos sentimentos pelas Terras em que vivem. Vejam como a desenfreada cobiça internacional sobre a Amazônia brasileira prossegue sem limites e cercada de mentiras e corrupção de brasileiros sem caráter.
A Amazônia Brasileira mede aproximadamente 4 milhões km², incluindo as áreas ocupadas por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia (exceto a parte sudeste) e Roraima, além da faixa de Mato Grosso localizada acima do paralelo 12º S e mais um triângulo encravado no Tocantins.
A nossa Amazônia é região praticamente virgem, pois apenas 8% da sua superfície foram expostos à ação antrópica. Esta só avança na razão de 0,2%. Note-se ainda, que nos 300000 km² alterados pelo homem acham-se incluídos 150000 km² destinados para fins institucionais.
Os dados disponíveis, até agora, sobre o subsolo regional comprovam a vocação mineral da Amazônia brasileira. Pois bem, dos 2 milhões km² ocupados pelos escudos, nada menos do que 1,4 milhão km² têm como rotineira a presença de ouro secundário, isto é, ouro acumulado superficialmente em eluviões, coluviões e aluviões, depois de removidos das rochas matrizes, ou depósitos primários, pelos agentes intempéricos.
Do Rio Negro até o Rio Jari, revelou o maior depósito primário de cassiterita do País, a mina de Pitinga, responsável por metade da produção nacional desse minério de estanho. As rochas da mina de Pitinga são também hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras (ítrio, em particular) e criolita (um composto de flúor usado como fundente na eletrólise do alumínio).
Numa delas, coincidente com o Morro dos Seis Lagos, município de São Gabriel da Cachoeira (AM) (colocar uma única Brigada de Infantaria da Selva do EB na região de São Gabriel, é uma medida militar com resultados e efeitos de baixa intensidade, visto a área envolvida ) encontrou-se o maior depósito de nióbio do mundo( olhem as FAs ), que suplanta em quantidade de minério, as jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO).
Não custa ainda mencionar que os escudos encerram a quarta maior reserva de cassiterita do planeta, a quinta de minério de ferro, além de quantidades apreciáveis de chumbo, cobre, cromo, diamante, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata, tântalo, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, particularmente o tório.
A Bacia Sedimentar completa adequadamente o leque de opções minerais oferecido pelo subsolo amazônico.
O subsolo da bacia também dispõe de apreciáveis reservas de evaporitos (sal-gema e óxidos de potássio), de materiais usados na construção civil, de linhito, turfa e, ainda, de hidrocarbonetos, óleo e gás natural.
A busca do petróleo na região, por exemplo, foi interrompida na segunda metade da década de 60, depois de perfurados apenas 316 poços exploratórios..
Não obstante o pequeno esforço, as reservas de óleo da Amazônia já equivalem a 1% do total nacional, enquanto que as de gás representam 16% das reservas brasileiras.
É oportuno chamar a atenção para as áreas em torno da megafratura existente na foz do Amazonas, que se prolonga até a confluência deste com o Rio Trombetas. A Amazônia brasileira, portanto, é um delírio mineral!
Essa marcante vocação, pois, fará com que o BRASIL observe de longe a crise de matérias-primas da natureza mineral que ameaça o resto do mundo. Isto, se a ignorância, a ausência de legítimo nacionalismo, a desqualificação e a incompetência dos nossos dos dirigentes não entregarem todo esse patrimônio aos nossos “ aliados de fé”.
A posição geográfica, o clima e a barreira a Cordilheira dos Andes nos favoreceu com um fabuloso tesouro cobiçado no mundo, resultando para o Brasil, na consolidação do Império das Águas, como pode ser chamada a região que retém 15% de todo o estoque de água doce da Terra.
O suprimento total de água doce estocado na Amazônia brasileira é igual a 1107 x 1015 litros, enquanto o suprimento total da Terra do precioso bem, em estado líquido, é da ordem de 7380,2458 x 1015 L. O acúmulo de toda essa água decorre da formidável precipitação regional, que atinge uma média de 35 trilhões L por dia.
O nível de abastecimento de água é bem equilibrado devido à posição geográfica, com parte da região ao norte e outra parte ao sul do Equador, e à distribuição da precipitação durante o ano, que não é uniforme em toda a área.
Os gradientes suaves da bacia sedimentar contribuíram para que se formasse na região a maior rede hidroviária do mundo, com mais de 15000 km de vias navegáveis, com profundidade mínima de 2 m, em qualquer época do ano.
O estímulo à navegação fluvial, no momento, é a única política adequada para ligar os diversos pontos da Amazônia. A construção de rodovias no interior, exceto em casos especiais, como o das três pontes de ligação lançadas entre o continente brasileiro e o arquipélago amazônico, são erros, próprios de quem desconhece a realidade da região.
Junto com todas essas dádivas, a forma da região e os seus rios caudalosos oferecem perspectivas amplas de aproveitamento da energia cinética das águas para geração de energia elétrica.
Duas outras ofertas generosas são concedidas pelas águas da Amazônia brasileira: o potencial pesqueiro e a adequação da região para a piscicultura.
O peixe contribui com cerca de 70% da proteína animal ingerida pela população local.
Tal predileção decorre, entre outras coisas, do fato de a Bacia Amazônica possuir a ictiofauna mais diversificada entre todas as bacias hidrográficas do mundo, com cerce de 2000 espécies nativas.
Estima-se em 300000 t por ano o potencial pesqueiros dos rios da Amazônia, observando-se, que a maior concentração de peixes ocorre nas bacias dos rios de água barrenta, que cortam áreas sedimentares e, por esse motivo, transportam elevadas cargas de sedimentos. Nos rios de águas claras e pretas, que drenam os escudos, há pouco material em suspensão e o PH é muito baixo (ácido), devido às diminutas concentrações de cálcio e magnésio. Daí a razão do estoque de peixes nesses rios ser bem menor do que o dos rios de água barrenta.
A produção pesqueira nas águas interiores da Amazônia brasileira situa-se em torno de 180000 t por ano.
Embora ainda haja uma folga razoável para aumentar a produção, não se deve imaginar que a ictiofauna regional tenha condições de suportar um aumento expressivo de consumo, em decorrência de um aumento exagerado da população.Entretanto, as possibilidades oferecidas pela piscicultura são tais que permitem vislumbrar a perpetuação do principal hábito alimentar dos amazonenses.
Sem dúvidas, é a vocação aquática da Amazônia, a nossa maior região natural do Brasil, na “ realidade um imenso arquipélago”.
As florestas do trópico úmido são os únicos ambientes onde florescem as madeiras de lei, tão disputadas no mundo inteiro, seja pelas indústrias de móveis, seja pelo setor da construção civil.
Entretanto, a riqueza vegetal da Amazônia não se restringe ao valor das madeiras de lei.
Estudos detalhados sobre o problema da produção de alimentos no mundo, promovidos pelo Governo dos EEUU, revelaram que o BRASIL, como um todo, dispõe de aproximadamente 5 milhões km² de terras potencialmente aproveitáveis para a agricultura. Desse total, destaca-se um estoque de quase 2,5 milhões km² na Amazônia brasileira, equivalentes a 8% das disponibilidades mundiais.
Diante do tamanho das riquezas da Região Amazônica nos parece justificadas todas as sugestões dadas em crônicas anteriores do “O Velho Patriota”. Desejava entender quais mensagens serão repassadas aos nossos jovens e crianças deste imenso Brasil ??? Estou esgotado da falácia política, cujos autores nem podem escutar suas próprias palavras vazias, mentirosas e isentas de força criativa, pois, ferem, primeiro, seus próprios ouvidos.
Confrontando todo tamanho da riqueza amazônica, espalhada em imenso território, um único Aeromóvel ( exército móvel ), um 5º exército e um 6º exército sugeridos nesta região, serão, simplesmente, “ NADA.” Seriam urgentes e imprescindíveis dez(10) Grandes Grupamentos Militares das três FORÇAS para vigiar somente a Amazônia brasileira. A lentidão das ações decorrentes da aplicação do Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs do Brasil constituem um grande “ estímulo” ao prosseguimento deste vilipêndio das nossas riquezas do subsolo amazônico brasileiro.
A conscientização da gravidade destes problemas não estão parados somente no incrível distanciamento da sociedade, mas, tem de passar pela participação ativa e responsável dos governos, diante desta irresistível realidade nacional, com a adequação dos Orçamentos Militares das FAs brasileiras suprimidos por substanciais recursos financeiros que atendam convenientemente as necessidades das FAs do Brasil.
As atenções dedicadas à fase de elaboração dos Orçamentos Militares das FAs, pelos governos brasileiros que se sucedem, por crises de intencional menoscabo, as metas legais que estabelecem as medidas do emprego financeiro dos recursos disponibilizados, são aviltadas e acabam por conseqüência, transformando-os em instrumentos ineficazes no atendimento do ótimo Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs, dando-lhe feições de um teórico exercício bélico didático. Os seus conceitos e teorias podem ser até inspiradores de uma Nação que se prepara para dizer “NÃO”, mas serão como sonhos caso não sejam convertidos em realidade, e esperamos sejam imprimidas maneiras de aceleramento prático.
Razões existem de sobra para os políticos, dirigentes, governos, sociedade e povo do Brasil manifestarem uma vontade forte e determinativa, constituindo uma sólida possibilidade de concretização material do Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs brasileiras. Vejam o Acordo de Cooperação Militar EEUU e Brasil, e se perguntem por suas causas e motivos. Conhecemos o comportamento da ave AVESTRUZ que diante de um sinal de iminente perigo enterra a cabeça na terra e deixa o rabo de fora “!!!.
O Velho Patriota, Luiz.
O VelhoPatriota – O Plano Brasil : Luiz.
luiz_pinneto-42@globo.com
luiz pinelli neto
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O ROUBO das RIQUEZAS da AMAZÔNIA BRASILEIRA
12/07/2010
Por: Luíz Pinelli
O Velho Patriota
Existe um provérbio latino de Plínio, o Moço, que diz:” Licebit Interdum et Notissima Eligere et Certare Cum Electis”. Desta maneira temos que enfatizar o seguinte libelo à Nação, enquanto, nós brasileiros, tivermos algum tempo para acelerar a mudança de atitudes e o comportamento mental da inerte sociedade do Brasil.
O subsolo brasileiro da Amazônia, possui as maiores jazidas de nióbio do mundo. Curiosamente, fala-se muito pouco a respeito dessa reserva estratégica. Basicamente, o nióbio é usado largamente em aços e ligas metálicas de grande rigidez, dureza e estabilidade térmica. É igualmente empregado em cápsulas espaciais, mísseis, foguetes, reatores nucleares, semicondutores e também produção de aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lentes para câmeras, componentes para a indústria naval e fabricação de trens-bala, armamentos pesados, indústria aeroespacial, instrumentos cirúrgicos, e equipamentos óticos de precisão.
A sociedade brasileira, como sempre, na sua esmagadora maioria desconhece o que de gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça nenhuma reação. Por trás, as conhecidas potências militares, naturalmente, financeiramente ricas, colonizadoras, injetam volumosas fortunas em suas organizações nacionais e internacionais, através de suas entidades de espionagem e sabotagem conhecidas como “ONGS”, camufladas com cunho religioso, científico e diplomático para corromperem e corroerem as instituições e autoridades nacionais destruindo nosso sagrado patrimônio nacional.
Denúncia feita diversas vezes, mas sem repercussão nacional, visto que, por desgraça, as denominadas unidade e identidade nacionais acontecem no Brasil, mas por outras razões irresponsáveis, habilmente, conduzidas por políticos inescrupulosos e irresponsáveis com consciência vendida. Deveriam chamar ruidosa atenção fatos como os indicados a seguir, como, estranho que quase todos os milhares de índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais de origem norte-americanas e inglesas, justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes na Raposa-Serra do Sol.
Igualmente, estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca conviveram bem, foram juntados compulsoriamente em Surumu, local de uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Inglaterra. Incrível, quanto pode parecer, causando certo nível de perplexidade, as reações das FAs do Brasil diante da dimensão da gravidade da questão, são inexistentes ou muito débil, e, mais estranho ainda, é a posição sonolenta dos sucessivos governos brasileiros, pois, nessa área, está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip. É difícil não acreditar no envolvimento político deliberado das nossas autoridades, que parecem ignorar esta situação.
As “ONGS” dizem cinicamente que querem salvar a floresta brasileira. No Brasil o que pontifica é a “ Lei de Muricy”- cada brasileiro nos seus variados segmentos sociais, só se preocupa em ganhar e manter o “SEU” dinheiro nos bolsos, muitas vezes de forma desonesta e egoísta. O Brasil foi o único país da América do Sul que assinou (????), o tratado na ONU que aceita que “povos indígenas declarem-se nações independentes”, desde que tenham apoio internacional. Soberania Nacional de BBMM!!!! .
Mentirosos e farsantes. Fizemos um excelente Plano Estratégico de Defesa Nacional para as FAs do Brasil, mas ainda não temos a mobilização da legítima Consciência Nacional para a arquitetura da defesa do solo pátrio, além da falta crônica e imoral de recursos financeiros nos nossos Orçamentos Militares. Aliás, não se trata de patriotismo puro, mas de inteligência (que falta nos governos e no povo do Brasil) para proteger riquezas naturais que garantirão o legítimo Bem Estar Social do povo brasileiro, com aplicação nos programas governamentais, em todas as suas extensões, os projetos e metas de ação social.
Em última análise, é a divisão das nossas riquezas nacionais para o benefício social da nossa sociedade. A multinacional Molycorp exporta 95% do Nióbio que retira do Brasil, e na qualidade da maior exploradora do metal do mundo, financia “projetos” do “Instituto Cidadania” e do “Fome Zero”. Brasileiros Amaldiçoados, que participam desta nefasta traição nacional, vendendo de forma imoral, o solo pátrio, a consciência e a dignidade pessoal. Até hoje, não testemunhei a mobilização da Nação Brasileira que não fosse por futebol, carnaval e cerveja, o famoso “ Pão, Vinho e Circo”.
Triste destino de uma Terra Maravilhosa, por abrigar em seu seio um povo, nos seus diferenciados segmentos sociais, que portam a displicência, o desinteresse, e a lassidão da vontade viril, realçadas como qualidades deletérias no perfil da personalidade do brasileiro, exceto nas honrosas exceções que permanecem sempre ocultas e sufocadas pela mediocridade reinante neste País.
A produção de informações sobre esta riqueza brasileira torna-se importante alerta no momento que todos, aparentemente, fixam-se no Plano Nacional Estratégico de Fortalecimento Bélico das FAs do Brasil, com a concretização de algumas frágeis medidas militares do governo. Vejamos, então: o nióbio é um metal que apresenta numerosas aplicações.
É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos, geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias, além de motores a jato, componentes de foguetes, etc. Além disso, o nióbio é um dos principais supercondutores, uma das maiores promissoras aplicações da ciência hoje.
O Brasil, através dos estados de Minas Gerais, Goiás e em Roraima, se apresenta como o maior produtor de nióbio do mundo com uma reserva superior a 97%. O segundo é a Rússia com apenas 2% da produção mundial. Mesmo vendido a preço de banana, só o nióbio da Amazônia equivale a um terço de todo o PIB brasileiro do ano passado. E essa riqueza está sem nenhum controle, sendo abocanhada pelas multinacionais.
O Brasil está sendo vítima de uma grande e cruel mistificação,deformado,formando gerações de pigmeus mentais,largado a margem da história.
Sinto-me repetitivo,lutando contra a amargura, contra a eterna apatia,contra este eterno sol,esta “cordialidade” que forja a passividade,o compadresco…Tristes trópicos!
Que dizer então ? Que é inútil estudar?Que ler dá azia? Penso nas Forças Armadas: no ano de 1964, o Sr. João Goulart foi deposto do governo, legalmente constituído,sob a alegação de que pretendia implantar uma ditadura comunista-sindicalista no Brasil! Como assim? O Sr. Jango Goulart no papel de um dos maiores proprietários de terras no país, somente pretendia tímidas reformas, que foram repudiadas pelos srs. coronéis da época ( que portavam, ainda a energia da nossa gloriosa FEB ),e,como resultado da guerra fria ( EEUUxURSS), ocorreu a intervenção militar no governo, com o apoio evidente da CIA, que temia o surgimento de uma outra Cuba.
Um dos grandes motivos pelos quais fomos levados a ditadura instalada com a revolução de 1964, foi a corrupção desenfreada nas gestões públicas, que hoje perde de 10×0, com base nas denúncias públicas oferecidas pela mídia.
E quando tomamos ciência que as Normas Legais Principais e os Procedimentos Técnicos previstos em legislação específica( Leis, Decretos- Leis, Decretos, Lei Complementar, e outros postulados) para aplicação dos Sistemas do Controle Interno e do Controle Externo são, propositalmente, abandonados com a justificativa de atrapalhar a conclusão dos programas e projetos governamentais, sentimos um terrível sentimento de frustração por sermos brasileiros. Cada leitor que julgue da melhor forma possível, conforme sua capacidade intelectual e vocação.
Infelizmente, como contemporâneo da década de sessenta (1964), sem nenhuma intenção de espalhar a intranqüilidade no seio da sociedade, me questiono: -“qual é a posição das FAs ??!! Elas não têm o dever de zelar pela ordem da Nação? Por que este silêncio ? É necessário que os militares se pronunciem rapidamente, não violentando a liberdade e a democracia, mas para que se estabeleça um limite, que com certeza,contaria com o apoio de parcelas expressivas da Sociedade Brasileira( a que paga seus tributos no prazo). Existem ex-presos políticos que com dignidade continuam patriotas, e amando o Brasil, porque simplesmente, com sabedoria, sabem separar o “joio do trigo”.
Por quê,apenas o bravo e grande general Heleno manifestou-se contra a criminosa demarcação da Reserva Raposa do Sol,onde encontram-se quantidades imensuráveis de Nióbio, já detectadas por potências estrangeiras, por meio das “ONGS” de espionagem, de sabotagem e de traição, localizadas dentro do nosso próprio território????! Sinto, com franqueza, que a grande maioria dos brasileiros, há muito tempo já perdeu a Chama Sagrada da Indignação!!! Esse é o resultado da aplicação, entre nós brasileiros, da Falsa Justiça, do Mentiroso “Social”, da Institucionalização da Mentira, e do Embuste dos “Direitos Humanos”, que desvirtuaram toda a escala dos valores morais e éticos, da ordem, da verdadeira disciplina e do respeito, habilmente colocados pelos porta – vozes dos corsários internacionais contra o amor devocionário às FAs do Brasil, a digna guardiã de nossas riquezas soberanas!!!.
É fundamental o conhecimento, pela sociedade brasileira, do que representa a riqueza da Amazônia Brasileira, ainda uma “caixa de surpresas” para a grande maioria dos brasileiros, desprovidos dos sentimentos pelas Terras em que vivem. Vejam como a desenfreada cobiça internacional sobre a Amazônia brasileira prossegue sem limites e cercada de mentiras e corrupção de brasileiros sem caráter.
A Amazônia Brasileira mede aproximadamente 4 milhões km², incluindo as áreas ocupadas por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia (exceto a parte sudeste) e Roraima, além da faixa de Mato Grosso localizada acima do paralelo 12º S e mais um triângulo encravado no Tocantins.
A nossa Amazônia é região praticamente virgem, pois apenas 8% da sua superfície foram expostos à ação antrópica. Esta só avança na razão de 0,2%. Note-se ainda, que nos 300000 km² alterados pelo homem acham-se incluídos 150000 km² destinados para fins institucionais.
Os dados disponíveis, até agora, sobre o subsolo regional comprovam a vocação mineral da Amazônia brasileira. Pois bem, dos 2 milhões km² ocupados pelos escudos, nada menos do que 1,4 milhão km² têm como rotineira a presença de ouro secundário, isto é, ouro acumulado superficialmente em eluviões, coluviões e aluviões, depois de removidos das rochas matrizes, ou depósitos primários, pelos agentes intempéricos.
Do Rio Negro até o Rio Jari, revelou o maior depósito primário de cassiterita do País, a mina de Pitinga, responsável por metade da produção nacional desse minério de estanho. As rochas da mina de Pitinga são também hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras (ítrio, em particular) e criolita (um composto de flúor usado como fundente na eletrólise do alumínio).
Numa delas, coincidente com o Morro dos Seis Lagos, município de São Gabriel da Cachoeira (AM) (colocar uma única Brigada de Infantaria da Selva do EB na região de São Gabriel, é uma medida militar com resultados e efeitos de baixa intensidade, visto a área envolvida ) encontrou-se o maior depósito de nióbio do mundo( olhem as FAs ), que suplanta em quantidade de minério, as jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO).
Não custa ainda mencionar que os escudos encerram a quarta maior reserva de cassiterita do planeta, a quinta de minério de ferro, além de quantidades apreciáveis de chumbo, cobre, cromo, diamante, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata, tântalo, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, particularmente o tório.
A Bacia Sedimentar completa adequadamente o leque de opções minerais oferecido pelo subsolo amazônico.
O subsolo da bacia também dispõe de apreciáveis reservas de evaporitos (sal-gema e óxidos de potássio), de materiais usados na construção civil, de linhito, turfa e, ainda, de hidrocarbonetos, óleo e gás natural.
A busca do petróleo na região, por exemplo, foi interrompida na segunda metade da década de 60, depois de perfurados apenas 316 poços exploratórios..
Não obstante o pequeno esforço, as reservas de óleo da Amazônia já equivalem a 1% do total nacional, enquanto que as de gás representam 16% das reservas brasileiras.
É oportuno chamar a atenção para as áreas em torno da megafratura existente na foz do Amazonas, que se prolonga até a confluência deste com o Rio Trombetas. A Amazônia brasileira, portanto, é um delírio mineral!
Essa marcante vocação, pois, fará com que o BRASIL observe de longe a crise de matérias-primas da natureza mineral que ameaça o resto do mundo. Isto, se a ignorância, a ausência de legítimo nacionalismo, a desqualificação e a incompetência dos nossos dos dirigentes não entregarem todo esse patrimônio aos nossos “ aliados de fé”.
A posição geográfica, o clima e a barreira a Cordilheira dos Andes nos favoreceu com um fabuloso tesouro cobiçado no mundo, resultando para o Brasil, na consolidação do Império das Águas, como pode ser chamada a região que retém 15% de todo o estoque de água doce da Terra.
O suprimento total de água doce estocado na Amazônia brasileira é igual a 1107 x 1015 litros, enquanto o suprimento total da Terra do precioso bem, em estado líquido, é da ordem de 7380,2458 x 1015 L. O acúmulo de toda essa água decorre da formidável precipitação regional, que atinge uma média de 35 trilhões L por dia.
O nível de abastecimento de água é bem equilibrado devido à posição geográfica, com parte da região ao norte e outra parte ao sul do Equador, e à distribuição da precipitação durante o ano, que não é uniforme em toda a área.
Os gradientes suaves da bacia sedimentar contribuíram para que se formasse na região a maior rede hidroviária do mundo, com mais de 15000 km de vias navegáveis, com profundidade mínima de 2 m, em qualquer época do ano.
O estímulo à navegação fluvial, no momento, é a única política adequada para ligar os diversos pontos da Amazônia. A construção de rodovias no interior, exceto em casos especiais, como o das três pontes de ligação lançadas entre o continente brasileiro e o arquipélago amazônico, são erros, próprios de quem desconhece a realidade da região.
Junto com todas essas dádivas, a forma da região e os seus rios caudalosos oferecem perspectivas amplas de aproveitamento da energia cinética das águas para geração de energia elétrica.
Duas outras ofertas generosas são concedidas pelas águas da Amazônia brasileira: o potencial pesqueiro e a adequação da região para a piscicultura.
O peixe contribui com cerca de 70% da proteína animal ingerida pela população local.
Tal predileção decorre, entre outras coisas, do fato de a Bacia Amazônica possuir a ictiofauna mais diversificada entre todas as bacias hidrográficas do mundo, com cerce de 2000 espécies nativas.
Estima-se em 300000 t por ano o potencial pesqueiros dos rios da Amazônia, observando-se, que a maior concentração de peixes ocorre nas bacias dos rios de água barrenta, que cortam áreas sedimentares e, por esse motivo, transportam elevadas cargas de sedimentos. Nos rios de águas claras e pretas, que drenam os escudos, há pouco material em suspensão e o PH é muito baixo (ácido), devido às diminutas concentrações de cálcio e magnésio. Daí a razão do estoque de peixes nesses rios ser bem menor do que o dos rios de água barrenta.
A produção pesqueira nas águas interiores da Amazônia brasileira situa-se em torno de 180000 t por ano.
Embora ainda haja uma folga razoável para aumentar a produção, não se deve imaginar que a ictiofauna regional tenha condições de suportar um aumento expressivo de consumo, em decorrência de um aumento exagerado da população.Entretanto, as possibilidades oferecidas pela piscicultura são tais que permitem vislumbrar a perpetuação do principal hábito alimentar dos amazonenses.
Sem dúvidas, é a vocação aquática da Amazônia, a nossa maior região natural do Brasil, na “ realidade um imenso arquipélago”.
As florestas do trópico úmido são os únicos ambientes onde florescem as madeiras de lei, tão disputadas no mundo inteiro, seja pelas indústrias de móveis, seja pelo setor da construção civil.
Entretanto, a riqueza vegetal da Amazônia não se restringe ao valor das madeiras de lei.
Estudos detalhados sobre o problema da produção de alimentos no mundo, promovidos pelo Governo dos EEUU, revelaram que o BRASIL, como um todo, dispõe de aproximadamente 5 milhões km² de terras potencialmente aproveitáveis para a agricultura. Desse total, destaca-se um estoque de quase 2,5 milhões km² na Amazônia brasileira, equivalentes a 8% das disponibilidades mundiais.
Diante do tamanho das riquezas da Região Amazônica nos parece justificadas todas as sugestões dadas em crônicas anteriores do “O Velho Patriota”. Desejava entender quais mensagens serão repassadas aos nossos jovens e crianças deste imenso Brasil ??? Estou esgotado da falácia política, cujos autores nem podem escutar suas próprias palavras vazias, mentirosas e isentas de força criativa, pois, ferem, primeiro, seus próprios ouvidos.
Confrontando todo tamanho da riqueza amazônica, espalhada em imenso território, um único Aeromóvel ( exército móvel ), um 5º exército e um 6º exército sugeridos nesta região, serão, simplesmente, “ NADA.” Seriam urgentes e imprescindíveis dez(10) Grandes Grupamentos Militares das três FORÇAS para vigiar somente a Amazônia brasileira. A lentidão das ações decorrentes da aplicação do Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs do Brasil constituem um grande “ estímulo” ao prosseguimento deste vilipêndio das nossas riquezas do subsolo amazônico brasileiro.
A conscientização da gravidade destes problemas não estão parados somente no incrível distanciamento da sociedade, mas, tem de passar pela participação ativa e responsável dos governos, diante desta irresistível realidade nacional, com a adequação dos Orçamentos Militares das FAs brasileiras suprimidos por substanciais recursos financeiros que atendam convenientemente as necessidades das FAs do Brasil.
As atenções dedicadas à fase de elaboração dos Orçamentos Militares das FAs, pelos governos brasileiros que se sucedem, por crises de intencional menoscabo, as metas legais que estabelecem as medidas do emprego financeiro dos recursos disponibilizados, são aviltadas e acabam por conseqüência, transformando-os em instrumentos ineficazes no atendimento do ótimo Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs, dando-lhe feições de um teórico exercício bélico didático. Os seus conceitos e teorias podem ser até inspiradores de uma Nação que se prepara para dizer “NÃO”, mas serão como sonhos caso não sejam convertidos em realidade, e esperamos sejam imprimidas maneiras de aceleramento prático.
Razões existem de sobra para os políticos, dirigentes, governos, sociedade e povo do Brasil manifestarem uma vontade forte e determinativa, constituindo uma sólida possibilidade de concretização material do Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs brasileiras. Vejam o Acordo de Cooperação Militar EEUU e Brasil, e se perguntem por suas causas e motivos. Conhecemos o comportamento da ave AVESTRUZ que diante de um sinal de iminente perigo enterra a cabeça na terra e deixa o rabo de fora “!!!.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Tem um outro problema do Brasil possuir gigantescas reservas de muitas coisas e no fim sermos exportadores de matéria prima ao invés de utilizar tais vantagens para sermos exportadores de Manufaturados...
As vezes nós somos os nossos maiores predadores, mas é sempre mais fácil dizer que foi o vizinho.
Existe um Mea Culpa enorme que não fazemos e por isso por mais que no fim não nos "rendamos" aos estrangeiros, ao virar exportador de matéria prima só estamos terceirizando o problema ainda tomando um baque "economico e industrial". Ou seja, perdemos 2 x.
[]s
CB_Lima
As vezes nós somos os nossos maiores predadores, mas é sempre mais fácil dizer que foi o vizinho.
Existe um Mea Culpa enorme que não fazemos e por isso por mais que no fim não nos "rendamos" aos estrangeiros, ao virar exportador de matéria prima só estamos terceirizando o problema ainda tomando um baque "economico e industrial". Ou seja, perdemos 2 x.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Fazendas lá, ambientalistas aqui
Denis Lerrer Rosenfield
Solicitado por vários leitores a voltar sobre o tema das ONGs, mostrarei a vinculação entre os “fazendeiros” americanos e a atuação de ONGs ambientalistas no Brasil. Trata-se de uma curiosa conjunção entre o agronegócio americano, ONGs ambientalistas (aqui evidentemente), grandes empresas, governos e “movimentos sociais” no Brasil.
A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: “Fazendas aqui, florestas lá”.
O diagnóstico do estudo é o de que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e florestas conduziu a uma “dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos”. Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos. O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os estados americanos e o país como um todo. Eles calculam que o ganho americano seria entre US$ 190 bilhões e US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.
As campanhas pela conservação das florestas tropicais e seu reflorestamento não seriam, nessa perspectiva, uma luta pela “humanidade”. Elas respondem a interesses que não têm nada de ambientalistas. Pelo contrário, o estudo chega a afirmar que os compromissos ambientalistas nos EUA poderiam, inclusive, ser flexibilizados segundo as regras atuais, que não prevêem nenhum reflorestamento de florestas nativas, tipo “reserva legal”, somente existente em nosso país. Eles também denominam isto de “compensação”, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: “mais preservação lá [no Brasil], menos preservação aqui [nos EUA]”.
Cito: “Eliminando o desmatamento por volta de 2030, limitar-se-iam os ganhos da expansão agrícola e da indústria da madeira nos países tropicais, produzindo um campo mais favorável para os produtos americanos no mercado global das commodities”.
Eles têm, pelo menos, o mérito da clareza, enquanto os seus adeptos mascaram as suas atividades. Esse estudo reconhece o seu débito para com a ONG Conservation International e para com Barbara Bramble, da National Wildlife Federation, seção americana da WWF, igualmente presente em nosso país.
A Conservation International é citada duas vezes na página de agradecimentos, suponho que não por suas divergências. No entanto, ela publica, em seu site, um artigo se dizendo contrária ao estudo. A impressão que se tem é a de que se trata de um artifício retórico para se desresponsabilizar das repercussões negativas desse estudo em nosso país e, em particular, na Câmara dos Deputados.
Logicamente falando, a sua posição não se sustenta, pois ao refutar as conclusões do artigo, não deixa de compartilhar de suas premissas. A rigor, não segue o princípio de nãocontradição, condição mesma de todo pensamento racional.
Por que não defende a “reserva legal” nos EUA e na Europa, segundo os mesmos princípios defendidos aqui? Seria porque contrariaria os interesses dos fazendeiros e agroindustriais de lá? Dentre seus apoiadores, destacamse Wall Mart, McDonald’s, Bank of America, Shell, Cargill, Kraf Foods Inc, Rio Tinto, Ford Motor Company, Volkswagen, WWF e Usaid. Os dados foram extraídos de seu site internacional.
Barbara Bramble é consultora senior da National Wildlife Federation, a WWF americana. Sua seção brasileira segue os mesmos princípios e modos de atuação, tendo o mesmo nome. Se fosse coerente, deveria lutar para que os 20% de “reserva legal” a serem criados nos EUA e na Europa fossem dedicados à wildlife, à “vida selvagem”. Entre os seus apoiadores e financiadores (os dados foram
extraídos de sua prestação de contas de 2009), destacam-se o Banco HSBC, Amex, Ibope, Natura, Wall Mart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace e ISA (Instituto Socioambiental).
A lista não é exaustiva. Observe-se que a ONG Conservation International reaparece como parceira da WWF. Ora, a mesma consultora é sócia fundadora do ISA (Instituto Socioambiental), ONG ambientalista e indigenista.
A atuação dessa ONG nacional está centrada na luta dita pelo meio ambiente e pelos “povos da floresta”. Advoga claramente pela constituição de “nações indígenas” no país, defendendo, para elas, uma clara autonomia, etapa preliminar, inclusive, de sua independência posterior nos termos da Declaração dos Povos Indígenas da ONU.
Ela, junto com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), possui o mais completo mapeamento dos povos indígenas do Brasil. Sua posição é evidentemente contrária à revisão do Código Florestal. Dentre os seus apoiadores e financiadores, destacam-se a ICCO (Organização Intereclesiástica para a Cooperação ao Desenvolvimento), NCA (Ajuda da Igreja da Noruega), Embaixada da Noruega, União Europeia, Embaixada Britânica, Embaixada da Finlândia, Embaixada do Canadá, Funai, Natura e Fundação Ford. Esses dados foram extraídos de seu site.
O ISA compartilha as mesmas posições do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Ora, esses “movimentos sociais”, verdadeiras organizações políticas de esquerda radical, por sua vez, seguem os princípios da Teologia da Libertação, advogando pelo fim do agronegócio brasileiro e da economia de mercado, contra a construção de hidrelétricas e impondo severas restrições à mineração. Junto com as demais ONGs, lutam por uma substancial redução da soberania nacional. Dedico esse artigo aos 13 deputados, de diferentes partidos, e às suas equipes de assessores que tão dignamente souberam defender os interesses do Brasil, algo nada fácil nos dias de hoje.
Denis Lerrer Rosenfield
Solicitado por vários leitores a voltar sobre o tema das ONGs, mostrarei a vinculação entre os “fazendeiros” americanos e a atuação de ONGs ambientalistas no Brasil. Trata-se de uma curiosa conjunção entre o agronegócio americano, ONGs ambientalistas (aqui evidentemente), grandes empresas, governos e “movimentos sociais” no Brasil.
A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: “Fazendas aqui, florestas lá”.
O diagnóstico do estudo é o de que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e florestas conduziu a uma “dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos”. Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos. O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os estados americanos e o país como um todo. Eles calculam que o ganho americano seria entre US$ 190 bilhões e US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.
As campanhas pela conservação das florestas tropicais e seu reflorestamento não seriam, nessa perspectiva, uma luta pela “humanidade”. Elas respondem a interesses que não têm nada de ambientalistas. Pelo contrário, o estudo chega a afirmar que os compromissos ambientalistas nos EUA poderiam, inclusive, ser flexibilizados segundo as regras atuais, que não prevêem nenhum reflorestamento de florestas nativas, tipo “reserva legal”, somente existente em nosso país. Eles também denominam isto de “compensação”, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: “mais preservação lá [no Brasil], menos preservação aqui [nos EUA]”.
Cito: “Eliminando o desmatamento por volta de 2030, limitar-se-iam os ganhos da expansão agrícola e da indústria da madeira nos países tropicais, produzindo um campo mais favorável para os produtos americanos no mercado global das commodities”.
Eles têm, pelo menos, o mérito da clareza, enquanto os seus adeptos mascaram as suas atividades. Esse estudo reconhece o seu débito para com a ONG Conservation International e para com Barbara Bramble, da National Wildlife Federation, seção americana da WWF, igualmente presente em nosso país.
A Conservation International é citada duas vezes na página de agradecimentos, suponho que não por suas divergências. No entanto, ela publica, em seu site, um artigo se dizendo contrária ao estudo. A impressão que se tem é a de que se trata de um artifício retórico para se desresponsabilizar das repercussões negativas desse estudo em nosso país e, em particular, na Câmara dos Deputados.
Logicamente falando, a sua posição não se sustenta, pois ao refutar as conclusões do artigo, não deixa de compartilhar de suas premissas. A rigor, não segue o princípio de nãocontradição, condição mesma de todo pensamento racional.
Por que não defende a “reserva legal” nos EUA e na Europa, segundo os mesmos princípios defendidos aqui? Seria porque contrariaria os interesses dos fazendeiros e agroindustriais de lá? Dentre seus apoiadores, destacamse Wall Mart, McDonald’s, Bank of America, Shell, Cargill, Kraf Foods Inc, Rio Tinto, Ford Motor Company, Volkswagen, WWF e Usaid. Os dados foram extraídos de seu site internacional.
Barbara Bramble é consultora senior da National Wildlife Federation, a WWF americana. Sua seção brasileira segue os mesmos princípios e modos de atuação, tendo o mesmo nome. Se fosse coerente, deveria lutar para que os 20% de “reserva legal” a serem criados nos EUA e na Europa fossem dedicados à wildlife, à “vida selvagem”. Entre os seus apoiadores e financiadores (os dados foram
extraídos de sua prestação de contas de 2009), destacam-se o Banco HSBC, Amex, Ibope, Natura, Wall Mart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace e ISA (Instituto Socioambiental).
A lista não é exaustiva. Observe-se que a ONG Conservation International reaparece como parceira da WWF. Ora, a mesma consultora é sócia fundadora do ISA (Instituto Socioambiental), ONG ambientalista e indigenista.
A atuação dessa ONG nacional está centrada na luta dita pelo meio ambiente e pelos “povos da floresta”. Advoga claramente pela constituição de “nações indígenas” no país, defendendo, para elas, uma clara autonomia, etapa preliminar, inclusive, de sua independência posterior nos termos da Declaração dos Povos Indígenas da ONU.
Ela, junto com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), possui o mais completo mapeamento dos povos indígenas do Brasil. Sua posição é evidentemente contrária à revisão do Código Florestal. Dentre os seus apoiadores e financiadores, destacam-se a ICCO (Organização Intereclesiástica para a Cooperação ao Desenvolvimento), NCA (Ajuda da Igreja da Noruega), Embaixada da Noruega, União Europeia, Embaixada Britânica, Embaixada da Finlândia, Embaixada do Canadá, Funai, Natura e Fundação Ford. Esses dados foram extraídos de seu site.
O ISA compartilha as mesmas posições do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Ora, esses “movimentos sociais”, verdadeiras organizações políticas de esquerda radical, por sua vez, seguem os princípios da Teologia da Libertação, advogando pelo fim do agronegócio brasileiro e da economia de mercado, contra a construção de hidrelétricas e impondo severas restrições à mineração. Junto com as demais ONGs, lutam por uma substancial redução da soberania nacional. Dedico esse artigo aos 13 deputados, de diferentes partidos, e às suas equipes de assessores que tão dignamente souberam defender os interesses do Brasil, algo nada fácil nos dias de hoje.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Caraca, Marino, eu estava procurando esse tópico para postar esse artigo do Denis Rosenfield.
- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
BRASIL
Amazônia: nova campanha para internacionalização
Carlos Chagas
Aproveitam-se os eternos abutres do Hemisfério Norte para voltar à velha cantilena de constituir-se a Amazônia em patrimônio da Humanidade, devendo ser administrada por um poder internacional, sobreposto aos governos dos países amazônicos. Editorial do New York Times acaba de funcionar como toque de corneta capaz de arregimentar as variadas tropas de assalto.
Vinte anos atrás incrementou-se a blitz institucionalizada por governos dos países ricos, de Al Gore, nos Estados Unidos, para quem o Brasil não detinha a soberania da floresta, a François Mitterand, da França, Felipe Gonzales, da Espanha, Mikail Gorbachev, da então União Soviética, Margareth Tatcher e John Major, da Inglaterra, entre outros.
Quando de sua primeira campanha, George W. Bush chegou a sugerir que os países com grandes dívidas externas viessem a saldá-las com florestas, coisa equivalente a perdoar os países do Norte da África e do Oriente Médio, que só tem desertos.
Naqueles idos a campanha beirava os limites entre o ridículo e o hilariante, porque para fazer a cabeça da infância e da juventude, preparando-as para integrar as forças invasoras, até o Batman, o Super-Homem, a Mulher Maravilha e outros cretinos fantasiados levavam suas aventuras à Amazônia, onde se tornavam defensores de índios vermelhos e de cientistas lourinhos, combatendo fazendeiros e policiais brasileiras desenhados como se fossem bandidos mexicanos, de vastos bigodes e barrigas avantajadas.
Depois, nos anos noventa, a estratégia mudou. Deixou-se de falar, ainda que não de preparar, corpos de exército americanos especializados em guerra na selva. Preferiram mandar batalhões precursores formados por montes de ONGS com cientistas, religiosos e universitários empenhados em transformar tribus indígenas brasileiras em nações independentes, iniciativa que vem de vento em popa até hoje e que logo redundará num reconhecimento fajuto de reservas indígenas como países “libertados”.
Devemos preparar-nos para uma nova etapa, com a participação da quinta-coluna brasileira, composta por ingênuos e por malandros que dão a impressão de recrudescerem na tentativa de afastar nosso governo da questão. Terá sido por mera coincidência que os Estados Unidos anunciaram a criação da Quarta Esquadra de sua Marinha de Guerra, destinada a patrulhar o Atlântico Sul, reunindo até porta-aviões e submarinos nucleares?
Do nosso lado, bem que fazemos o possível, aparentemente pouco. Não faz muito que uma comissão de coronéis do Exército Nacional, chefiados por dois generais, passaram meses no Vietnã, buscando receber lições de como um país pobre pode vencer a superpotência mais bem armada do planeta, quando a guerra se trava na floresta. Do general Andrada Serpa, no passado, ao ex-ministro Zenildo Lucena, aos generais Lessa, Santa Rosa e Cláudio Figueiredo, até o general Augusto Heleno e o coronel Gélio Fregapani, agora, a filosofia tem sido coerente.
Nossos guerreiros transformam-se em guerrilheiros. Poderão não sustentar por quinze minutos um conflito convencional, com toda a parafernália eletrônica do adversário concentrada nas cidades, mas estarão em condições de repetir a máxima do hoje venerando general Giap: “entrar, eles entram, mas sair, só derrotados”.
Em suma, pode vir coisa por aí, para a qual deveremos estar preparados. Claro que não através da pueril sugestão de transformar soldados em guarda-caças ou guardas florestais. Os povos da Amazônia rejeitaram, na década de setenta, colaborar com a guerrilha estabelecida em Xambioá, mas, desta vez, numa só voz, formarão o coro capaz de fornecer base para uma ação militar nacional.
Para aqueles que julgam estes comentários meros devaneios paranóicos, é bom alertar: por muito menos transformaram o Afeganistão e o Iraque em campo de batalha, onde, aliás, estão longe de sair vitoriosos, apesar de enfrentarem o deserto e não a selva, mil vezes mais complicada…
Amazônia: nova campanha para internacionalização
Carlos Chagas
Aproveitam-se os eternos abutres do Hemisfério Norte para voltar à velha cantilena de constituir-se a Amazônia em patrimônio da Humanidade, devendo ser administrada por um poder internacional, sobreposto aos governos dos países amazônicos. Editorial do New York Times acaba de funcionar como toque de corneta capaz de arregimentar as variadas tropas de assalto.
Vinte anos atrás incrementou-se a blitz institucionalizada por governos dos países ricos, de Al Gore, nos Estados Unidos, para quem o Brasil não detinha a soberania da floresta, a François Mitterand, da França, Felipe Gonzales, da Espanha, Mikail Gorbachev, da então União Soviética, Margareth Tatcher e John Major, da Inglaterra, entre outros.
Quando de sua primeira campanha, George W. Bush chegou a sugerir que os países com grandes dívidas externas viessem a saldá-las com florestas, coisa equivalente a perdoar os países do Norte da África e do Oriente Médio, que só tem desertos.
Naqueles idos a campanha beirava os limites entre o ridículo e o hilariante, porque para fazer a cabeça da infância e da juventude, preparando-as para integrar as forças invasoras, até o Batman, o Super-Homem, a Mulher Maravilha e outros cretinos fantasiados levavam suas aventuras à Amazônia, onde se tornavam defensores de índios vermelhos e de cientistas lourinhos, combatendo fazendeiros e policiais brasileiras desenhados como se fossem bandidos mexicanos, de vastos bigodes e barrigas avantajadas.
Depois, nos anos noventa, a estratégia mudou. Deixou-se de falar, ainda que não de preparar, corpos de exército americanos especializados em guerra na selva. Preferiram mandar batalhões precursores formados por montes de ONGS com cientistas, religiosos e universitários empenhados em transformar tribus indígenas brasileiras em nações independentes, iniciativa que vem de vento em popa até hoje e que logo redundará num reconhecimento fajuto de reservas indígenas como países “libertados”.
Devemos preparar-nos para uma nova etapa, com a participação da quinta-coluna brasileira, composta por ingênuos e por malandros que dão a impressão de recrudescerem na tentativa de afastar nosso governo da questão. Terá sido por mera coincidência que os Estados Unidos anunciaram a criação da Quarta Esquadra de sua Marinha de Guerra, destinada a patrulhar o Atlântico Sul, reunindo até porta-aviões e submarinos nucleares?
Do nosso lado, bem que fazemos o possível, aparentemente pouco. Não faz muito que uma comissão de coronéis do Exército Nacional, chefiados por dois generais, passaram meses no Vietnã, buscando receber lições de como um país pobre pode vencer a superpotência mais bem armada do planeta, quando a guerra se trava na floresta. Do general Andrada Serpa, no passado, ao ex-ministro Zenildo Lucena, aos generais Lessa, Santa Rosa e Cláudio Figueiredo, até o general Augusto Heleno e o coronel Gélio Fregapani, agora, a filosofia tem sido coerente.
Nossos guerreiros transformam-se em guerrilheiros. Poderão não sustentar por quinze minutos um conflito convencional, com toda a parafernália eletrônica do adversário concentrada nas cidades, mas estarão em condições de repetir a máxima do hoje venerando general Giap: “entrar, eles entram, mas sair, só derrotados”.
Em suma, pode vir coisa por aí, para a qual deveremos estar preparados. Claro que não através da pueril sugestão de transformar soldados em guarda-caças ou guardas florestais. Os povos da Amazônia rejeitaram, na década de setenta, colaborar com a guerrilha estabelecida em Xambioá, mas, desta vez, numa só voz, formarão o coro capaz de fornecer base para uma ação militar nacional.
Para aqueles que julgam estes comentários meros devaneios paranóicos, é bom alertar: por muito menos transformaram o Afeganistão e o Iraque em campo de batalha, onde, aliás, estão longe de sair vitoriosos, apesar de enfrentarem o deserto e não a selva, mil vezes mais complicada…
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Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Outro dia dei uma busca no google para saber sobre a CPI das Ongs que está em vai da valsa desde 2006,resultados são poucos,o MD estava desenvolvendo um projeto de controle das ONGs que atuam na Amazônia,mas o tiro de misericórdia tão aguardado nessa corja,parece estar guardado na gaveta,e o silêncio eleitoral também contamina este tema.
Existem relações promiscuas entre simpatizantes e membros do PT,ecologistas apátridas de diversas correntes políticas e partidos,verbas oficiais gigantescas,ONGs estrangeiras financiadas até por orgãos de segurança dos EUA,fora as Européias,é uma caldeira do diabo de interesses escusos em que nós simplesmente ficamos aguardando um basta a isso tudo,mas nada acontece,e a bruma paira,e a região amazônica segue sendo internacionalizada nas sombras do silêncio.
Os atuais funcionários públicos que comandam o MD e levantaram a bóla dos desmandos das ONGs na Amazônia serão cobrados no futuro do porque de terem se calado e não ter tomado atitude alguma para barrar a invasão silenciosa que eles mesmos alertaram que existe,a omissão também é crime lesa pátria,deveriam se lembrar os sacrificios que nossos antepassados fizeram para nos transferir este patrimônio.
Tem algo de podre fedendo neste assunto,é bom que venham as atitudes corretas e duras que esperamos a tempo, doa a quem doer,pois omissão pode vir a se tornar cumplicidade.
SDS a todos!
Existem relações promiscuas entre simpatizantes e membros do PT,ecologistas apátridas de diversas correntes políticas e partidos,verbas oficiais gigantescas,ONGs estrangeiras financiadas até por orgãos de segurança dos EUA,fora as Européias,é uma caldeira do diabo de interesses escusos em que nós simplesmente ficamos aguardando um basta a isso tudo,mas nada acontece,e a bruma paira,e a região amazônica segue sendo internacionalizada nas sombras do silêncio.
Os atuais funcionários públicos que comandam o MD e levantaram a bóla dos desmandos das ONGs na Amazônia serão cobrados no futuro do porque de terem se calado e não ter tomado atitude alguma para barrar a invasão silenciosa que eles mesmos alertaram que existe,a omissão também é crime lesa pátria,deveriam se lembrar os sacrificios que nossos antepassados fizeram para nos transferir este patrimônio.
Tem algo de podre fedendo neste assunto,é bom que venham as atitudes corretas e duras que esperamos a tempo, doa a quem doer,pois omissão pode vir a se tornar cumplicidade.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Isso ai Bender!!!
Depois de dou um olinho do bom pra manter a cuca fresca. haha!
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- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Começou...
Amazônia
PF investiga existência de milícia indígena no Alto Solimões
Fonte: Florêncio Mesquita - Portal Amazônia
MANAUS – A Polícia Federal (PF/AM) investiga possíveis abusos de violência, invasão à residências, prisões ilegais, tortura e até homicídio praticados pela milícia indígena autointitulada ‘Polícia Indígena do Alto Solimões (Piasol)’. Os crimes estariam sendo praticados nas aldeias de Umariaçu e Filadélfia da etnia Ticuna, na fronteira entre Brasil e Peru. A PF também investiga uma suposta ligação dos indígenas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
De acordo com o superintendente da PF, delegado Sérgio Fontes, a Piasol rejeita o rótulo de "milícia", mas segundo ele, não há outra denominação para eles. O delegado explica ainda que Piasol é uma organização paramilitar formada por ex-integrantes do Exército Brasileiro. Os reservistas indígenas estariam usando o treinamento adquirido nos quartéis para se impor como autoridade policial.
“A Policia Federal não aceita essa organização que no nosso ponto de vista é paramilitar. Eles criaram o Estatuto Único da Polícia Indígena do Alto Solimões que é basicamente a cópia de um estatuto militar. Esse documento descreve as denominações das patentes, promoções e crimes dos indígenas militares. Eles têm coronel, soldado, sargento, deserção e tropa, todos itens e nomenclaturas do Exército. Como dizer que essa organização não é paramilitar?” questionou o delegado.
Uniformizados e com armas não letais
O superintendente informou que os indígenas da Piasol andam uniformizados com calças do Exército e camisas da cor preta. O uniforme possui o símbolo da organização. Fontes acrescenta que ao invés de armas de fogo, os indígenas usam facão e tonfa (tipo de bastão semelhante ao cacetete usado pela Polícia). Com alguns, segundo Fontes, foram identificadas armas de choque.
Funai não aprova milícia
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) também considera a Piasol uma organização ilegal. Segundo o coordenador regional do órgão no Amazonas, Odinei Rodrigues Haldin, a Funai não concorda com existência da milícia, bem como, com qualquer postura violenta adotada pela organização.
Segundo Odinei, os indígenas criaram a milícia em 2008 e até hoje a Funai não foi comunicada formalmente sobre a organização. Ele explicou que órgão tomou conhecimento da existência da Piasol por meio da imprensa, que destacou a suspeita de abuso da organização. Segundo o coordenador, a Funai não tem como controlar a ação da Piasol apesar de defender os interesses das terras, costumes e culturas indígenas.
Apreensão e prisões
Segundo o delegado da Polícia Fderal, os índios alegam que a Piasol foi criada para combater o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias, mas o material apreendido, assim como as pessoas presas pela milícia, nunca foram apresentados à PF.
Perigo e descontrole
Fontes teme que a organização tente se opor contra o Estado, caso não seja fiscalizada com mais rigor. “A Piasol é uma organização sem controle. Só quem faz o uso legítimo da força em uma democracia é o Estado. Como vamos permitir que uma entidade sem nenhum amparo legal possa também fazer uso da força e forma de descontrolada?. Ele acrescenta que o Estado não tem como saber quantos dias os indígenas deixam as pessoas presas sem julgamento ou quantos lares eles invadem sem autorização”, disse.
Amazônia
PF investiga existência de milícia indígena no Alto Solimões
Fonte: Florêncio Mesquita - Portal Amazônia
MANAUS – A Polícia Federal (PF/AM) investiga possíveis abusos de violência, invasão à residências, prisões ilegais, tortura e até homicídio praticados pela milícia indígena autointitulada ‘Polícia Indígena do Alto Solimões (Piasol)’. Os crimes estariam sendo praticados nas aldeias de Umariaçu e Filadélfia da etnia Ticuna, na fronteira entre Brasil e Peru. A PF também investiga uma suposta ligação dos indígenas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
De acordo com o superintendente da PF, delegado Sérgio Fontes, a Piasol rejeita o rótulo de "milícia", mas segundo ele, não há outra denominação para eles. O delegado explica ainda que Piasol é uma organização paramilitar formada por ex-integrantes do Exército Brasileiro. Os reservistas indígenas estariam usando o treinamento adquirido nos quartéis para se impor como autoridade policial.
“A Policia Federal não aceita essa organização que no nosso ponto de vista é paramilitar. Eles criaram o Estatuto Único da Polícia Indígena do Alto Solimões que é basicamente a cópia de um estatuto militar. Esse documento descreve as denominações das patentes, promoções e crimes dos indígenas militares. Eles têm coronel, soldado, sargento, deserção e tropa, todos itens e nomenclaturas do Exército. Como dizer que essa organização não é paramilitar?” questionou o delegado.
Uniformizados e com armas não letais
O superintendente informou que os indígenas da Piasol andam uniformizados com calças do Exército e camisas da cor preta. O uniforme possui o símbolo da organização. Fontes acrescenta que ao invés de armas de fogo, os indígenas usam facão e tonfa (tipo de bastão semelhante ao cacetete usado pela Polícia). Com alguns, segundo Fontes, foram identificadas armas de choque.
Funai não aprova milícia
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) também considera a Piasol uma organização ilegal. Segundo o coordenador regional do órgão no Amazonas, Odinei Rodrigues Haldin, a Funai não concorda com existência da milícia, bem como, com qualquer postura violenta adotada pela organização.
Segundo Odinei, os indígenas criaram a milícia em 2008 e até hoje a Funai não foi comunicada formalmente sobre a organização. Ele explicou que órgão tomou conhecimento da existência da Piasol por meio da imprensa, que destacou a suspeita de abuso da organização. Segundo o coordenador, a Funai não tem como controlar a ação da Piasol apesar de defender os interesses das terras, costumes e culturas indígenas.
Apreensão e prisões
Segundo o delegado da Polícia Fderal, os índios alegam que a Piasol foi criada para combater o consumo de álcool e o tráfico de drogas nas aldeias, mas o material apreendido, assim como as pessoas presas pela milícia, nunca foram apresentados à PF.
Perigo e descontrole
Fontes teme que a organização tente se opor contra o Estado, caso não seja fiscalizada com mais rigor. “A Piasol é uma organização sem controle. Só quem faz o uso legítimo da força em uma democracia é o Estado. Como vamos permitir que uma entidade sem nenhum amparo legal possa também fazer uso da força e forma de descontrolada?. Ele acrescenta que o Estado não tem como saber quantos dias os indígenas deixam as pessoas presas sem julgamento ou quantos lares eles invadem sem autorização”, disse.
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Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: Ameaça REAL ao Brasil
O Jornal da Band está apresentando durante esta semana uma série de reportangens sobre a situação das fronteiras na Amazônia,e um dos programas foi sobre esta milicia indigena independente,pelo que eu pude entender do que foi mostrado,tratá-se de mais um caso onde a ausência do Estado para impor a lei e a ordem pública,é substituido por soluções locais,totalmente a margem da lei,ocupando o vácuo deixado pelos orgãos de segurança oficiais incompetentes.
O delicado neste tipo de "improviso" de justiça e ordem pelas próprias mãos, é que a contaminação ideológica,e até de interesses estrangeiros escusos, pode fazer surjir um outro tipo de milicia,ou fomentar outro tipo de atividade e objetivos alienígenas.
Enquanto a Amazônia for deixada a própria sorte e abandonada,este tipo de "coisa" pode acabar até se tornando natural,depois que a porteira for arrombada de vez,que não venham chorar o leite derramado.
Mais verbas para atuação de fortalecimento do EB na Amazônia já!
SDs.
O delicado neste tipo de "improviso" de justiça e ordem pelas próprias mãos, é que a contaminação ideológica,e até de interesses estrangeiros escusos, pode fazer surjir um outro tipo de milicia,ou fomentar outro tipo de atividade e objetivos alienígenas.
Enquanto a Amazônia for deixada a própria sorte e abandonada,este tipo de "coisa" pode acabar até se tornando natural,depois que a porteira for arrombada de vez,que não venham chorar o leite derramado.
Mais verbas para atuação de fortalecimento do EB na Amazônia já!
SDs.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Olá prp,leia o texto do Marino lá em cima,é no Alto Solimões.Começou...
Amazônia
PF investiga existência de milícia indígena no Alto Solimões
Fonte: Florêncio Mesquita - Portal Amazônia
MANAUS – A Polícia Federal (PF/AM) investiga possíveis abusos de violência, invasão à residências, prisões ilegais, tortura e até homicídio praticados pela milícia indígena autointitulada ‘Polícia Indígena do Alto Solimões (Piasol)’. Os crimes estariam sendo praticados nas aldeias de Umariaçu e Filadélfia da etnia Ticuna, na fronteira entre Brasil e Peru. A PF também investiga uma suposta ligação dos indígenas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Abraços,mp.
- knigh7
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Olha aí, mais lenha para a nossa preocupacão. A gente (bom acho eu, acredito que a maioria) estamos enchergando lá na frente o que parte dos políticos e Ministros do Supremo não consegue enchergar o perigo ao dar cada vez mais autononia e grandes reservas Indígenas em área de fronteira.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpolÍndios querem criar Estado independente em Roraima, diz Abin
Relatório à Presidência diz que conselho indígena quer formar "cinturão" de reservas.
MATHEUS LEITÃO
LEONARDO SOUZA
Um relatório da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) revela preocupação com a criação de um Estado indígena independente em Roraima, "com apoio de governos estrangeiros e ONGs".
O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi enviado pelo serviço secreto para o GSI (GABINete de Segurança Institucional) da Presidência em 2010. O texto diz que índios de RR teriam o desejo de "autonomia política, administrativa e judiciária".
Em nota, o GSI afirmou que "não se pronuncia sobre atividades de inteligência".
O relatório diz que o CIR (Conselho Indígena de Roraima) "passou a defender abertamente a ampliação e demarcação de outras terras indígenas" após o julgamento da reserva Raposa/Serra do Sol pelo STF em 2008.
A preocupação da ABIN é que o CIR forme "um cinturão de reservas indígenas". Segundo a Funai, as 32 terras indígenas de Roraima ocupam 46% da área do Estado.
MILÍCIAS ARMADAS
Apesar das rivalidades entre as nove etnias indígenas de RR -o que dificulta a criação de um Estado independente- a ABIN acredita na existência de milícias armadas. "Revólveres e espingardas foram encontrados e teriam sido contrabandeadas da Venezuela e da Guiana."
A ABIN diz ainda que a advogada licenciada do CIR, Joênia Batista de Carvalho, confidenciou um desejo dos índios junto ao Congresso: a transformação da Raposa/ Serra do Sol no primeiro território autônomo indígena.
A advogada nega e diz que "é absurda a intenção da ABIN em procurar o afastamento geral da sociedade contra os índios".
A agência também se mostra preocupada com a ratificação do Brasil à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, assinada em 2007 na ONU. Para a ABIN, se confirmado pelo Congresso, torna ineficaz "as restrições elaboradas pelo STF ao usufruto da terra pelos índios".
As ressalvas impostas pela corte são o marco constitucional para terras indígenas e em futuras demarcações. Elas dão usufruto das terras para os índios, mas as mantêm sob as rédeas da União.
"Nós já fizemos a nossa parte. Que o governo seja digno ao fazer a parte dele", afirma o ministro Ayres Britto, relator do processo.
OUTRO LADO
Por e-mail, o CIR informou que "nunca propugnou a criação de uma nação independente" e"sempre atuou no sentido de promover a cidadania plena dos povos indígenas como membros do Estado brasileiro", ajudando "na inclusão de nossos povos como determina a Constituição Federal".