alcmartin escreveu:Skyway escreveu:Thor, da pitaco sim pows! Sua opinião nesse debate é importantíssima!
2X!
E ainda, me tira uma dúvida, se lembrar: as fontes elétricas num AEW são as originais do avião ou elas são trocadas por umas mais fortes?
Digo isso porque estou vendo o pessoal correlacionar potencia do motor com potencia eletrica, o que necessariamente não é verdade. Um motor mais forte pode ter o mesmo gerador de um motor mais fraco. Depende é do fabricante ter enxergado a maior necessidade e alocar fontes mais poderosas. Se é que existem (no sentido de ser fornecido no mercado) geradores diferentes para um mesmo modelo de motor.
Para a galera que não é de elétrica, é claro que um motor mais forte tem condição de suprir um gerador mais forte. Lembro ainda que os geradores tem velocidade reduzida constante e ainda existem os reguladores de voltagem, para manter a frequencia e voltagem constante. Ou então, quando em marcha lenta, era aquela "luzinha fraca" e quando em PC, ia tudo explodir de tanta potencia!! Até no carro voce pode ver isso. Ou seja, não tem isso de se estiver usando grande carga elétrica, não poder subir...
Abs Thor, Sky e galera!
O E-99 possui uma APU dedicada aos equipamentos de missão. Os 4 geradores DC dos motores RR suprem o que já foi especificado para a plataforma original, com os máximos 400A e 28VDC.Mesmo tendo uma TRU (unidade retificadora de tensão), os geradores não seriam capazes de energizar as 192 TRM do Erieye. O APU é 115 AC, o que é normalmente utilizado em radares. O que mais puxa energia de um radar são as unidades de força para o exciter e o equipamento de refrigeração.
Todo projeto combinado de avião+motor tem o gerador especificado para suas necessidades. Para que colocar um baita gerador na caixa de engrenagens do motor, ocupando peso, espaço, calor, sistemas mais robustos de proteção, lubrificação, se vai precisar pouca carga?
Cada vez que se tenta colocar equipamentos que sugam muita energia, se o sistema elétrico do avião não for capaz de absorver tal carga, será uma grande dificuldade.
Quanto ao que alguns falaram de jammer, basta eletrônica e etc... eu acho que não é tão simples assim, a não ser que estamos falando de radares mais antigos, com feixes unicos e com pouca agilidade de frequencia.
Os radares mais modernos possuim compressão de pulso, agilidade de frequencia, variação de PRF, algoritimos complexos para variar sinal, etc. Imagino que não é tão simples assim um sistema de jammer pegar a emissão que chegou no tempo X, com potência Y, reconhecer a PRF, a LP, a IRP, o padrão de varredura, a frequencia, o algoritimo de variação de PRF, em frações de nanosegundos decodificar, criar um novo sinal com as características que o receptor desse radar está esperando, e enganá-lo, sendo que X+0,01s já chegaram mais 30 feixes com características totalmente diferentes e que serão conjugados (integração de pulsos) para discriminar alvo verdadeiro do falso.
Para esses radares mais novos, talvez somente um jammer com alta potência consiga sucesso, mas para isso terá que ter conhecimento total das frequencias que o radar inimigo utiliza, terá que ter a posição do alvo, ter muita potência, e principalmente uma diretividade da antena muito boa.
Abraços