Ameaça REAL ao Brasil

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Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#436 Mensagem por Marino » Qua Jun 30, 2010 9:16 am

A comida vai cair do céu

Aldo Rebelo



Sob o autoexplicativo título Farms Here, Forests There (Fazendas Aqui, Florestas Lá), foi publicado nos Estados Unidos, em maio, estudo patrocinado pela National Farmers Union (Associação Nacional de Fazendeiros) e pela organização não-governamental Avoided Deforestation Partners (Parceiros contra o Desmatamento, em tradução livre). A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.

O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.

Segundo o relatório, "a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana". Desse modo, "a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas".

O estudo avalia que "acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030". Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.

A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.

Já vai longe - e sem saudades - o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.

O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos - e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres -, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.

Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.

Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de "área de preservação permanente global". Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.

Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!

Faz sentido, portanto, a defesa "desinteressada" que eles fazem dos chamados "povos da floresta". Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de "fazendas lá e florestas aqui".

Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada "ajuda humanitária".

A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.

DEPUTADO FEDERAL (PC DO B-SP), RELATOR DO CÓDIGO FLORESTAL, PRESIDIU A CÂMARA DOS DEPUTADOS E FOI MINISTRO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS NO GOVERNO LULA




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#437 Mensagem por prp » Qua Jun 30, 2010 11:47 am

Belo texto do comuna.




GustavoB
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#438 Mensagem por GustavoB » Qua Jun 30, 2010 5:11 pm

Dessa ideia central as pessoas podem fazer novo sentido ao seu ideário. É um texto que tem o poder de fazer entender e rever conceitos. São fatos, há argumentos?




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#439 Mensagem por Junker » Qua Jun 30, 2010 7:04 pm

É para se observar com cuidado essa "Ceasefire Campaign", logo chega aqui no Brasil:
Disarmament lobby attacks defence industry
Written by defenceWeb
Wednesday, 30 June 2010 11:05

Imagem


Ceasefire Campaign, the disarmament lobby group, says half of South Africa's defence exports in the past decade went to some 58 countries that failed to meet at least one of the criteria required by the National Conventional Arms Control Act. Of these, sales worth R13.2 billion, or about 60%, comprised "sensitive weapons" such as antitank missiles.

India tops this category of buyers, with purchases of R3.2 billion between 2000 and last year, followed by the United Arab Emirates (UAE), Algeria, Colombia and Saudi Arabia, the lobby group say in a statement. The group also opposes sales to Brazil and China.

The lobby adds that SA's defence industry exported equipment worth R26.1 billion that did meet NCAC Act criteria, with the US, Britain, Sweden, Germany and Spain among the top buyers. The Act forbids the export of arms to human rights violators, including countries involved in a regional conflict and those subject to a United Nations (UN) embargo.

Speaking at a press in Johannesburg yesterday, Ceasefire Campaign steering committee member Rob Thomson said “Arms are not potatoes. The reason we have an Act is because they can't be sold like potatoes." Speaking about India, the UAE, Algeria, Colombia and Saudi Arabia that reportedly do not satisfy the criteria set out in the Act, Thomson says "We should not be selling arms to them in the first place, let alone having them as our major recipients."

The criteria in the act includes if the countries have embargoes against them, if they are violating human rights, if they are involved in regional conflicts and what type of export controls they have.
"Each of these criteria is there for a good reason, so either we are fuelling local conflict, systematic human rights abuses or skewed government expenditure," he said. However, SA's arms industry could not compete with more established exporters like the US, and therefore could not be too picky about clients, avered Thomson. "The only countries we can sell to are those nobody else wants to export to."

South Africa sold R1.883 billion worth of sensitive weapon equipment to India, R1.419 billion to the United Arab Emirates and R1.121 billion to Algeria. Colombia received R1.085 billion worth of equipment, while Nigeria got R84 million of equipment. "We are selling more arms to the worst countries than to countries that pass the criteria. "More than half of the arms to these failing countries are significant sensitive equipment," said Thomson.

"In general, the [National Conventional Arms Control] committee (NCACC) has not even attempted to apply those criteria and is in gross dereliction of its duty to do so". Thomson also criticised South Africa's arms exports to India, China and Brazil saying they were motivated by not rocking the boat when it came to trade and other agreements between the countries. "We don't want to put India, Brazil or China out... We shouldn't be selling to these countries."

Ceasefire's figures show SA exported arms to African countries including Angola, Cameroon, Chad, Libya, Swaziland and Zimbabwe. Ceasefire's figures had no listing of sales to Iran, the Democratic People's Republic of Korea and Myanmar, countries Democratic Alliance defence spokesman David Maynier has said he has been told SA has sold arms to.

Thomson said the Ceasefire Campaign's database on arms exports was made up of information gleaned from the Bonn International Centre for Conversion, parastatal Denel, the Stockholm International Peace Research Institute and the United Nations Register of Conventional Weapons, the South African Press Association added.

South African History Archive (SAHA) Freedom of Information Programme Officer Gabriella Razzano outlined the protracted battle it took to get the annual reports of the NCACC added to this list of sources. She said the SAHA and Ceasefire Campaign had sought to access the reports since 2006 but were met with endless delays and sometimes no responses at all from the NCACC. "The path of the requests was a frustrating one" she said. Eyewitness News adds the groups have now run out of money in their bid to use the courts to force Parliament’s National Conventional Arms Control Committee to release its annual reports.

"Exasperated and fearful of the cost implications of going to court, SAHA and Ceasefire decided to settle on what had been released informally out of court," she said, adding this still left the organisations with "significant questions that their silence fails to answer". "What are they concealing?"

Thomson said the actual information they got from the annual reports for 2000 to 2009 - once released - was "bland... as if there are no issues [while] in an area like this there must be problems.
Even the minimum information is not there," he said.

Business Day adds Ceasefire blamed Parliament's Portfolio Committee on Defence and Military Veterans for failing to get accountability from the committee, chaired by Justice Minister Jeff Radebe. "It is evident that a culture of secrecy, or at least bureaucratic resistance to transparency, reigns within the offices of the committee," Thomson added.

Radebe's spokesman, Tlali Tlali could not immediately respond to the charges.
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=116
The Ceasefire Campaign people must be off their rockers
Posted: June 29th, 2010 | By Abdul Milazi

The Ceasefire Campaign has accused South Africa of selling R13.2 billion worth of “highly dangerous weapons” to “problematic” countries in the past decade – and they mean Brazil, India, Algeria and the United Arab Emirates. Now since when did these countries become “problematic” and to whom? They are not supporting terrorism or at war. The only countries at war currently are the United States of America and Britain who are fighting in Afghanistan and Iraq. These Ceasefire Campaign must be a front organisation for the arms industry in the US and UK. How else do they come to such a nonsensical conclusion of calling these countries “problematic”? Or maybe their definition of problematic is any country outside Europe, except the US. I think South Africa should start selling arms to the real problemtic countries like Iran, North Korea and Sudan then we will hear what this bunch will have to say.
http://blogs.timeslive.co.za/common-dia ... r-rockers/




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#440 Mensagem por Francoorp » Seg Jul 05, 2010 11:13 pm

Os objetivos das ONGs

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DENIS LERRER ROSENFIELD

Para que se possa melhor compreender o debate atual sobre o Código Florestal e o parecer do deputado Aldo Rebelo, é necessário analisar o trabalho de ONGs nacionais e internacionais, que atuam fortemente junto ao Congresso e aos formadores de opinião.

Apesar de sua aura de politicamente corretas, representam interesses concretos, mormente de países do Primeiro Mundo, que competem com o país e gostariam de ter uma maior ingerência em nossos assuntos.

Agricultura, pecuária, agronegócio e energia ficariam com elas, enquanto nós deveríamos cuidar de nossas florestas. Se a posição delas prevalecer, o Brasil se tornará um grande museu ambiental, um zoológico de luxo, enquanto elas se dedicarão às atividades produtivas. Economia de mercado protegida para elas, atraso para nós.

Observe-se, ademais, que essas ONGs, de “direita” e de “esquerda”, atuam como verdadeiros lobbies, fazendo valer os seus interesses. Seria interessante que fosse aprovada uma lei de regulamentação da atuação de lobbies, em que algumas condições básicas seriam estabelecidas: a) quem são os seus dirigentes; b) quem são os seus apoiadores e financiadores; 3) quais são os seus respectivos orçamentos; 4) quanto ganham os seus executivos e operadores Trata-se de uma questão básica de transparência, para além do palavreado de defesa da “humanidade”.

Aliás, “humanidade” deles é bastante curiosa, pois o que vale para nós não vale para eles. Em nosso Código Florestal atual, existe a “reserva legal”, segundo a qual toda terra cultivável deve preservar de florestas e biomas nativos, no Sul, 20% da área, no Cerrado, 35%, e na Amazônia, 80%. Ora, esse instituto não existe nos EUA e na Europa. Eles não são obrigados a preservar nada, poluem o planeta com seu estilo de vida e exigem que o nosso país seja preservacionista.

Os países de Primeiro Mundo devastaram praticamente todas as suas florestas nativas.

Vejamos algumas dessas ONGs e movimentos.

Imagem

WWF Brasil, ONG sediada nos EUA, tem fortes financiadores e apoiadores, contando com uma grande equipe.

Sua atuação no Brasil, além de militar contra a revisão do Código Florestal, situa-se na área de infraestrutura e agricultura. É contra a construção do Terminal Portuário de Morrinhos (MT), a construção do Terminal Portuário de Bamin, do Porto do Sul (BA), e a soja produzida no país.

O Greenpeace, ONG cada vez mais acusada de fraudes na Europa e de utilização dos recursos coletados para os seus dirigentes, é contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, os transgênicos, a pecuária na Amazônia, além de ser evidentemente contra a revisão do Código Florestal.

Seus financiadores e apoiadores são expressivos.

O ISA (Instituto Socioambiental), ONG ambientalista e indigenista, além de ser contra a revisão do Código Florestal, é contra a construção de novas hidrelétricas, centrando seus ataques em Belo Monte. Seus apoiadores e financiadores se dizem defensores dos “povos da floresta”.

Entre eles, além de empresas e fundações, temos governos estrangeiros.

O Centro de Apoio Socioambiental (Casa), por sua vez, segue a orientação da Teologia da Libertação, no sentido de promover, inclusive, movimentos de criação, no país, de “nações indígenas”. Além de suas ações contrárias à revisão do Código Florestal, ele se posiciona contra a construção de hidrelétricas, em particular a de Belo Monte. Procura igualmente condicionar os financiamentos do BNDES às suas próprias condições, evidentemente apresentadas como de “preservação da natureza”.

Seus apoiadores internacionais são importantes, misturando-se igrejas, empresas, ONGs e fundações.

O Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB), braço do MST, além de ser contra a revisão do Código Florestal, é contra a transposição do Rio São Francisco e a construção das hidrelétricas em geral. Centra suas ações nos projetos de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira, de Belo Monte, Riacho Seco e Pedra Branca, na Bahia, de Itapiranga, na divisa de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre outras. A Via CampesinaMST, por sua vez, atua também contra a revisão do Código Florestal, os transgênicos, o agronegócio, a cultura de cana-de-açúcar e produção de etanol, florestas de eucaliptos e a cultura da soja. Ademais, tem forte atuação junto aos movimentos indigenistas e quilombolas.

Conservation International tem vasta atuação internacional, estando presente no Peru, no Equador, na Selva Lacandona, México, centro operacional dos zapatistas. No Brasil, posicionase contra a revisão do Código Florestal, contra a agricultura em Minas Gerais e Bahia, através da ampliação em 150 mil hectares do Parque Nacional Grande Sertão Veredas.

É contra a construção do Terminal Portuário de Bamin, do Porto do Sul (BA), e do traçado final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Tem fortes apoiadores empresariais, fundações e governos estrangeiros.


Amigos da Terra, forte ONG internacional, tem, entre seus fundadores, Brice Lalonde, que foi ministro do Meio Ambiente de Mitterrand. Ele chegou a declarar que o Brasil deveria “renunciar a parcelas de sua soberania sobre a região amazônica”.

Destaca-se, na Europa, por sua campanha contra o etanol brasileiro.

A lista apresentada não é, evidentemente, exaustiva. Ela permite, porém, um olhar um pouco mais abrangente dos interesses em jogo. Todas lutam pela preservação da “reserva legal”, isentando-se de toda ação do mesmo tipo em seus países de origem.

Se não fossem hipócritas, deveriam usar os mesmos critérios. Fica uma sugestão: o Brasil poderia se comprometer com o “desmatamento zero” e essas ONGs, com todos os seus recursos e apoiadores, deveriam se comprometer com a criação da “reserva legal” nos EUA e na Europa, com a recriação de “florestas nativas”. Utilizariam todo o conhecimento e a tecnologia de suas grandes universidades. Poderiam começar com 20%, o mínimo existente no Brasil.

Mostrariam a sua verdadeira vocação ambiental e planetária.

Fonte: O Globo via Resenha CComsex




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#441 Mensagem por varj » Seg Jul 05, 2010 11:16 pm

E para piorar as coisas.....a ficha limpa a cada dia tem mais uma derrota...putz e nada dos Brasileiros gritarem.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#442 Mensagem por prp » Ter Jul 06, 2010 12:38 am

Ficha limpa naceu morta.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#443 Mensagem por GustavoB » Ter Jul 06, 2010 9:03 am

Peru alerta contra agitação estrangeira em protestos

LIMA (Reuters) – O Peru advertiu nesta segunda-feira que não permitirá que estrangeiros realizem protestos no país, depois de cancelar o visto de residência de um religioso britânico que se envolveu em manifestações pela defesa da Amazônia.

Paul McAuley, radicado há 20 anos no Peru, foi informado na semana passada que terá de deixar o país até quinta-feira, pois teria violado regras legais, razão pela qual seu visto não foi renovado.

“Nós a única coisa que fazemos é dizer aos estrangeiros que respeitem as leis peruanas”, disse a jornalistas o primeiro-ministro Javier Velásquez.

McAuley dirige a ONG Rede Ambientalista Loretana, que se dedica a defender o bom uso dos recursos naturais da Amazônia peruana, foco de conflito entre nativos, governo e empresas que exploram petróleo, gás natural e madeira na floresta.

Segundo o governo, o religioso violou as regras ao promover e participar de passeatas e manifestações contra o governo na localidade de Iquitos, no nordeste do país.

(Reportagem de Marco Aquino)




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#444 Mensagem por suntsé » Ter Jul 06, 2010 10:27 am

GustavoB escreveu:Peru alerta contra agitação estrangeira em protestos

LIMA (Reuters) – O Peru advertiu nesta segunda-feira que não permitirá que estrangeiros realizem protestos no país, depois de cancelar o visto de residência de um religioso britânico que se envolveu em manifestações pela defesa da Amazônia.

Paul McAuley, radicado há 20 anos no Peru, foi informado na semana passada que terá de deixar o país até quinta-feira, pois teria violado regras legais, razão pela qual seu visto não foi renovado.

“Nós a única coisa que fazemos é dizer aos estrangeiros que respeitem as leis peruanas”, disse a jornalistas o primeiro-ministro Javier Velásquez.

McAuley dirige a ONG Rede Ambientalista Loretana, que se dedica a defender o bom uso dos recursos naturais da Amazônia peruana, foco de conflito entre nativos, governo e empresas que exploram petróleo, gás natural e madeira na floresta.

Segundo o governo, o religioso violou as regras ao promover e participar de passeatas e manifestações contra o governo na localidade de Iquitos, no nordeste do país.

(Reportagem de Marco Aquino)
Meus parabens ao governo peruano, tem que mandar esta escumalia para casa.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#445 Mensagem por GustavoB » Ter Jul 06, 2010 10:28 am

(complementando artigo do Aldo Rebelo)

Proteger floresta no Brasil faz bem à Agricultura dos EUA

Estudo diz que americano pode ganhar até US$ 270 bilhões em 2030 com queda no desmate (no Brasil)


Está circulando entre parlamentares ruralistas um estudo que pode dar argumentos em favor de mudanças no Código Florestal.

Intitulado “Farms Here, Forests There” (“Fazendas Aqui, Florestas Lá”, em inglês), o documento americano afirma que os agricultores dos EUA podem ganhar até US$ 270 bilhões em 2030 com a redução do desmatamento nos países tropicais.

O argumento é que a maior proteção às florestas prejudicará a produção de carne, soja, dendê e madeira em países como o Brasil.
Isso levaria a um aumento dos preços e à abertura de um buraco na oferta, que seria preenchido pelos EUA.

“Eliminar o desmatamento até 2030 limitará a receita para a expansão agrícola e para a atividade madeireira nos países tropicais, nivelando o campo de jogo para os produtores americanos no mercado global de commodities”, afirma o estudo.

LOBBY

O objetivo do documento, lançado no fim de maio pela ONG “Avoided Deforestation Partners”, é convencer senadores dos EUA ligados ao agronegócio, a aprovarem a lei de mudança climática em tramitação no Senado.

A lei prevê que os EUA possam negociar créditos de carbono ilimitados pelo desmatamento tropical evitado.

Ou seja, o país pagaria para manter a floresta em pé no Brasil, por exemplo, e poderia abater o carbono que seria emitido pelo desmate das próprias metas de corte de poluição. O Brasil tem se oposto nas negociações internacionais a permitir que a redução no desmate possa gerar créditos ilimitados.

O estudo corrobora a visão de que a conservação ambiental é uma desculpa dos países desenvolvidos para impor barreiras à agricultura do Brasil, mais competitiva.

Tal visão permeia o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que propõe reformar o Código Florestal reduzindo as áreas de mata protegidas em imóveis rurais. A proposta tramita numa comissão especial da Câmara dos Deputados.

Segundo Paulo Adário, do Greenpeace, fiar-se na nova pesquisa como subsídio para mudar a lei brasileira seria ruim para a bancada ruralista. “O estudo tem problemas sérios”, afirma.

O principal, diz Adário, é não levar em conta que reduzir o desmate não diminui a fronteira agrícola brasileira.

“Só na Amazônia você tem 20 milhões de hectares de terras degradadas e abandonadas. Quando você para de desmatar, as terras já abertas ganham valor”, afirma.

Citando um estudo de Gerd Sparovek, da USP, Adário afirma que é possível dobrar a produção no Brasil só usando áreas abertas e com alta aptidão agrícola.

Ele lembra que desde 2006 vigora uma moratória ao plantio de soja em áreas desmatadas na Amazônia, e nem a produção nem a produtividade caíram. “Neste ano, ambas cresceram.”

“O estudo faz projeções burras associando linearmente hectares de desmatamento a mais ou menos produto”, pondera Roberto Smeraldi, da ONG “Amigos da Terra Amazônia Brasileira”.

“Assim, desconsidera que a determinante para a produção não é área e sim produtividade, especialmente nos países onde a produtividade média é baixa, o que é o caso das pastagens no Brasil.”

Procurados, os autores do estudo não responderam aos pedidos de entrevista.”

Reportagem de Claudio Angelo, Editor de Ciência, publicada na Folha de São Paulo. (via Plano Brasil)




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#446 Mensagem por prp » Ter Jul 06, 2010 10:38 am

Esses FDP, essa é das regiões mais pobres do Peru e umas m@#$erdinhas dessas ficam fazendo graça. Pena que logo logo esta jostinha vai estar aqui no Brasil levantando bandeira de seus patrocinadores.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#447 Mensagem por GustavoB » Ter Jul 06, 2010 9:12 pm

As intenções estão explicitadas aí.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#448 Mensagem por Francoorp » Ter Jul 06, 2010 11:02 pm

Vai cada dia piorando mais...




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#449 Mensagem por Marino » Qua Jul 07, 2010 10:46 am

Quero que me digam que índios são contra usina"
O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, não tem medo da polêmica criada em
torno dos reflexos ambientais da obra de Belo Monte na região. Criticada até no exterior, a usina é o
centro do maior debater ambiental no país no momento. Mas Muniz rebate todas as críticas. Ele afirma,
por exemplo, que a maioria das etnias indígenas da região é a favor da obra.
Valor: Porque todos os índios do Xingu acusam a Eletrobras de não ter ido lá conversar
sobre a obra de Belo Monte?
José Antonio Muniz Lopes: Quero que me digam que índios são contra. Acabei de voltar de
Altamira, e das onze etnias, quatro são contra e sete são a favor. As sete etnias da região são a favor, as
outras, que são contra, são do Alto Xingu, onde a obra não tem nenhuma interferência. A cota da usina é
de 97 metros (equivalente à maior cheia do rio). É o que acontece em Altamira todo ano. Os índios que
estão contra estão lá em cima. Na semana retrasada sobrevoei a aldeia Paquiçamba e não tinha nenhum
índio lá, eles moram em Altamira. Onde se altera (a configuração original do rio) é em Altamira. Os
peixinhos afetados são da Volta Grande (do Xingu), que são decorativos e vendidas irregularmente para
o Japão. Mas nos estudos ambientais existe um projeto de manter a produção de peixinhos aqui. Quanto
aos peixes maiores, e veja que nessa parte a barragem do rio tem 15 metros de altura, uma barragem de
PCH (Pequena Central Hidrelétrica), vamos transpor com um canal igual ao de Itaipu. As canoas que
passam vão ter um sistema para transportar os barcos de um lado para o outro. Também não haverá
problema de navegação.
Valor: Uma parte da população ribeirinha será desalojada...
Muniz: Querer manter aquelas pessoas que vivem ali em Altamira naquelas casas é um absurdo.
Agora no inverno a cota do rio é 97 metros e ele bate no piso das casas. Quando o rio seca, e seca
muito, as latrinas, que são lá em cima das casinhas de madeira são jogadas lá embaixo. E as crianças
jogam bola lá com lama e fezes. Na década de 80 já me diziam que, independentemente de se fazer o
projeto ou não, tinha-se que tirar aquelas pessoas. Só que existem outros interesses que não deixam
tirar as pessoas de lá e também não há como tirar. E se no ano que vem tivermos outra cheia no Xingu
como a do ano passado? Lembra que ano passado choveu lá e as geladeiras e móveis saiam pelas
lojas? Todo ano as pessoas saem de lá e vão para abrigo. E se chover lá como aconteceu no Nordeste,
aquelas pessoas vão para onde? Vão ser mortas. E só não aconteceu uma tragédia em Altamira porque
a cheia começou 5 horas da manhã e a grande foi 11 horas da manhã. Senão teria morrido muita gente.
Então, te digo que só fala essas coisas quem não vive lá. E eu digo isso porque vivo lá há 25 anos. Sou
até comendador da Ordem do Mérito do Xingu. O que vamos fazer ali é canalizar os três igarapés,
aterrar e fazer uma área para lazer. Vamos aterrar nas margens e canalizar. Vamos fazer praças e
quadras de esportes.
Valor: A Eletrobras tem 34% da Celpa, que acabou de receber uma injeção de capital do FI
FGTS. Qual a importância dela para companhia?
Muniz: Queremos que 10% da energia de Belo Monte, destinada aos autoprodutores, fique no
Pará. A Eletrobras entende que é importante diminuir os desníveis entre as regiões. O Pará é o Estado
que vai garantir o futuro da energia hidrelétrica no Brasil. Todas as grandes usinas hidrelétricas futuras
no Brasil estão no Pará. Estamos trabalhando hoje em Marabá (2.200 MW), Belo Monte, e no complexo
de Tapajós, que terá no primeiro momento 10.680 MW e no segundo momento mais 3.000 MW de
acordo com o PAC 2. Com isso, em três grandes aproveitamentos vamos produzir 30 mil MW, que é
mais de um terço do que o Brasil tem instalados hoje de usinas hidrelétricas.
Valor: São áreas de muita sensibilidade ambiental, para dizer o mínimo. Como preservar a
região?
Muniz: O grande símbolo dessas usinas é Belo Monte, o primeiro projeto nacional que tem uma
verba específica para garantir o desenvolvimento nacional. São R$ 500 milhões previstos no anexo 4 do
edital. Fora os recursos para mitigar e compensar os efeitos ambientais negativos estimados em R$ 3,5
bilhões, foram previstos, à parte, mais R$ 500 milhões sob responsabilidade do investidor, no caso a
SPE de Belo Monte, para aplicar na região, independente do projeto. É para assegurar que pré e pós
construção não seja criado um vazio, um vácuo. Nesse período de dez anos temos de trabalhar juntos.
Por isso foi desenvolvido um plano de desenvolvimento sustentável para a região. Isso não foi visto no
Brasil, esse é o primeiro projeto que tem isso. Essa usina é feita dentro do conceito de inserção regional
onde houve um desenvolvimento e ela foi desestruturada. Então cabe ao empreendedor estruturar. Nos
próximos projetos vamos usar o conceito de usina plataforma.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#450 Mensagem por Marino » Qua Jul 07, 2010 10:48 am

Sessenta indígenas foram assassinados em conflitos fundiários no
ano passado
Gilberto Costa Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulga na próxima sexta-feira (9), na sede
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o Relatório de Violência contra os
Povos Indígenas com dados de 2009. No ano passado, 60 índios foram assassinados, houve 16
tentativas de homicídio e 19 casos de suicídio, segundo o documento.
De acordo com o vice-presidente do Cimi, Roberto Antônio Liebgott, a “violência sistemática”
contra os índios é causada pela disputa de terras e pelo que chamou de “omissão do Poder Público”. Em
sua opinião, o Estado poderia ter resolvido o problemas se concluísse as demarcações das terras
indígenas. Segundo o Cimi, há 24 terras indígenas já identificadas por grupos de trabalhos e mais 64
com portarias declaratórias do Ministério da Justiça em processo de demarcação, que antecede o
decreto presidencial de homologação.
Liebgott disse à Agência Brasil que a maioria dos casos de assassinato dos índios ocorre em
aldeias que se instalam entre as cercas das fazendas e a beira das estradas; como ocorre, por exemplo,
com os Guarani Kaiowa e Guarani Ñandeva, em Dourados (MS), conforme constatado no local pelo
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em visita feita março em deste ano.
O relatório do Cimi informa que em Mato Grosso do Sul foram assassinados 33 indígenas, 54%
dos casos. A antropóloga Lúcia Helena Rangel, que coordenou a pesquisa para a elaboração do
relatório, questiona porque naquela região há problemas fundiários: “Quem falou que não cabe todo
mundo lá?”, indagou. O estado também concentra os casos de suicídio indígena apontados no relatório
Mato Grosso do Sul é a segunda unidade da Federação com maior população indígena e é
grande produtor de cana-de-açúcar, soja, milho e mandioca. Levantamento Sistemático da Produção
Agrícola do IBGE (fevereiro de 2010), informa que a produção de cana no estado cresceu mais de 22%
entre a safra de 2009 e 2010.
Além do MS, o relatório destaca a situação conflitiva entre fazendeiros e indígenas Tupinambá,
no sul da Bahia. O Cimi afirma que em junho do ano passado a Polícia Federal agrediu e torturou cinco
indígenas presos em uma operação de desintrusão nas dunas dos municípios de Ilhéus, Una e
Buerarema.
Lúcia Helena acredita que episódios como esses demonstram que a sociedade brasileira e o
Estado são “racistas” e que o preconceito contra os índios é “uma situação histórica que não se alterou.
A dificuldade de aceitarmos os direitos dos indígenas e de outros segmentos da população é da nossa
formação social”, analisou. Para ela, o relatório do Cimi mostra mais um “instante” de um processo
conflitivo existente há anos. “O Cimi faz o relatório desde 1993, mas poderia fazer desde 1500
[descobrimento do Brasil] que encontraria esse quadro.
Na opinião da antropóloga, o preconceito da sociedade em relação aos índios explica a demora
na demarcação de terras e a falta de proteção aos indígenas e mostra porque esses direitos não são
respeitados, embora estejam previstos. “A lei não faz a cabeça de ninguém. A sociedade brasileira
produziu uma ideologia anti-indígena”, destacou. “Formamos uma sociedade que constituiu sobre outra.
Por isso consideramos as manifestações culturais dos índios como menores”, acrescentou.
O relatório do Cimi é elaborado com base nas notícias publicadas em jornal e na internet,
especialmente em meios locais, e contabiliza apenas os registros confirmados pela equipe de
pesquisadores.




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