Então tá. Mas como o Brasil também tem interesse no caso, seria legal se a MB participasse das buscas. Até pra adquirir experiência nesse tipo de busca e resgate.WalterGaudério escreveu:Edu Lopes escreveu:Vem cá, os destroços não estão em águas brasileiras? Esse sub frances está por lá com o conhecimento das "otoridades" brasileiras? A MB está participando das buscas? Só pra saber.
Estão em águas internacionais. Provavelmente na grande dorsal meso-atlântica.
Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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- Edu Lopes
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Atualizado em 6 de maio, 2010 - 19:03 (Brasília) 22:03 GMT
França retoma nesta sexta-feira busca por caixas-pretas do voo AF 447
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil
O Escritório de Pesquisas e Análises da França (BEA, na sigla em francês), que investiga as causas do acidente com o voo 447 da Air France, anunciou nesta quinta-feira que as operações de buscas na área onde supostamente estariam as caixas-pretas do avião terão início na sexta-feira.
O Airbus da companhia Air France caiu sobre o Atlântico após decolar do Rio de Janeiro com destino a Paris em 31 de maio do ano passado (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo.
Segundo um comunicado do BEA, essa nova área de buscas se encontra a duas horas ao sul do local onde se encontra atualmente o navio norueguês Seabed Worker, que explora a região - situada ao noroeste da última posição conhecida do avião nos radares.
Um robô equipado com câmeras de vídeo vai vasculhar em breve a nova área localizada, “de algumas dezenas de quilômetros quadrados”, segundo o BEA, bem mais reduzida do que os 2 mil metros quadrados da terceira fase de buscas realizada em abril e prolongada no início desta semana.
O comunicado foi divulgado após uma reunião entre representantes do BEA e do Estado Maior da Marinha francesa. Na próxima segunda-feira, o BEA apresentará um balanço das buscas.
Nova área
Após nova análise dos dados sonoros coletados entre junho e julho do ano passado, durante a primeira fase de buscas, a Marinha francesa acredita ter localizado a área, com uma margem de erro de apenas cerca de cinco quilômetros quadrados, onde estariam as caixas-pretas do voo 447 da Air France, informou nesta quinta-feira o ministério francês da Defesa.
“Mas isso não significa que vamos encontrar as caixas-pretas”, ressaltou, no entanto, o general Christian Baptiste, porta-voz do Ministério da Defesa, ressaltando que elas podem estar a 3 mil metros de profundidade e que o relevo da região é muito acidentado.
Mas Baptiste diz que isso é um avanço, já que permite concentrar as buscas não mais em milhares de quilômetros, e sim em uma centena de quilômetros. Na fase anterior, haviam sido vasculhados 17 mil quilômetros quadrados.
“As balizas das caixas pretas não emitem mais nenhum sinal sonoro. A área que foi localizada corresponde à superfície de Paris, onde será preciso localizar objetos do tamanho de uma caixa de sapatos, com um relevo submarino que corresponde à Cordilheira dos Andes”, declarou o porta-voz da Marinha francesa, Hugues du Plessis d’Argentré.
Ele afirma que a localização de uma área mais precisa de buscas poderá permitir encontrar destroços importantes do avião, que poderão ser utilizados nas investigações das causas do acidente. “Se tivermos muita sorte, talvez as caixas-pretas estejam presas em algum pedaço da aeronave”, diz o porta-voz da Marinha.
Gravações
Os técnicos da Marinha reanalisaram gravações submarinas que haviam sido feitas em 2009, durante a primeira fase de buscas das caixas-pretas do avião, que teve início em meados de junho do ano passado, cerca de três semanas após a catástrofe.
Essas gravações, realizadas pelos potentes sonares do submarino nuclear francês Émeraude, puderam agora ser melhor exploradas com a ajuda de um programa de computador mais sofisticado, não disponível na época.
O novo software permitiu aos especialistas da Marinha, no início desta semana, identificar que os sons gravados no ano passado seriam os emitidos pelas balizas das caixas-pretas do avião, afirmou o ministro da Defesa, Hervé Morin.
Um porta-voz da Thales, empresa que desenvolveu o programa de computador e também fabricante das sondas de velocidade Pitot, apontadas como uma das causas do acidente, afirma que as novas análises permitiram identificar três sons que correspondem aos sinais emitidos pelas balizas das caixas-pretas.
“São sinais característicos das caixas-pretas em função da frequência, em hertz, da duração do impulso sonoro e diferentes parâmetros técnicos que correspondem aos sinais emitidos por balizas”, diz o porta-voz.
Há vários meses as balizas pararam de emitir os sinais sonoros que permitem facilitar sua localização.
Mesmo assim, o fato da área onde estariam as caixas-pretas ter sido reduzida e delimitada com maior precisão está sendo visto como algo que aumenta as chances de encontrá-las.
Na terceira fase de buscas das caixas-pretas, iniciada em março deste ano, os especialistas vasculharam uma área de 2 mil quilômetros quadrados ao noroeste da última posição conhecida do avião. No início desta semana, o BEA havia anunciado o prolongamento desta terceira fase de buscas.
Luc Chatel, porta-voz do governo francês, declarou, no entanto, nesta quinta-feira a uma rádio francesa, que é preciso ter “extrema prudência” em relação à possibilidade de encontrar as caixas-pretas.
"Por enquanto, trata-se de uma zona de localização. Depois, é preciso saber se será possível recuperar as caixas-pretas e em que profundidade elas estariam. Seria uma excelente notícia para todos, principalmente para as famílias das vítimas, para saber o que realmente aconteceu nesse voo Rio-Paris, mas prefiro me manter muito prudente no momento”, afirmou Chatel.
Segundo o BEA, as caixas-pretas do avião são fundamentais para descobrir as causas do acidente.
Até o momento, os investigadores do BEA afirmaram que houve falhas nos sensores de velocidade do avião, mas que isso “seria um elemento, não a causa do acidente”.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... f_np.shtml
França retoma nesta sexta-feira busca por caixas-pretas do voo AF 447
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil
O Escritório de Pesquisas e Análises da França (BEA, na sigla em francês), que investiga as causas do acidente com o voo 447 da Air France, anunciou nesta quinta-feira que as operações de buscas na área onde supostamente estariam as caixas-pretas do avião terão início na sexta-feira.
O Airbus da companhia Air France caiu sobre o Atlântico após decolar do Rio de Janeiro com destino a Paris em 31 de maio do ano passado (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo.
Segundo um comunicado do BEA, essa nova área de buscas se encontra a duas horas ao sul do local onde se encontra atualmente o navio norueguês Seabed Worker, que explora a região - situada ao noroeste da última posição conhecida do avião nos radares.
Um robô equipado com câmeras de vídeo vai vasculhar em breve a nova área localizada, “de algumas dezenas de quilômetros quadrados”, segundo o BEA, bem mais reduzida do que os 2 mil metros quadrados da terceira fase de buscas realizada em abril e prolongada no início desta semana.
O comunicado foi divulgado após uma reunião entre representantes do BEA e do Estado Maior da Marinha francesa. Na próxima segunda-feira, o BEA apresentará um balanço das buscas.
Nova área
Após nova análise dos dados sonoros coletados entre junho e julho do ano passado, durante a primeira fase de buscas, a Marinha francesa acredita ter localizado a área, com uma margem de erro de apenas cerca de cinco quilômetros quadrados, onde estariam as caixas-pretas do voo 447 da Air France, informou nesta quinta-feira o ministério francês da Defesa.
“Mas isso não significa que vamos encontrar as caixas-pretas”, ressaltou, no entanto, o general Christian Baptiste, porta-voz do Ministério da Defesa, ressaltando que elas podem estar a 3 mil metros de profundidade e que o relevo da região é muito acidentado.
Mas Baptiste diz que isso é um avanço, já que permite concentrar as buscas não mais em milhares de quilômetros, e sim em uma centena de quilômetros. Na fase anterior, haviam sido vasculhados 17 mil quilômetros quadrados.
“As balizas das caixas pretas não emitem mais nenhum sinal sonoro. A área que foi localizada corresponde à superfície de Paris, onde será preciso localizar objetos do tamanho de uma caixa de sapatos, com um relevo submarino que corresponde à Cordilheira dos Andes”, declarou o porta-voz da Marinha francesa, Hugues du Plessis d’Argentré.
Ele afirma que a localização de uma área mais precisa de buscas poderá permitir encontrar destroços importantes do avião, que poderão ser utilizados nas investigações das causas do acidente. “Se tivermos muita sorte, talvez as caixas-pretas estejam presas em algum pedaço da aeronave”, diz o porta-voz da Marinha.
Gravações
Os técnicos da Marinha reanalisaram gravações submarinas que haviam sido feitas em 2009, durante a primeira fase de buscas das caixas-pretas do avião, que teve início em meados de junho do ano passado, cerca de três semanas após a catástrofe.
Essas gravações, realizadas pelos potentes sonares do submarino nuclear francês Émeraude, puderam agora ser melhor exploradas com a ajuda de um programa de computador mais sofisticado, não disponível na época.
O novo software permitiu aos especialistas da Marinha, no início desta semana, identificar que os sons gravados no ano passado seriam os emitidos pelas balizas das caixas-pretas do avião, afirmou o ministro da Defesa, Hervé Morin.
Um porta-voz da Thales, empresa que desenvolveu o programa de computador e também fabricante das sondas de velocidade Pitot, apontadas como uma das causas do acidente, afirma que as novas análises permitiram identificar três sons que correspondem aos sinais emitidos pelas balizas das caixas-pretas.
“São sinais característicos das caixas-pretas em função da frequência, em hertz, da duração do impulso sonoro e diferentes parâmetros técnicos que correspondem aos sinais emitidos por balizas”, diz o porta-voz.
Há vários meses as balizas pararam de emitir os sinais sonoros que permitem facilitar sua localização.
Mesmo assim, o fato da área onde estariam as caixas-pretas ter sido reduzida e delimitada com maior precisão está sendo visto como algo que aumenta as chances de encontrá-las.
Na terceira fase de buscas das caixas-pretas, iniciada em março deste ano, os especialistas vasculharam uma área de 2 mil quilômetros quadrados ao noroeste da última posição conhecida do avião. No início desta semana, o BEA havia anunciado o prolongamento desta terceira fase de buscas.
Luc Chatel, porta-voz do governo francês, declarou, no entanto, nesta quinta-feira a uma rádio francesa, que é preciso ter “extrema prudência” em relação à possibilidade de encontrar as caixas-pretas.
"Por enquanto, trata-se de uma zona de localização. Depois, é preciso saber se será possível recuperar as caixas-pretas e em que profundidade elas estariam. Seria uma excelente notícia para todos, principalmente para as famílias das vítimas, para saber o que realmente aconteceu nesse voo Rio-Paris, mas prefiro me manter muito prudente no momento”, afirmou Chatel.
Segundo o BEA, as caixas-pretas do avião são fundamentais para descobrir as causas do acidente.
Até o momento, os investigadores do BEA afirmaram que houve falhas nos sensores de velocidade do avião, mas que isso “seria um elemento, não a causa do acidente”.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... f_np.shtml
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Interessante que pegar uma moeda do Titanic que estava quase na mesma profundidade eles conseguiram, mas uma caixa preta não conseguem..
Interessante
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
A diferença é que o Titanic está a 3.800 metros sobre uma superfície plana...já as caixas pretas estão em um lugar com profundidade média de 3.000 podendo chegar a 4.000 metros entre cadeiras de montanhas e vales profundos....
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
E que a moeda brilha já a caixa é preta.vitor freitas escreveu:Interessante que pegar uma moeda do Titanic que estava quase na mesma profundidade eles conseguiram, mas uma caixa preta não conseguem..
Interessante
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Será que essas montanhas não são desculpas?? Já viu o relevo?Skyway escreveu:A diferença é que o Titanic está a 3.800 metros sobre uma superfície plana...já as caixas pretas estão em um lugar com profundidade média de 3.000 podendo chegar a 4.000 metros entre cadeiras de montanhas e vales profundos....
Pelo grafico esta entre 3mil à 3mil e 200 metros de profundidade.
Onde o Titanic esta tem uma Foça com mais de 6mil metros do lado e onde esta os destroços junto com a caixa preta não...
Vai acretidando em impressa... Deve ter existir erro grande de projeto e isso tudo que eles dizendo é só para encobrir a EADS que é dona da Airbus não vá a valencia, ne neste caso a Europa entraria em um grande crise...
Ah caixa preta nunca foi preta é laranja.
...E suas localizações são demostradas nessa foto abaixo:
Nenhum lugar da terra no fundo do mar plano, nem na Baia de Ganabara é plano, quando mais no alto oceano.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Vitor, preste atenção.
As imagens que você postou são as provas de que a área é acidentada e montanhosa, são imagens que mostram o relevo acidentado do solo com montes/montanhas de muitos metros de altitude. Para se ter idéia, o cristo redentor fica a 700m de altura, e nessa mesma imagem que postou tem vários na média de 1 ou 2km de altura com vales que vão a 3/3.500km.
O Titanic está em uma plataforma plana a 3.800m. O que se quer dizer quando se diz plana? Lógico que não é uma mesa de sinuca, mas é uma plataforma relativamente plana, com relevos baixos de poucos metros como ondulações no solo.
O que tem a ver a fossa ao lado do Titanic? Podia ter um buraco que atravessasse o planeta de ponta a ponta, não tem importância pois o Titanic não está lá.
Quanto a teorias da conspiração a respeito de verdades e mentiras, prefiro não entrar nessas e debater com base no que é real, como por exemplo o relevo do solo marinho naquela região.
Quanto as caixas pretas...acredito que qualquer um aqui no fórum sabe que elas não são pretas(apesar de terem esse nome devido os primeiros modelos terem sido de fato pretos), e as localizações delas pela aeronave. Isso é informação bem difundida se não me engano neste mesmo tópico.
Um grande abraço e espero ter te esclarecido sobre o assunto!
As imagens que você postou são as provas de que a área é acidentada e montanhosa, são imagens que mostram o relevo acidentado do solo com montes/montanhas de muitos metros de altitude. Para se ter idéia, o cristo redentor fica a 700m de altura, e nessa mesma imagem que postou tem vários na média de 1 ou 2km de altura com vales que vão a 3/3.500km.
O Titanic está em uma plataforma plana a 3.800m. O que se quer dizer quando se diz plana? Lógico que não é uma mesa de sinuca, mas é uma plataforma relativamente plana, com relevos baixos de poucos metros como ondulações no solo.
O que tem a ver a fossa ao lado do Titanic? Podia ter um buraco que atravessasse o planeta de ponta a ponta, não tem importância pois o Titanic não está lá.
Quanto a teorias da conspiração a respeito de verdades e mentiras, prefiro não entrar nessas e debater com base no que é real, como por exemplo o relevo do solo marinho naquela região.
Quanto as caixas pretas...acredito que qualquer um aqui no fórum sabe que elas não são pretas(apesar de terem esse nome devido os primeiros modelos terem sido de fato pretos), e as localizações delas pela aeronave. Isso é informação bem difundida se não me engano neste mesmo tópico.
Um grande abraço e espero ter te esclarecido sobre o assunto!
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Será que não existe nenhum tipo de radar ou outro sensor que localiza a presença de objetos metálicos?
Porque se existir é só localizá-la (provavelmente será a única coisa de metal naquele lugar) e utilizar um submarino-robô para fisgar.
abraços]
Porque se existir é só localizá-la (provavelmente será a única coisa de metal naquele lugar) e utilizar um submarino-robô para fisgar.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Aí é q está, como é um cadeia submarina a onda de sonar não varre a superfície homogeniamente, há n pontos cegos em cada "passagem" fora o fenômenos de refração positiva e negativa as "camadas" de água marinha. Sou leigo no assunto, os colegas WalterGaudério e o Marino poderia explicar melhor como funciona os sonares e a difusão de suas emissões e "ecos".
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Alem do que, o que deve existir de objetos metálicos no fundo não é brincadeira...lembrem que um grande avião se despedaçou ali e menos de 5% dele foi recuperado.
Um abraço!
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Atualizado em 10 de maio, 2010 - 14:14 (Brasília) 17:14 GMT
AF 447 pode ter dado meia-volta, e França prevê novidades na quarta-feira
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil
Autoridades francesas disseram nesta segunda-feira que esperam anunciar a partir de quarta-feira novidades nas buscas pela fuselagem do Airbus da Air France que caiu sobre o Atlântico em 31 de maio (pelo horário brasileiro), matando 228 pessoas.
Segundo Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Pesquisas e Análises (BEA, na sigla em francês), que investiga as causas do acidente, se a fuselagem for encontrada na nova zona de buscas, isso significa que "o avião deu meia volta para retornar ao Brasil, embora não saibamos as razões disso".
A hipótese de que avião teria tentado retornar ao Brasil já havia sido levantada pelo jornal Le Figaro, citando fontes governamentais francesas.
Troadec disse preferir não fazer especulações sobre os motivos do suposto retorno do avião para o Brasil, após a decolagem no Rio de Janeiro.
"Mesmo se encontrarmos a fuselagem nessa nova área, é muito cedo para tirar as conclusões das causas do acidente", afirmou.
O BEA também não quis fazer comentários se a meia-volta do avião teria sido voluntária, por ação dos pilotos, ou involuntária, causada por um problema na aeronave.
Correntes marinhas
A nova área de buscas se encontra a 75 km ao sudoeste da última posição do voo AF 447 conhecida nos radares. Ou seja, o avião estaria em uma área anterior, já sobrevoada.
Segundo Troadec, nessa região não há fortes correntes marinhas. O diretor do BEA afirma ainda que a eventual meia-volta é considerada também em função da rota do voo em direção a Paris. Não teria motivos para o avião se encontrar nessa nova área, onde as buscas começaram a ser realizadas na madrugada de sexta-feira.
Alain Bouillard, investigador-chefe do acidente no BEA, diz que só será possível entender as razões da suposta meia volta do avião quando as caixas-pretas da aeronave forem localizadas.
"Existem vários cenários possíveis, um deles ligado a condições meteorológicas", afirma Bouillard, acrescentando que os pilotos podem ter tentado se desviar da tempestade, mas reiterando que seria apenas uma hipótese.
O navio norueguês Seabed Work, que patrulha a nova área de buscas delimitada na semana passada, de 200 km² (e não 100 km², como haviam afirmado as autoridades francesas anteriormente), já percorreu dois terços da zona, informa o BEA.
A área toda terá sido vasculhada nesta terça-feira, afirma Troadec, e a expectativa é de que na quarta-feira seja feito um comunicado sobre os dados coletados. Não foi descartado que os dados possam revelar a localização de restos do avião.
O BEA está analisando os dados coletados pelos dois minissubmarinos que percorrem a região. “Até o momento, a fuselagem não foi detectada”, disse Troadec.
"Procuramos agora a fuselagem, peças que podem ser mais facilmente localizadas. Poderíamos localizar depois as caixas-pretas, que se encontrariam nessa zona."
A nova área vasculhada, bem mais reduzida do que os 2,5 mil quilômetros quadrados da fase anterior de buscas, iniciada em abril, possui fundos submarinos entre 2,6 mil e 3,6 mil metros de profundidade e um relevo relativamente acidentado, o que dificulta os trabalhos das equipes.
Essa zona, ao sul da área onde as buscas estavam sendo realizadas em abril, foi delimitada na semana passada após nova análise de dados sonoros coletados por um submarino francês entre junho e julho do ano passado, durante a primeira fase de buscas.
Naquela época, as balizas das caixas-pretas do avião ainda emitiam sinais sonoros que permitiam detectar sua localização.
Essas gravações agora puderam ser melhor investigadas com o auxílio de um programa de computador que não existia na época.
"Pensamos ter boas chances de encontrar a fuselagem. Mas não é por esta razão que vamos entender o que realmente aconteceu", diz Troadec.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_df.shtml
AF 447 pode ter dado meia-volta, e França prevê novidades na quarta-feira
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil
Autoridades francesas disseram nesta segunda-feira que esperam anunciar a partir de quarta-feira novidades nas buscas pela fuselagem do Airbus da Air France que caiu sobre o Atlântico em 31 de maio (pelo horário brasileiro), matando 228 pessoas.
Segundo Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Pesquisas e Análises (BEA, na sigla em francês), que investiga as causas do acidente, se a fuselagem for encontrada na nova zona de buscas, isso significa que "o avião deu meia volta para retornar ao Brasil, embora não saibamos as razões disso".
A hipótese de que avião teria tentado retornar ao Brasil já havia sido levantada pelo jornal Le Figaro, citando fontes governamentais francesas.
Troadec disse preferir não fazer especulações sobre os motivos do suposto retorno do avião para o Brasil, após a decolagem no Rio de Janeiro.
"Mesmo se encontrarmos a fuselagem nessa nova área, é muito cedo para tirar as conclusões das causas do acidente", afirmou.
O BEA também não quis fazer comentários se a meia-volta do avião teria sido voluntária, por ação dos pilotos, ou involuntária, causada por um problema na aeronave.
Correntes marinhas
A nova área de buscas se encontra a 75 km ao sudoeste da última posição do voo AF 447 conhecida nos radares. Ou seja, o avião estaria em uma área anterior, já sobrevoada.
Segundo Troadec, nessa região não há fortes correntes marinhas. O diretor do BEA afirma ainda que a eventual meia-volta é considerada também em função da rota do voo em direção a Paris. Não teria motivos para o avião se encontrar nessa nova área, onde as buscas começaram a ser realizadas na madrugada de sexta-feira.
Alain Bouillard, investigador-chefe do acidente no BEA, diz que só será possível entender as razões da suposta meia volta do avião quando as caixas-pretas da aeronave forem localizadas.
"Existem vários cenários possíveis, um deles ligado a condições meteorológicas", afirma Bouillard, acrescentando que os pilotos podem ter tentado se desviar da tempestade, mas reiterando que seria apenas uma hipótese.
O navio norueguês Seabed Work, que patrulha a nova área de buscas delimitada na semana passada, de 200 km² (e não 100 km², como haviam afirmado as autoridades francesas anteriormente), já percorreu dois terços da zona, informa o BEA.
A área toda terá sido vasculhada nesta terça-feira, afirma Troadec, e a expectativa é de que na quarta-feira seja feito um comunicado sobre os dados coletados. Não foi descartado que os dados possam revelar a localização de restos do avião.
O BEA está analisando os dados coletados pelos dois minissubmarinos que percorrem a região. “Até o momento, a fuselagem não foi detectada”, disse Troadec.
"Procuramos agora a fuselagem, peças que podem ser mais facilmente localizadas. Poderíamos localizar depois as caixas-pretas, que se encontrariam nessa zona."
A nova área vasculhada, bem mais reduzida do que os 2,5 mil quilômetros quadrados da fase anterior de buscas, iniciada em abril, possui fundos submarinos entre 2,6 mil e 3,6 mil metros de profundidade e um relevo relativamente acidentado, o que dificulta os trabalhos das equipes.
Essa zona, ao sul da área onde as buscas estavam sendo realizadas em abril, foi delimitada na semana passada após nova análise de dados sonoros coletados por um submarino francês entre junho e julho do ano passado, durante a primeira fase de buscas.
Naquela época, as balizas das caixas-pretas do avião ainda emitiam sinais sonoros que permitiam detectar sua localização.
Essas gravações agora puderam ser melhor investigadas com o auxílio de um programa de computador que não existia na época.
"Pensamos ter boas chances de encontrar a fuselagem. Mas não é por esta razão que vamos entender o que realmente aconteceu", diz Troadec.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_df.shtml
- soultrain
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
A verdade indiscutível é a pipa de massa que o estado francês está a pôr nessa investigação. Era simples dizer para os interessados, querem buscas adicionais, paguem.
Era isso que se faria para encobrir algo.
Era isso que se faria para encobrir algo.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- Slip Junior
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Concordo completamente com o Soultrain.
Entendo que o maior interessado em identificar o que houve de fato para, caso seja necessário, corrigir o que há para ser corrigido é a própria Airbus.
Admitir que seu produto tem um defeito nunca acabou com nenhum fabricante; o que destrói a reputação de aeronaves e indústrias é a ocorrência de acidentes repetidos pela não-mitigação adequada de uma falha existente.
Abraços
Entendo que o maior interessado em identificar o que houve de fato para, caso seja necessário, corrigir o que há para ser corrigido é a própria Airbus.
Admitir que seu produto tem um defeito nunca acabou com nenhum fabricante; o que destrói a reputação de aeronaves e indústrias é a ocorrência de acidentes repetidos pela não-mitigação adequada de uma falha existente.
Abraços
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Mas se esses franceses acharem essa caixa-preta vai ser um IMENSA FAÇANHA TÉCNICA-LOGÍSTICA.
- Skyway
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Acredito que muito em breve teremos notícia de destroços encontrados no fundo. Daí é garimpar e procurar as caixas. Muito difícil, algo que ainda beira o impossível tecnologicamente falando hoje em dia, se forem encontradas, será mesmo uma notável façanha!
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