Missão de Paz no Haiti

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DELTA22
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Re: Missão de Paz no Haiti

#1951 Mensagem por DELTA22 » Qua Jan 20, 2010 9:52 pm

Bolovo escreveu:
DELTA22 escreveu:Ministro, é pra ontem.
Não dá para enviar os 1300 de uma vez só?? :?
Ainda é pouco... tinha que ser, só para a saída, 1500!!

[]'s a todos.
Agora que eu vi, 900 agora e 400 na reserva, porém precisa de autorização do congresso, coisa que talvez só ocorre segunda-feira!!! :?

Assim num dá, pô, até segunda-feira, o Haiti vai ser outro planeta...
Aguardemos, pois, que os responsáveis tenham mais "ousadia" nesta decisão... senão vai ser uma vergonha.

Vamos apelar por aqui, ajoelhar no milho ( :lol: ) e rezar/orar/fazer vudoo para que lá em BSB nos ouçam e façam com que não passemos por mais um vexame internacional. 700 soldados??? Melhor não mandar nada então! :?

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Re: Missão de Paz no Haiti

#1952 Mensagem por alex » Qua Jan 20, 2010 9:59 pm

O terremoto do Haiti está nos dando um choque de realidade.
Estamos aprendendo o que fazer,o que não fazer e quais são nossas limitações.




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marcelo l.
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Re: Missão de Paz no Haiti

#1953 Mensagem por marcelo l. » Qua Jan 20, 2010 10:39 pm

DELTA22 escreveu:
Bolovo escreveu: Agora que eu vi, 900 agora e 400 na reserva, porém precisa de autorização do congresso, coisa que talvez só ocorre segunda-feira!!! :?

Assim num dá, pô, até segunda-feira, o Haiti vai ser outro planeta...
Aguardemos, pois, que os responsáveis tenham mais "ousadia" nesta decisão... senão vai ser uma vergonha.

Vamos apelar por aqui, ajoelhar no milho ( :lol: ) e rezar/orar/fazer vudoo para que lá em BSB nos ouçam e façam com que não passemos por mais um vexame internacional. 700 soldados??? Melhor não mandar nada então! :?

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Tem que ver quantos a ONU quer até por que ela banca uma parte e dependendo do interesse de outros países, ela pode preferir + países do que ter um grande contigente de um país.
Ser multilateral é isso, esperar os outros, tem seu bônus, quanto ônus...só não dá para ficar pulando de barco quando te interessa.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Missão de Paz no Haiti

#1954 Mensagem por DELTA22 » Qua Jan 20, 2010 10:43 pm





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Re: Missão de Paz no Haiti

#1955 Mensagem por DELTA22 » Qua Jan 20, 2010 10:45 pm

marcelo l. escreveu:Tem que ver quantos a ONU quer até por que ela banca uma parte e dependendo do interesse de outros países, ela pode preferir + países do que ter um grande contigente de um país.
3500
Ser multilateral é isso, esperar os outros, tem seu bônus, quanto ônus...só não dá para ficar pulando de barco quando te interessa.
Destaque: :?:
DELTA22 escreveu:Estava discordando de alguns colegas aqui que propunham enviar tropas em carater de emergencia para o Haiti sem a aprovação da ONU. Agora, que a janela de oportunidade se abriu para, no meu ponto de vista, fazer a coisa certa, com o apoio da ONU, dentro dos conformes, vamos desperdiçar... Eta nozes, é FODA! :evil: :evil:

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Fiquei "pulando de barco" onde??? Seja bastante específico, por favor.

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Re: Missão de Paz no Haiti

#1956 Mensagem por Flávio Rocha Vieira » Qua Jan 20, 2010 10:59 pm

EDSON escreveu:Ação agressiva dos EUA causa atrito com a ONU
Ocupação de aeroporto e forte presença americana no Haiti provocam críticas sobre falta de coordenação na distribuição de ajuda humanitária

Jamil Chade,
correspondente em Genebra








Oficialmente, panos quentes. Nos bastidores, uma guerra. A operação americana no Haiti causa mal-estar na ONU e a entidade é obrigada a declarar que o país ainda é "um Estado soberano". Os EUA controlam o aeroporto, definiram quem tem o direito de pousar e já têm no país mais soldados do que a missão de paz da ONU.

Quase 70% do orçamento da ONU para o Haiti vêm de Washington e é a bandeira americana que está hasteada no aeroporto de Porto Príncipe. Já a ONU, numa ofensiva midiática, tentou garantir ontem que a situação no Haiti está "sob controle". A organização e o governo americano assinaram um acordo determinando a prioridade para pouso de aviões com alimentos e remédios. Agências ligadas à ONU e outros governos vinham criticando Washington por dar prioridade a aviões militares.

A ONU tentou ontem apagar a imagem de que há falta de coordenação. "Sem os EUA, não temos operação", afirmou Elizabeth Byrs, porta-voz da organização. "Estamos trabalhando numa situação difícil. A coordenação humanitária é da ONU e todos reconhecem que ela tem o comando da operação. Mas a logística é americana e estamos trabalhando em cooperação. Graças a eles, a torre de controle do aeroporto funciona", disse Byrs.

Ela também negou que haja uma falta de coordenação entre forças da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), lideradas pelo Brasil, a polícia haitiana e as tropas americanas. "As autoridades francesas estão muito satisfeitas com essa cooperação", afirmou, em referência às críticas vindas de Paris.

Um dia antes, o ministro da Cooperação do presidente Nicolas Sarkozy, Alain Joyandet, protestou na ONU e exigiu que os EUA esclarecessem seu papel no Haiti. "Precisamos ajudar o Haiti, não ocupá-lo", disse. A forma de trabalhar dos americanos deixou a cúpula da ONU irritada, já que estão atuando como se estivessem em um local em guerra.

A ação mais criticada foi a decisão americana de lançar alimentos de helicópteros em algumas regiões, como se o desembarque fosse perigoso. Para a ONU, a imagem que isso passa é a de que a ajuda internacional não tem coragem de ir ao encontro das vítimas.

Da parte do governo haitiano, a ordem dada foi a de que todo os seus diplomatas pelo mundo insistissem que o governo existe e não há conflito diante da presença militar americana. "Muita gente falou que o governo desapareceu. Não é verdade. Claro, muitos funcionários de alto escalão foram vitimas, alguns morreram e alguns estão de luto. Mas governo existe", afirmou ao Estado o embaixador do Haiti na ONU, Jean Claude Pierre.

Sobre a bandeira americana que tremula no aeroporto da capital, Pierre tem uma explicação. "Isso foi um acordo entre nosso governo e os americanos. Não temos Exército e precisamos de soldados", disse. "Seis mil delinquentes fugiram da prisão após do terremoto. Precisamos de ajuda e é isso que os EUA estão fazendo."
Se o Governo do Haiti aceita de bom grado dividir a soberania de seu país com os Estados Unidos, fazer o que???... reclamar de quê???... se eles estão agradecendo e apoiando.

Estávamos ( e continuaremos) fazendo o trabalho que nos cabe em atendimento a ONU de forma perfeita. Um orgulho para o Brasil e para o mundo.
Devido a essa catástrofe natural creio que a missão do Haiti deve ser repensada urgentemente pela ONU, pois a realidade mudou totalmente: 75.000 mortos, 250.000 feridos e 1.000.000 de desabrigados em um país em ruínas onde nada funciona, nenhuma instituição ou serviço, incluindo segurança, saúde, educação, fornecimento de água ou energia, telefonia, transporte, comércio, indústria etc, etc..., Sinceramente, acho que ficou difícil para nossas Forças Armadas e para nosso País, apesar do excelente trabalho que nossos militares vinham apresentando, o que é uma pena.

Um fraternal abraço,




.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "

Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: Missão de Paz no Haiti

#1957 Mensagem por Guerra » Qua Jan 20, 2010 11:21 pm

Bolovo escreveu:
Guerra escreveu: O general Paul Cruz que selecionou o próximo contigente do Haiti
Como assim? Ele falou quero esse, esse aqui e esse outro e boas??
Foi mais ou menos isso. Em alguns casos selecionou a OM e quantos homens seriam daquela unidade, e em outros foi como vc disse: "quero esse, nessa função...e aquele na outra"




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1958 Mensagem por suntsé » Qua Jan 20, 2010 11:41 pm

Flávio Rocha Vieira escreveu:
Se o Governo do Haiti aceita de bom grado dividir a soberania de seu país com os Estados Unidos, fazer o que???... reclamar de quê???... se eles estão agradecendo e apoiando.
Eles não possuem auternativa, o governo do Haiti não tem autoridade nenhuma sem as tropas das nações unidas, e a economia do país esta arruinada....eles precizaram dos EUA para reconstruirem o país...(Eu não estou menosprezando a util ajuda dos outros países)

Mais não é hora de bancar os orgulhosos. O governo do haiti esta certo.




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1959 Mensagem por Penguin » Qui Jan 21, 2010 1:16 am

DELTA22 escreveu:
Bolovo escreveu: Agora que eu vi, 900 agora e 400 na reserva, porém precisa de autorização do congresso, coisa que talvez só ocorre segunda-feira!!! :?

Assim num dá, pô, até segunda-feira, o Haiti vai ser outro planeta...
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O Haiti tem que esperar o congresso brasileiro que está de férias! Durma com um barulho desse!




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Missão de Paz no Haiti

#1960 Mensagem por PRick » Qui Jan 21, 2010 1:54 am

Santiago escreveu:
DELTA22 escreveu:Aguardemos, pois, que os responsáveis tenham mais "ousadia" nesta decisão... senão vai ser uma vergonha.

Vamos apelar por aqui, ajoelhar no milho ( :lol: ) e rezar/orar/fazer vudoo para que lá em BSB nos ouçam e façam com que não passemos por mais um vexame internacional. 700 soldados??? Melhor não mandar nada então! :?

[]'s.
O Haiti tem que esperar o congresso brasileiro que está de férias! Durma com um barulho desse!
Tem duas maneiras de se fazerem as coisas, legalmente, da maneira certa, ou ilegalmente da maneira errada. Não existe qualquer problema dos EUA ajudar, mas isso deve ser feito com coordenação, planejamento e não de forma voluntariosa e não cooperativa.

Mesmo porque, esse tipo de iniciativa parece fogo de palha. Depois que o impacto da catastrofe passa, as pessoas esquecem rapidamente.

[]´s




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1961 Mensagem por Penguin » Qui Jan 21, 2010 7:28 am

20/01/2010
Atuação dos Estados Unidos no Haiti é uma questão de liderança

Le Monde
Corine Lesnes
Em Washington

Com seu presidente aparecendo com tanta frequência nas telas, os americanos poderiam acreditar que a catástrofe havia acontecido em seu solo. Nos três dias que se seguiram ao terremoto no Haiti, o presidente Barack Obama fez diversas declarações na Casa Branca, enviou 10 mil soldados, um porta-aviões munido de 19 helicópteros, e desbloqueou US$ 100 milhões. A Marinha foi convocada a fazer milagres. O navio-hospital Comfort, um mastodonte equipado com doze salas de operações, nunca havia sido preparado tão rapidamente. Em menos de 48 horas, levantou âncora para Porto Príncipe, onde deveria chegar na quarta-feira (20).

O presidente dos EUA, Barack Obama (centro), durante anúncio conjunto com os ex-presidentes do país, Bill Clinton e George W. Bush, sobre as providências que o país tomaria para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti no último dia 12 de janeiro

Barack Obama logo assumiu o controle de tudo - quase que instintivamente, poderiam dizer. Ainda que ele tenha designado como coordenador o novo diretor da Agência Americana para o Desenvolvimento USAID, Rajiv Shah, um jovem médico de origem indiana, foi ele que declarou a situação "prioritária", a ponto de merecer manter em Washington os secretários da Defesa e das Relações Exteriores, esperados na Austrália para uma cúpula dedicada ao Afeganistão e à luta antiterrorista.

Obama também enviou a Porto Príncipe um de seus colaboradores mais próximos, Dennis McDonough, para coordenar a comunicação. É verdade que os apresentadores dos telejornais da noite também desembarcaram no Haiti (em que avião?, perguntariam alguns).

Reação instantânea bem vista nos Estados Unidos

A administração Obama se antecipou ao chamado? Teria ela se precipitado indevidamente? Certamente essa é a opinião daqueles - franceses, italianos, brasileiros - cujos aviões de socorro se viram desviados para os outros aeroportos da região por americanos que acreditavam estar fazendo a coisa certa, mas que nenhuma autoridade superior havia ordenado.

Na edição de segunda-feira (19) do jornal "USA Today" , os especialistas da Força Aérea dos EUA contaram como haviam procedido ao desembarcarem no aeroporto 24 horas após o terremoto. Foi um caos. A torre de controle estava quebrada. "Fomos falar com os pilotos e dissemos: ei, somos controladores de combate da aeronáutica. Estamos assumindo o controle do aeroporto", contou o sargento Chris Grove.

Dito e feito. Os americanos sabem que foram criticados por terem evacuado seus compatriotas como prioridade, e por terem privilegiado os voos militares em detrimento dos socorros: em outras palavras, a segurança em vez da ajuda humanitária. Mas tudo entrou nos eixos, eles afirmam. Os voos do Exército americano agora estão programados para a noite.

Quanto aos outros aviões, as prioridades são estabelecidas "pelo governo haitiano". E a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante sua visita assinou um acordo com o presidente René Préval regularizando a tomada de controle do aeroporto. A conversa aconteceu no hangar "tomado" pelo sargento Chris Grove e depois transformado em QG americano.

Para os americanos, o Haiti é tanto uma exigência humanitária quanto uma exigência de segurança nacional. Cada vez que acontece um tumulto relacionado ao Caribe, especialmente com Cuba, eles temem um êxodo que mandaria centenas de milhares de refugiados para a Flórida, situada a somente 1.200 quilômetros.

Para justificar seu comprometimento em favor do Haiti, Barack Obama também acrescentou uma exigência moral em nome da "humanidade comum" compartilhada por todos os povos da Terra. Para a imagem que os americanos fazem de si mesmos, e para aquela que seus vizinhos têm deles, é necessário ajudar o salvamento do Haiti, disse ele. É uma questão de liderança.

Mesmo que as duas situações não tenham nada a ver, o paralelo com o furacão Katrina foi abordado, em sua vantagem - e para a grande satisfação da Casa Branca. A reação instantânea do presidente - meia hora depois de saber do terremoto, ele já publicava um comunicado - foi bem vista nos Estados Unidos, com algumas exceções.

A crítica mais ácida foi a de Rush Limbaugh, apresentador ultradireitista de rádio, que o acusou de adular a comunidade afro-americana, em um momento em que ela se sente abandonada por seu presidente "pós-racial".

Longa história muitas vezes turbulenta

O Haiti mantém uma longa história - e muitas vezes turbulenta - com os Estados Unidos desde a primeira campanha de julho de 1915, decidida por Woodrow Wilson, precursor das intervenções armadas conduzidas em nome da promoção da democracia (a ocupação durou 19 anos).

Os Estados Unidos "voltaram" em 1994, quando Bill Clinton resolveu restabelecer no poder o padre Jean-Bertrand Aristide, vítima de um golpe de Estado. E depois em 2004, para expulsar o mesmo Aristide, que se tornara um ditador sanguinário. Todas as vezes o exército americano serviu de elemento avançado de uma força multinacional da ONU.

Tomada por uma ambição de fazer o "bem", a administração Obama desta vez promete um compromisso a longo prazo para acabar com um mal crônico. Em um momento em que duas guerras estão esgotando seus recursos, é difícil acusar os americanos de estarem comandando uma nova "ocupação" qualquer.

Se a ONU tivesse enviado controladores aéreos a Porto Príncipe no dia seguinte ao terremoto, o sargento Chris Grove não estaria tumultuando os céus do Haiti.

Tradução: Lana Lim




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1962 Mensagem por kurgan » Qui Jan 21, 2010 8:22 am

21/01/2010 - 04h51
EUA garantem que não desejam assumir a Minustah

Washington, 20 jan (EFE).- O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, disse hoje que seu país não quer assumir o controle da missão de estabilização da ONU no Haiti (Minustah), atualmente cordenada pelo Brasil.

Os "capacetes azuis" no Haiti "têm a responsabilidade da segurança. Os EUA vão fornecer o maior apoio possível, mas não vão tirar da ONU este papel", garantiu, em discurso perante embaixadores de países da América.

Valenzuela disse ainda que as tropas americanas deslocadas ao Haiti estão focadas nas ajudas humanitárias, e pediu aos demais países que aumentem seus efetivos para ajudar na reconstrução do país caribenho e reforçar a Minustah.

As palavras vieram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio ao Haiti de outros 3.500 militares e policiais. O novo contingente vai se somar, durante seis meses, aos 9.000 homens que já estão no país.

Pouco antes, o Governo brasileiro tinha solicitado ao Senado a autorização para o envio de outros 800 soldados, que se juntariam aos 1.266 brasileiros que já trabalham no Haiti.

Participam da Minustah, além dos brasileiros, militares de 18 países e policiais de outros 41. Entre os parceiros estão Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, El Salvador, Espanha, EUA, Equador, França, Guatemala, Peru e Uruguai.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 34732.jhtm




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1963 Mensagem por FOXTROT » Qui Jan 21, 2010 8:40 am

Essa atuação do Obama também serve de manobra para despistar os problemas internos que assolam o seu governo, o Arnaldo Jabor em sua crônica de ontem (20.12.10) no jornal da globo apontou muito bem o desempenho do presidente em seu primeiro ano, o sonho está acabando, o SIM NÓS PODEMOS da campanha, parece cada vez mais distante.

Digamos que o terremoto no Haiti serve para aliviara a pressão, ninguém falará em Afeganistão, Iraque SUS Norte Americano e a derrota eleitoral de ontem sofrida pelos Democratas............O foco é o Haiti




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1964 Mensagem por Guerra » Qui Jan 21, 2010 10:32 am

suntsé escreveu:
Flávio Rocha Vieira escreveu:
Se o Governo do Haiti aceita de bom grado dividir a soberania de seu país com os Estados Unidos, fazer o que???... reclamar de quê???... se eles estão agradecendo e apoiando.
Eles não possuem auternativa, o governo do Haiti não tem autoridade nenhuma sem as tropas das nações unidas, e a economia do país esta arruinada....eles precizaram dos EUA para reconstruirem o país...(Eu não estou menosprezando a util ajuda dos outros países)

Mais não é hora de bancar os orgulhosos. O governo do haiti esta certo.
Eles foram orgulhosos quando dispensaram ajuda do vizinho. Com relação aos EUA eles foram burros. Com você mesmo disse sem as tropas da ONU eles não tem autoridade e do nada eles entregam tudo na mão dos EUA? De imediato os EUA atrapalhou a chegada da ajuda, vamos ver a longo prazo como fica.

O caos no Haiti já existia. O terremoto só deixou em evidencia que ninguém manda naquela terra. O Haiti é um bom exemplo para quem pergunta "pra que FAs?". É um pais tomado pela corrupção onde metade manda e a outra desmanda. Se os EUA começar a enfiar dinheiro ali (o que eu acho muito dificil) vão ficar um seculo marcando passo.




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Re: Missão de Paz no Haiti

#1965 Mensagem por marcelo l. » Qui Jan 21, 2010 11:08 am

DELTA22 escreveu:
marcelo l. escreveu:Tem que ver quantos a ONU quer até por que ela banca uma parte e dependendo do interesse de outros países, ela pode preferir + países do que ter um grande contigente de um país.
3500
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DELTA22 escreveu:Estava discordando de alguns colegas aqui que propunham enviar tropas em carater de emergencia para o Haiti sem a aprovação da ONU. Agora, que a janela de oportunidade se abriu para, no meu ponto de vista, fazer a coisa certa, com o apoio da ONU, dentro dos conformes, vamos desperdiçar... Eta nozes, é FODA! :evil: :evil:

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Delta nem foi uma colação pensando aqui ou no seu texto, vai ficar meio confuso para variar, mas o Brasil tem que tomar muito cuidado com as nova situação dele, nem foi bem por que ele quis, mas caiu no colo a perda de espaço no continente tanto dos EUA, México, Argentina e agora Venezuela.

O Brasil pela nossa fragilidade histórica vinhamos sempre aceitando só negociar acordos multilaterais no ambito do mercasul, nem daria para ser diferente depois do que ocorreu no campo das tarifas, onde o Itamaraty deixou os setores brasileiros na mão em 1990 e a situação do país era um caco mesmo, além dos EUA fazerem troça, mas eles estavam certos ficamos de costas para América Latina e o Atlântico.

O campo do Haiti, eu não vi com bons olhos a ida do NJ, achei meio desnecessário, que os americanos querem proeminência e fizeram algumas coisas certas, mas de um modo digamos tradicional e unilateral deles é verdade. Mas, o Brasil poderia ficar mais na sombra da ONU, por que nem vale uma discussão com os EUA sobre os ocorridos, nem existe tanto interesse do país de ser a nação líder das tropas da ONU, se você quer ser multilateral tem que esperar e aguentar as críticas, mas no final é melhor a ajuda chegando, a população tendo controle dos gastos, e nada de poderes especiais para ninguém.

Há sim uma vontade que nem é do governo de ajudar mais, mas nem sempre o excesso de ajuda vai melhorar as coisas, a estrutura social desenhada anteriormente apesar da perda dos espaços físicos parece funcionar pelos informes do pessoal do Viva Rio, pastoral etc...Tentar alguma proeminência maior com o Preval depois da proposta Hilary, é aceitar o velho esquema centraliza a ajuda assistencialista no governo e nos amigos dele, eu prefiro ter um mapa da situação do que restou da sociedade civil e apoiar nela com controle social.

Mas, retornando o Brasil tem hoje uma situação inédita no continente que foi duramente conquistada com muitas concessões e sempre seguindo o multilateralismo, essa fórmula deu certo até o momento, o problema que ao ganhar musculatura queremos ser mais proeminentes, mas agora nesse patamar é diferente das derrotas diplomáticas para cargos...agora vai ser esse espaço é meu ou agora sou eu...Só acho melhor continuar na lentidão do multilateralismo até por que maior proeminência sozinhos é mais gastos.




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