TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Dieneces]

Bem isenta essa análise, né Santiago?

Pô, Bill Sweetman é bastante respeitado no mundo.

Bota respeitado nisso . Uma das maiores autoridades mundiais em aviação militar e tecnologia militar , dezenas de obras publicadas....acompanho artigos dele desde há muito , desde a Interavia e flight international nos anos 80 . Mas para os Torquemadas da Inquisição Rafalista é um Godoy piorado p.s. Eu até gosto do Godoy e de sua disposição de escrever para um público ignorante em defesa.

[Carlos Mathias]

Sim, deve ser mesmo, mas esse texto aí tá puxado demais.
Mas depende muito do olho de quem vê, o Santiago, por exemplo, achou puro como as asas de um anjo.

Prá mim tem conclusões demais baseadas em fatos de menos.

[czarccc]

Vive L’Empereur!

Bill Sweetman
Defense Technology International
November 2009
Editorial – Insight
What does the president of the world’s fifth-biggest economy, who stands 5 ft. 6 in. on a good day and is married to a stunning ex-model who does a mean job on some of Georges Brassens’ foulest lyrics, do for fun? The answer is: become the world’s greatest weapons salesman.
The idea that politics intrudes in arms sales has about as much news value as an assertion that Jenna Jameson’s virtue may not be intact. Mais sacre bleu, Sarko, there’s got to be a limit somewhere.
The mess that surrounds Brazil’s choice of a new fighter aircraft is not a case for international codes of conduct in defense business. They would never be enforced even if everyone agreed to such a thing. But they are an argument for national self-restraint.
There’s no dispute as to the facts. In September, Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva announced that Brazil was going to buy 36 Dassault Rafale fighters. The air force responded by confirming that their evaluation (including the Gripen NG and Super Hornet) was still under way, thank you. Embraer stated that it regarded the Gripen NG industrial package as more attractive, and then rapidly retracted the statement.
In military terms, it was understantable that the decision was close. Franco-Brazilian ties are close, and in aviation date to Aerospatiale’s transatlantic flights in the 1930s. The Rafale is also a proven aircraft with a fully funded upgrade program. Twin engines and long range are an advantage for a country with maritime interests and a vast hinterland.
The Gripen NG promises lower cost and a remarkable level of performance and technology in a package barely more than half the size of Rafale. It’s also starting life in an era of commercially derived electronics and software, where Rafale may face some obsolescence issues. But it’s a new program and people are understandably nervous that they will end up being the only operator of the NG, alongside with Sweden’s small air force.
Industrially, Embraer’s preference for the Gripen is interesting. A company that’s energetic and smart enough to bound from nowhere in commercial airplanes to 30, 50 and then 90 seats in just two decades, and to break into business aviation as well, clearly has a better-than-average record of predicting the future. The company has a successful partnership with Saab on airborne warning and control systems.
I suspect Embraer has two reasons to favor Gripen. The first is that it wants to demonstrate it has the chops for a full-scale development program, not just an upgrade step for Rafale. The second is reflected in Lula’s statement that France would let Brazil build any other Rafales ordered in South America – but how many of those will there be? Embraer, it’s likely, believes that the Gripen has more upside.
More contradictions emerged as the story unfolded, with France apparently agreeing, to buy 10-15 KC-390 airlifters from Embraer and even becoming involved in the program. I will bet you Louis XIII to illegal rustic marc that the announcement was news to the French Air Force, which is committed to the A400M and has been searching under the mattress for the money to replace its decrepit tankers. I love the guys of Dassault as much as anyone, but let’s say that their last jet transport venture began with MER and ended in DE; their experience is in fighters and high-end corporate jets, and I am not sure what they could do on the KC-390, except make it more expensive.
Sadly, the time for logic may be past. Lula and Sarkozy have bypassed their professionals and created a strategic alliance, including a jointly developed nuclear submarine (a bold venture but one that may remain a unique toy, while most nations move into bigger conventional subs) and a helicopter industry. Now the problem is this: Sarkozy set out to prove that he could get Rafale sold where his predecessors failed. He has, according to Lula, accomplished that, and to back down would be an epic loss of face for the Elysee Palace.
At a conference on nuclear deterrence in Omaha, Neb., last summer, the boss of France’s strategic air force noted that France considers its nuclear weapons as a response to “an attack on France’s vital interests”, but that it deliberately does not specify what those are. Whether “Making M. le President look like an idiot” in on the list in the bunker somewhere, I don’t know, but I don’t think that President Lula wants to find out.
The deal has been done before the terms are settled, and that doesn’t often work well for either side.


Muito interessante...
O Bill Sweetman é editor da DTI - Defense Technology International, do grupo da Aviation Week.
Abs,
Antonio

Texto interessante. Se nota que o cara entende das coisas. Concordo com ele que a Dassault não teria tanto a contribuir no KC-390, talves auxiliando em um FBW mais avançado. Mas a proposta de contribuição é do consórcio Rafale Internacional. A Thales poderia dar uma grande contribuição ao projeto, fornecendo aviônicos e equipamentos de auxilio ao voo. Por mais que o cara seja bom me vejo forçado a discordar completamente da análise dele quanto ao SN. As capacidades e possibilidades de emprego de um SN são incomparáveis a qualquer sub convencional que exista ao venha a existir. Os colegas Marino, Lordnauta e outros que sabem muito na área naval podem fazer uma dissertação em cima disso.

[helio]

Deus ouviu minhas preces e a pressão tipicamente americana continua fortíssima!!!!!

Como muitos aqui já perceberam, a postura continua a mesma. Eles dizem que estão sendo extremamente bondosos conosco, pois nos permitirão fazer aqui na aldeia até as ... Asas do F-18. Mas a EMBRAER já não fabrica asas à um cacetão de tempo?

Carlos
Não pude deixar de notar este seu comentário que coloquei em negrito.
O "créme de la créme" da transferencia tecnologica que a EMBRAER almeja no programa FX-2 está na tecnologia para fabricar componentes com material composto. As asas dos 3 caças oferecidos são feitos de material composto. De fato em todas as visitas às fabricas dos 3 concorrentes que participei, sempre o maior destaque a ser mostrado a imprensa especializada brasileiros foi o material composto, a SAAB por exemplo mostrou todos os detalhes da fabricação(as fotos é claro foram censuradas).
Para a fabricação de uma asa de um caça é preciso que a fábrica esteja num altissimo grau de sofisticação.
Para mim entretanto um dos maiores atrativos que a Boeing está oferecendo nada tem a ver com a eventual montagem de caças aqui ou a compra de aviões brasileiros ALX ou KC-390, mas sim do tunel de vento trissonico que eles montariam no CTA. O túnel trissonico além de testar aviões possibilitaria testes de mísseis.

Abraços

Hélio

[soultrain]

Em relação ao artigo postado do todo poderoso Bill Sweetman, cabe-me dizer o seguinte:

Ele fala em "Rafale may face some obsolescence issues" referindo-se a electrónicos, será que ele conhece o F3+, será que sabe que ainda não entrou ao serviço e tem uma electrónica de combate completamente nova, será que conhece a existência de um road map de desenvolvimento, o qual vem sendo cumprido? Porque não diz o mesmo do Super Hornet?

Será que conhece o envolvimento da Dassaut no A400M?

Será que conhece as mer.. que aconteceram em todos os programas de transporte da Boeing, com falhas sucessivas e aumentos dramáticos dos custos dos programas? Exemplos não faltam, pois são todos!

Qual é o exemplo Francês que ele pode dar? Porque não refere nada disso e dirige a um alvo especifico?


Só um exemplo da sua credibilidade:

Ele gosta de falar sobre capacidade de ataque electrónico do F-22 e do Super Hornet, para aclarar de uma vez essa impossibilidade física num caça.

A razão está no beamwidth.

Uma fórmula aproximada para a largura de feixe de uma antena phased array é Theta = 100 / N ^ -2. Isto significa que com 1000 elementos, você pode obter cerca de um feixe de 3''. 2000 dá-lhe elementos de 2,23 graus. A fim de efectivamente colocar energia suficiente no alvo para usar isso como uma arma, precisa de um "probrably beamwidth" de 1 grau ou menos. Isso exigiria 10.000 elementos activos de transmissão!

Isto é ainda mais complicada pela necessidade de um número determinado de elementos de montagem em uma quantidade fixa de espaço. Fazer com que cada elemento seja de menor dimensão não é uma opção, porque a maneira pr´tica de fazer isso é usando frequências progressivamente maiores. (e chega um ponto em que isto se torna impraticável) Não é realmente um problema se quiser montar matrizes na ponta das asas de um 747, mas para aviões de combate, vai impossibilitar o seu alcance útil.

Quanto mais se dirige o raio off boresight, mais largo este se torna. Então, torna-se progressivamente mais difícil dirigir grandes quantidades de energia (Imaginem um alvo a 60").


O texto é meu, a partir da fonte: Merrill Ivan Skolnik Radar Handbook, se não conhecem esta é A REFERÊNCIA, não é um jornalista que empranha pelas orelhas.

Biography

Merrill I.
Skolnik, known worldwide for his leadership in radar research and development, has been affiliated with the Johns Hopkins Radiation Laboratory, Sylvania, MIT Lincoln Laboratory, the Research Division of Electronic Communications Inc., the Institute for Defense Analyses, and the U.S. Naval Research Laboratory. He received his doctorate in electrical engineering from Johns Hopkins University, where he also earned B.E. and M.S.E. degrees. He is the author of the leading college textbook on radar, Introduction to Radar Systems (McGraw-Hill), now in its second edition, and the editor of Radar Applications.


He is a member of the National Academy of Engineering, a Fellow of the IEEE, and has served as editor of the Proceedings of the IEEE.

[alex]

E para quando será a decisão desta coisa?
De setembro foi para outubro e já estamos em novembro.

[GustavoB]

Uma análise sobre a matéria do Estado de SP.


O jornal “O Estado de São Paulo” de hoje (2/11) publica em letras garrafais na primeira página manchete com o título “Obama eleva pressão por venda de caças à FAB”.

O leitor logo fica assustado – será que o ex-Império está ameaçando o Brasil?
Será que Obama ameaçou mandar os Marines?
Bombardear Brasília?
Assassinar Lula?

A manchete é sensacionalista.

Mas o pior é que é mentirosa.


Página interna do Estadão

Na Página 4 não aparece Obama.

Nem a Secretária Hillary Clinton.

Aparece uma funcionária de 3º nível do Governo dos Estados Unidos, uma tal de Ellen Tauscher.

Mas e a “pressão de Obama por venda de caças à FAB”?

Bem, talvez esteja na matéria.

Talvez Obama tenha telefonado a Lula, e esta senhora esteja explicando e detalhando as ameaças de Obama.

Deve falar em nome de Obama.

Nada disso.

Ninguém telefonou para Lula, ninguém ameaçou, ninguém “aumentou a pressão”.

É tudo uma enorme mentira do Estadão.

A Sra. Tauscher não disse absolutamente nada que possa ser interpretado como pressão.

Declarou apenas que “O venda dos caças F-18 da Boeing à Força Aérea Brasileira aproximará os governos dos Estados Unidos e do Brasil e tornará a relação estratégica entre os dois países mais dinâmica e profunda.” (assim mesmo, com O em lugar do A – os revisores do Estadão não conhecem a língua portuguesa, que seria o mínimo que se poderia esperar de um jornalão como esse).

Sua declaração é um modelo de nada – falou e não disse nada, apenas o óbvio. A frase dela cabe em qualquer hora, qualquer assunto, e qualquer governo americano nos últimos 200 anos.

Veja como você é manipulado.

(…)

“Tauscher, que se reporta diretamente à secretária Hillary Clinton e esteve no Brasil em agosto para entregar ao governo brasileiro a carta da secretária.”

A notícia é de agosto! Notícia velha e requentada! E o Estadão está tentando ressuscitar.

(…)

A funcionária foi procurada pelo Estado (de SP).

Não fez uma entrevista coletiva, não chamou os principais jornais americanos e brasileiros para “fazer pressão” – o jornal é que resolveu procurá-la e tentar ver se conseguia algo “ameaçador” – nem isso conseguiu.

Ou seja, Obama nem sabia da entrevista da Dna. Ellen Tauscher.

Nem Hillary Clinton.

A matéria é totalmente criada de forma artificial pelo Estadão.

Ainda na tentativa de inventar notícias, o Estadão foi em busca de alguém que pudesse ser mais convincente do que a Dna. Ellen.

Achou uma “fonte do Governo Americano” – como não diz quem é, deve ser o faxineiro do Pentágono.

Essa “fonte secreta” repete o que os americanos vêm dizendo há um ano – se a Boeing vencer a concorrência para fornecer os caças à FAB, a Embraer vai poder montar as asas…

Ah, então tá – os americanos oferecem em consórcio com o Estadão a montagem das asas.

Os franceses oferecem tranferencia TOTAL de tecnogia, oferecem a montagem TOTAL dos caças no Brasil, oferecem liberar o Brasil para exportar os caças montados aqui, e de quebra oferecem tecnologia par construirmos o submarino nuclear.

E o jornalão nem fala, nem compara a oferta do ex-Império com a da França.

Pura manipulação. Deslavada manipulação.

Com que interesse, com que intuito?

É bastante evidente que só pode ser com interesses políticos. (...)

(postagem no blog de Virgilio Freire http://virgiliofreire.blogspot.com/2009 ... ipula.html )

[Bender]

Pois é,tudo não passa de política,se o "assunto" "deles" tá morrendo,dá-se um jeitinho de reanimá-lo. .

Que interesses e de quem,a FSP,o ESP e a Veja defendem?Lembrem-se são mais que orgãos de imprensa nacionais,são antes de tudo e de qualquer coisa, paulistas.

Me parece que tratá-se dos ultimos gritos dos inconformados antes do anuncio,depois virão os primeiros gritos dos inconformados após o anuncio,e a política com relação a essa escolha, continuará a ser "tocada" sobre um novo fóco,o de quanto tempo teremos até a assinatura definitiva para melar,e dane-se a imagem do país ou qualquer coisa que o valha,o que importa são os interesses da "política".

Toma que o vinagre é seu camarada Boloviski!

Sds.

[Carlos Mathias]

Hmmmm...
Bem, mais uma vez, cada um vê as coisas de acordo com seus olhos.

Por exemplo. Quem viveu a época, sabe que uma certa vez o governo americano queria discutir o tal tratado que o Geisel chutou. O presidente Carter mandou a mulher dele, se não me falhe a memória, que foi tratada corretamente e etc, mas mandada de volta e o tratado afundou devez. Percebem algum paralelo aí?
Ou seja, mandar gente de quinto escalão prá cá para resolver problema de primeira grandeza faz parte da tradição bananeirística deles ao lidar com os países da região.
certamente que muitos vão dizer que nós merecemos, que somos uns FDP por ficar reclamando de besteira, que a culpa disso tudo é nossa e que devemos é pagar prá eles ficarem com os aviões lá e ect, etc, etc.

Enfim, cada um vê as coisas de acordo com seus olhos.

Só digo uma coisa, eu creio que o GF não vê com esses olhos tão benevolentes essa senhora vir aqui tratar de assunto dessa magnitude nestes termos, termos aliás que, se não são extranhos à esse senhor, numa relação entre países e na diplomacia são SIM, muito mal vistos.
Mas é aquilo, prá eles pode ser apenas mais uma venda na feira da esquina de uma merreca de aviões, prá nós vai muito além disso, mas acho que eles ainda não se tocaram desse isignificante detalhe.

Abraços!!!!!

[helio]

Uma análise sobre a matéria do Estado de SP.


O jornal “O Estado de São Paulo” de hoje (2/11) publica em letras garrafais na primeira página manchete com o título “Obama eleva pressão por venda de caças à FAB”.

Ah, então tá – os americanos oferecem em consórcio com o Estadão a montagem das asas.

Os franceses oferecem tranferencia TOTAL de tecnogia, oferecem a montagem TOTAL dos caças no Brasil, oferecem liberar o Brasil para exportar os caças montados aqui, e de quebra oferecem tecnologia par construirmos o submarino nuclear.


íticos[/u]. (...)

Gustavo

Gostaria só de esclarecer que os franceses oferecem apenas a MONTAGEM dos 36 Rafale, por favor não confunda montagem com fabricação
Foi exatamente isto que o vice-presidente da Dassault afirmou na entrevista coletiva com a imprensa brasileira. No fundo no fundo, será igual a Helibrás hoje, que monta kits de helis na escala 1:1

Abraços
Hélio

[Carlos Mathias]

Hélio, segundo li, a fabricação dependerá apenas da vontade$$$$ e do número de peças encomendadas, o que é lógico e óbvio.

[helio]

Hélio, segundo li, a fabricação dependerá apenas da vontade$$$$ e do número de peças encomendadas, o que é lógico e óbvio.

Com certeza, mas os 36 primeiros só serão montados no Brasil e a partir da sétima célula.

Hélio

[Carlos Mathias]

Não Hélio, dependerá mais uma vez do intere$$e em fazer aqui já a partir da sexta célula. A nacionalização vai aumentando com o número de peças fabricadas.

[Penguin]

Jobim: FAB ainda não encerrou análise técnica de caças
LUCIANA NUNES LEAL - Agencia Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0386,0.htm


RIO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que os governos dos Estados Unidos, da Suécia e da França "estão todos empenhados" na venda de aviões à Força Aérea Brasileira (FAB), mas que o País ainda não encerrou a análise técnica das propostas. "O presidente (Barack) Obama, o rei da Suécia (Carlos Gustavo) estão todos empenhados. A FAB ainda não encerrou a análise técnica", disse Jobim, que se encontra hoje no Rio de Janeiro com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin.

Segundo Jobim, quatro aspectos vão determinar a escolha da proposta vencedora: a análise operacional, a transferência de tecnologia, as compensações industriais e o preço. A FAB também vai analisar a criação de emprego no Brasil acarretada por cada proposta estrangeira.

O Brasil vai comprar 36 caças. Estão na disputa a norte-americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ontem, a subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional dos EUA, Ellen Tauscher, afirmou que, caso a Boeing fosse escolhida, a venda aproximaria os dois governos.

[orestespf]

Gustavo

Gostaria só de esclarecer que os franceses oferecem apenas a MONTAGEM dos 36 Rafale, por favor não confunda montagem com fabricação
Foi exatamente isto que o vice-presidente da Dassault afirmou na entrevista coletiva com a imprensa brasileira. No fundo no fundo, será igual a Helibrás hoje, que monta kits de helis na escala 1:1

Abraços
Hélio

Olá Hélio,

percebe-se nitidamente que o que o governo quer é geração de empregos, isto pode ser comprovado com as compras dos hélis recentemente. Assim sendo, a palavra correta é produção local, não importando, sob a ótica do governo, se será montagem ou fabricação de fato.

Desta forma, novamente sob a ótica do governo, qual seria a resposta para: o que "pesa" mais, montagem completa (ou quase) de um dado produto ou fabricação (real) de algumas poucas partes deste produto?

Já cansei de falar aqui, a expressão "transferência de tecnologia" deve ser lida com todo cuidado, para o governo isto significa abrir portas, criar oportunidades. Assim, cabe ao empresário investir (muito) para se ter a tal tecnologia que se pretende. Esqueça este papo que o governo vai pagar esta conta, não vai mesmo. Porém acredito (insisto, acredito) que o governo pagará para que a FAB, por exemplo, tenha acesso amplo a certas tecnologias, aquelas que ela julga essencial. Por exemplo, não sei se a FAB tem interesse em tecnologias de construção de asas para seu FX-2; claramente o governo não. Sei que a Embraer tem interesse total, cabe ao governo criar condição para que ela tenha acesso a tecnologia, cabe a Embraer enfiar a mão no bolso e pagar por ela.


Grande abraço,

Orestes