http://www.oecumene.radiovaticana.org/b ... p?c=327198HONDURAS: ONU INVESTIGA VIOLAÇÕES AOS DIREITOS HUMANOS
Tegucigalpa, 19 out (RV) - Uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou ontem a Honduras para investigar as violações aos direitos humanos registradas após a deposição do Presidente Manuel Zelaya.
Uma fonte diplomática em Tegucigalpa informou que o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos enviou dois representantes. Eles permanecerão no país até o dia 7 de novembro e, em princípio, "não deverão dar declarações à imprensa".
Os representantes da ONU vão reunir informações necessárias para preparar um relatório especial solicitado pelo Conselho de Direitos Humanos (CDH) da organização.
Na quarta-feira, Zelaya completa um mês de refúgio na embaixada brasileira. Ontem, ele voltou a falar do golpe que o tirou do poder.
"Eles dariam tudo o que têm para ficar no poder, porque eles obedecem a uma coleira econômica que asfixia Honduras desde os anos 90" – disse Zelaya à agência Efe.
Zelaya diz que continua esperando que a crise política em seu país se resolva e enfatizou que não acredita em Micheletti. (BF)
Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
lá vai a brigada azul dizer que é tudo calúnia
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
21/10/2009 - 08h13
EUA já cogitam aceitar eleições em Honduras sem Zelaya
Após novo impasse e paralisação nas negociações por uma saída negociada à crise em Honduras, os Estados Unidos já cogitam a possibilidade de rever sua posição e aceitar o resultado das eleições presidenciais hondurenhas de 29 novembro, mesmo se o presidente deposto Manuel Zelaya não tiver sido reconduzido ao cargo,
Segundo reportagem de Sérgio Dávila, publicada nesta quarta-feira pela Folha de S. Paulo, um dos últimos obstáculos para que isso acontecesse era o decreto de 26 de setembro do regime interino que estabelecia estado de sítio no país, restringindo as garantias constitucionais. O decreto, contudo, foi suspenso por outro decreto presidencial, com data de sábado passado (17) (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Agora, Washington espera para ver se as liberdades serão restauradas de fato para decidir.
A opinião não é unânime entre os diplomatas americanos. Parte continua defendendo que, sem a recondução de Zelaya ao poder, não há condições de se aceitar os resultados do pleito. Essa é também a posição do governo brasileiro e da maioria dos países da região.
Mas cresce o número e a pressão dos que, em Washington, acham que a manutenção do impasse levará a uma situação de fato, que são as eleições, e que é melhor que elas ocorram sob supervisão internacional.
Além disso, a não volta de Zelaya destravaria a confirmação de dois nomes importantes do governo Obama para a região, de Thomas Shannon, indicado para a embaixada dos EUA no Brasil, e de Arturo Valenzuela, para sucedê-lo no comando da política latino-americana da Chancelaria. Ambos estão bloqueados no Senado pelo republicano Jim DeMint, que condena a ligação de Zelaya com o venezuelano Hugo Chávez.
Entrave
Zelaya confirmou nesta terça-feira que se reuniu com um representante do governante interino, Roberto Micheletti, e reiterou que não está disposto a negociar sua restituição no poder.
Zelaya explicou a Rádio Globo que o encontro que manteve com Arturo Currais, membro da comissão de diálogo de Micheletti, foi "uma reunião informal", agendada através de uma ligação telefônica feita por pessoas que não identificou, e disse que é necessário "um acordo político" para superar a crise.
Segundo Currais, o encontro foi produto de um convite de Zelaya e nele ambos trocaram impressões "de frente ao futuro" e para uma "solução final" da crise.
Zelaya disse que Currais chegou "a explicar diretamente qual era a objeção que eles colocavam" no ponto relacionado com sua restituição, sobre o qual, lembrou "não se pôde chegar a um acordo com a comissão de diálogo".
O diálogo se estagnou na segunda-feira (19) depois que a comissão de Zelaya rejeitou uma proposta de Micheletti encaminhada a que ambas as delegações resolvessem sobre a restituição do líder deposto com base em relatórios da Suprema Corte e do Parlamento sobre os antecedentes do golpe de Estado.
Zelaya lembrou que o Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) se reunirá nesta quarta-feira em Washington, onde tratará, entre outros assuntos, da estagnação do diálogo sobre a crise hondurenha.
Reconheceu ainda que "as eleições são uma saída" para crise, mas lembrou também que a comunidade internacional advertiu que "se não há restituição, não há um reconhecimento" dos resultados e do novo governo hondurenho. Se isso ocorrer, sentenciou, "o país seguirá isolado".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0993.shtml
EUA já cogitam aceitar eleições em Honduras sem Zelaya
Após novo impasse e paralisação nas negociações por uma saída negociada à crise em Honduras, os Estados Unidos já cogitam a possibilidade de rever sua posição e aceitar o resultado das eleições presidenciais hondurenhas de 29 novembro, mesmo se o presidente deposto Manuel Zelaya não tiver sido reconduzido ao cargo,
Segundo reportagem de Sérgio Dávila, publicada nesta quarta-feira pela Folha de S. Paulo, um dos últimos obstáculos para que isso acontecesse era o decreto de 26 de setembro do regime interino que estabelecia estado de sítio no país, restringindo as garantias constitucionais. O decreto, contudo, foi suspenso por outro decreto presidencial, com data de sábado passado (17) (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Agora, Washington espera para ver se as liberdades serão restauradas de fato para decidir.
A opinião não é unânime entre os diplomatas americanos. Parte continua defendendo que, sem a recondução de Zelaya ao poder, não há condições de se aceitar os resultados do pleito. Essa é também a posição do governo brasileiro e da maioria dos países da região.
Mas cresce o número e a pressão dos que, em Washington, acham que a manutenção do impasse levará a uma situação de fato, que são as eleições, e que é melhor que elas ocorram sob supervisão internacional.
Além disso, a não volta de Zelaya destravaria a confirmação de dois nomes importantes do governo Obama para a região, de Thomas Shannon, indicado para a embaixada dos EUA no Brasil, e de Arturo Valenzuela, para sucedê-lo no comando da política latino-americana da Chancelaria. Ambos estão bloqueados no Senado pelo republicano Jim DeMint, que condena a ligação de Zelaya com o venezuelano Hugo Chávez.
Entrave
Zelaya confirmou nesta terça-feira que se reuniu com um representante do governante interino, Roberto Micheletti, e reiterou que não está disposto a negociar sua restituição no poder.
Zelaya explicou a Rádio Globo que o encontro que manteve com Arturo Currais, membro da comissão de diálogo de Micheletti, foi "uma reunião informal", agendada através de uma ligação telefônica feita por pessoas que não identificou, e disse que é necessário "um acordo político" para superar a crise.
Segundo Currais, o encontro foi produto de um convite de Zelaya e nele ambos trocaram impressões "de frente ao futuro" e para uma "solução final" da crise.
Zelaya disse que Currais chegou "a explicar diretamente qual era a objeção que eles colocavam" no ponto relacionado com sua restituição, sobre o qual, lembrou "não se pôde chegar a um acordo com a comissão de diálogo".
O diálogo se estagnou na segunda-feira (19) depois que a comissão de Zelaya rejeitou uma proposta de Micheletti encaminhada a que ambas as delegações resolvessem sobre a restituição do líder deposto com base em relatórios da Suprema Corte e do Parlamento sobre os antecedentes do golpe de Estado.
Zelaya lembrou que o Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) se reunirá nesta quarta-feira em Washington, onde tratará, entre outros assuntos, da estagnação do diálogo sobre a crise hondurenha.
Reconheceu ainda que "as eleições são uma saída" para crise, mas lembrou também que a comunidade internacional advertiu que "se não há restituição, não há um reconhecimento" dos resultados e do novo governo hondurenho. Se isso ocorrer, sentenciou, "o país seguirá isolado".
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Creio que não: um governo eleito em eleições declaradas limpas pelos observadores internacionais não teria como não ser reconhecido, mesmo com o ranço dos bovinos zangadinhos com sua frustrada tentativa de criar outro foco de instabilidade na região. Ademais, a natureza tem horror ao vácuo, algo sempre aparece para preenchê-lo, alguém vai enxergar oportunidades de negócios - creio que os ianques, já que nós, infelizmente, somos os vilões por lá - e isso puxa a política, Embaixadas & quetales.
É, nessa entramos pelo cano bem direitinho, aparentemente...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Nem o 50 cent party o DB fala mais desse assunto!
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
22-10-2009 - 15:11h
Honduras: OEA exigem fim da «tortura» a Zelaya
Música em alto volume, gritos de animais e raios micro-ondas contra Embaixada do Brasil, onde líder deposto está refugiado
A Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiu esta quinta-feira o fim da hostilidade que o governo interino das Honduras impõe à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se encontra refugiado o presidente deposto, Manuel Zelaya, noticiam a «EFE» e a «France Press».
Durante a reunião do Conselho Permanente da OEA, o representante do Brasil na Organização, Ruy Casaes, denunciou a «tortura» contra Zelaya e os demais ocupantes da embaixada por meio de fortes ruídos e luzes, que impedem o sono.
As forças de segurança do governo interino de Honduras usam desde a madrugada de quarta-feira música em alto volume e gritos de animais para tentar afugentar e impedir o sono de Manuel Zelaya e dos seus seguidores, que ali se encontram desde 21 de Setembro, quando o Presidente deposto voltou clandestinamente ao país.
«Temos sido desde ontem, a partir da meia-noite, bombardeados, através de altifalantes, música a todo volume, de forma estridente, marchas militares, rock e todo tipo de música», declarou o assessor de Zelaya, Rasel Tomé, à «Rádio Globo».
Zelaya já fez várias denúncias de tácticas abusivas das forças de segurança contra a embaixada. No início de Outubro, o Presidente deposto mandou colocar folhas de papel-alumínio em todas as janelas do escritório do embaixador brasileiro, onde pernoita, para evitar «raios de micro-ondas».
Zelaya queixa-se, diariamente, de cansaço e dor de cabeça, sintomas que atribui à emissão de raios. O político desconfia que alguém do interior da embaixada informa os militares sobre sua localização para que o ataque seja mais directo.
http://diario.iol.pt/internacional/manu ... -4073.html
Honduras: OEA exigem fim da «tortura» a Zelaya
Música em alto volume, gritos de animais e raios micro-ondas contra Embaixada do Brasil, onde líder deposto está refugiado
A Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiu esta quinta-feira o fim da hostilidade que o governo interino das Honduras impõe à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se encontra refugiado o presidente deposto, Manuel Zelaya, noticiam a «EFE» e a «France Press».
Durante a reunião do Conselho Permanente da OEA, o representante do Brasil na Organização, Ruy Casaes, denunciou a «tortura» contra Zelaya e os demais ocupantes da embaixada por meio de fortes ruídos e luzes, que impedem o sono.
As forças de segurança do governo interino de Honduras usam desde a madrugada de quarta-feira música em alto volume e gritos de animais para tentar afugentar e impedir o sono de Manuel Zelaya e dos seus seguidores, que ali se encontram desde 21 de Setembro, quando o Presidente deposto voltou clandestinamente ao país.
«Temos sido desde ontem, a partir da meia-noite, bombardeados, através de altifalantes, música a todo volume, de forma estridente, marchas militares, rock e todo tipo de música», declarou o assessor de Zelaya, Rasel Tomé, à «Rádio Globo».
Zelaya já fez várias denúncias de tácticas abusivas das forças de segurança contra a embaixada. No início de Outubro, o Presidente deposto mandou colocar folhas de papel-alumínio em todas as janelas do escritório do embaixador brasileiro, onde pernoita, para evitar «raios de micro-ondas».
Zelaya queixa-se, diariamente, de cansaço e dor de cabeça, sintomas que atribui à emissão de raios. O político desconfia que alguém do interior da embaixada informa os militares sobre sua localização para que o ataque seja mais directo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Raios de microondas...
Esse sujeito daqui a pouco vai estar dizendo que há um plano dos ETs para abduzi-lo...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
27/10/2009
Shannon amarra o cavalo amanhã
Os leitores deste blog sabiam desde a sexta-feira à noite que a cavalaria americana estava chegando. Agora é oficial: a secretária de Estado, Hillary Clinton, envia amanhã a Tegucigalpa Thomas Shannon, chefe da diplomacia de Washington para a América Latina. Ao que tudo indica, para pressionar Roberto Micheletti a aceitar a restituição condicionada de Manuel Zelaya. Está tudo na Folha de hoje, aqui para assinantes e aqui para os demais (procurem a capa do diario impresso).
É uma iniciativa bastante irônica. Chávez, Lula e outros líderes que tanto criticam o intervencionismo americano na região (muitas vezes com razão) são os que vêm exigindo ações mais duras de Washington contra Honduras. Outro dia, Barack Obama notou, com razão, que os mesmo que querem sanções econômicas contra Honduras são os que criticam o embargo a Cuba. Se a deposição de Zelaya for revertida pelos americanos, estará inaugurada a intervenção "do bem" na região?
Para aumentar o paradoxo, foi apenas na sexta-feira que John Biehl, enviado da OEA a Honduras, pressionou Zelaya a renunciar junto com Micheletti, como este propôs. O presidente deposto chamou as gestões de Biehl de "ofensivas", pois só aceita uma solução que passe por sua restituição, como, aliás, estabelece a OEA.
Biehl, como se sabe, é homem de confiança do secretário-geral, José Miguel Insulza, que está lá graças ao apoio de Lula e Chávez, entre outros esquerdistas. Os EUA, ainda com Bush, apoiaram a derrotada candidatura mexicana.
Ou seja, se dependesse da vontade do assessor de Insulza, Zelaya não mais voltaria à Presidência. E agora o presidente deposto aposta tudo na comitiva americana, país acusado de "golpista" por Chávez e outros (Zelaya não fez coro neste caso, registre-se). Uma boa lição para quem vê o mundo em branco e preto.
PS: efeméride: Da Embaixada completa um mês hoje. Nunca imaginei que duraria tanto. Nem o blog nem eu.
http://daembaixada.folha.blog.uol.com.br/
Shannon amarra o cavalo amanhã
Os leitores deste blog sabiam desde a sexta-feira à noite que a cavalaria americana estava chegando. Agora é oficial: a secretária de Estado, Hillary Clinton, envia amanhã a Tegucigalpa Thomas Shannon, chefe da diplomacia de Washington para a América Latina. Ao que tudo indica, para pressionar Roberto Micheletti a aceitar a restituição condicionada de Manuel Zelaya. Está tudo na Folha de hoje, aqui para assinantes e aqui para os demais (procurem a capa do diario impresso).
É uma iniciativa bastante irônica. Chávez, Lula e outros líderes que tanto criticam o intervencionismo americano na região (muitas vezes com razão) são os que vêm exigindo ações mais duras de Washington contra Honduras. Outro dia, Barack Obama notou, com razão, que os mesmo que querem sanções econômicas contra Honduras são os que criticam o embargo a Cuba. Se a deposição de Zelaya for revertida pelos americanos, estará inaugurada a intervenção "do bem" na região?
Para aumentar o paradoxo, foi apenas na sexta-feira que John Biehl, enviado da OEA a Honduras, pressionou Zelaya a renunciar junto com Micheletti, como este propôs. O presidente deposto chamou as gestões de Biehl de "ofensivas", pois só aceita uma solução que passe por sua restituição, como, aliás, estabelece a OEA.
Biehl, como se sabe, é homem de confiança do secretário-geral, José Miguel Insulza, que está lá graças ao apoio de Lula e Chávez, entre outros esquerdistas. Os EUA, ainda com Bush, apoiaram a derrotada candidatura mexicana.
Ou seja, se dependesse da vontade do assessor de Insulza, Zelaya não mais voltaria à Presidência. E agora o presidente deposto aposta tudo na comitiva americana, país acusado de "golpista" por Chávez e outros (Zelaya não fez coro neste caso, registre-se). Uma boa lição para quem vê o mundo em branco e preto.
PS: efeméride: Da Embaixada completa um mês hoje. Nunca imaginei que duraria tanto. Nem o blog nem eu.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Ué? Mas eles não são os que SEMPRE fazem intervenções do bem? Mais uma menos uma...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Demorô. Bem vindos ao clube dos que intervêm nos assuntos intenos dos outros...
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 28/10/2009 19:02
EUA negociam em Honduras; Micheletti denuncia Brasil
REUTERS
Por Javier López de Lérida
TEGUCIGALPA (Reuters) - Diplomatas dos Estados Unidos chegaram nesta quarta-feira a Honduras para pressionar o governo de facto e o presidente deposto a um acordo, no que pode ser a última tentativa de solucionar a crise política no país.
Na mesma quarta-feira, a chancelaria hondurenha disse que apresentou uma denúncia na Corte Internacional de Justiça de Haia contra o Brasil, acusando-o de ingerência em assuntos internos.
O Itamaraty informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi comunicado sobre a decisão do governo de facto em Honduras, que o país não reconhece.
Honduras vive uma crise política desde que militares depuseram Manuel Zelaya da Presidência, há quatro meses. Zelaya foi expulso do país depois de ser acusado de violar a Constituição. Mas voltou escondido e está abrigado na embaixada brasileira na capital hondurenha, Tegucigalpa, desde o dia 21 de setembro.
O presidente deposto insiste em voltar ao poder, mas o presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, garante que não aceitará seu retorno e que qualquer acordo deve ser fechado somente depois das eleições presidenciais de 29 de novembro.
"A restituição do ex-presidente Manuel Zelaya está claro que não será contemplada em um possível acordo entre as duas comissões por ser inconstitucional", insistiu Micheletti em comunicado nesta quarta-feira.
Micheletti aposta no pleito, anunciado antes do golpe de 28 de junho, como forma de superar a crise.
Três em cada quatro hondurenhos acreditam que as eleições ajudarão a solucionar a crise, segundo pesquisa CID-Gallup, mas a comunidade internacional e Zelaya ameaçam não reconhecer o resultado caso não haja um acordo político.
"Sou uma solução para legitimar as eleições", disse Zelaya em entrevista na terça-feira. "Deve haver um acordo político para que as eleições sejam reconhecidas", acrescentou.
No entanto, um de seus negociadores duvida da vontade de Micheletti de se avançar nos diálogos.
"Não nos sentaremos à mesa de negociações com o governo de facto a menos que haja uma proposta construtiva, criativa e nova que termine na restituição do presidente Zelaya", disse à Reuters Víctor Meza, um dos representantes do presidente deposto.
Enquanto o relógio anda, resta cada vez menos tempo para selar um acordo. A um mês das eleições, as reuniões dos próximos dias podem ser a última tentativa para superar a crise.
"É o esgotamento deste processo", disse a consultora Thelma Mejía, que acredita que para Zelaya será mais fácil negociar com o vencedor das eleições.
GRANDES EXPECTATIVAS
A chegada do grupo de diplomatas norte-americanos gerou expectativas de um acordo, inclusive entre os negociadores dos rivais políticos.
A delegação, que busca uma saída urgente para a pior crise política na América Central desde a invasão dos Estados Unidos ao Panamá, em 1989, é composta pelo secretário-adjunto para assuntos do Hemisfério Ocidental, Tom Shannon; o adjunto da secretária de Estado, Craig Kelly, e Dan Restrepo, da Casa Branca.
O grupo deve se reunir nesta quarta-feira com Zelaya e Micheletti.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ian Kelly, disse na terça-feira que a situação em Honduras é "bastante urgente".
"Queremos ver uma eleição, que acontecerá exatamente em um mês, que tenha o tipo de legitimidade internacional que a população de Honduras merece para seu governo", afirmou.
Vilma Morales, negociadora de Micheletti, disse que confia que uma solução saia ainda nesta semana. O mesmo otimismo foi demonstrado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), representantes de Zelaya e os principais candidatos à Presidência, que, sem acordo, poderão governar um dos três países mais pobres da América Latina ainda mais isolado internacionalmente.
(Reportagem adicional de Gustavo Palencia)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Dá-se que é uma piada, um governo sem reconhecimento algum dizer que vai representar contra outro, reconhecido. Caro moderador, não precisavas trazer até a nós este escárnio, temos bons humoristas no Brasil para nos entreter. Não precisamos, pois, deste senhor Micheletti para darmos risadas.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Correio Braziliense, 27/10
NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
O governo fará bem se olhar para o tema de Cuba sem preconceitos. Aliás, Lula fez questão de
reafirmar que nenhum movimento dele em política externa é movido a ideologia
Mais ativismo de Lula em Cuba
O diário madrilenho El País transcreveu um diálogo entre o presidente democrata dos Estados
Unidos, Barack Obama, e o colega espanhol, o socialista José Luis Zapatero. O assunto era Cuba, que
entrou na pauta porque o chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, estava de viagem marcada
para Havana.
Em resumo, o que o chefe da Casa Branca mandou Moratinos avisar aos dirigentes cubanos foi
o seguinte: ou eles dão passos visíveis para abrir o regime, ou será complicado para Washington seguir
no caminho da distensão.
O impasse cubano é simples de explicar. A cúpula em Havana quer relações econômicas
normais com os Estados Unidos, para oferecer prosperidade à ilha e solidificar o poder do Partido
Comunista. Já a Casa Branca topa avançar no caminho da abertura econômica, desde que acoplada a
uma transição política que, lá na frente, conduza os cubanos a um sistema democrático, com a
possibilidade real de alternância no poder.
Disso o PC não quer nem ouvir falar.
É óbvio que a Obama faltará em algum momento apoio político para uma distensão com os
Castro se a estratégia atual não mostrar resultados. Daí que o presidente americano tenha sido claro na
conversa com seu par espanhol.
E nós? Bem, na lista de assuntos a que a política externa brasileira assiste com passividade
estupenda, Cuba ocupa uma das primeiras posições, junto com a ameaça de nuclearização regional
(assunto já tratado aqui). A passividade vem embrulhada num ativismo de fachada, que diz buscar o fim
puro e simples do bloqueio econômico. Sem contrapartidas. Pois, afinal, Cuba deve exercer plenamente
sua soberania.
Mas o desenvolvimento da crise política em Honduras, desencadeada pelo golpe de Estado,
mandou ao arquivo os princípios da não ingerência e da autodeterminação. E Luiz Inácio Lula da Silva
está agora — vejam só! — diante de uma bela oportunidade: usar o capital acumulado e o novo
ambiente de cooperação regional para ajudar Barack Obama a obter uma transição política negociada
em Cuba.
Será o caminho mais curto para Lula ganhar o seu próprio Nobel da Paz. Desde, é claro, que
nosso presidente considere que o melhor para Cuba é um regime plenamente democrático, com ampla
liberdade de organização e expressão, e com o fim do monopólio do poder do PC.
Os defensores do governo cubano argumentam que operar essa transição sem garantias seria
colocar em risco a soberania da ilha caribenha. E que o primeiro passo é simplesmente os Estados
Unidos levantarem o bloqueio.
Talvez não seja uma posição realista, de alguns. Ou talvez embuta a ilusão, de outros, de que
com a economia indo bem haverá um caminho para manter intocado o sistema político cubano.
Na conversa com Zapatero relatada pelo El País, Obama opinou que a América Latina vai bem,
que está saindo satisfatoriamente da crise e que as instituições democráticas se consolidam, com
exceção naturalmente do caso hondurenho. Mas resta Cuba como um problema sem solução.
O governo Lula fará bem se olhar para o assunto sem preconceitos, deixando de lado o viés
ideológico. Aliás, o presidente fez questão de reafirmar em sua entrevista mais recente que nenhum
movimento dele em política externa é movido a ideologia.
Então, vamos aproveitar. E agir. Interessa ao Brasil que o impasse cubano seja um tema
superado, uma página virada.
A guerra acabou
A eleição uruguaia vai para o segundo turno, entre o candidato da esquerda e o liberal. A
novidade foi o crescimento da direita, ainda que ela tenha ficado fora da decisão. A esquerda, que já
governa o país, é favorita para continuar no poder.
Mas os uruguaios não votaram só para presidente. Houve também dois referendos. A maioria
rejeitou implantar o voto dos emigrados e também se recusou a anular a anistia para agentes do estado
que cometeram crimes na ditadura dos anos 70-80 do século passado.
É um assunto interno do Uruguai, mas com reflexos continentais. E a decisão dos eleitores
uruguaios é um serviço prestado à consolidação democrática na América do Sul.
Lá, como aqui, não é justo nem razoável impedir que familiares das vítimas da violência no
período ditatorial saibam exatamente o que aconteceu com seus entes queridos e recebam a justa
reparação. Mas esses são direitos privados, que devem ser reclamados no âmbito da Justiça.
Outra coisa, bem diferente, é querer reabrir um processo político já encerrado. Uma guerra civil
que, como todas as guerras, esteve longe de ser bonita. E que felizmente acabou.
QUESTÃO AGRÁRIA
NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
O governo fará bem se olhar para o tema de Cuba sem preconceitos. Aliás, Lula fez questão de
reafirmar que nenhum movimento dele em política externa é movido a ideologia
Mais ativismo de Lula em Cuba
O diário madrilenho El País transcreveu um diálogo entre o presidente democrata dos Estados
Unidos, Barack Obama, e o colega espanhol, o socialista José Luis Zapatero. O assunto era Cuba, que
entrou na pauta porque o chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, estava de viagem marcada
para Havana.
Em resumo, o que o chefe da Casa Branca mandou Moratinos avisar aos dirigentes cubanos foi
o seguinte: ou eles dão passos visíveis para abrir o regime, ou será complicado para Washington seguir
no caminho da distensão.
O impasse cubano é simples de explicar. A cúpula em Havana quer relações econômicas
normais com os Estados Unidos, para oferecer prosperidade à ilha e solidificar o poder do Partido
Comunista. Já a Casa Branca topa avançar no caminho da abertura econômica, desde que acoplada a
uma transição política que, lá na frente, conduza os cubanos a um sistema democrático, com a
possibilidade real de alternância no poder.
Disso o PC não quer nem ouvir falar.
É óbvio que a Obama faltará em algum momento apoio político para uma distensão com os
Castro se a estratégia atual não mostrar resultados. Daí que o presidente americano tenha sido claro na
conversa com seu par espanhol.
E nós? Bem, na lista de assuntos a que a política externa brasileira assiste com passividade
estupenda, Cuba ocupa uma das primeiras posições, junto com a ameaça de nuclearização regional
(assunto já tratado aqui). A passividade vem embrulhada num ativismo de fachada, que diz buscar o fim
puro e simples do bloqueio econômico. Sem contrapartidas. Pois, afinal, Cuba deve exercer plenamente
sua soberania.
Mas o desenvolvimento da crise política em Honduras, desencadeada pelo golpe de Estado,
mandou ao arquivo os princípios da não ingerência e da autodeterminação. E Luiz Inácio Lula da Silva
está agora — vejam só! — diante de uma bela oportunidade: usar o capital acumulado e o novo
ambiente de cooperação regional para ajudar Barack Obama a obter uma transição política negociada
em Cuba.
Será o caminho mais curto para Lula ganhar o seu próprio Nobel da Paz. Desde, é claro, que
nosso presidente considere que o melhor para Cuba é um regime plenamente democrático, com ampla
liberdade de organização e expressão, e com o fim do monopólio do poder do PC.
Os defensores do governo cubano argumentam que operar essa transição sem garantias seria
colocar em risco a soberania da ilha caribenha. E que o primeiro passo é simplesmente os Estados
Unidos levantarem o bloqueio.
Talvez não seja uma posição realista, de alguns. Ou talvez embuta a ilusão, de outros, de que
com a economia indo bem haverá um caminho para manter intocado o sistema político cubano.
Na conversa com Zapatero relatada pelo El País, Obama opinou que a América Latina vai bem,
que está saindo satisfatoriamente da crise e que as instituições democráticas se consolidam, com
exceção naturalmente do caso hondurenho. Mas resta Cuba como um problema sem solução.
O governo Lula fará bem se olhar para o assunto sem preconceitos, deixando de lado o viés
ideológico. Aliás, o presidente fez questão de reafirmar em sua entrevista mais recente que nenhum
movimento dele em política externa é movido a ideologia.
Então, vamos aproveitar. E agir. Interessa ao Brasil que o impasse cubano seja um tema
superado, uma página virada.
A guerra acabou
A eleição uruguaia vai para o segundo turno, entre o candidato da esquerda e o liberal. A
novidade foi o crescimento da direita, ainda que ela tenha ficado fora da decisão. A esquerda, que já
governa o país, é favorita para continuar no poder.
Mas os uruguaios não votaram só para presidente. Houve também dois referendos. A maioria
rejeitou implantar o voto dos emigrados e também se recusou a anular a anistia para agentes do estado
que cometeram crimes na ditadura dos anos 70-80 do século passado.
É um assunto interno do Uruguai, mas com reflexos continentais. E a decisão dos eleitores
uruguaios é um serviço prestado à consolidação democrática na América do Sul.
Lá, como aqui, não é justo nem razoável impedir que familiares das vítimas da violência no
período ditatorial saibam exatamente o que aconteceu com seus entes queridos e recebam a justa
reparação. Mas esses são direitos privados, que devem ser reclamados no âmbito da Justiça.
Outra coisa, bem diferente, é querer reabrir um processo político já encerrado. Uma guerra civil
que, como todas as guerras, esteve longe de ser bonita. E que felizmente acabou.
QUESTÃO AGRÁRIA
Editado pela última vez por Penguin em Qui Out 29, 2009 8:38 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Para Jobim, bloqueio a Havana afeta elo dos EUA com a região
O ministro da defesa brasileiro, Nelson Jobim, considerou ontem que o embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba provoca a desconfiança da América do Sul e condiciona a relação da região com Washington.
"A visão que se tem dos EUA na América do Sul está condicionada por Cuba", disse o ministro brasileiro ao jornal espanhol "El País".
Para Jobim, nem a reativação da Quarta Frota Naval dos EUA, em 2008, para atuar no Atlântico Sul, nem o acordo para aumentar a presença militar americana na Colômbia, que será firmado amanhã, preocupam o Brasil.
Assim, o ministro da defesa volta a usar tom mais ameno do que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o da Chancelaria brasileira para analisar a presença militar americana na região. Lula cobra transparência no acordo militar entre Colômbia e EUA e já manifestou desconforto quanto à Quarta Frota.
O ministro da defesa brasileiro, Nelson Jobim, considerou ontem que o embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba provoca a desconfiança da América do Sul e condiciona a relação da região com Washington.
"A visão que se tem dos EUA na América do Sul está condicionada por Cuba", disse o ministro brasileiro ao jornal espanhol "El País".
Para Jobim, nem a reativação da Quarta Frota Naval dos EUA, em 2008, para atuar no Atlântico Sul, nem o acordo para aumentar a presença militar americana na Colômbia, que será firmado amanhã, preocupam o Brasil.
Assim, o ministro da defesa volta a usar tom mais ameno do que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o da Chancelaria brasileira para analisar a presença militar americana na região. Lula cobra transparência no acordo militar entre Colômbia e EUA e já manifestou desconforto quanto à Quarta Frota.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Ilya Ehrenburg escreveu:Dá-se que é uma piada, um governo sem reconhecimento algum dizer que vai representar contra outro, reconhecido. Caro moderador, não precisavas trazer até a nós este escárnio, temos bons humoristas no Brasil para nos entreter. Não precisamos, pois, deste senhor Micheletti para darmos risadas.
Tá brabo de entender: um governo ILEGÍTIMO em Tegucigalpa deve ser execrado, já outro em Havana deve ser louvado...
Ou a dinastia Castro foi eleita por livre sufrágio popular?
Incoerência eivada de IDEOLOGICE do Itamaraty comuna...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Mais uns 15 dias e ninguém mais vai se lembrar o Zelaia. Vai ficar igual aquele alemão que está no Aeroporto esperando a namorada ir buscá-lo.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0 ... USCAR.html
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Houve em Cuba, em 1959, uma revolução popular que depôs o ditador Fulgêncio Baptista. Não vou aqui, entrar em um embate ideológico, mas lembrar, que o regime revolucionário de Cuba, durante anos, não obteve reconhecimento pleno de muitas nações, dentre elas o Brasil.Túlio escreveu:Ilya Ehrenburg escreveu:Dá-se que é uma piada, um governo sem reconhecimento algum dizer que vai representar contra outro, reconhecido. Caro moderador, não precisavas trazer até a nós este escárnio, temos bons humoristas no Brasil para nos entreter. Não precisamos, pois, deste senhor Micheletti para darmos risadas.
Tá brabo de entender: um governo ILEGÍTIMO em Tegucigalpa deve ser execrado, já outro em Havana deve ser louvado...
Ou a dinastia Castro foi eleita por livre sufrágio popular?
Incoerência eivada de IDEOLOGICE do Itamaraty comuna...
No caso relatado, da intenção do governo golpista de Michelleti representar contra o país, nada mais se pode fazer a não ser dar várias gargalhadas, pois é uma piada!
Causa estranheza, apenas, o tom grave com que essa piada foi reproduzida pela imprensa brasileira, quando devia esta, apontar o vício da mesma. Coisas duma mídia enlouquecida para eleger José Serra...
Triste, muito triste.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!