(((Estava com saudade de dizer isso aos...hmmmmm...a 'eles'...
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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Tu és um perdido!Túlio escreveu:CHOOOOOOOOOOOOOOOORA, VIOLAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!
(((Estava com saudade de dizer isso aos...hmmmmm...a 'eles'...)))
Bom debate!orestespf escreveu:Oi Gomugomu,
vou comentar em azul, ok?
Campanha, aulas de lógica (argumentativa) e filosofia nas escolas públicas JA!gomugomu escreveu:
Olá Orestes,
Penso que seria uma compra própria em função dos Rafale não proporcionarem, na minha visão, nenhum mercado futuro, tanto para o Brasil quanto para a França.
Pois é, mas não dá para falar isso quando se compara as vendas históricas da França com as vendas histórias da Suécia. A França sempre vendeu muito bem, já a Suécia... Não posso dizer que sua projeção esteja errada em relação aos franceses, mas pior seria em relação aos suecos, visto que venderam quase nada em relação as vendas francesas. Ou seja, não que o argumento seja ruim, é que ele não convence.
Não digo relacionado a vendas históricas, digo de modo que, se o Gripen NG será um caça de 4.5 G barato e mesmo assim terá dificuldades para encontrar mercado, o Rafale que é de mesma geração porém caro, certamente irá dispor de dificuldades maiores. Não estou trabalhando com mercados ja dispostos e contratos fexados, porque a estes podemos comparar o Gripen C/D com o Rafale.
Considero o projeto Francês como o de mais difícil integração com a indústria nacional, devido a montagem e por ser 100% construido com peças francesas, tendo menor participação indústrial brasileira, só presente nos OFF-sets.
Mas como afirmar tal coisa se nenhum de nós teve acesso formal as três propostas reais (e não as comentadas na imprensa)??? Tal opinião não está movida por restrição pessoal a tudo que é proveniente da França? Temos um grande nome entre nós que é assim, pra ele é assim, se é da França, por definição não presta. Respeito, mas isso não é técnico.![]()
Tomo como base as declarações da maior empresa receptora de tecnologia de ambos os projetos, quando fasso esta afirmação.
Quanto a nocividade aos cofres públicos digo em função do preço da aeronave, assim como o preço de sua manutenção. Isto porque estmaos falando de 36, se contar os da 2 parte do projeto, acredito que o preço seja exorbitante para o Brasil.
Entendo seu ponto de vista, mas não consigo concordar com ele. Se você estivesse certo todos os nossos políticos só deveriam anda de carro mil do tipo "pé de boi", pois estes honeram menos os cofres públicos.
Desculpe-me Orestes mas a sua analogia não é válida, na minha visão. Pouco pode-se comparar entre os políticos, que têm o privilégio de regular seus próprios salários e as Forças Armadas, que vivem na lama, fazendo o possível e o impossível para sobreviver com as verbas destinadas.
Creio que, mesmo o Gripen - NG sendo um projeto de 4.5 geração ele terá sim mercados disponíveis.
Quais você vislumbra? Confesso que não vejo nenhum, no máximo uns gatos pingados de venda, que jamais pagariam os investimentos (Brasil-Suécia), mas se eu estiver errado... Me avise!![]()
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Confesso que vejo sim, é um caça multi-tarefa que pode ser empregado muito bem, em lacunas de qualquer FA, devido ao seu preço. Ja não posso dizer o mesmo quando me refiro ao Rafale, apesar de ser um caça exelente, possue um preço impeditivo, principalmente dentre os países não alinhados.
Simplesmente porque é um caça bom, e barato. O fato dos componentes brasileiros serem incorporados para a venda posterior de qualquer NG é também um ponto a se considerar. Sem contar a participação conjunta da indústria, propiciando aprendizado inigualavel.
Aprendizado nós conseguiremos com os três concorrentes, uns mais outros menos. Não adianta dar mais se você não for capaz de absorver, é bonito, mas na prática conta menos do que nada. E pagar por algo que não se terá de fato é gastar mal o dinheiro do contribuinte. E isto é uma de suas (e minhas) preocupações...
Concordo. Como você disse, uns mais outros menos. É necessário tomar conhecimento destas nuâncias, e computá-las na hora da escolha do melhor projeto. Creio que seu argumento neste caso funda-se na desconfiança, de um projeto em desenvolvimento, é realmente um risco, porém temos que lembrar que a principal investidora do projeto é a SAAB e o governo suéco, tendo os mesmos estes riscos expostos, fica difícil crer que algo dará errado, quando se fala da maior empresa de aviação suéca, responsável por muitos postos de trabalho especializados.
Dito isto, a parte mais importante, a meu ver, foi o esclarecimento recente, deixando claro que a proposta ao Brasil possui preço de contrato FIXO.
Pois é... O que significa "contrato fixo"? Uma leitura seria aquela que diz que se algo não for possível de ser feito, então que continue pagando por ela. Contrato fixo não é tão bom assim... Basta pensar sobre o sistema de telefonia com conta fixa, paga-se sempre o mesmo valor, mas se você não usar o serviço por completo, a operadora não vai lhe dar os créditos extras e se der, no máximo acumulado para o mês ou meses seguintes (mas para quem não consegue usar tudo em um mês, que garantias existe em usar toda a "sobra" nos meses seguintes?), isto é pagar mais para não se usar tudo o que está disponível. Não vejo isso com bons olhos...
Novamente Orestes, paira a você uma desconfiança sobre a concretude do projeto, que a meu ver não procede, vizando os maiores afetados no caso. O contrato fixo é exatamente o que se precisa para o Brasil de um projeto em desenvolvimento, não adianta, se fosse contrato com cláusulas variáveis estaria a criticar porque o desenvolvimento poderia sair mais caro, agora que é fixo está a criticar o desenvolvimento em si. Estou errado ou é uma opção adaptativa, vizando o mesmo objetivo em ambos os casos?
O proposta se equivale ainda na questão dos investimentos de risco, 80% dos OFF-sets do Gripen NG (175% o valor do contrato) serão destinados diretamente a participação do projeto, deixando as empresas brasileiras que entrariam com o risco na propoposta mais confortáveis.
Dias atrás disse que falar sobre 175% é ofender qualquer indivíduo com alguma habilidade com a matemática... 175% em relação a quê??? Por exemplo, suponha que se esteja falando da transferência de tecnologia solicitada pela FAB (e/ou pelo governo). Suponha que esta tecnologia solicitada represente, hipoteticamente (apenas um exercício de abstração), 10% de tudo o que existe no caça. 175% são 27,5% de tudo o que existe no caça, isto está muito longe de ser o caça completo, mas sugere a olhos ávidos por grandes coisas que é muito mais do que se oferece por aí. Por isso digo, Deus inventou a matemática, já o diabo inventou a estatística.
Ao menos para mim, ficou claro que o requisito da FAB para as propostas é um mínimo de 100% de offsets em relação ao preço do contrato. Não seria ilógico pensar que os 175% seriam relativos ao contrato como um todo, seria sim, questionável, a aplicação desses recursos, porém ja foi també espeificada, pelas nossas Forças Aéreas.
Os números da matemática sempre são absolutos, mas os números da estatística são relativos, estes foram criados para enganar trouxas. Nada pejorativo ou ofensivo, apenas uma constatação, se não fosse assim não haveria milhares de milhões apostando dia após dia nas loterias da vida, ou seja, um mecanismo para arrebanhar pessoas através dos números e jamais pela realidade.![]()
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Como a matemática a argumentação também se posta a ser relativa, usada frequentemente para adaptar a opinião pública. Silogismos desprovidos de premissas maiores verdadeiras, inferências, falácias, todas com um só objetivo, moldar a opinião pública. Cabe ao leitor, diferenciar tais métodos e deixar a ideologia de lado, sempre que argumenta sobre assuntos de interesse público.
Grande abraço,
Orestes
Este post merece ser trazido de volta. É, digamos, bastante elucidativo.Hader escreveu:A Suécia produz caças faz décadas. Idem para França. Ambos os países possuem grande experiência nas relações comerciais e políticas que envolvem o comércio de material bélico de alta tecnologia. O que mais eles tem em comum? O fato de estarem a um passo de terem inviabilizados seus projetos futuros na área de aviação (caças), ao menos nos moldes que sempre fizeram. Por quê? Porque não há mais espaço no mundo para isso. A cadeia tecnológica existente por trás de um projeto deste é gigantesca e absurdamente dispendiosa. Hoje existe apenas um país no mundo com condições de manter vôo solo: EUA. O resto corre para não se afogar.
O futuro pertence a cooperação multinacional, atrelada a vínculos de alianças estratégicas e confiança mútuas. Não é uma opção comercial. Não se trata de vender caças para a republiqueta X ou Y. O mercado futuro de caças tende a uma redução drástica. O Brasil busca ser RELATIVAMENTE independente no que diz respeito a manter seus meios disponíveis pela totalidade de seu ciclo de vida. Investir 10 bilhões de doletas em um projeto de caça para vender 200 unidades? Ótimo negócio... Quem conseguir convencer alguém disso pode me mandar uma cópia do CV que eu arrumo um emprego na hora...
Queria ter mais tempo para expor umas coisas mas não dá agora.
[]'s
Túlio escreveu:Vou citar o Beronha sobre o Flanker:
"Que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque a Esperança é a última que morre..."
FLANKER RULEZ!!!
PERFEITOjp escreveu:É! Pois é!
Com tudo isto vamos descobrindo que a Terra não é um platô, levada no éter ao lombo de fenomenais elefantes, que a pomadinha japonesa arde muito e não é milagrosa, que transferência de tecnologia, necessáriamente restrita pode termina restrita necessariamente ou, caso prefiram, pode ser irrestrita em um discuros político e necessariamente restrita quando Alice volta ao mundo dos mortais.
Enfim, como disse Faraday, "nada é maravilhoso demais para ser verdade".
Daí, vemos o quanto aprendemos, até com aquilo que não concordamos (tanto a princípio quanto por teimosia ou convicção), e transformamos posições arraigadas em ponderações e objeções aclimatadas na civilidade ante vários argumentos diferentes.
Sobra a escolha, nossa escolha ou preferência, a de cada um mesmo. Pergunta difícil, ainda, mas que não promove mais acirramento porque todos concordamos que ganhe quem ganhe o Brasil ganha um pouco (e perde um pouco).
Continuo Rafale, por duas questões básicas para os demais.
Um está em projeto, e projetos, ainda que pautado à retilineidade sueca, obrigatoriamente tem de ser expostos ao amadurecimento. Aí, acho que não temos tempo. Tempo para aguardar que os aldeídos deste vinho sueco maturem e mostrem seu bouquet. Enquanto isto a FAB estaria entrando ao meio da década com "extraordinários" F-5M.
O outro, apesar d'eu usar um PC com a idéia que eles bolaram e USAm, apesar d'eu gostar de Coca-Cola e ketchup com sabor barbecue, traz uma hereditariedade complexa de sacanagens americanas, e não creio irá mudar só porque, agora, "eles podem", pois sempre puderam e fizeram o que lhes davam nas cabeças.
Argumentos fracos? São, eu confesso que são. Mas a França não possui este histórico (não os chamo de bonzinhos), então é ponto.
Porém, vou pegar minha mão tortinha e agitar bandeirinhas a qualquer um que ganhe.
Muares foram os russos, pena!
Excelente opinião!Túlio escreveu:Senhores, algumas considerações:
MINHA IDÉIA
É amargo, eu sei, mas EU desistiria do FX-2 da forma que aí está e tentaria me unir ao mais viáveis: ..., participando desde o o início da concepção, projeto e desenvolvimento do sucessor;...seríamos uma importante fonte de recursos e um ávido receptor de tecnologias...
Da maneira como está indo, ou a FAB e o governo têm uma capacidade lógica MUITO superior à minha, além de informações a que nenhum de nós tem acesso sobre os aludidos Programas ou caminhamos para (mais) um retumbante fracasso...
Minha opinião.