TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Túlio]

Honestamente...

Tanto Rafale quanto Gripen NG quanto SH, não existe mercado local para essas aeronaves... os mercados (poucos) em potencial seriam todos disputados com a matriz.

Vamos ser realistas, são aeronaves caríssimas e tanto a matriz quanto nós precisariamos de vendas... ou seja... fiquemos felizes com transferência de tecnologia que a FAB selecionou, talvez montagem e manutenção como a FAB quer assim como integração Made in Brazil e isso é ser mais realista do que esses sonhos de Am-X 2.0.

Qualquer coisa além disso seria pior do que o Am-X original porque esse foi embargado por circunstâncias históricas e o "2.0" será embargado porque de ínicio é uma má idéia.

Se é para nivelar por cima... entra para o PAK e aí pelo menos aprende coisa inédita.

[]s
CB_Lima

Mas é o que estou dizendo, essa charla de 'vamos poder exportar para toda a AL' é viagem, estão nos tirando para trouxas, POWS!!!

Há um FATO que mata de vez a idéia, bonita por sinal, mas nada prática:

Fazer Rafale aqui vai sair BEM mais caro do que na França: lá eles JÁ FAZEM, têm toda a infraestrutura montada para isso, aqui teríamos de montar tudo, e isso sai caro pra burro. Não é pegar uma linha de montagem de ERJ-145, apertar uns botões e fazer sair Rafale prontinho na outra ponta...

[soultrain]

E se daqui a uns anos aparecem F-35 e Pak-FA a preço de banana, o Brasil vai vender para quem um 4,5++++turbinado e com toca CD?? O Blu-ray está ai meu irmão...

[Hader]

A Suécia produz caças faz décadas. Idem para França. Ambos os países possuem grande experiência nas relações comerciais e políticas que envolvem o comércio de material bélico de alta tecnologia. O que mais eles tem em comum? O fato de estarem a um passo de terem inviabilizados seus projetos futuros na área de aviação (caças), ao menos nos moldes que sempre fizeram. Por quê? Porque não há mais espaço no mundo para isso. A cadeia tecnológica existente por trás de um projeto deste é gigantesca e absurdamente dispendiosa. Hoje existe apenas um país no mundo com condições de manter vôo solo: EUA. O resto corre para não se afogar.
O futuro pertence a cooperação multinacional, atrelada a vínculos de alianças estratégicas e confiança mútuas. Não é uma opção comercial. Não se trata de vender caças para a republiqueta X ou Y. O mercado futuro de caças tende a uma redução drástica. O Brasil busca ser RELATIVAMENTE independente no que diz respeito a manter seus meios disponíveis pela totalidade de seu ciclo de vida. Investir 10 bilhões de doletas em um projeto de caça para vender 200 unidades? Ótimo negócio... Quem conseguir convencer alguém disso pode me mandar uma cópia do CV que eu arrumo um emprego na hora...

Queria ter mais tempo para expor umas coisas mas não dá agora.

[]'s

[Carlos Lima]

Vamos separar as coisas...

Até aonde eu entendo as propostas do SH e do Rafale sugerem que eles podem ser "montados" no Brasil.

O Gripen sugere "fabricação" (a tal da história dos 40%).

Montar vai sair caro... fabricar vai sair carissimo...

Eu na verdade quando visitei os Rafales na França vi que o que eles fazem por lá (só montagem, pois a aeronave é fabricada por toda a França e os pedaços são montados em Bordeaux) é o mesmo que querem fazer no Brasil (com uma versão mais simplificada ainda)...

É possível e tem custos envolvidos, mas é um pouco mais realista...

Agora, a partir do momento que qualquer um dos 3 sugere vendas na Am Latina... aí na boa... como você disse é conversa para boi dormir das piores mesmo.

A malandragem da Suécia nessa história é que como o avião deles só existo no Photoshop eles poderiam mais facilmente desenhar as coisas de modo que algumas partes sejam "produzidas" no Brasil...

O problema é transferir do Photoshop para o chão da fábrica ($$$$$$$$) O Rafale e o SH já pagaram por essa conta e passaram por isso... o NG Não...

E aí? Vamos produzir um 4 geração em um mundo aonde tem gente acabando de colocar na rua "5" geração e tem gente pensando em "6" Geração?

Isso é Am-X 2.0 com o agravante de sabermos bem isso.

[]s
CB_Lima

[Wardog]

Honestamente...

Tanto Rafale quanto Gripen NG quanto SH, não existe mercado local para essas aeronaves... os mercados (poucos) em potencial seriam todos disputados com a matriz.

Vamos ser realistas, são aeronaves caríssimas e tanto a matriz quanto nós precisariamos de vendas... ou seja... fiquemos felizes com transferência de tecnologia que a FAB selecionou, talvez montagem e manutenção como a FAB quer assim como integração Made in Brazil e isso é ser mais realista do que esses sonhos de Am-X 2.0.

Qualquer coisa além disso seria pior do que o Am-X original porque esse foi embargado por circunstâncias históricas e o "2.0" será embargado porque de ínicio é uma má idéia.

Se é para nivelar por cima... entra para o PAK e aí pelo menos aprende coisa inédita.

[]s
CB_Lima

Mas é o que estou dizendo, essa charla de 'vamos poder exportar para toda a AL' é viagem, estão nos tirando para trouxas, POWS!!!

Há um FATO que mata de vez a idéia, bonita por sinal, mas nada prática:

Fazer Rafale aqui vai sair BEM mais caro do que na França: lá eles JÁ FAZEM, têm toda a infraestrutura montada para isso, aqui teríamos de montar tudo, e isso sai caro pra burro. Não é pegar uma linha de montagem de ERJ-145, apertar uns botões e fazer sair Rafale prontinho na outra ponta...

A grande diferença se da no fato de que o Brasil irá exportar peças do Gripen NG para qualquer comprador, e será em plataforma mundial.
Fora isso, é preciso conciderar que uma boa gama de países possuem o Gripen C/D e têm influência direta da SAAB, o Gripen NG é sim um candidato forte para a substituição dos C/D, em todos estes.

O Rafale seria uma compra puramente própria, que geraria aprendizado, mas, na minha vizão, seria a compra mais nociva a indústria nacional e aos cofres públicos.

[Carlos Lima]

E se daqui a uns anos aparecem F-35 e Pak-FA a preço de banana, o Brasil vai vender para quem um 4,5++++turbinado e com toca CD?? O Blu-ray está ai meu irmão...

Exatamente...

O Chile que é o único comprador real desse tipo de coisa, vai comprar Gripen/Rafale ou SH tupiniquim quando poderia comprar F-35?

Ha Ha Ha Ha!
Não vamos subestimar a inteligência do país vizinho

[]s
CB_Lima

[Wardog]

E se daqui a uns anos aparecem F-35 e Pak-FA a preço de banana, o Brasil vai vender para quem um 4,5++++turbinado e com toca CD?? O Blu-ray está ai meu irmão...

Exatamente...

O Chile que é o único comprador real desse tipo de coisa, vai comprar Gripen/Rafale ou SH tupiniquim quando poderia comprar F-35?

Ha Ha Ha Ha!
Não vamos subestimar a inteligência do país vizinho

[]s
CB_Lima

Mas estamos falando de todos os Gripen NG exportados para o mundo. Inclusive os das FA suécas e os possíveis substitutos as frotas do Gripen C/D do mundo todo. Todos fabricados com peças brasileiras. Lembrando que o contrato tem preço FIXO.

[Carlos Lima]

A grande diferença se da no fato de que o Brasil irá exportar peças do Gripen NG para qualquer comprador, e será em plataforma mundial.
Fora isso, é preciso conciderar que uma boa gama de países possuem o Gripen C/D e têm influência direta da SAAB, o Gripen NG é sim um candidato forte para a substituição dos C/D, em todos estes.

O Rafale seria uma compra puramente própria, que geraria aprendizado, mas, na minha vizão, seria a compra mais nociva a indústria nacional e aos cofres públicos.

Amigo,

O C/D está ainda com cheiro de tinta nova da fábrica com perspectiva de vida de 30/40 anos... será mesmo que alguém faria a loucura de trocar 6 por meia-dúzia e um pouquinho?

Até lá teremos UCAV/PAK-FA/F-35 e Deus sabe mais o que...

4 Geração será coisa do passado.

Se é para "construir" aqui e gastar $$$$$$ do pobre brasileiro, temos que nos alinhar com o futuro e não com o antes de ontém!

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Exatamente...

O Chile que é o único comprador real desse tipo de coisa, vai comprar Gripen/Rafale ou SH tupiniquim quando poderia comprar F-35?

Ha Ha Ha Ha!
Não vamos subestimar a inteligência do país vizinho

[]s
CB_Lima

Mas estamos falando de todos os Gripen NG exportados para o mundo. Inclusive os das FA suécas e os possíveis substitutos as frotas do Gripen C/D do mundo todo. Todos fabricados com peças brasileiras. Lembrando que o contrato tem preço FIXO.

Que mundo?

O Parlamento sueco nem aprovou o NG no Roadmap de defesa deles e a Suécia se compromete "se" o Brasil se comprometer (e olhe lá).

Como disse acima .... substituir C/D aonde? Quando?

Desculpe, mas para uma aeronave que estará entrando em serviço em 2014 (data estipulada pela FAB) o NG estará entrando em serviço só 2 anos depois do último sul-africano (e olhe lá).

Vamos ser mais realistas... esse é um balão que estão nos repassando...
[]s
CB_Lima

[Wardog]

A grande diferença se da no fato de que o Brasil irá exportar peças do Gripen NG para qualquer comprador, e será em plataforma mundial.
Fora isso, é preciso conciderar que uma boa gama de países possuem o Gripen C/D e têm influência direta da SAAB, o Gripen NG é sim um candidato forte para a substituição dos C/D, em todos estes.

O Rafale seria uma compra puramente própria, que geraria aprendizado, mas, na minha vizão, seria a compra mais nociva a indústria nacional e aos cofres públicos.

Amigo,

O C/D está ainda com cheiro de tinta nova da fábrica com perspectiva de vida de 30/40 anos... será mesmo que alguém faria a loucura de trocar 6 por meia-dúzia e um pouquinho?

Até lá teremos UCAV/PAK-FA/F-35 e Deus sabe mais o que...

4 Geração será coisa do passado.

Se é para "construir" aqui e gastar $$$$$$ do pobre brasileiro, temos que nos alinhar com o futuro e não com o antes de ontém!

[]s
CB_Lima

Ueh, depende da condição financeira de cada país, e da metas. Pelo Rafale sei que eles não trocarão, até porque ninguém comprou nenhum a não ser o país de origem.

A verdade é que, temos a proposta de um contrato FIXO com produção conjunta e participação ampla da indústria brasileira.
Temos outra, que virão todos da França e a transferência tecnológica será feita de um modo que eu não sei qual, além de ter uma manutenção e uma hora de voo MUITO maiores.

Ambos contratos tem preço FIXO e semelhante. Qual seria o melhor?

[Wardog]

Que mundo?

O Parlamento sueco nem aprovou o NG no Roadmap de defesa deles e a Suécia se compromete "se" o Brasil se comprometer (e olhe lá).

Como disse acima .... substituir C/D aonde? Quando?

Desculpe, mas para uma aeronave que estará entrando em serviço em 2014 (data estipulada pela FAB) o NG estará entrando em serviço só 2 anos depois do último sul-africano (e olhe lá).

Vamos ser mais realistas... esse é um balão que estão nos repassando...
[]s
CB_Lima

O mundo inteiro mesmo!
Ao menos temos a oportunidade de participar de futuras concorrência e futuras vendas, por um preço semelhante. Ao invéz de comprar um mais caro, sem participação e que, de lambuja, nunca ganhou nenhuma concorrência.

[Túlio]

Sei não, a cada dia começo a ver com mais simpatia o Super Hornet...

[Carlos Lima]

Que mundo?

O Parlamento sueco nem aprovou o NG no Roadmap de defesa deles e a Suécia se compromete "se" o Brasil se comprometer (e olhe lá).

Como disse acima .... substituir C/D aonde? Quando?

Desculpe, mas para uma aeronave que estará entrando em serviço em 2014 (data estipulada pela FAB) o NG estará entrando em serviço só 2 anos depois do último sul-africano (e olhe lá).

Vamos ser mais realistas... esse é um balão que estão nos repassando...
[]s
CB_Lima

O mundo inteiro mesmo!
Ao menos temos a oportunidade de participar de futuras concorrência e futuras vendas, por um preço semelhante. Ao invéz de comprar um mais caro, sem participação e que, de lambuja, nunca ganhou nenhuma concorrência.

Quantas concorrências o NG ganhou?

Futuras concorrências... podemos começar pela Suécia

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Sei não, a cada dia começo a ver com mais simpatia o Super Hornet...

Hehehehe...

Nem me fala.

[]s
CB_Lima

[DELTA22]

Não é pensar pequeno, talvez você se esqueça que nós não produzimos turbinas, lcds, microprocessadores, etc, etc, etc 1000 vezes... A 5ª economia do mundo não nos garante a plena capacidade de desenvolver estas tecnologias aqui. Não sou eu que penso pequeno, nossa realidade é que é dura.

Comparar um E-99 com um caça não faz o menor sentido. Não tem nada a ver uma coisa com a outra, e vale lembrá-lo que os sensores dos E/R-99 NÃO são brasileiros. Só isso!

[]'s.

Mas a Suécia também não fábrica turbinas e outros tantos componentes que fazem parte do Gripen, da mesma forma a Espanha a Itália ou mesmo a Alemanha e a Inglaterra produzem todos os componentes do Eurofighter, e o fato de não fabricá-los não que r dizer que não exista tecnologia para isso, pois as vezes trata-se apenas de uma questão de viabilidade econômica-financeira de produzir ou importar. Será por acaso que os Suecos prometem que o Gripen NG "Brasil terá uma taxa de nacionalização de até 40%??? E o que diriam os chineses desse teu pensamento a uns 15 anos atrás???
Agora sobre a comparação dos R-99 A/B em relação a um caça não fazer sentido, francamente, a excluir a questão da propulsão e aerodinâmica, tudo no R-99 é tão complexo do que um caça, pelo simples fato de um avião de vigilância possuir multiplos sensores e sistemas tornando portanto o trabalho de integração desses sistemas tão complexo quanto o de um caça. Na dúvida basta comparar os preços.
Roma não foi feito em um dia meu amigo.

Não posso te obrigar a aceitar o que eu escrevi. Se você acha que o Brasil vai fabricar um caça aqui, junto ou separado com a Saab ou qualquer outro, com 40, 60, 100% de nacionalização, ótimo, você está no seu direito, assim como estou no meu de não concordar com nada do que você escreveu acima.

Não vou ficar aqui falando e falando por uma questão claramente inviável nos próximos 20 anos. Sinto muito!
Que siga o tópico, portanto...

[]'s.