Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Q ambos, Stroessner e Pinochet, ditadores corruptos e assassinos de CIVIS estejam queimando no inferno a fogo lento junto com toda corja de despostas do século XX, incluindo-se "quilates" como Hitler, Stálin, Mao, Pol Pot, Mobutu, Suharto e etc's...
Simplesmente me anoja quem é nostálgico ou tenta justificar os crimes contra a humanidade dessa laia...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Atualizado em 8 de outubro, 2009 - 13:09 (Brasília) 16:09 GMT
Representante canadense propõe que Zelaya deixe embaixada
Bruno Garcez
Enviado especial da BBC Brasil a Tegucigalpa
O representante canadense nas negociações para romper o impasse político em Honduras, Peter Kent, sugeriu que o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, receba um salvo-conduto para que possa deixar a embaixada brasileira na capital hondurenha, onde está refugiado desde o dia 21 de setembro.
Desta forma, Zelaya poderia se hospedar em sua própria casa ou em algum lugar que julgasse cômodo, sob a fiscalização do Exército e da polícia de Honduras.
Isto só poderia ocorrer, no entanto, com a garantia por parte do regime interino de Honduras de que Zelaya não seria detido, já que ele é acusado de ter cometido 18 delitos pelo governo de Roberto Micheletti.
A OEA também afirmou que não consentiria que o presidente deposto fosse submetido à prisão domiciliar.
Embaixada
A saída de Zelaya da embaixada do Brasil em Tegucigalpa foi um dos temas discutidos na reunião de quarta-feira entre representantes do governo interino, correligionários do presidente deposto e integrantes da OEA na capital hondurenha.
Atualmente, mais de 60 pessoas, incluindo Zelaya, estão abrigadas na representação brasileira em Tegucigalpa.
Por temores de segurança, Zelaya tem procurado alternar o quarto em que dorme.
A questão da embaixada foi levantada durante o encontro entre o presidente interino, Roberto Micheletti, e representantes da OEA no Palácio Presidencial hondurenho.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou que a embaixada do Brasil não foi concebida como um lugar de residência e que uma alternativa seria Zelaya ser “transferido para um lugar mais confortável e com mais espaço”.
O ministro das Relações Exteriores do governo interino, Carlos López Contreras, afirmou na quarta-feira, durante o seu pronunciamento na reunião, que o Brasil precisaria definir o status legal de Zelaya, se ele está ou não sob asilo político.
Mas o Brasil afirma que reconhecer Zelaya como um exilado seria uma aberração, uma vez que ele não é alguém que se refugiou na embaixada brasileira com o propósito de deixar Honduras, mas sim o contrário, ele regressou a seu país com o intuito de nele permanecer e de ser reconduzido à Presidência.
Reunião
Segundo um alto representante que participou da negociação, o resultado do encontro foi decepcionante.
Um outro diplomata comentou que há entre os representantes hondurenhos muitos que acreditam que o atual impasse político não pode perdurar, uma vez que o país já sofreu prejuízos milionários por conta das sanções estrangeiras e corre o risco de ter um presidente que não será reconhecido pela comunidade internacional.
Apesar de Micheletti haver dito que pretende seguir à frente de seu país após a realização do pleito presidencial, marcado para o dia 29 de novembro, a OEA e outros órgãos internacionais já disseram que não reconhecerão a eleição se Manuel Zelaya não for reconduzido à Presidência.
Mas o mesmo diplomata afirmou que, no campo de Micheletti, há também muitos que têm uma aversão tão forte por Zelaya que preferem ignorar as sanções internacionais a permitir que o presidente deposto volte ao poder.
Os representantes da OEA realizam nesta quinta-feira uma reunião na qual farão um saldo das negociações.
Talvez já antecipando as dificuldades que estavam por vir, o secretário-geral José Miguel Insulza havia dito que um acordo entre as partes seria algo que levaria semanas, não dias.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... g_cq.shtml
Representante canadense propõe que Zelaya deixe embaixada
Bruno Garcez
Enviado especial da BBC Brasil a Tegucigalpa
O representante canadense nas negociações para romper o impasse político em Honduras, Peter Kent, sugeriu que o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, receba um salvo-conduto para que possa deixar a embaixada brasileira na capital hondurenha, onde está refugiado desde o dia 21 de setembro.
Desta forma, Zelaya poderia se hospedar em sua própria casa ou em algum lugar que julgasse cômodo, sob a fiscalização do Exército e da polícia de Honduras.
Isto só poderia ocorrer, no entanto, com a garantia por parte do regime interino de Honduras de que Zelaya não seria detido, já que ele é acusado de ter cometido 18 delitos pelo governo de Roberto Micheletti.
A OEA também afirmou que não consentiria que o presidente deposto fosse submetido à prisão domiciliar.
Embaixada
A saída de Zelaya da embaixada do Brasil em Tegucigalpa foi um dos temas discutidos na reunião de quarta-feira entre representantes do governo interino, correligionários do presidente deposto e integrantes da OEA na capital hondurenha.
Atualmente, mais de 60 pessoas, incluindo Zelaya, estão abrigadas na representação brasileira em Tegucigalpa.
Por temores de segurança, Zelaya tem procurado alternar o quarto em que dorme.
A questão da embaixada foi levantada durante o encontro entre o presidente interino, Roberto Micheletti, e representantes da OEA no Palácio Presidencial hondurenho.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou que a embaixada do Brasil não foi concebida como um lugar de residência e que uma alternativa seria Zelaya ser “transferido para um lugar mais confortável e com mais espaço”.
O ministro das Relações Exteriores do governo interino, Carlos López Contreras, afirmou na quarta-feira, durante o seu pronunciamento na reunião, que o Brasil precisaria definir o status legal de Zelaya, se ele está ou não sob asilo político.
Mas o Brasil afirma que reconhecer Zelaya como um exilado seria uma aberração, uma vez que ele não é alguém que se refugiou na embaixada brasileira com o propósito de deixar Honduras, mas sim o contrário, ele regressou a seu país com o intuito de nele permanecer e de ser reconduzido à Presidência.
Reunião
Segundo um alto representante que participou da negociação, o resultado do encontro foi decepcionante.
Um outro diplomata comentou que há entre os representantes hondurenhos muitos que acreditam que o atual impasse político não pode perdurar, uma vez que o país já sofreu prejuízos milionários por conta das sanções estrangeiras e corre o risco de ter um presidente que não será reconhecido pela comunidade internacional.
Apesar de Micheletti haver dito que pretende seguir à frente de seu país após a realização do pleito presidencial, marcado para o dia 29 de novembro, a OEA e outros órgãos internacionais já disseram que não reconhecerão a eleição se Manuel Zelaya não for reconduzido à Presidência.
Mas o mesmo diplomata afirmou que, no campo de Micheletti, há também muitos que têm uma aversão tão forte por Zelaya que preferem ignorar as sanções internacionais a permitir que o presidente deposto volte ao poder.
Os representantes da OEA realizam nesta quinta-feira uma reunião na qual farão um saldo das negociações.
Talvez já antecipando as dificuldades que estavam por vir, o secretário-geral José Miguel Insulza havia dito que um acordo entre as partes seria algo que levaria semanas, não dias.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... g_cq.shtml
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Assim eu fico com ciúmes!E eu, com o Pinochet, que pelo menos desenvolveu sócio-economicamente o Chile
Esse assunto do Zelaya já está igual à gripe suína, já era. Aliás, cadê o retorno dele? Não disseram que a poderosíssima pressão brasileira tinha feito o Michê ficar se borrando de medo?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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João Guimarães Rosa
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Talvez os primeiros passos para o fim...GustavoB escreveu:O deputado Jungmann falou por muitos brasileiros . Mas não por mim . Achei que ele foi até muito frouxo com mais essa presepada internacional dessa laia bolivariana que tomou conta da diplomacia e da política internacional brasileiras...nesse compasso , daqui mais uns dias tão jogando bomba na sinagoga lá da Henrique Dias , no BomFim , em Porto Alegre...já que o Ahmadinejad é da mesma alcatéia...
Fim do mundo então?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Presença de paramilitares da Colômbia em Honduras preocupa ONU
GENEBRA (Reuters) - Especialistas em direitos humanos da ONU manifestaram preocupação nesta sexta-feira com relatos de que ex-paramilitares da Colômbia teriam sido recrutados para proteger pessoas ricas e suas propriedades em Honduras, depois do golpe militar de junho no país.
O grupo de trabalho da ONU sobre o uso de mercenários disse que "informações disponíveis até agora" ndicam que latifundiários contrataram 40 ex-membros do grupo Autodefesas Unidas da Colômbia para se protegerem da violência entre seguidores do governo de facto e os apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya.
Eles também citaram relatos de que 120 paramilitares de vários países vizinhos teriam sido levados a Honduras para apoiar o golpe do final de junho, que gerou a pior crise dos últimos anos na América Central.
"Exortamos as autoridades hondurenhas a tomar todas as medidas práticas para evitar o uso de mercenários dentro do seu território e investigar as acusações relativas à sua presença e suas atividades," disseram os cinco especialistas independentes em uma declaração conjunta divulgada em Genebra.
O grupo lembrou que Honduras é signatária de uma convenção internacional que proíbe o recrutamento, uso, financiamento e treinamento de mercenário. Os especialistas também manifestaram preocupação sobre "acusações de uso de dispositivos acústicos de longo alcance" por parte de policiais e de mercenários para incomodar Zelaya e seus seguidores, que refugiados na Embaixada brasileira em Tegucigalpa.
(Reportagem de Laura MacInnis)
GENEBRA (Reuters) - Especialistas em direitos humanos da ONU manifestaram preocupação nesta sexta-feira com relatos de que ex-paramilitares da Colômbia teriam sido recrutados para proteger pessoas ricas e suas propriedades em Honduras, depois do golpe militar de junho no país.
O grupo de trabalho da ONU sobre o uso de mercenários disse que "informações disponíveis até agora" ndicam que latifundiários contrataram 40 ex-membros do grupo Autodefesas Unidas da Colômbia para se protegerem da violência entre seguidores do governo de facto e os apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya.
Eles também citaram relatos de que 120 paramilitares de vários países vizinhos teriam sido levados a Honduras para apoiar o golpe do final de junho, que gerou a pior crise dos últimos anos na América Central.
"Exortamos as autoridades hondurenhas a tomar todas as medidas práticas para evitar o uso de mercenários dentro do seu território e investigar as acusações relativas à sua presença e suas atividades," disseram os cinco especialistas independentes em uma declaração conjunta divulgada em Genebra.
O grupo lembrou que Honduras é signatária de uma convenção internacional que proíbe o recrutamento, uso, financiamento e treinamento de mercenário. Os especialistas também manifestaram preocupação sobre "acusações de uso de dispositivos acústicos de longo alcance" por parte de policiais e de mercenários para incomodar Zelaya e seus seguidores, que refugiados na Embaixada brasileira em Tegucigalpa.
(Reportagem de Laura MacInnis)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
La vem o braço armado da elite amedrontada.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
bah quando um comuna doido quer chegar ao poder e vai querer tomar posse de tudo, até ue contratava segurança
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Pois o Chávez tá pagando a sua milícia -socialista y bolivariana- com dinheiro público , colocando sua cupinchama nas novas unidades paramilitares venezuelanas , que serão um exército paralelo . Até nisso tá imitando o Ahmadinejad , já não bastava o antisemitismo.vmonteiro escreveu:La vem o braço armado da elite amedrontada.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
pois é, que saudades dos bons velhos tempos da AL, dos golpes patrocinados pelo Tio Sam. Isso é que eram tempos.
Triste sina ter nascido português
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
quanta besteira, tópico morto
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Uma kôza é verdade, se é 'dos outros' basta portar um .38 e é mercenário, se é 'dos nossos' é milícia popular ou cidadãos comuns indignados com as tales de 'zelites', mesmo que com um AK-47 na mão...
A rigor, qualquer segurança privada é composta de homens que poderiam ser chamados de mercenários, já que usam armas mas não pertencem a nenhuma organização militar ou policial. Um segurança de banco, por este aspecto, é um mercenário. Um vigilante de quarteirão idem, e mesmo um PM fazendo o seu 'bico' na folga...
E chamo a atenção para o FATO de que as AUC nasceram em função das FARC, como milícias rurais (vá lá, mercenários dos latifundiários malvados, tá tri...) que defendiam as propriedades das invasões da guerrilha narcoterrorista (creio que na época era só guerrilha terrorista). O quadro evoluiu a ponto de ambas as facções se envolverem com os barões da droga. Isso me parece claro. E me parece claro que aqui o fenômeno está aos poucos a se reproduzir, primeiro os vagos do MST, daí os ruralistas contratando seguranças (tá, mercenários, desculpem), incluindo PMs na folga e o governo vai botando panos quentes, fazendo de conta que não é com ele. Cedo ou tarde terá de ser encarado de frente o problema, ou seremos a próxima Colômbia do continente...
A rigor, qualquer segurança privada é composta de homens que poderiam ser chamados de mercenários, já que usam armas mas não pertencem a nenhuma organização militar ou policial. Um segurança de banco, por este aspecto, é um mercenário. Um vigilante de quarteirão idem, e mesmo um PM fazendo o seu 'bico' na folga...
E chamo a atenção para o FATO de que as AUC nasceram em função das FARC, como milícias rurais (vá lá, mercenários dos latifundiários malvados, tá tri...) que defendiam as propriedades das invasões da guerrilha narcoterrorista (creio que na época era só guerrilha terrorista). O quadro evoluiu a ponto de ambas as facções se envolverem com os barões da droga. Isso me parece claro. E me parece claro que aqui o fenômeno está aos poucos a se reproduzir, primeiro os vagos do MST, daí os ruralistas contratando seguranças (tá, mercenários, desculpem), incluindo PMs na folga e o governo vai botando panos quentes, fazendo de conta que não é com ele. Cedo ou tarde terá de ser encarado de frente o problema, ou seremos a próxima Colômbia do continente...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
09/10/2009 - 14h03
Embaixador do Brasil diz que resolver Honduras é "difícil ou impossível"
da Folha Online
da Efe, em Washington
O embaixador do Brasil na OEA, Ruy Casaes, disse nesta sexta-feira estar pessimista sobre as perspectivas de negociação entre o governo interino de Honduras e o presidente deposto Manuel Zelaya. Para ele, o progresso é "difícil ou impossível". Cesaes foi um dos diplomatas que esteve em Honduras nesta semana para conversar com ambos os lados, sem sucesso. Houve acordo apenas em relação a uma agenda de negociações.
O diplomata disse nesta sexta-feira, perante o Conselho Permanente da OEA, que, apesar das dificuldades, "mantém a esperança" de que o governo interino, liderado pelo presidente Roberto Micheletti, e Zelaya cheguem a um acordo.
O governo brasileiro afirma esperar que a OEA medie a crise.
A missão da OEA, encabeçada pelo secretário-geral da instituição, José Miguel Insulza, se reuniu nesta quarta-feira (7) com Micheletti, na Casa Presidencial, e com Zelaya, dentro da embaixada brasileira na capital Tegucigalpa, onde ele e dezenas dos seus partidários estão "abrigados" desde o último dia 21 de setembro.
No dia seguinte, pouco antes de deixar Honduras, a missão emitiu um insípido comunicado no qual expressava "esperança" no processo. O secretário de Assuntos Políticos da OEA, Victor Rico, admitiu que a delegação ficou "surpresa" com a resistência demonstrada por Micheletti na reunião --o que teria sido o motivo do pouco avanço do diálogo até o momento.
Na reunião, quando os chanceleres propuseram a possibilidade de restituir Zelaya antes das eleições marcadas para novembro que vem, Micheletti respondeu em um tom de desafio. "O objetivo final são as eleições, que terão lugar em 29 de novembro [...]. Só se nos mandarem um ataque e nos invadirem, é a única forma de nos deter", disse, segundo relato de Rico.
Nas conversas, portanto, o presidente interino de Honduras insistiu que só abandonará o cargo se Zelaya também o fizer, o que, para o governo brasileiro, envolvido nos diálogos, seria inadmissível.
Nesta quinta-feira (8), Zelaya afirmou em entrevista a um canal de TV que a recusa da gestão interina em aceitar o retorno dele está levando o país "ao abismo". Para o deposto, Micheletti age "como se vivesse em um outro mundo, como se Honduras fosse uma grande potência" e "desencadeou uma briga contra o mundo".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5939.shtml
Embaixador do Brasil diz que resolver Honduras é "difícil ou impossível"
da Folha Online
da Efe, em Washington
O embaixador do Brasil na OEA, Ruy Casaes, disse nesta sexta-feira estar pessimista sobre as perspectivas de negociação entre o governo interino de Honduras e o presidente deposto Manuel Zelaya. Para ele, o progresso é "difícil ou impossível". Cesaes foi um dos diplomatas que esteve em Honduras nesta semana para conversar com ambos os lados, sem sucesso. Houve acordo apenas em relação a uma agenda de negociações.
O diplomata disse nesta sexta-feira, perante o Conselho Permanente da OEA, que, apesar das dificuldades, "mantém a esperança" de que o governo interino, liderado pelo presidente Roberto Micheletti, e Zelaya cheguem a um acordo.
O governo brasileiro afirma esperar que a OEA medie a crise.
A missão da OEA, encabeçada pelo secretário-geral da instituição, José Miguel Insulza, se reuniu nesta quarta-feira (7) com Micheletti, na Casa Presidencial, e com Zelaya, dentro da embaixada brasileira na capital Tegucigalpa, onde ele e dezenas dos seus partidários estão "abrigados" desde o último dia 21 de setembro.
No dia seguinte, pouco antes de deixar Honduras, a missão emitiu um insípido comunicado no qual expressava "esperança" no processo. O secretário de Assuntos Políticos da OEA, Victor Rico, admitiu que a delegação ficou "surpresa" com a resistência demonstrada por Micheletti na reunião --o que teria sido o motivo do pouco avanço do diálogo até o momento.
Na reunião, quando os chanceleres propuseram a possibilidade de restituir Zelaya antes das eleições marcadas para novembro que vem, Micheletti respondeu em um tom de desafio. "O objetivo final são as eleições, que terão lugar em 29 de novembro [...]. Só se nos mandarem um ataque e nos invadirem, é a única forma de nos deter", disse, segundo relato de Rico.
Nas conversas, portanto, o presidente interino de Honduras insistiu que só abandonará o cargo se Zelaya também o fizer, o que, para o governo brasileiro, envolvido nos diálogos, seria inadmissível.
Nesta quinta-feira (8), Zelaya afirmou em entrevista a um canal de TV que a recusa da gestão interina em aceitar o retorno dele está levando o país "ao abismo". Para o deposto, Micheletti age "como se vivesse em um outro mundo, como se Honduras fosse uma grande potência" e "desencadeou uma briga contra o mundo".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5939.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Esse tópico parece que saiu diretamente dos anos 50, puro macartismo e comunismo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Te antena , CM !A Utopia socialista está de volta pelos ventos bolivarianos...e ainda vai dar pano pra muita manga...os Anos Dourados estão de volta....Carlos Mathias escreveu:Esse tópico parece que saiu diretamente dos anos 50, puro macartismo e comunismo.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Sábado, 10 de outubro de 2009, 17:52 | Online
Líder de facto em Honduras impõe novas restrições à mídia
O governo de Roberto Micheletti não cumpriu sua promessa de revogar as medidas emergenciais
Reuters
TEGUCIGALPA - Os líderes de facto de Honduras impuseram uma nova lei que limita a liberdade da mídia, depois de fechar duas emissoras que faziam críticas ao governo golpista.
O governo de Roberto Micheletti não cumpriu sua promessa de revogar as medidas emergenciais que no mês passado fecharam a Rádio Globo e o Canal 36, que apoiavam o presidente deposto Manuel Zelaya.
Em lugar disso, na sexta-feira o governo de facto anunciou uma nova medida que lhe confere o poder de fechar emissoras de rádio e televisão que incitam à "anarquia social" ou "ódio nacional."
O governo disse que está aplicando regras previstas pelo direito internacional.
"Isso não representa qualquer tipo de controle da mídia," disse à Reuters o ministro do Interior, Oscar Matute, no sábado. "Nenhum jornalista e nenhum veículo de imprensa pode fazer a apologia do ódio e da violência na sociedade."
Micheletti vem sendo criticado pela Organização de Estados Americanos e grupos de defesa da liberdade de imprensa por enviar soldados e policiais mascarados para apreender os equipamentos de transmissão da Rádio Globo e do Canal 36.
Seu governo acusou as emissoras de incentivar o vandalismo e a insurreição, por anunciarem a realização de protestos.
As duas emissoras estavam entre os únicos veículos de imprensa em Honduras que divulgavam os protestos a favor da volta ao poder de Zelaya, que está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
"Não há razão legal para a Rádio Globo e o Canal 36 permanecerem fechados", disse Susan Lee, diretora da Anistia Internacional nas Américas, na sexta-feira.
O golpe militar que depôs o esquerdista Zelaya em 28 de junho desencadeou a pior crise em anos na América Central, e vem testando a promessa do presidente americano Barack Obama de uma nova era de engajamento com a América Latina.
Os dois lados estão em processo de conversações e negociadores disseram, na sexta-feira, que foram feitos alguns avanços no rumo de uma solução ao impasse.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8942,0.htm
Líder de facto em Honduras impõe novas restrições à mídia
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Reuters
TEGUCIGALPA - Os líderes de facto de Honduras impuseram uma nova lei que limita a liberdade da mídia, depois de fechar duas emissoras que faziam críticas ao governo golpista.
O governo de Roberto Micheletti não cumpriu sua promessa de revogar as medidas emergenciais que no mês passado fecharam a Rádio Globo e o Canal 36, que apoiavam o presidente deposto Manuel Zelaya.
Em lugar disso, na sexta-feira o governo de facto anunciou uma nova medida que lhe confere o poder de fechar emissoras de rádio e televisão que incitam à "anarquia social" ou "ódio nacional."
O governo disse que está aplicando regras previstas pelo direito internacional.
"Isso não representa qualquer tipo de controle da mídia," disse à Reuters o ministro do Interior, Oscar Matute, no sábado. "Nenhum jornalista e nenhum veículo de imprensa pode fazer a apologia do ódio e da violência na sociedade."
Micheletti vem sendo criticado pela Organização de Estados Americanos e grupos de defesa da liberdade de imprensa por enviar soldados e policiais mascarados para apreender os equipamentos de transmissão da Rádio Globo e do Canal 36.
Seu governo acusou as emissoras de incentivar o vandalismo e a insurreição, por anunciarem a realização de protestos.
As duas emissoras estavam entre os únicos veículos de imprensa em Honduras que divulgavam os protestos a favor da volta ao poder de Zelaya, que está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
"Não há razão legal para a Rádio Globo e o Canal 36 permanecerem fechados", disse Susan Lee, diretora da Anistia Internacional nas Américas, na sexta-feira.
O golpe militar que depôs o esquerdista Zelaya em 28 de junho desencadeou a pior crise em anos na América Central, e vem testando a promessa do presidente americano Barack Obama de uma nova era de engajamento com a América Latina.
Os dois lados estão em processo de conversações e negociadores disseram, na sexta-feira, que foram feitos alguns avanços no rumo de uma solução ao impasse.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8942,0.htm