MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Pra mim soa ser terrível, que um homem que é pago para fazer cumprir a lei, motive justametne o descumprimento de lei.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Uma liberdade literária.usskelvin escreveu:HIGGINS escreveu:Justiça boa é aquela feita com "caninos"...
Isso só pode ser uma ironia, ou vc esta falando a sério?
Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
?HIGGINS escreveu:Uma liberdade literária.usskelvin escreveu:
Isso só pode ser uma ironia, ou vc esta falando a sério?
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
- irlan
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Defesa@Net 09 Abril 2009
ZH 09 Abril 2009 Zero Hora
Guerra Irregular
“Se estou sozinho, estou errado”
Entrevista: Gilberto Thums, PROCURADOR DE JUSTIÇA
Um dia depois de admitir a possibilidade de mudar a sua opinião a respeito do funcionamento das escolas itinerantes, o procurador Gilberto Thums conversou com Zero Hora e com a Rádio Gaúcha. A seguir, a síntese das entrevistas:
Pergunta – O que fez o senhor mudar de ideia em relação ao fechamento das escolas itinerantes?
Gilberto Thums – O problema é que no momento há um caldeirão fervendo. Existe pressão de todos os lados. Inclusive da área técnica do MEC dizendo que as escolas têm uma função importante e que existe a possibilidade de um ensino diferenciado. Dizendo que a visão do MP é radical e que estamos em conluio com o governo estadual. Achei de bom senso que uma comissão de promotores que são neutros, ligados à Infância e Juventude para que esse termo fosse revisto.
Pergunta – O que fez o senhor se sensibilizar e concordar em buscar um meio-termo?
Thums – Ouvi a fala da professora do Conselho Estadual de Educação, os discursos das deputadas (ambas do PT) Stela Farias e Marisa Formolo. A deputada Mariza disse que mais triste do que não ter educação de qualidade é não ter direito à educação. Essa frase para mim foi impactante. Fiquei bastante tempo pensando nela. Então, ninguém pode ser tão radical. Todo radicalismo extremado leva à irracionalidade.
Pergunta – Não é pior as crianças não frequentarem nenhuma escola?
Thums – Frequentar escola do MST e não frequentar nenhuma dá na mesma. Igual não há controle. Ninguém sabe quantos dias as crianças frequentam a escola, ninguém conhece o programa mínimo que ela recebe na escola. Honestamente, vai mudar muito pouco.
Pergunta – Por que o senhor está tirando o time de campo?
Thums – É uma posição suicida. É de extrema antipatia. Sou demonizado em todos os sites do mundo relacionados com o MST. Não tenho apoio do Ministério Público em geral no país inteiro. Então, se eu estou sozinho, estou chegando à conclusão de que estou errado. A pressão é muito forte.
Pergunta – Inclusive no Ministério Público?
Thums – Não, aqui eu tenho plena liberdade. O problema é que a minha posição é antipática, de grande desgaste da instituição.
Pergunta – Que pressões há sobre o Ministério Público?
Thums – O que mais me chocou foi, no final do ano, uma moção de repúdio pelo grupo de promotores ligados aos direitos humanos, afirmando que a atuação do MP estaria violando direitos. É claro que eles não sabem o que está se tratando.
Pergunta – O senhor decidiu se afastar por pedido da nova procuradora-geral?
Thums – Não, ela não me pediu nada. Mas meu comportamento tem a ver com o discurso da Simone, no sentido de apaziguamento. Estou sensibilizado pelo momento da administração do Ministério Público porque já são muitos os problemas.
Pergunta – Que pressões o senhor recebe de outras instituições?
Thums – Estou sendo minado por todos os lados. Sofro pressão até nas universidades, até dos intelectuais. Estou sendo demonizado em todos os sites da rede mundial, inclusive internacionais. Tenho de rever essas coisas. Uma pessoa não pode achar que só ela está certa e o mundo errado. De repente, então, estou errado. Coloquei meu nome no google e tem mais de 150 mil ocorrências, inclusive em sites religiosos. A minha fotografia é colocada ao lado de Hitler. São coisas que só me desgastam.
Pergunta – O senhor se sente ameaçado?
Thums – Estou recebendo muitos sinais fortes. Tudo que falo com as pessoas em off pelo telefone está sendo gravado. Recebo mensagens de voz com as gravações da minha própria conversa. Recebi cinco mensagens. Aconteceu também de uma pessoa jogar o carro contra mim enquanto estava fazendo as minhas corridas. Na hora, achei que fosse um louco. Depois que passou o susto, fiquei pensando a que se deve isso. Talvez eu esteja com paranoia, mas muitas coisas estão mudando na minha rotina diária.
Pergunta – O senhor imaginou que a sua sugestão de fechar as escolas traria tanto problema?
Thums – Eu imaginei que os pais matriculariam seus filhos em escolas públicas. A gente não avaliou o poder do movimento. O movimento é mais forte do que qualquer instituição. Eu não imaginaria que eles iriam mesmo enfrentar essa decisão. Tenho a impressão de que, no futuro, vão me dar razão, vão reconhecer que eu não era tão louco assim.
fonte
ZH 09 Abril 2009 Zero Hora
Guerra Irregular
“Se estou sozinho, estou errado”
Entrevista: Gilberto Thums, PROCURADOR DE JUSTIÇA
Um dia depois de admitir a possibilidade de mudar a sua opinião a respeito do funcionamento das escolas itinerantes, o procurador Gilberto Thums conversou com Zero Hora e com a Rádio Gaúcha. A seguir, a síntese das entrevistas:
Pergunta – O que fez o senhor mudar de ideia em relação ao fechamento das escolas itinerantes?
Gilberto Thums – O problema é que no momento há um caldeirão fervendo. Existe pressão de todos os lados. Inclusive da área técnica do MEC dizendo que as escolas têm uma função importante e que existe a possibilidade de um ensino diferenciado. Dizendo que a visão do MP é radical e que estamos em conluio com o governo estadual. Achei de bom senso que uma comissão de promotores que são neutros, ligados à Infância e Juventude para que esse termo fosse revisto.
Pergunta – O que fez o senhor se sensibilizar e concordar em buscar um meio-termo?
Thums – Ouvi a fala da professora do Conselho Estadual de Educação, os discursos das deputadas (ambas do PT) Stela Farias e Marisa Formolo. A deputada Mariza disse que mais triste do que não ter educação de qualidade é não ter direito à educação. Essa frase para mim foi impactante. Fiquei bastante tempo pensando nela. Então, ninguém pode ser tão radical. Todo radicalismo extremado leva à irracionalidade.
Pergunta – Não é pior as crianças não frequentarem nenhuma escola?
Thums – Frequentar escola do MST e não frequentar nenhuma dá na mesma. Igual não há controle. Ninguém sabe quantos dias as crianças frequentam a escola, ninguém conhece o programa mínimo que ela recebe na escola. Honestamente, vai mudar muito pouco.
Pergunta – Por que o senhor está tirando o time de campo?
Thums – É uma posição suicida. É de extrema antipatia. Sou demonizado em todos os sites do mundo relacionados com o MST. Não tenho apoio do Ministério Público em geral no país inteiro. Então, se eu estou sozinho, estou chegando à conclusão de que estou errado. A pressão é muito forte.
Pergunta – Inclusive no Ministério Público?
Thums – Não, aqui eu tenho plena liberdade. O problema é que a minha posição é antipática, de grande desgaste da instituição.
Pergunta – Que pressões há sobre o Ministério Público?
Thums – O que mais me chocou foi, no final do ano, uma moção de repúdio pelo grupo de promotores ligados aos direitos humanos, afirmando que a atuação do MP estaria violando direitos. É claro que eles não sabem o que está se tratando.
Pergunta – O senhor decidiu se afastar por pedido da nova procuradora-geral?
Thums – Não, ela não me pediu nada. Mas meu comportamento tem a ver com o discurso da Simone, no sentido de apaziguamento. Estou sensibilizado pelo momento da administração do Ministério Público porque já são muitos os problemas.
Pergunta – Que pressões o senhor recebe de outras instituições?
Thums – Estou sendo minado por todos os lados. Sofro pressão até nas universidades, até dos intelectuais. Estou sendo demonizado em todos os sites da rede mundial, inclusive internacionais. Tenho de rever essas coisas. Uma pessoa não pode achar que só ela está certa e o mundo errado. De repente, então, estou errado. Coloquei meu nome no google e tem mais de 150 mil ocorrências, inclusive em sites religiosos. A minha fotografia é colocada ao lado de Hitler. São coisas que só me desgastam.
Pergunta – O senhor se sente ameaçado?
Thums – Estou recebendo muitos sinais fortes. Tudo que falo com as pessoas em off pelo telefone está sendo gravado. Recebo mensagens de voz com as gravações da minha própria conversa. Recebi cinco mensagens. Aconteceu também de uma pessoa jogar o carro contra mim enquanto estava fazendo as minhas corridas. Na hora, achei que fosse um louco. Depois que passou o susto, fiquei pensando a que se deve isso. Talvez eu esteja com paranoia, mas muitas coisas estão mudando na minha rotina diária.
Pergunta – O senhor imaginou que a sua sugestão de fechar as escolas traria tanto problema?
Thums – Eu imaginei que os pais matriculariam seus filhos em escolas públicas. A gente não avaliou o poder do movimento. O movimento é mais forte do que qualquer instituição. Eu não imaginaria que eles iriam mesmo enfrentar essa decisão. Tenho a impressão de que, no futuro, vão me dar razão, vão reconhecer que eu não era tão louco assim.
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Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Que absurdo, bando de Filhos da P.
estou mandando meu e-mail de apoio ao procurador neste instante.
estou mandando meu e-mail de apoio ao procurador neste instante.
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Sábado, 25 de Abril de 2009
''MST é uma organização paramilitar''
Responsável por iniciativa que levou Estado a acabar com escolas itinerantes, ele diz que movimento não visa só à reforma agrária
Elder Ogliari
Pressionado por organizações não-governamentais, pastorais da Igreja Católica, defensores de direitos humanos e políticos, o procurador do Ministério Público Estadual Gilberto Thums decidiu se afastar da luta que empreendia havia um ano e meio contra o Movimento dos Sem-Terra (MST) no Rio Grande do Sul. Visto como um justiceiro pelos ruralistas e demonizado pelos sem-terra, ele deixa para trás uma série de atitudes polêmicas e, dependendo do ângulo da análise, vitórias, perseguições e recuos.
Em 2007, quando investigou as ações do MST no Estado, Thums elaborou um relatório que orientou as ações de promotores para contenção do MST. Uma delas retirou dois acampamentos do entorno da Fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, depois de quatro anos de assédio, em junho de 2008. Em novembro do ano passado convenceu a Secretaria Estadual da Educação a extinguir as escolas itinerantes do MST, nas quais, segundo ele, os professores ensinam teorias revolucionárias às crianças e não se submetem à fiscalização do Estado.
Nesta entrevista ao Estado, Thums fala de suas convicções. Considera o MST um grupo paramilitar que usa técnicas de guerrilha e tem pretensões de chegar ao poder. Diz que já foi simpatizante do movimento e considera como justa a causa do acesso à terra, mas condena os métodos da organização.
O sr. está fugindo da luta?
Como eu tenho uma visão mais radical do movimento e não consigo mudar, é melhor para o Ministério Público que eu me retire dessas ações contra eles (o MST). Eu saio de cena, mas as ações vão continuar.
Como o sr. define o MST?
Antes de investigar o movimento eu até simpatizava com a causa e ainda entendo que a luta pelo acesso à terra é justa. O que eu não sabia, e acabei formando convicção, é que eles são uma organização paramilitar que passou a lutar também por outras coisas. Lutam contra as multinacionais, são inimigos delas. Agora a Petrobrás e todas as empresas estatais de energia estão na mira do movimento. Isso é uma questão política, que foge da luta pelo acesso à terra.
E de onde vem sua convicção de que o MST é paramilitar?
É uma soma de várias constatações. Eles têm hierarquia; estão organizados para criar espaços livres, onde o Estado não entra, como em favelas do Rio de Janeiro; têm sempre uma estratégia de confronto com o Estado ou com as instituições privadas, a quem veem como oponentes; contestam abertamente a ordem jurídica; alegam que a legislação é feita por burgueses para não cumpri-la; mantêm controle rígido sobre os acampados e têm um sistema de informações que não tem comparação. Quando a força pública procura alguém num acampamento, ele não está lá. Procura no outro, ele já saiu. Eles não têm paradeiro, não têm local fixo. Para mim isso demonstra nitidamente um caráter paramilitar.
O sr. também identifica o uso de táticas de guerrilha pelo movimento?
Isso aqui é movimento pacifico? (mostra fotos de tratores explodidos, lavouras, serraria e casas queimadas, guaritas e trincheiras protegidas por lanças de bambu, perto ou dentro de uma fazenda em Coqueiros do Sul, e carcaças de animais apodrecendo dentro de fontes de água potável depois da desocupação de uma fazenda em São Gabriel). Tudo isso é técnica de guerrilha, é incontestável. A gente nunca vai ter um cara que vai dizer "olha, nós fizemos tal coisa". Mas as evidências são muito fortes.
Por que acabar com as escolas itinerantes?
São escolas que vivem numa ilha, onde o aluno permanecerá numa ilha. Falta presença do Estado para exigir o programa mínimo do MEC, para que o aluno que queira um dia sair desse meio possa ser incluído, possa disputar um emprego, fazer um concurso público, montar um negócio, sair desse sistema.
O que está faltando para apaziguar os ânimos no campo?
Falta o governo cumprir sua obrigação de assentar. Por que terra tem. Se não existe terra para desapropriar para fins de reforma agrária, porque o nível de produtividade exigido pelo Incra é alcançado por todas as fazendas, então que o governo compre. É legítimo reclamar, mas a pressão deveria ser sobre o poder central. Por exemplo, abraço no Palácio do Planalto. Pressionem, acampem ali, não deixem o presidente entrar.
unanimidade só existe no cemitério
Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Este cidadão queria que o estado entrasse e saisse em regiões que, teoricamente, foram invadidas, quebrando o direito a propriedade, pra fazer exatamente o que? Não é simples para os senhores que o estado nestas areas ocupadas pelo MST ou faz cumprir a lei, ou seja, retira os individuos pra la e eventualmente os manda para outros assentamentos, ou fica sem motivo pra ir la?É uma soma de várias constatações. Eles têm hierarquia; estão organizados para criar espaços livres, onde o Estado não entra, como em favelas do Rio de Janeiro; têm sempre uma estratégia de confronto com o Estado ou com as instituições privadas, a quem veem como oponentes; contestam abertamente a ordem jurídica; alegam que a legislação é feita por burgueses para não cumpri-la; mantêm controle rígido sobre os acampados e têm um sistema de informações que não tem comparação. Quando a força pública procura alguém num acampamento, ele não está lá. Procura no outro, ele já saiu. Eles não têm paradeiro, não têm local fixo. Para mim isso demonstra nitidamente um caráter paramilitar.
Reforma agraria é um assunto que deve ser tratado com seriedade, se a sociedade brasileira é organizada tendo como intermediario para a resolução de seus problemas então este estado deve ser eficiente no trato de casos como este. Caso contrario, o estado perde sua utilidade.

Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
O MST não quer reforma agrária alguma, estão estruturando sua guerrilha, agem totalmente contra a lei destruindo propriedade privada.
Tem que prender todos os lideres por formação de quadrilha, inclusive os padres das pastorais.
Tem que prender todos os lideres por formação de quadrilha, inclusive os padres das pastorais.
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Guerra Irregular
Defesa@Net 27 Abril 2009
O Globo 27 Abril 2009
Galula e nós
Denis Lerrer Rosenfield
Defesa@Net
Há tempos afirmamos que os “Movimentos Sociais” nada mais são do que forças dentro do conceito de Guerra Irregular, usualmente mencionada no Brasil, com os termos de Guerra Revolucionária, de Libertação ou atos isolados como ações Terroristas.
Agora o Sr Denis Lerrer Rosenfield traz este termos para o grande público. Baseado em trabalhos do Gen Álvaro Pereira e também do escritor peruano Mario Vargas Llosa, ambos não mencionados no texto.
O Sr Rosenfield, ex-membro do Partido dos Trabalhadores, faz algumas simplificações nas suas análises, que não invalida o todo do pensamento.
O Editor
Muito tem se falado nos últimos tempos de uma mudança da atitude americana em relação ao Iraque e, subsequentemente, ao Afeganistão, como se a vitória de Barack Obama significasse uma ruptura, em termos militares, com a administração George W. Bush. Com a invasão do Iraque, os governantes americanos se viram diante de uma situação completamente nova. Ganhar a guerra foi fácil, pois os EUA são imbatíveis em termos de guerra clássica. O problema surgiu quando os vencedores tiveram de se enfrentar com um movimento de insurgência, para o qual não estavam minimamente preparados.
Um dos comandantes americanos que se defrontaram primeiro com essa situação foi o general Petraeus, enquanto administrador de Mossul, a segunda cidade do Iraque. Deu-se ele conta de que os instrumentos que tinha à sua disposição eram insuficientes para combater um movimento de insurgência, o terrorismo islâmico, que se constitui como um inimigo anônimo, que se alimenta de sua influência e de sua imagem perante a população. As armas convencionais mostraram-se aí insuficientes. De volta aos EUA, o general Petraeus foi designado para comandar, em Fort Leavenworth, a Divisão de Doutrina do Centro Combinado das Armas (CAC). Lá, com o general James Amos, comandante dos Fuzileiros Navais, ele empreendeu a revisão da doutrina militar americana, voltando-a para os problemas oriundos da contrainsurgência. Ora, todo esse trabalho, consubstanciado no Counterinsurgency Field Manual, do The U. S. Army e do Marine Corps, passou a orientar a atuação americana no Iraque e, agora, também no Afeganistão.
A revisão doutrinária levada a cabo partiu do livro de um tenente-coronel francês, David Galula, que na Guerra da Argélia se defrontou com a insurgência naquele país e, a partir daí, como comandante de uma cidade, começou a mudar a relação dos militares com a população. Tempos depois foi convidado a passar um tempo nos EUA, onde publicou, em 1963, o livro Counterinsurgency Warfare, Theory and Practice, que se tornou o texto de referência desta nova doutrina militar americana.
O livro de Galula, ao estudar as questões da insurgência no século 20 até 1960, refere-se aos problemas da guerra revolucionária, nos moldes marxistas, tal como esta se fez na União Soviética, na China e em Cuba. Analisa também as guerras anticolonialistas, tendo como referência os seus componentes "anti-imperialistas". Seu foco de reflexão reside em pensar como a guerrilha e os movimentos insurrecionais redefiniram os termos mesmos do que se considerava como sendo a guerra, exigindo, por sua vez, das forças militares uma readequação de sua luta e a revisão doutrinária correspondente. O problema não era mais somente militar no sentido tradicional do termo, voltado para a conquista de territórios e a eliminação de um inimigo visível, mas a conquista da população, diríamos hoje da opinião pública, tendo como contendor um inimigo invisível.
A insurgência enfrentada pelos americanos é a do terrorismo islâmico; a de Galula, a de um movimento nacionalista, fortemente ancorado na concepção comunista das guerras de libertação. Seus ensinamentos são atuais no que diz respeito ao terrorismo islâmico, porém poderíamos dizer também que sua atualidade para o Brasil consiste em que ele nos permite pensar uma insurgência operante entre nós: a do MST. Ou seja, a atuação e a organização do MST recortam várias das características que Galula atribui aos movimentos insurrecionais, numa analogia que ainda se reforça pelo fato de essa organização política compartilhar os mesmos pressupostos ideológicos dos movimentos revolucionários do século 20. O marxismo segue sendo a sua referência teórica e o objetivo a ser realizado é uma sociedade socialista autoritária, que pressupõe a eliminação do capitalismo, da democracia representativa e do Estado de Direito. A sua autoapresentação como movimento social consiste somente num disfarce, visando a ter uma influência maior na opinião pública, escondendo, dessa maneira, suas verdadeiras intenções.
Ao contrário de uma guerra convencional, uma guerra insurrecional segue regras distintas. Um movimento insurgente, sobretudo em seu começo, não necessita de um exército e utiliza poucas armas. Seu foco não reside inicialmente na conquista de um território, mas na conquista da população, da opinião pública, de tal maneira que possa desenvolver suas operações. Suas ações têm a característica de ser espetaculares, mostrando-se como contendores de respeito que inspirem poder na população em geral. O movimento contrainsurrecional não pode contar apenas com seu armamento convencional. Melhor: este se torna francamente insuficiente. Os seus meios de luta se tornam outros, voltados para a conquista da população e da opinião pública, o que significa também dizer por sua capacidade de garantir segurança e condições de bem-estar aos cidadãos em geral. Políticas sociais tornam-se meios da luta política.
Pode-se, portanto, melhor compreender a atração que o terrorismo islâmico (Al-Qaeda, Hezbollah, Hamas) exerce sobre certos partidos de esquerda e os movimentos sociais como o MST. Eles, na verdade, se reconhecem no terrorismo atual como fazendo parte de uma mesma linhagem revolucionária, agrupada no antiamericanismo, na luta contra o capitalismo. Ou seja, os que se reivindicam da revolução se reconhecem no terrorismo islâmico, exibindo uma afinidade eletiva. Eis por que a análise de Galula se reveste de particular importância para nós, na medida em que a América Latina se defronta com o renascimento de movimentos de cunho revolucionário. O terrorismo islâmico não tem, entre nós, atualidade política, mas o renascimento da tradição marxista, sim. O MST, no Brasil, é um exemplo disso, além da permanência dos irmãos Castro em Cuba e do surgimento do "socialismo do século 21" na Venezuela, fazendo discípulos na Bolívia, no Equador e no Paraguai.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS
Cara eu não gosto do Serra, mais não temos outra opção, com ha Dilma essa MERDA de mst
vai ficar pior.
[]'s
Defesa@Net 27 Abril 2009
O Globo 27 Abril 2009
Galula e nós
Denis Lerrer Rosenfield
Defesa@Net
Há tempos afirmamos que os “Movimentos Sociais” nada mais são do que forças dentro do conceito de Guerra Irregular, usualmente mencionada no Brasil, com os termos de Guerra Revolucionária, de Libertação ou atos isolados como ações Terroristas.
Agora o Sr Denis Lerrer Rosenfield traz este termos para o grande público. Baseado em trabalhos do Gen Álvaro Pereira e também do escritor peruano Mario Vargas Llosa, ambos não mencionados no texto.
O Sr Rosenfield, ex-membro do Partido dos Trabalhadores, faz algumas simplificações nas suas análises, que não invalida o todo do pensamento.
O Editor
Muito tem se falado nos últimos tempos de uma mudança da atitude americana em relação ao Iraque e, subsequentemente, ao Afeganistão, como se a vitória de Barack Obama significasse uma ruptura, em termos militares, com a administração George W. Bush. Com a invasão do Iraque, os governantes americanos se viram diante de uma situação completamente nova. Ganhar a guerra foi fácil, pois os EUA são imbatíveis em termos de guerra clássica. O problema surgiu quando os vencedores tiveram de se enfrentar com um movimento de insurgência, para o qual não estavam minimamente preparados.
Um dos comandantes americanos que se defrontaram primeiro com essa situação foi o general Petraeus, enquanto administrador de Mossul, a segunda cidade do Iraque. Deu-se ele conta de que os instrumentos que tinha à sua disposição eram insuficientes para combater um movimento de insurgência, o terrorismo islâmico, que se constitui como um inimigo anônimo, que se alimenta de sua influência e de sua imagem perante a população. As armas convencionais mostraram-se aí insuficientes. De volta aos EUA, o general Petraeus foi designado para comandar, em Fort Leavenworth, a Divisão de Doutrina do Centro Combinado das Armas (CAC). Lá, com o general James Amos, comandante dos Fuzileiros Navais, ele empreendeu a revisão da doutrina militar americana, voltando-a para os problemas oriundos da contrainsurgência. Ora, todo esse trabalho, consubstanciado no Counterinsurgency Field Manual, do The U. S. Army e do Marine Corps, passou a orientar a atuação americana no Iraque e, agora, também no Afeganistão.
A revisão doutrinária levada a cabo partiu do livro de um tenente-coronel francês, David Galula, que na Guerra da Argélia se defrontou com a insurgência naquele país e, a partir daí, como comandante de uma cidade, começou a mudar a relação dos militares com a população. Tempos depois foi convidado a passar um tempo nos EUA, onde publicou, em 1963, o livro Counterinsurgency Warfare, Theory and Practice, que se tornou o texto de referência desta nova doutrina militar americana.
O livro de Galula, ao estudar as questões da insurgência no século 20 até 1960, refere-se aos problemas da guerra revolucionária, nos moldes marxistas, tal como esta se fez na União Soviética, na China e em Cuba. Analisa também as guerras anticolonialistas, tendo como referência os seus componentes "anti-imperialistas". Seu foco de reflexão reside em pensar como a guerrilha e os movimentos insurrecionais redefiniram os termos mesmos do que se considerava como sendo a guerra, exigindo, por sua vez, das forças militares uma readequação de sua luta e a revisão doutrinária correspondente. O problema não era mais somente militar no sentido tradicional do termo, voltado para a conquista de territórios e a eliminação de um inimigo visível, mas a conquista da população, diríamos hoje da opinião pública, tendo como contendor um inimigo invisível.
A insurgência enfrentada pelos americanos é a do terrorismo islâmico; a de Galula, a de um movimento nacionalista, fortemente ancorado na concepção comunista das guerras de libertação. Seus ensinamentos são atuais no que diz respeito ao terrorismo islâmico, porém poderíamos dizer também que sua atualidade para o Brasil consiste em que ele nos permite pensar uma insurgência operante entre nós: a do MST. Ou seja, a atuação e a organização do MST recortam várias das características que Galula atribui aos movimentos insurrecionais, numa analogia que ainda se reforça pelo fato de essa organização política compartilhar os mesmos pressupostos ideológicos dos movimentos revolucionários do século 20. O marxismo segue sendo a sua referência teórica e o objetivo a ser realizado é uma sociedade socialista autoritária, que pressupõe a eliminação do capitalismo, da democracia representativa e do Estado de Direito. A sua autoapresentação como movimento social consiste somente num disfarce, visando a ter uma influência maior na opinião pública, escondendo, dessa maneira, suas verdadeiras intenções.
Ao contrário de uma guerra convencional, uma guerra insurrecional segue regras distintas. Um movimento insurgente, sobretudo em seu começo, não necessita de um exército e utiliza poucas armas. Seu foco não reside inicialmente na conquista de um território, mas na conquista da população, da opinião pública, de tal maneira que possa desenvolver suas operações. Suas ações têm a característica de ser espetaculares, mostrando-se como contendores de respeito que inspirem poder na população em geral. O movimento contrainsurrecional não pode contar apenas com seu armamento convencional. Melhor: este se torna francamente insuficiente. Os seus meios de luta se tornam outros, voltados para a conquista da população e da opinião pública, o que significa também dizer por sua capacidade de garantir segurança e condições de bem-estar aos cidadãos em geral. Políticas sociais tornam-se meios da luta política.
Pode-se, portanto, melhor compreender a atração que o terrorismo islâmico (Al-Qaeda, Hezbollah, Hamas) exerce sobre certos partidos de esquerda e os movimentos sociais como o MST. Eles, na verdade, se reconhecem no terrorismo atual como fazendo parte de uma mesma linhagem revolucionária, agrupada no antiamericanismo, na luta contra o capitalismo. Ou seja, os que se reivindicam da revolução se reconhecem no terrorismo islâmico, exibindo uma afinidade eletiva. Eis por que a análise de Galula se reveste de particular importância para nós, na medida em que a América Latina se defronta com o renascimento de movimentos de cunho revolucionário. O terrorismo islâmico não tem, entre nós, atualidade política, mas o renascimento da tradição marxista, sim. O MST, no Brasil, é um exemplo disso, além da permanência dos irmãos Castro em Cuba e do surgimento do "socialismo do século 21" na Venezuela, fazendo discípulos na Bolívia, no Equador e no Paraguai.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS
Cara eu não gosto do Serra, mais não temos outra opção, com ha Dilma essa MERDA de mst
vai ficar pior.
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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- Edu Lopes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
MST não tem imunidade penal, diz secretário de Justiça de SP
Movimento ameaça realizar invasões se governo não cumprir determinação de rever índices de produtividade
José Maria Tomazela, de O Estado de S.Paulo
SOROCABA - O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Luiz Antonio Marrey, disse nesta sexta-feira, 4, em Sorocaba, que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) terá de responder criminalmente se cumprir a promessa de invadir terras produtivas para forçar o governo federal a atualizar os índices de produtividade no campo. "O movimento social não tem imunidade penal", afirmou.
O porta-voz da coordenação nacional do movimento, João Paulo Rodrigues, disse que, se o governo desrespeitar as leis que preveem a revisão dos índices, isso daria ao MST o direito de descumprir a lei que impede a ocupação de propriedades produtivas. "Não é possível ameaçar a propriedade produtiva sob qualquer pretexto", reagiu Marrey.
O secretário disse que não se trata de criminalizar o movimento social, mas alertou que o estado de direito é igual para todos. "Ninguém pode ter álibi para descumprir a lei." Marrey assegurou que a Justiça está preparada para atender o produtor que se sentir lesado. "Se houver a invasão, aí é caso de se ter uma ordem judicial para tirar (o invasor)".
Repercussão
Ruralistas também reagiram à ameaça do MST. "Ou respeitam a propriedade, ou vamos partir para uma guerra neste País", disse o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), João Bosco Leal. Se houver invasões, haverá reação, alertou.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, disse que os sem-terra estão querendo guerra, mas espera que não haja reação dos produtores. "Vamos cobrar as autoridades para que mantenham a lei e a ordem".
O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, não acredita em bom senso do governo. "Ele (o governo) joga no mesmo time e não vai fazer nada contra o MST." A UDR vai pedir ação do Ministério Público contra a direção do movimento.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 9797,0.htm
Movimento ameaça realizar invasões se governo não cumprir determinação de rever índices de produtividade
José Maria Tomazela, de O Estado de S.Paulo
SOROCABA - O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Luiz Antonio Marrey, disse nesta sexta-feira, 4, em Sorocaba, que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) terá de responder criminalmente se cumprir a promessa de invadir terras produtivas para forçar o governo federal a atualizar os índices de produtividade no campo. "O movimento social não tem imunidade penal", afirmou.
O porta-voz da coordenação nacional do movimento, João Paulo Rodrigues, disse que, se o governo desrespeitar as leis que preveem a revisão dos índices, isso daria ao MST o direito de descumprir a lei que impede a ocupação de propriedades produtivas. "Não é possível ameaçar a propriedade produtiva sob qualquer pretexto", reagiu Marrey.
O secretário disse que não se trata de criminalizar o movimento social, mas alertou que o estado de direito é igual para todos. "Ninguém pode ter álibi para descumprir a lei." Marrey assegurou que a Justiça está preparada para atender o produtor que se sentir lesado. "Se houver a invasão, aí é caso de se ter uma ordem judicial para tirar (o invasor)".
Repercussão
Ruralistas também reagiram à ameaça do MST. "Ou respeitam a propriedade, ou vamos partir para uma guerra neste País", disse o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), João Bosco Leal. Se houver invasões, haverá reação, alertou.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, disse que os sem-terra estão querendo guerra, mas espera que não haja reação dos produtores. "Vamos cobrar as autoridades para que mantenham a lei e a ordem".
O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, não acredita em bom senso do governo. "Ele (o governo) joga no mesmo time e não vai fazer nada contra o MST." A UDR vai pedir ação do Ministério Público contra a direção do movimento.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 9797,0.htm


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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!

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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Enquanto continuarem chamando vagabundo de "trabalhador" esses safados vão continuar com a baderna. Sempre colocando mulheres e crianças na frente, é claro.PM: sem terra jogaram caminhão e trator em barragem de fazenda
Portal Terra
BAURU - A Polícia Militar (PM) afirma ter encontrado um cenário de destruição após a retirada de um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, em Borebi (SP), na manhã desta quarta-feira. Segundo a PM, os trabalhadores chegaram a jogar um caminhão, um trator e partes de equipamentos da fazenda, como discos de arado, em uma represa da propriedade.
Cerca de 450 famílias, divididas em dois acampamentos, deixaram o local em cinco caminhões - quatro da polícia militar e um dos sem terra -, além de 30 carros de propriedade dos trabalhadores rurais. A Polícia Militar continua no local para desmontar as barracas e retirar lixo e objetos do local. A previsão é terminar os trabalhos às 15h.
Ainda de acordo com a PM, outros 28 tratores foram danificados - tiveram peças quebradas ou retiradas - e três estão desaparecidos. Os funcionários da fazenda dizem que o prejuízo é incalculável.
O major Airton Yosino Martinez, que comanda os trabalhos, diz que o cenário deixado pelos trabalhadores é de baderna. Ele afirma que armários e cozinhas das casas foram arrebentados e os prédios foram pichados.
Derrubada de pés de laranja
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota na terça-feira afirmando que a derrubada de pés de laranja das terras usadas pela Sucocítrico Cutrale aconteceu para questionar a grilagem de terras públicas.
A área possui mais de 2,7 mil hectares e faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e, segundo o MST, de posse legal da União. O movimento alega que a ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, seriam utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos.
- Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale, maior produtora mundial de sucos de laranja, realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade - diz a nota no MST.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 012166.asp
Até quando as "otoridades" e a imprensa "destepais" vão continuar aturando esse movimento criminoso? Criminoso e financiado com dinheiro público, o que é mais grave.


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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Quando eles invadiram a prefeitura aqui da minha cidade , dias atrás , eu estava reunido com o prefeito...eram por volta de 08h30min...tentaram forçar a entrada no gabinete e eu saí , sozinho , de dedo em riste para com os invasores do MST e disse-lhes que se tentassem entrar eu iria impedi-los criando uma barricada com o corpo dos dez primeiros que se aventurassem a fazê-lo....pararam , conversaram entre si , me olharam com a cara de quem olha para um extraterrestre...mas não avançaram....10 minutos após chegaram uns 50 homens da nossa tropa de choque (companheiros de política), queriam que eu ordenasse a eles que tirasse a corja do MST pendurados pelo garrão .Ponderei que não . Deixamos eles ali..."fediam mais que um zorrilho"....à tarde a tropa de choque da PM os sacou dali , fizeram revista geral , deram uns cascudos nos mais agressivos e indiciaram os líderes..a população local vaiava o cortejo dos prisioneiros e aplaudia os policiais....Eu disse aos meus comandados que temos que saber lidar com essa gente e aquela batalha tinha sido por nós vencida....deixa eles agirem que eles se enterram....uma semana depois...não contentes com a derrota na invasão à Prefeitura eles resistiram a uma desocupação de uma fazenda aqui no município e um sem-terra foi morto a tiros pela polícia .Tá péssimo o clima pra eles por aqui .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Essas fotos bem demonstram as práticas do MST . Aqui no meu município eles invadiram uma fazenda , inutilizaram cavalos cortando os tendões das patas dos animais , espetaram com estacas animais domésticos , jogaram outros em poços enterrando-os vivos , defecaram nosmóveis e nas roupas dos funcionários , etc...O Incra acabou comprando a fazenda...
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