O NJ sempre preso a retóricas e filigranas semânticas. Parece que ele gosta de se basear em informações da imprensa para tecer comentários pró-Dassault.Antunes escreveu:A unica coisa realmente nova nessa aí é que é da Suíça e não da Suécia. rs rs...EDSON escreveu:05/10/2009 - 21h16
Brasil defende preferência pela França em acordo de caças
BUENOS AIRES (Reuters) - O Brasil disse nesta segunda-feira que está mais inclinado à empresa francesa Dassault do que à suíça Saab e à norte-americana Boeing na disputa por um contrato para a compra de aviões de combate devido à oferta de transferência irrestrita de tecnologia.
Durante uma visita a Buenos Aires, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou o apoio do governo brasileiro ao caça francês Rafale, da Dassault, no contrato para o fornecimento de 36 aeronaves.
O Rafale compete com o Gripen NG da Saab e o F-18 Super Hornet da Boeing.
"A questão básica para a decisão final é a capacitação nacional. O Brasil não pode ser comprador de armas, o Brasil quer desenvolver tecnologias", afirmou Jobim durante entrevista coletiva na capital argentina.
"O presidente (da França, Nicolas) Sarkozy afirmou que faria uma transferência de tecnologia irrestrita, (enquanto) a afirmação feita pelos Estados Unidos é que permitiria que a Boeing fizesse transferências tecnológicas necessárias", acrescentou.
Jobim disse que o processo de seleção deve passar ainda por análises técnico-operacionais sem prazo definido e por outra instância no âmbito governamental para a decisão final sobre as aeronaves, que servirão para modernizar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB).
O ministro sinalizou que os precedentes norte-americanos de transferência tecnológica "não eram bons".
"É evidente que o compromisso de transferência de tecnologia tem que ser absoluto, não necessário e quem tem que decidir qual é a tecnologia necessária somos nós e não outro país".
(Reportagem de Daniela Desantis)
Fazer o que, acontece.
NOTÍCIAS
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: NOTÍCIAS
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: NOTÍCIAS
Acho que você quis dizer Síria, não?Bourne escreveu:O líbano é um pobre país no meio do conflito do Oriente Médio. De um lado Israel, de outro os palestinos e Hezbora, no meio a Libia querendo mandar no país. Um governo que tenta seguir uma linha mais soberana, mas sofre pressões externas e internas de todos os lados. Simplesmente uma desgraça e que pode dar qualquer coisa.
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5448
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
Re: NOTÍCIAS
Porque será que a Embraer ainda não oferece uma opção alternativa de fornecedor de itens sujeitos a embargo americano???
A Embraer vendeu para a Grécia o EMB-145 AEW&C com sistema francês e fez o mesmo com os EMB-312F Tucano vendidos para a França.
Acho que os mercados que já perdeu por causa do embargo americano e os que poderá perder justifica o investivestimento de se fazer essas modificações.
A Embraer vendeu para a Grécia o EMB-145 AEW&C com sistema francês e fez o mesmo com os EMB-312F Tucano vendidos para a França.
Acho que os mercados que já perdeu por causa do embargo americano e os que poderá perder justifica o investivestimento de se fazer essas modificações.
.
Re: NOTÍCIAS
henriquejr escreveu:Porque será que a Embraer ainda não oferece uma opção alternativa de fornecedor de itens sujeitos a embargo americano???
A Embraer vendeu para a Grécia o EMB-145 AEW&C com sistema francês e fez o mesmo com os EMB-312F Tucano vendidos para a França.
Acho que os mercados que já perdeu por causa do embargo americano e os que poderá perder justifica o investivestimento de se fazer essas modificações.
Faz todo sentido. O FX2 seria uma excelente oportunidade para diversificação de tecnologias e fornecedores.
-
- Júnior
- Mensagens: 66
- Registrado em: Sáb Set 27, 2008 11:33 pm
Re: NOTÍCIAS
Os 4 EMB 145 AEW&C que a Embraer vendeu para a Grécia possuem os mesmos sistemas inerciais e de navegação do E-99 brasileiro (Honeywell H-764G).henriquejr escreveu:Porque será que a Embraer ainda não oferece uma opção alternativa de fornecedor de itens sujeitos a embargo americano???
A Embraer vendeu para a Grécia o EMB-145 AEW&C com sistema francês e fez o mesmo com os EMB-312F Tucano vendidos para a França.
Acho que os mercados que já perdeu por causa do embargo americano e os que poderá perder justifica o investivestimento de se fazer essas modificações.
Os únicos sistemas franceses a bordo da aeronave são os rádios e datalinks da Thales compatíveis com o Link 16 e que foram o motivo de 4 anos nos atrasos das entregas das aeronaves.
O EMB-312F tem um painel e sistemas aviônicos franceses e o histórico de confiabilidade é pessimo comparado com as outras versões do Tucano.
Abs,
Antonio
- Glauber Prestes
- Moderador
- Mensagens: 8406
- Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
- Agradeceu: 413 vezes
- Agradeceram: 259 vezes
Re: NOTÍCIAS
Olha gente, então vamos desencanar do FX, já que os americanos não repassam tecnologia, os franceses tem sistemas altamente mal feitos, e os suécos não tem nem o caça pra entregar...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: NOTÍCIAS
Parabens atrasados:
FAB realiza primeiro voo do Lockheed C-130 Hercules modernizado pela Digex
(Da redação, 25 de setembro de 2009)
O momento era de grande expectativa. No pátio de aeronaves do hangar da Digex, empresa especializada na manutenção de aeronaves civis e militares, funcionários e alguns convidados assistiam ansiosos ao acionamento dos motores do Lockheed C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira, o FAB 2476, no Aeroporto de São José dos Campos (SP).
Clique para ampliar... A decolagem do Lockheed C-130 FAB 2476. (Todas as fotos de João Paulo Moralez).
Depois de realizar duas corridas de decolagem, o C-130, que será entregue para o 1º Grupo de Transporte de Tropas, rumou para a cabeleira da pista e finalmente decolou depois de mais de oito meses de intensos trabalhos de revisão e modernização de sua célula, componentes e aviônicos, causando grande comoção no público presente.
Clique para ampliar...
A Digex foi selecionada através de um processo de licitação para realizar a manutenção em oito C-130 da FAB, sendo que alguns desses exemplares serão também modernizados com novos sistemas de navegação, comunicação e gerenciamento de voo, além de receberem equipamentos de guerra eletrônica e de auto-defesa, como Radar Warning Receiver (RWR, alerta de detecção de radar) e quatro lançadores de chaff/flare, sistemas capazes de despistar mísseis guiados por calor e radar.
Clique para ampliar... O painel também foi modernizado, tendo sido retirados os instrumentos analógicos e substituídos por cinco mostradores digitais de cristal líquido colorido.
Clique para ampliar...
A Digex já está trabalhando na revisão completa do segundo C-130, que será entregue à FAB nos próximos meses.
http://www.revistaasas.com.br/index.php ... 9&LE=atual
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- Glauber Prestes
- Moderador
- Mensagens: 8406
- Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
- Agradeceu: 413 vezes
- Agradeceram: 259 vezes
Re: NOTÍCIAS
Carlos Mathias escreveu:Viu? Temos acesso à tecnlogia americana sim, mesmo que dos anos 50.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Re: NOTÍCIAS
É sempre essa tecnologia a celebrada pela torcida americanófila, e prá eles tá bom até demais termos "isso"!!!!
- Strike
- Intermediário
- Mensagens: 347
- Registrado em: Dom Dez 23, 2007 2:08 pm
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 85 vezes
Re: NOTÍCIAS
Os Russos estão vaijando na Maionese !!?? Ou teria Fundamentos ??!!
Segue Link e a matéria:
http://www.defesanet.com.br/ru1/su-35.htm
Projeto F-X2
Entrevista com Anatoly Isaikin
Diretor General da EEFU "Rosoboronexport"
sobre o Projeto F-X2
É conhecido que no fim de Outubro o Brasil vai anunciar o resultado do Projeto F-X2. Quais os seus comentários?
Sabemos que no fim de Outubro deste ano é esperada a decisão sobre os resultados da licitação da Força Aérea Brasileira (FAB) dentro do Projeto F-X2 para substituição dos seus envelhecidos caças de vários tipos por um novo modelo de aeronave. É prevista dentro da licitação que até o ano 2015 (primeira etapa) sejam adquiridos 36 aeronaves multifuncão e na segunda etapa que vai até 2024 a produção conjunta no Brasil de mais 84 caças. De tal maneira a quantidade total dos aviões será 120 unidades.
Certamente que nós gostaríamos de vencer essa licitação. Por isso o caça Su-35, nossa super-aeronave russa foi proposta ao Brasil.
Mas na imprensa apareceu a informação de que Rússia não está participando nessa licitação. É isso assim?
Consideramos que somos os participantes legítimos dessa licitação. Dassault/França com Rafale F3, Boeing/EUA com F/A-18E/F Block II e a SAAB/Suécia com Gripen NG são os nossos concorrentes.
Como a proposta russa atende às exigências da licitação?
Recentemente Brasil adotou uma nova Estratégia Nacional da Defesa. O documento prevê que no caso de aquisição dos sistemas bélicos modernos o pais vendedor do armamento deve transferir tecnologia em várias áreas para permitir a consolidação da “Base Industrial de Defesa do Brasil”, assegurar a sua participação direta na execução do programa, envolvendo a capacitação de manutenção em qualquer nível da complexidade da aeronave e seus sistemas, a produção de todo o armamento envolvido, permitindo desta maneira independência de fontes estrangeiros.
Exatamente isso pode ser visto no processo seletivo adotado nos requisitos do Projeto F-X2. O volume e a profundidade da transferência tecnológica foram declarados pelo Brasil como fatores decisivos. Tomando isso em conta, nos preparamos e entregamos ao Ministério da Defesa do Brasil nossa proposta melhorada da cooperação tecnológica, que atendeu completamente aos requisitos brasileiros.
Nossa proposta contém um grande programa da transferência tecnológica que envolve o ciclo completo da manutenção e reparação da aeronave e seus sistemas no Brasil, incluindo a produção do Su-35 no Brasil. Simultaneamente nós declaramos que a transferência das várias tecnologias envolvidas somente pode ser limitada pela capacidade técnica e financeira das empresas receptoras brasileiras.
Nos temos ainda uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes, ou seja, a nossa experiência real da transferência tecnológica para produção das aeronaves Su-27 para China e Su-30 para Índia.
Além disso, depois das conversações realizadas no Brasil, ficou claro que hoje nós podemos cooperar com empresas brasileiras nestes tipos de projetos, como:
- integração da eletrônica de bordo brasileira unificada das aeronaves existentes e futuras da FAB (inclusive telas, sistemas de comunicação, sensores de bordo, computadores etc.) no Su-35;
- integração dos mísseis e foguetes de produção brasileira no Su-35.
Um pacote de programas de contrapartidas comerciais e indústriais (offset) também é parte da nossa proposta. O foco deles está na transferência tecnológica. Vale a pena mencionar que trabalhamos junto com empresas brasileiras para realização de programas similares como aqueles contidos no contrato para fornecimento das aeronaves com asa rotativa Mi-35M para a FAB. Essa é uma boa experiência para nós e para o Brasil.
Gostaria de acentuar mais um assunto. O Brasil e a Rússia são parceiros estratégicos. Este fato foi declarado pelos Presidentes dos nossos países. O projeto para fornecimento dos Su-35 poderia tornar-se como salto qualitativo no desenvolvimento das relações russo-brasileiras. Por isso a proposta da EFEU ROSOBORONEXPORT vem recebendo suporte do senhor Dmitry Medvedev, Presidente da Rússia.
Quais são as vantagens técnicas do Su-35?
Por suas características técnicas e operacionais o Su-35 supera significativamente todas as aeronaves apresentadas pelos nossos concorrentes.
Nosso caça é mais veloz (2400 km/h em altura de 11000m), tem maior relação empuxo/peso, tem quase duas vezes maior vantagem no alcance (3600 km sem tanques externos de combustível) em comparação com aeronaves francesas e suecas. O Gripen NG é equipado somente com uma turbina, um fator que diminui significativamente a segurança e a sobrevivência de aeronave no combate. Já F/A-18 possui menor teto de vôo.
Assim, o caça russo é mais adequado para o Brasil com seu vasto território e fronteiras terrestres e marítimas estendidas.
O Su-35 também apresenta superior eficácia de combate. O caça pode levar 8 toneladas de armamento, que é 1,5 vezes superior às do Rafale e do Gripen.
Fator importante é a conhecida característica supermanobrabilidade do Su-35 que drasticamente aumenta as possibilidades de sucesso em combate. Os aviões dos concorrentes não possuem essa característica superior.
A cabine do piloto do Su-35 está equipada com modernos meios de visualização da informação, fator que facilita muito o trabalho de pilotagem e permite ao piloto se concentrar exclusivamente no comprimento das tarefas de combate.
A aeronave russa é equipada com novo radar, que supera em 1.5–2 vezes os radares dos caças concorrentes, mesmo no que concerne ao alcance e outras características importantes.
É difícil acreditar, que com todas estas características positivas, permitem simultaneamente diminuir os gastos com a operação deste avião, influindo significativamente no baixo custo total do seu ciclo de vida. Ademais, com maior alcance da aeronave se precisa menos bases aéreas, bem como, com maior eficácia da aeronave em combate a FAB precisará menos aeronaves para o comprimento das missões.
Por estas qualidades o Su-35 entrou no serviço da Força Aérea Russa. Na última Feira Internacional MAKS-2009 ocorrida em agosto, em Moscou, a Empresa Sukhoi e Força Aérea Russa assinaram um contrato para o fornecimento de 48 Su-35.
Qual são outras vantagens da proposta Russa para o Brasil?
Um dos mais atrativos fatores é o preço das nossas aeronaves. Nossas análise e experiência em concorrência permanente com empresas da França, dos EUA e da Suécia indicam que em comparação com preços deles o preço russo é significativamente baixo. A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 da FAB sabe bem desta diferença.
Então eu acredito que a nossa proposta atende às exigências brasileiras em todos os sentidos, por um custo total bastante atrativo. Foi isso que nós tivemos em conta durante de preparação da nossa proposta.
Pode contar brevemente a historia da cooperação técnico-militar entre o Brasil e a Rússia?
O Brasil conhece muito bem os armamentos russos. Ainda no ano de 1994 a Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro adquiriram sistemas portáteis antiaéreas de mísseis Igla de produção russa. A propósito, o Igla está em uso no Brasil até agora.
De 2003 até 2005 EFEU ROSOBORONEXPORT participou na licitação da FAB para aquisição de caças modernos e naquela altura teve grande chance de vencer. Pelas avaliações brasileiras o Su-35, por critérios técnicos era o mais favorável. Nossa proposta de offset também recebeu uma excelente avaliação. Mas, em 2005 esta licitação foi cancelada e agora renovada com requisitos diferentes para o Projeto F-X2.
O ano 2008 foi marcado com assinatura do maior contrato na historia da cooperação brasileiro-russa. Este não é simplesmente contrato para fornecimento dos modernos helicópteros de transporte e combate Mi-35M para FAB, mas também é o projeto da transferência tecnológica, treinamento dos pilotos e técnicos, inclusive os programas de offset. Agora a EFEU ROSOBORONEXPORT junto com JSC ROSTVERTOL e outras organizações russas estão trabalhando para realizá-lo.
Ministério da Defesa e as Forças Armadas do Brasil mostram cada vez mais interesse no material do emprego militar russo, tal como meios da defesa antiaérea, material aeronáutico, simuladores, material para o Exército, entre outros.
Segue Link e a matéria:
http://www.defesanet.com.br/ru1/su-35.htm
Projeto F-X2
Entrevista com Anatoly Isaikin
Diretor General da EEFU "Rosoboronexport"
sobre o Projeto F-X2
É conhecido que no fim de Outubro o Brasil vai anunciar o resultado do Projeto F-X2. Quais os seus comentários?
Sabemos que no fim de Outubro deste ano é esperada a decisão sobre os resultados da licitação da Força Aérea Brasileira (FAB) dentro do Projeto F-X2 para substituição dos seus envelhecidos caças de vários tipos por um novo modelo de aeronave. É prevista dentro da licitação que até o ano 2015 (primeira etapa) sejam adquiridos 36 aeronaves multifuncão e na segunda etapa que vai até 2024 a produção conjunta no Brasil de mais 84 caças. De tal maneira a quantidade total dos aviões será 120 unidades.
Certamente que nós gostaríamos de vencer essa licitação. Por isso o caça Su-35, nossa super-aeronave russa foi proposta ao Brasil.
Mas na imprensa apareceu a informação de que Rússia não está participando nessa licitação. É isso assim?
Consideramos que somos os participantes legítimos dessa licitação. Dassault/França com Rafale F3, Boeing/EUA com F/A-18E/F Block II e a SAAB/Suécia com Gripen NG são os nossos concorrentes.
Como a proposta russa atende às exigências da licitação?
Recentemente Brasil adotou uma nova Estratégia Nacional da Defesa. O documento prevê que no caso de aquisição dos sistemas bélicos modernos o pais vendedor do armamento deve transferir tecnologia em várias áreas para permitir a consolidação da “Base Industrial de Defesa do Brasil”, assegurar a sua participação direta na execução do programa, envolvendo a capacitação de manutenção em qualquer nível da complexidade da aeronave e seus sistemas, a produção de todo o armamento envolvido, permitindo desta maneira independência de fontes estrangeiros.
Exatamente isso pode ser visto no processo seletivo adotado nos requisitos do Projeto F-X2. O volume e a profundidade da transferência tecnológica foram declarados pelo Brasil como fatores decisivos. Tomando isso em conta, nos preparamos e entregamos ao Ministério da Defesa do Brasil nossa proposta melhorada da cooperação tecnológica, que atendeu completamente aos requisitos brasileiros.
Nossa proposta contém um grande programa da transferência tecnológica que envolve o ciclo completo da manutenção e reparação da aeronave e seus sistemas no Brasil, incluindo a produção do Su-35 no Brasil. Simultaneamente nós declaramos que a transferência das várias tecnologias envolvidas somente pode ser limitada pela capacidade técnica e financeira das empresas receptoras brasileiras.
Nos temos ainda uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes, ou seja, a nossa experiência real da transferência tecnológica para produção das aeronaves Su-27 para China e Su-30 para Índia.
Além disso, depois das conversações realizadas no Brasil, ficou claro que hoje nós podemos cooperar com empresas brasileiras nestes tipos de projetos, como:
- integração da eletrônica de bordo brasileira unificada das aeronaves existentes e futuras da FAB (inclusive telas, sistemas de comunicação, sensores de bordo, computadores etc.) no Su-35;
- integração dos mísseis e foguetes de produção brasileira no Su-35.
Um pacote de programas de contrapartidas comerciais e indústriais (offset) também é parte da nossa proposta. O foco deles está na transferência tecnológica. Vale a pena mencionar que trabalhamos junto com empresas brasileiras para realização de programas similares como aqueles contidos no contrato para fornecimento das aeronaves com asa rotativa Mi-35M para a FAB. Essa é uma boa experiência para nós e para o Brasil.
Gostaria de acentuar mais um assunto. O Brasil e a Rússia são parceiros estratégicos. Este fato foi declarado pelos Presidentes dos nossos países. O projeto para fornecimento dos Su-35 poderia tornar-se como salto qualitativo no desenvolvimento das relações russo-brasileiras. Por isso a proposta da EFEU ROSOBORONEXPORT vem recebendo suporte do senhor Dmitry Medvedev, Presidente da Rússia.
Quais são as vantagens técnicas do Su-35?
Por suas características técnicas e operacionais o Su-35 supera significativamente todas as aeronaves apresentadas pelos nossos concorrentes.
Nosso caça é mais veloz (2400 km/h em altura de 11000m), tem maior relação empuxo/peso, tem quase duas vezes maior vantagem no alcance (3600 km sem tanques externos de combustível) em comparação com aeronaves francesas e suecas. O Gripen NG é equipado somente com uma turbina, um fator que diminui significativamente a segurança e a sobrevivência de aeronave no combate. Já F/A-18 possui menor teto de vôo.
Assim, o caça russo é mais adequado para o Brasil com seu vasto território e fronteiras terrestres e marítimas estendidas.
O Su-35 também apresenta superior eficácia de combate. O caça pode levar 8 toneladas de armamento, que é 1,5 vezes superior às do Rafale e do Gripen.
Fator importante é a conhecida característica supermanobrabilidade do Su-35 que drasticamente aumenta as possibilidades de sucesso em combate. Os aviões dos concorrentes não possuem essa característica superior.
A cabine do piloto do Su-35 está equipada com modernos meios de visualização da informação, fator que facilita muito o trabalho de pilotagem e permite ao piloto se concentrar exclusivamente no comprimento das tarefas de combate.
A aeronave russa é equipada com novo radar, que supera em 1.5–2 vezes os radares dos caças concorrentes, mesmo no que concerne ao alcance e outras características importantes.
É difícil acreditar, que com todas estas características positivas, permitem simultaneamente diminuir os gastos com a operação deste avião, influindo significativamente no baixo custo total do seu ciclo de vida. Ademais, com maior alcance da aeronave se precisa menos bases aéreas, bem como, com maior eficácia da aeronave em combate a FAB precisará menos aeronaves para o comprimento das missões.
Por estas qualidades o Su-35 entrou no serviço da Força Aérea Russa. Na última Feira Internacional MAKS-2009 ocorrida em agosto, em Moscou, a Empresa Sukhoi e Força Aérea Russa assinaram um contrato para o fornecimento de 48 Su-35.
Qual são outras vantagens da proposta Russa para o Brasil?
Um dos mais atrativos fatores é o preço das nossas aeronaves. Nossas análise e experiência em concorrência permanente com empresas da França, dos EUA e da Suécia indicam que em comparação com preços deles o preço russo é significativamente baixo. A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 da FAB sabe bem desta diferença.
Então eu acredito que a nossa proposta atende às exigências brasileiras em todos os sentidos, por um custo total bastante atrativo. Foi isso que nós tivemos em conta durante de preparação da nossa proposta.
Pode contar brevemente a historia da cooperação técnico-militar entre o Brasil e a Rússia?
O Brasil conhece muito bem os armamentos russos. Ainda no ano de 1994 a Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro adquiriram sistemas portáteis antiaéreas de mísseis Igla de produção russa. A propósito, o Igla está em uso no Brasil até agora.
De 2003 até 2005 EFEU ROSOBORONEXPORT participou na licitação da FAB para aquisição de caças modernos e naquela altura teve grande chance de vencer. Pelas avaliações brasileiras o Su-35, por critérios técnicos era o mais favorável. Nossa proposta de offset também recebeu uma excelente avaliação. Mas, em 2005 esta licitação foi cancelada e agora renovada com requisitos diferentes para o Projeto F-X2.
O ano 2008 foi marcado com assinatura do maior contrato na historia da cooperação brasileiro-russa. Este não é simplesmente contrato para fornecimento dos modernos helicópteros de transporte e combate Mi-35M para FAB, mas também é o projeto da transferência tecnológica, treinamento dos pilotos e técnicos, inclusive os programas de offset. Agora a EFEU ROSOBORONEXPORT junto com JSC ROSTVERTOL e outras organizações russas estão trabalhando para realizá-lo.
Ministério da Defesa e as Forças Armadas do Brasil mostram cada vez mais interesse no material do emprego militar russo, tal como meios da defesa antiaérea, material aeronáutico, simuladores, material para o Exército, entre outros.
Brava Gente Brasileira ..!
-
- Intermediário
- Mensagens: 151
- Registrado em: Ter Mar 17, 2009 9:34 pm
Re: NOTÍCIAS
Endoideceu!
Nunca soube de uma coisa mais bizarra.
Esse senhor é mesmo o Diretor-Geral da Rosoboronexport? É o responsável pelo PAK-FA?
Incrível!
Nunca soube de uma coisa mais bizarra.
Esse senhor é mesmo o Diretor-Geral da Rosoboronexport? É o responsável pelo PAK-FA?
Incrível!
Re: NOTÍCIAS
Fiquei boiando. Será que esse cara andou tomando vodka demais, ou será que ainda não acabaram as surpresas e palhaçadas no FX-2????
Allan
Allan