A Nova FAB

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Marino
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Re: A Nova FAB

#31 Mensagem por Marino » Qua Set 02, 2009 2:54 pm

orestespf escreveu:
Marino escreveu:Parabéns mano velho por mais esta iniciativa.
Sugiro pensar a FAB futura de acordo com as missões que terá que cumprir, que listo abaixo, pedindo para que os companheiros fabianos corrijam qualquer erro cometido por este marinheiro, seja por omissão ou excesso:

- Operações aero-estratégicas (ofensivas/defensivas).

- Superioridade aérea.

- Apoio aéreo aproximado.

- Operações especiais.

- Transporte aéreo.

- Vigilância e reconhecimento aéreo.

- Operações aéreas sobre áreas marítimas.
Olá Mano Velho,

acho que cabe um tópico deste tipo também lá nas Navais. O que acha? Não estamos falando em novidades somente na FAB, a MB será completamente nova daqui por diante.


Abração,

Orestes
Totalmente de acordo.




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Re: A Nova FAB

#32 Mensagem por gaitero » Qua Set 02, 2009 2:58 pm

glauberprestes escreveu:Eu vejo essa questão dos bandeirantes com outros olhos... Na medida que a região amazônica tem um disparo no tamanho de seus efetivos, o bandeirantes acaba se tornando mais e mais útil. Só que ao invés de modernizar, não podemos adquirir mais C-98, e substituir os C-95 por eles?
Eu acho que a questão aqui seria aproveitar ao máximo as unidades.

Serão adqueridos mais 10 C-98.

Os 41 C-95A e os 13 P-95 que serão modernizados, devem ainda ter uma boa vida útil, o que não justificaria um investimento mais elevado na aquisição de uma nova aeronave. O último C-95 foi entregue à Força Aérea Brasileira, em maio de 1990.




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: A Nova FAB

#33 Mensagem por Skyway » Qua Set 02, 2009 3:17 pm

Exatamente.

Eu andei conversando durante a RAT sobre quem poderia subtituir os Bandeirantes...e é difícil pensar em um substituto que encaixe nesse espaço. Mas como eles vão ficar ativos ainda por um tempo, a substituição deles fica sendo assunto para médio prazo.

Um abraço!




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Re: A Nova FAB

#34 Mensagem por Carlos Lima » Qua Set 02, 2009 3:46 pm

Gostei muito da idéia e na iniciativa Orestes [100]

Não tenho muito tempo para postar tudo que gostaria, sendo assim vou por doses "homeopáticas" :)

Em primeiro lugar: Aviação de Transporte

Essa aviação na minha opnião poderia ser dividida em Pequeno porte / Médio Porte / Longo Porte.

Pequeno Alcance:
Vão desde aeronaves de ligação (necessárias), até aeronaves do porte do C-95 com opção tanto de transporte de passageiros/quanto carga/quanto lançamento de paraquedistas

Médio Alcance:
Aeronaves do Porte do C-295 que poderiam realizar missões de maior alcance, possuir características stol e aguentar pouso em terrenos não bem-preparados e que possuam capacidade de operar pela America Latina assim como possuir gerador de energia próprio (desejável) e serem robustas (além é claro de todas as capacidades - ampliadas - das aeronaves de Pequeno Porte).

Grande Alcance:
Aeronave de Longo Alcance (Intercontinental), com todas as capacidades da aeronave de médio porte só que ampliadas. Essa mesma aeronave (s) também deveriam possuir capacidade de reabastecimento em vôo de outras aeronaves assim como delas mesmas (desejável).

Dentro desse contexto as aeronaves poderiam ser subdivididas em:

Transporte Passageiros/Tropas, suporte/apoio, VIP, REVO, SAR

Ou seja teríamos algo como: (vou colocar os nomes de algumas aeronaves que acho adequadas, como sugestão)

Pequeno Alcance:
Suporte/Apoio - C-98 / C-95M
Transporte Passageiros/Tropas - C-98/C-95M
VIP - C-98 / C-95M / Phenon

Médio Alcance:
Suporte/Apoio - C-295
Transporte Passageiros/Tropas - C-295
VIP - Legacy / C-99
SAR - C-295, P-95 **


Grande Alcance:
Suporte/Apoio C-130M (KC-390), 707 (A330 ou 767)
Transporte Passageiros/Tropas C-130M (KC-390), 707 (A330 ou 767)
VIP - 737 (E190), 707 (A330 ou 767)
REVO - KC-30 (KC-390), 707 (A330 ou 767)
SAR (Longo Alcance) - C-130 (KC-390 - **P-3)

** Estou citando o P-3 e o P-95 aqui pois apesar de serem aeronaves de Patrulha o SAR é uma de suas atribuições

* Nota: Eu não estou colocando aeronaves AEW, Reconhecimento, Patrulha, ou como o R-99B porque eu vejo elas como aeronaves "especiais" que vou dar minha opinião em outro momento :)

Eu colocaria essas aeronaves subordinadas a um comando único e além disso acho que tanto a MB quanto o EB deveriam dispor de aeronaves semelhantes para algumas dessas funções (especialmente de apoio a tropas e transporte de carga).

A diferença é que apesar de tanto o EB/MB poder ter tais aeronaves, todas elas (incluindo as da FAB) seriam subordinados a um Comando Único com representantes das 3 armas mas sob responsabilidade da FAB. De um modo geral elas deveriam ser operadas como por exemplo ocorre em Empresas de Transporte de Carga como FEDEX (exemplo), além de possuir "centros" e bases de apoio.

Os esquadrões não deixariam de existir, mas estariam inteiramente subordinados a uma única estrutura e essa seria encarregada de distribuir missões, lidar com conflitos, e coordenar a utilização das aeronaves nas missões operacionais e aos esquadrões ficariam tarefas como treinamento e adestramento, "alerta", coordenação de manutenção tudo isso sendo coordenado com o "comando central".

Acho que é tudo que tenho a dizer com relação a aviação de "Transporte" :)

Na Próxima vez falarei sobre Helis :)

[]s e mais uma vez uma excelente iniciativa
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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saullo
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Re: A Nova FAB

#35 Mensagem por saullo » Qua Set 02, 2009 4:45 pm

Deveria ser estudado, se já não estiver sendo, mais encomendas de A-29, pois estão em Natal (treinamento), e nos terceiros, em CG, PV e BV. Creio que teremos mais esquadrões deles nas fronteiras do Sul e na Amazônia Ocidental, daí ser preciso mais A-29.

Abraços




Bender

Re: A Nova FAB

#36 Mensagem por Bender » Qua Set 02, 2009 6:07 pm

Excelente Orestes [009]
talharim escreveu:Srs, quantos Leopard 1A5 a FAB tem condições de botar na linha de fernte ? Em quantos minutos a FAB tem condições de localizar um BattleGroup inimigo para a MB ?

2 Calcanhares de Aquiles da FAB : Transporte estratégico e rede de satelites.
Acho que aqui o Talharim foi na ferida,satélites,e essa questão afeta todo sistema de defesa e todas as FAs,eu fiz questão de postar uma reportagem de 2006 :shock: ,por quê esse trem vem se arrastando,e parece que mesmo o min.NJ tendo ressaltado a importância desse assunto no senado,não sai uma noticiazinha sequer,como anda a decisão,alguem aqui no DB que tenha detalhes,por favor nos coloque a par.

Mesmo por quê se não me engano estamos usando a Banda x do C1 da Embratel cujo dono é mexicano.

O Brasil quer lançar três novos satélites geoestacionários
Por Cristiana Nepomuceno
13 de março de 2006

O Ministério da Defesa irá repassar para a Agência Espacial Brasileira (AEB) a coordenação do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). A intenção é lançar três satélites nacionais até 2011. Conheça os planos da Defesa nesta entrevista do coronel Paulo Pietroluongo, secretário-executivo da Comissão de Implantação do Sistema Militar de Comunicação por Satélite do Ministério da Defesa, que fala também sobre as negociações com a Star One.
Imagem

Tele.Síntese – Como está o projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)?

Paulo Pietroluongo – A Atec Tecnologias Críticas e o CPqD desenvolveram, durante 2004 e 2005, a especificação básica. Ela está pronta. Ela estabelece como vai ser o sistema, qual o tipo de satélite, as suas cargas úteis, etc. Esse projeto começou para atender à Aeronáutica, para aplicação no sistema de controle de tráfego aéreo chamado CNS/ATM.

Com o seu desenrolar, chegou-se à conclusão que seriam necessários três satélites, utilizados para produção de informações meteorológicas, controle de tráfego aéreo e banda X militar. O projeto nasceu para atender ao controle de tráfego aéreo e,depois, constatou-se que seria bastante interessante incluir uma carga de uso militar, a banda X, para a defesa estratégica. Essa faixa de freqüência de satélite é de uso exclusivo militar, que hoje está prevista apenas no satélite da Star One.

Tele.Síntese – Não seriam apenas dois satélites?

Pietroluongo – Inicialmente, seriam dois. No desenrolar do projeto, constatou-se a necessidade de três satélites, para atender às necessidades meteorológicas. O terceiro será um margeador meteorológico. Com três, os satélites ficariam menores, permitindo o lançamento de pelo menos um deles a partir da base de Alcântara.

Tele.Síntese – Com essa especificação, o projeto, então, está pronto?

Pietroluongo – Esta é a apenas a especificação básica, não é a completa. Essa especificação está sendo enviada para Agência Espacial Brasileira (AEB), que passaria a coordenar o projeto. O documento ainda não está oficialmente com a Agência. Estamos estudando para que ele fique com a Agência. O SGB ainda não é um projeto de governo, pois não está oficializado. Só conseguimos recursos – no valor de R$ 10 milhões, provenientes do Funttel (Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) – para a sua especificação . Mas não há recurso assegurado no Orçamento para o projeto. Não há recursos para esse ano e nem para ano nenhum, por enquanto. Ele está previsto no PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais), mas não está no orçamento. A AEB deverá incluí-lo no PPA (Plano Plurianual).

Como é um projeto grande, tem que ser um projeto de governo. Hoje, é um projeto entre os ministérios da Defesa, Comunicações e Ciência e Tecnologia. Mas não é um projeto de governo, não tem uma ação específica no PPA para ele.

Toda a articulação política, que inclui a definição de como seria o projeto, do que seria desenvolvido no Brasil e o que seria comprado, ficaria a cargo da AEB. Essa é a segunda etapa. A primeria etapa foi cumprida, com recursos do Funttel, e coordenada pelo CTA (Comando da Aeronáutica). Enquanto não estiver previsto no PPA, ele não existe. Nenhum dos ministérios quis ficar com o projeto pois ele iria pesar no orçamento. O Ministério da Defesa queria adotá-lo, mas, para isso, teria que tirar dinheiro de seu orçamento, o que seria muito difícil, pois são grandes somas de recursos. Se o projeto for para a AEB, ela vai buscar os recursos.

Tele.Síntese – Com três satélites, o custo do projeto também muda? O orçamento inicial era de US$ 600 milhões.

Pietroluongo – Esse custo subiu um pouco, mas não foi tanto. Deverá ficar em US$ 650 milhões.

Tele.Síntese – Quais serão os próximos passos?

Pietroluongo – O próximo passo seria a oficialização da Agência como coordenadora desse projeto.

Tele.Síntese – O Brasil teria condições de desenvolver os satélites?

Pietroluongo – Desenvolver totalmente, não. Mas poderia desenvolver parte dele. Se tivéssemos condições estaríamos desenvolvendo, concorrendo e vendendo. São poucas as empresas que fazem isso no mundo.

Tele.Síntese – Quais seriam, então, as alternativas?

Pietroluongo – Poderemos comprá-los. A Star One está lançando o primeiro satélite da série C1, que vai substituir o B1, e irá comprá-lo da Alcatel. Mas, também, podemos fazer acordos com outros países. A Rússia já manifestou várias vezes interesse em participar desse projeto. Mas não há nada definido.

Tele.Síntese – O lançamento poderia ser feito aqui?

Pietroluongo – A intenção é que, pelo menos um, seja lançado de Alcântara, no Maranhão, mas dependerá do satélite, do peso, da época, das condições do campo de Alcântara.

Tele.Síntese – A idéia de os satélites prestarem serviços de telecomunicações para o próprio governo ou de se criar uma empresa estatal para prover serviços de telecomunicações, como ficou?

Pietroluongo – O SG B prestará serviços para a banda X de comunicações militares, para o controle de tráfego aéreo, banda L, alguns serviços em banda KU, e em áreas onde não há demanda comercial, como na Amazônia, onde a cobertura não é muito boa. Ele não tem objetivo comercial, de concorrer e tirar serviços da iniciativa privada.

O objetivo do SGB seria estratégico. No caso das comunicações militares deixaríamos de ter alguns custos. Por exemplo, vamos ter que alugar transponder banda X para continuar tendo banda X. Com esses satélites, deixaríamos de ter esses custos.
Com o SGB, não precisaremos alugar os transponders para uso militar. Outras comunicações de outros órgãos de governo, não estão previstas no SGB. Mas o projeto Gesac, do Ministério das Comunicações, poderia, por exemplo, trafegar por esse satélite. A princípio, não há nenhum objetivo de formar uma concorrência com a iniciativa privada ou uma empresa. Seria um satélite de Estado, e não uma empresa para vender serviço.

Tele.Síntese – Há um acordo internacional que vence em 2010, que diz respeito a tráfego aéreo. O Brasil precisaria ter um satélite geoestacionário, caso contrário, terá que alugar a capacidade de algum satélite estrangeiro . Esse acordo internacional tem prazo para vencer?

Pietroluongo – É o sistema CNS/ATM, novo sistema de controle de tráfego aéreo a ser adotado internacionalmente por meio de acordos internacionais estabelecidos no âmbito da ICAO (International Civil Aviation Organisation), organismo internacional que controla o tráfego aéreo. O Brasil tem um compromisso, a partir de 2010, de fazer parte desse sistema CNS/ATM e, para isso, precisa de um satélite geoestacionário. Mas se o país não tiver satélite, terá que alugá-lo, para fazer parte desse sistema.

Tele.Síntese – Para isso, em 2010, o SGB já teria que estar lançado. Dará tempo?

Pietroluongo – 2010 é uma data inicial. Naturalmente, pode ser 2011. Esses acordos internacionais não são extramente rígidos, pequenos atrasos podem ocorrer. O Brasil poderia, por exemplo, alugar inicialmente a capacidade em um satélite estrangeiro e, depois, ter seu próprio satélite. Alugar por um pequeno período, não seria empecilho.

Tele.Síntese – Como está o cronograma do projeto?

Pietroluongo – A previsão é de lançamento do edital, seleção e negociação dos satélites em 2007. Entre 2008, 2009 e 2010 há a previsão de assinatura dos contratos para que os satélites possam ser lançados entre 2011 e 2012. Mas tudo vai depender dos próximos passos.

A idéia era ter uma definição este ano, mas, como não há recursos, ele não foi incluído no PPA, o que significa que não será tomada qualquer medida este ano. A implantação do projeto fica para o ano que vem.

Tele.Síntese – Dará tempo de definir, construir e lançar até 2011?

Pietroluongo – Acho que sim. Gasta-se, em média, três anos para aquisição e assinatura dos contratos. Se a opção for desenvolver um satélite totalmente no Brasil, aí vai demorar muito tempo.

Tele.Síntese – E a coordenação das posições orbitais com a UIT?

Pietroluongo – É a Anatel quem faz isso.

Tele.Síntese – Essa questão já está equacionada?

Pietroluongo – Ainda não. As posições orbitais são uma aspecto crítico, pois não há sobras. O arco orbital está bastante congestionado e há poucas posições livres. Se o Brasil demorar muito, pode até perder o que já tem. A Anatel fica segurando, mas ela tem um certo tempo. Algumas posições brasileiras estão para vencer. É um aspecto crítico. Se demorar muito, essa posição livre pode deixar de existir. Fizemos esse alerta na especificação. A posição brasileira existe, mas tem que ser coordenada com a UIT. Se o Brasil demorar, se passar do período a que tem direito, outro país pode requerer a nossa posição.

Tele.Síntese – Ainda em relação ao SGB, essa especificação precisa ser aprovada pela Casa Civil?

Pietroluongo – É necessária a aprovação presidencial, para que o projeto venha a se concretizar, obter recursos. Já foi feita uma articulação na Casa Civil. Foi feita uma exposição de motivos, só que a Casa Civil considerou que ela precisava de mais detalhes e é isso que a AEB vai fazer. Um das atribuições da Agência será essa: levar à Presidência, para que seja publicada uma exposição de motivos e o projeto seja oficialmente criado, tenha uma rubrica, e entre no Orçamento.

Tele.Síntese – E a projeção econômica do projeto?

Pietroluongo – Temos uma estimativa de que o satélite se pagaria ao longo de 15 anos de vida útil.

Tele.Síntese – Sobre a banda X, como está a situação atual?
Pietroluongo – Usamos os satélites B1 e B2, que são da Star One, cujos contratos foram assinados quando a Embratel ainda era estatal. Por enquanto, não pagamos nada pelo uso dos dois transponders, mas isso vai mudar quando eles terminarem a vida útil, este ano. O C1, que vai substituir o B1, vai ser lançado este ano e, aí, teremos que pagar o aluguel à Star One. Já estamos em conversação, tentando um acordo com a Star One. E o C2 deverá ser lançado no final do ano que vem.

Tele.Síntese – O governo tem alguma preferência para pagar um preço inferior pelo fato de a banda X ser estratégica?

Pietroluongo – Não. A legislação de telecomunicações prevê que a empresa tem que dar prioridade ao governo, não só da banda X, mas às comunicações militares como um todo. Em contrapartida, o governo tem que pagar o preço justo.
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Evento no Rio discute, com sucesso, como os satélites impulsionam o desenvolvimento do País – I
24/03/2009 11:11 :: João Carlos Fonseca

Ministério da Defesa: projeto Siscomis

O contra-almirante Maurílio Euclides Ferreira da Silva, diretor de C&T do Ministério da Defesa, explicou que o "Sistema de Comunicações Militares por Satélite (Siscomis) é uma estrutura militar de guerra, com a participação das forças armadas combinadas". Em tempo de paz, possibilita ao "país estar preparado para os tempos de guerra".

O Sistema já considera a otimização alcançada com a integração das redes de comunicação dos três comandos militares (Marinha, Exército e Aeronáutica). O ano de 1994 viu a chegada da Banda C (4 GHz) para o Siscomis e, em 2000, o da Banda X (8 GHz), que Ferreira da Silva qualificou de "confiável e excelente". Brasília abriga o comando superior do Siscomis. O teatro naval fica no Rio de Janeiro e o das operações terrestres, em Curitiba. Ainda a considerar as cidades de Campo Grande e Belém (com mais capacidade na Banda X).

O Siscomis, hoje, possui 23 estações terrenas transportáveis (serão 28) com oito (previsão de 11) em navios, compreendendo o porta-aviões São Paulo. O sistema também opera na Banda Ku, em apoio à navegação fluvial. Atualmente, no Siscomis, são 1619 canais via satélite que interligam 387 organizações militares. A cobertura do sistema envolve do Caribe (há uma estação no Haiti) à Antártida. Até 2015, há uma previsão de se chegar a 150 estações terrenas.

Além da Banda X (8 GHz) de uso militar, são utilizadas a Banda L (1,5/2,5 GHz) para uso aeronáutico e naval, a Banda Ka (17/21 e 27/31 GHz) para veículos aéreos não tripulados e a Banda Ku (14 GHz) para uso fluvial.

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Do T&D por André M. Mileski
Terça-feira, 7 de Julho de 2009
Satélite para o Ministério da Defesa
.
Vigiando a Amazônia

Antes mesmo que o Ministério da Defesa determine o tipo de satélite de observação que pretende adquirir para o sistema estratégico de defesa nacional, os fornecedores desse equipamento travam uma verdadeira batalha. Há dois tipos de satélites militares: os de observação ótica e os que rastreiam as áreas por radar. A China e a Índia, que têm parte do território coberto por nebulosidade, optaram por satélites de radar. Espera-se que o Brasil, que também tem áreas encobertas na Amazônia, faça a mesma escolha. Nos bastidores, movimentam-se a franco-italiana Thales Alenia Space e a franco-alemã EADS.

Fonte: Revista IstoÉ, edição 2069, 08/07/2009




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Re: A Nova FAB

#37 Mensagem por orestespf » Qua Set 02, 2009 7:00 pm

Fiquei extremamente feliz com a boa aceitação do novo tópico, meus agradecimentos aos amigos DBistas.

Até agora ficou claro, pra mim, como alguns gostariam de ver a FAB, mas ainda não entraram no mérito de como ficará a FAB depois das compras anunciadas. Novamente coloco o link com a matéria (revista) postada pelo Marino lá nas Navais:
https://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/C ... 092009.htm

A revista deu informações verdadeiras, mas não totalmente completa. Tem muito mais coisa por aí. Se já assustou muita gente, imaginem quando tudo for divulgado!!! :twisted: :twisted:

A FAB está preparada pra tudo isso?

Vou além, a questão logística e a questão sobre manutenção passa batido nas discussões. Não adianta ter vetores, é preciso fazê-los cumprir suas missões. Não adianta ter bases aéreas, é preciso estarem tão modernas e eficientes (recursos humanos) quanto os aviões. E a questão do treinamento? E o que acontecerá com o Xavante? Terá um substituto ou realmente o A-29 dá conta do recado?

Em relação ao efetivo, a FAB precisa de mais ou deve reduzir o contingente? Como fica a questão de formação destas pessoas? A FAB deveria seguir um modelo semelhante ao da MB, que forma parte de seus oficiais em universidades públicas ou deve continuar com o mesmo modelo?

Outra questão que me incomoda e que gostaria de ouvir opiniões para formar a minha: diante do que se desenha, como seriam as reações de nossos vizinhos e as oriundas do além-mar? Não me refiro a "envidia", isto não tem valor de fato, falo sobre questões mais abrangentes, como corrida armamentista, acusações de imperialismo, embargos, questões diplomáticas embaraçosas, etc.

Indo um pouco além, o que aconteceria se existisse um conflito real debaixo de nossas barbas? Não falo de um conflito envolvendo o Brasil diretamente, basta "apenas" um na vizinhança. A situação é muito diferente da época das Malvinas... Coisas assim poderiam "surgir" para atrapalhar nossos planos? Qual o tipo de reação de nossa parte é o esperado?

Vejam meus amigos e colegas, estou fazendo perguntas que não sei responder ou para provocar o bom debate. Este assunto é mais difícil de abordar do que debater as especificações técnicas, mas nem por isso menos ou mais importante.

O FX-2 está em vias de finalização, as demais compras serão menos tumultuadas, imagino. Então é preciso tentar compreender o que teremos de fato com tudo isso. Aliás, respostas para quase tudo que levantei deveriam ser dadas pelo MD/Governo, afinal de contas é o dinheiro do contribuinte que está em jogo. É preciso esclarecer, é preciso conscientizar, é preciso dizer o que se espera com este elevado investimento. Sendo nós entusiastas, então deveríamos ser os primeiros a saber estas respostas se um amigo "menos antenado" nos perguntasse tais coisas. Não saber respondê-las é nos envergonhar como entusiastas, ou seja, temos que convencer primeiro a gente antes de tentar convencer alguém que tudo isso realmente compensa.

Talvez a principal pergunta a ser respondida seja essa: o que o Brasil ganhará com tudo isso? Se o cidadão comum não tiver uma resposta crível, então ele dirá sonoramente: sou contra!!! Idem os políticos...


Grande abraço a todos,

Orestes




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Re: A Nova FAB

#38 Mensagem por RenaN » Qua Set 02, 2009 8:14 pm

Skyway escreveu:Exatamente.

Eu andei conversando durante a RAT sobre quem poderia subtituir os Bandeirantes...e é difícil pensar em um substituto que encaixe nesse espaço. Mas como eles vão ficar ativos ainda por um tempo, a substituição deles fica sendo assunto para médio prazo.

Um abraço!
Porque não os próprios Bandeirantes? Com essa modernização existe algo além da limitação estrutural do Bandeirante, que não atenda a FAB?
Se passaram aperto substituindo os Búfalos, imagina substituir os Bandeirantes na Amazônia?

Que tal reabrir a linha de montagem dos Bandeirantes, de forma continuada (do tipo Apache) e fabricá-los conforme os outros forem dando baixa por fadiga? 8-]




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Re: A Nova FAB

#39 Mensagem por DELTA22 » Qua Set 02, 2009 8:15 pm

Orestes,

Se me permite, vou comentar pouca coisa de seu post acima, nem tudo porque ainda não formei opinião para algumas de suas perguntas. :wink:

(...)
A sua pergunta "A FAB está preparada pra tudo isso?", ao meu ver procede. Mas, creio que isso é um processo, são 21 anos até o 'top', e assim não temo a preparação da força e, sobretudo, do país.

Outra questão importante que você aborda e compartilho, a questão logistica. Há que empregar os novos procedimentos logisticos que estão se tornando praxe no mundo, como o CLS (suporte logistico contratado). Amanhã (pós-FX2, e outros), vai ser raridade vermos os velhos procedimentos logisticos de hoje, aquele classico de se ter bancadas de testes especializadas para determinados sistemas, estoques de componentes, etc. Depende da FAB se adaptar aos novos tempos e creio que isso já está ocorrendo. O F-5M está sendo uma grande "escola" para esses procedimentos.

Agora deixo o restante do post para cair na ultima frase, a qual creio de fundamental importancia.

Cito: "Se o cidadão comum não tiver uma resposta crível, então ele dirá sonoramente: sou contra!!!"

Há que se "montar" uma campanha de esclarecimento público para que o "cidadão comum" seja convencido dos projetos hora em curso. Não podemos esquecer dos demais problemas deste nosso país, mesmo que os prazos sejam "dilatados", se não encontrarmos apoio na população, a "massa", o eleitor lá do vilarejo da curva do riacho seco do semi-árido nordestino, nada feito. Se não for assim, não há como convencer os que realmente decidem as coisas nesse país, nossos demagogos políticos. Deve-se demonstrar a relevancia estratégica de um oceano bem protegido, de uma Amazonia sob escudo forte, etc., etc., mas é aqui que levanto um outro questionamento: haverá disposição dos responsáveis pela segurança do Brasil em "abrir o jogo" e falar como as coisas realmente são? As verdades que nos incomodam? Se ficar no campo das "hipóteses", sem mostrar o que se quer e o por que se quer, não avançaremos em questão nenhuma; esse se soma a mais um de meus "medos"...

Por fim, fiz um post pequeno na primeira página e não lhe cumprimentei pela iniciativa. Temos que deixar o FX de lado e começar a pensar a nova projeção estratégica que o Brasil (se tudo der certo, amém!) terá... Parabens! [009]

Vou continuar pensando sobre as outras questões... :mrgreen:

[]'s.




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Re: A Nova FAB

#40 Mensagem por orestespf » Qua Set 02, 2009 9:27 pm

DELTA22 escreveu:Orestes,

Se me permite, vou comentar pouca coisa de seu post acima, nem tudo porque ainda não formei opinião para algumas de suas perguntas. :wink:

(...)
A sua pergunta "A FAB está preparada pra tudo isso?", ao meu ver procede. Mas, creio que isso é um processo, são 21 anos até o 'top', e assim não temo a preparação da força e, sobretudo, do país.

Outra questão importante que você aborda e compartilho, a questão logistica. Há que empregar os novos procedimentos logisticos que estão se tornando praxe no mundo, como o CLS (suporte logistico contratado). Amanhã (pós-FX2, e outros), vai ser raridade vermos os velhos procedimentos logisticos de hoje, aquele classico de se ter bancadas de testes especializadas para determinados sistemas, estoques de componentes, etc. Depende da FAB se adaptar aos novos tempos e creio que isso já está ocorrendo. O F-5M está sendo uma grande "escola" para esses procedimentos.

Agora deixo o restante do post para cair na ultima frase, a qual creio de fundamental importancia.

Cito: "Se o cidadão comum não tiver uma resposta crível, então ele dirá sonoramente: sou contra!!!"

Há que se "montar" uma campanha de esclarecimento público para que o "cidadão comum" seja convencido dos projetos hora em curso. Não podemos esquecer dos demais problemas deste nosso país, mesmo que os prazos sejam "dilatados", se não encontrarmos apoio na população, a "massa", o eleitor lá do vilarejo da curva do riacho seco do semi-árido nordestino, nada feito. Se não for assim, não há como convencer os que realmente decidem as coisas nesse país, nossos demagogos políticos. Deve-se demonstrar a relevancia estratégica de um oceano bem protegido, de uma Amazonia sob escudo forte, etc., etc., mas é aqui que levanto um outro questionamento: haverá disposição dos responsáveis pela segurança do Brasil em "abrir o jogo" e falar como as coisas realmente são? As verdades que nos incomodam? Se ficar no campo das "hipóteses", sem mostrar o que se quer e o por que se quer, não avançaremos em questão nenhuma; esse se soma a mais um de meus "medos"...

Por fim, fiz um post pequeno na primeira página e não lhe cumprimentei pela iniciativa. Temos que deixar o FX de lado e começar a pensar a nova projeção estratégica que o Brasil (se tudo der certo, amém!) terá... Parabens! [009]

Vou continuar pensando sobre as outras questões... :mrgreen:

[]'s.
Obrigado pelos belos comentários, Delta22, obrigado também pelas palavras gentis e animadoras!

Tem uma coisa que incomodou tempos atrás. Tive a oportunidade de visitar uma base da FAB lá no Norte e pude conversar com o comandante da mesma, ótima pessoa. Lá pelas tantas, onde já estávamos mais a vontade, até porque não era uma entrevista e sim um singelo bate-papo, ele resolveu me contar "umas" (causos), após rápida passagem de um "faxineiro". Ele disse assim: tá vendo este aí, vou lhe contar uma estória... É de família muito humilde, mas sempre se vislumbrou com os caças, desde criança e dizia que queria fazer carreira na FAB. Bem, ele entrou por aqueles meios mais difíceis e que você sabe muito bem quais são. Entrou e está aí, fazendo o que você viu agora a pouco. O mais interessante é o apoio que a família dele dá, é incrível, a parte difícil é quando a mãe pergunta quando ele vai começar a pilotar os aviões... Nunca soube como responder esta pergunta, visto serem muito simples, fico todo constrangido e o máximo que sai de minha boa é dizer que é assim mesmo, que para pilotar demanda muito esforço dele (do cara), muito estudo, tempo e paciência. :shock: :shock:

Veja, o comandante não tem culpa alguma, é a forma que as coisas chegam ao cidadão comum que geram estas coisas. Percebe-se isto de forma clara nas propagandas do alistamento militar das três Forças, só aparece equipamento de ponto, passando ideia que se alistar na FAB, digamos, fará do cara um piloto. O que tem que existir é uma consciência sobre cada Força, que as coisas não se resumem aos caças apenas e não passar a ideia que os caras serão pilotos, pelo menos, não pelas as vias "anunciadas". Isto é o que chamo de propaganda enganosa, vende-se uma imagem, entrega-se outro produto, às vezes "podre" (em relação aos sonhos dos jovens). Basta cuidado, planejamento e bom-senso, isto não existe atualmente.

A verdade é que falta no Brasil a prática da palavra Mobilização. O dicionário diz o seguinte para o verbete mobilização: "conjunto de medidas governamentais e militares destinadas à defesa de um país ou à preparação dele para determinada ação militar." Veja bem, conjunto de medidas governamentais e militares, isto diz tudo. Não existem tais medidas, muito menos o tal conjunto (reunião de todas elas).

O Brasil só teve um processo de mobilização, se não me engano em 1932 (o Expedito Bastos do UFJF Defesa tem um monografia versando sobre este assunto, talvez o único do gênero). Nem na 2ªWW tivemos uma e de lá pra cá, nadinha de nada. Mobilização não se consegue da noite para o dia, nem por imposição de tais medidas. É preciso conscientização sobre o assunto sem entrar no mérito do militarismo. Explico, um dos erros é associar defesa de um país com militarismo, isto gera mal-estar e passa uma ideia completamente equivocada, enquanto não existe maturidade para tratar desta forma, que se faça via bê-a-bá. E para se ter consciência é necessário tratar do tema abertamente e isto não temos. Sabe por quê? Porque não existe o tal conjunto de medidas governamentais e militares!!! Só isso!!! :evil: :evil:

outra questão importante é a que você falou, mas não é logística, é manutenção. Empresas terceirizadas já estão em funcionamento nas "parcerias" com a FAB, acho que esta tendência será o caminho. Assim, concordo com o que disse.

Mas e a questão logística? Para ajudar, deixo aqui o que diz o dicionário Aurélio sobre o verbete logística:

Parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de:

a) projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos);

b) recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem-estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal;

c) aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar;

d) contrato ou prestação de serviços.


Forte abraço,

Orestes




Palpiteiro
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Re: A Nova FAB

#41 Mensagem por Palpiteiro » Qua Set 02, 2009 9:35 pm

Caro Orestes,

Parabéns pela iniciativa. Espero poder ajudar com o que conheço da FAB.
Existe um assunto que parece ser desconhecido por muitos, "Estrutura Militar de Guerra", que estabelece como as forças singulares deverão operar em caso de conflito armado.
Parece-me que discutir quais os tipos/modelos de aeronaves e equipamentos que a FAB deveria possuir é estreitar o debate. Acredito que o colega Orestes tinha em mente algo mais conceitual quando criou este tópico.

Um abraço,

Palpiteiro




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Re: A Nova FAB

#42 Mensagem por orestespf » Qua Set 02, 2009 9:47 pm

Palpiteiro escreveu:Caro Orestes,

Parabéns pela iniciativa. Espero poder ajudar com o que conheço da FAB.
Existe um assunto que parece ser desconhecido por muitos, "Estrutura Militar de Guerra", que estabelece como as forças singulares deverão operar em caso de conflito armado.
Parece-me que discutir quais os tipos/modelos de aeronaves e equipamentos que a FAB deveria possuir é estreitar o debate. Acredito que o colega Orestes tinha em mente algo mais conceitual quando criou este tópico.

Um abraço,

Palpiteiro
Exatamente, amigo Palpiteiro, pensei em algo diferente dos equipamentos, algo conceitual mesmo sobre a estrutura da FAB, a instituição, o papel da mesma, etc., visto para estes outros assuntos já temos tópicos de sobra. Claro, se for necessário debater algum equipamento em função de uma dada especificidade, tudo bem, não poderia ser diferente. Deixo claro que minha intenção inicial não é a de mostrar preferência por A, B ou C, nem mesmo de dizer qual é a FAB que cada um gostaria de ter. Entendo que o melhor é analisar o quem temos na FAB hoje (não necessariamente em termos de equipamento, falo no geral) e como será a FAB com os novos meios que chegarão (aqui, claramente não implica mais dizer o que quer e sim o que "termos de FAB" com o que vier).

Caro Palpiteiro, se tiver algum texto sobre o que chamou de "Estrutura Militar de Guerra" e puder postá-lo aqui seria fantástico! Claro, não precisa ser algo formal, estruturado, pode ser um texto seu mesmo, o que pensa, o que conhece, etc. Seria ótimo, caso queira, considerar prós e contra também, relativos a este assunto.

Havendo mais ideias e/ou sugestões, por favor, que nos apresente todas!! :mrgreen:


Abração,

Orestes




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Re: A Nova FAB

#43 Mensagem por Flávio Rocha Vieira » Qua Set 02, 2009 9:53 pm

Fiquei extremamente feliz com a boa aceitação do novo tópico, meus agradecimentos aos amigos DBistas.

Até agora ficou claro, pra mim, como alguns gostariam de ver a FAB, mas ainda não entraram no mérito de como ficará a FAB depois das compras anunciadas. Novamente coloco o link com a matéria (revista) postada pelo Marino lá nas Navais:
https://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/C ... 092009.htm

A revista deu informações verdadeiras, mas não totalmente completa. Tem muito mais coisa por aí. Se já assustou muita gente, imaginem quando tudo for divulgado!!! :twisted: :twisted:
Parabéns Professor Orestes pelo tópico abrangente e visionário. O futuro está logo alí... as notícias não poderiam ser melhores, para o País e para as nossas FFAA's. Mas ao mesmo tempo que nos alegram também nos "assustam". Resumindo, como lidaremos com essa nova realidade conceitual e material nos quartéis, na política interna e externa, na necessária perenidade das questões que competem ao Estado, entre tantas outras coisas? Perguntas que esse tópico ajudará a esclarecer e formar nossas opiniões. Parabéns.

Um fraternal abraço,




.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "

Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: A Nova FAB

#44 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 02, 2009 10:01 pm

orestespf escreveu:
Palpiteiro escreveu:Caro Orestes,

Parabéns pela iniciativa. Espero poder ajudar com o que conheço da FAB.
Existe um assunto que parece ser desconhecido por muitos, "Estrutura Militar de Guerra", que estabelece como as forças singulares deverão operar em caso de conflito armado.
Parece-me que discutir quais os tipos/modelos de aeronaves e equipamentos que a FAB deveria possuir é estreitar o debate. Acredito que o colega Orestes tinha em mente algo mais conceitual quando criou este tópico.

Um abraço,

Palpiteiro
Exatamente, amigo Palpiteiro, pensei em algo diferente dos equipamentos, algo conceitual mesmo sobre a estrutura da FAB, a instituição, o papel da mesma, etc., visto para estes outros assuntos já temos tópicos de sobra. Claro, se for necessário debater algum equipamento em função de uma dada especificidade, tudo bem, não poderia ser diferente. Deixo claro que minha intenção inicial não é a de mostrar preferência por A, B ou C, nem mesmo de dizer qual é a FAB que cada um gostaria de ter. Entendo que o melhor é analisar o quem temos na FAB hoje (não necessariamente em termos de equipamento, falo no geral) e como será a FAB com os novos meios que chegarão (aqui, claramente não implica mais dizer o que quer e sim o que "termos de FAB" com o que vier).

Caro Palpiteiro, se tiver algum texto sobre o que chamou de "Estrutura Militar de Guerra" e puder postá-lo aqui seria fantástico! Claro, não precisa ser algo formal, estruturado, pode ser um texto seu mesmo, o que pensa, o que conhece, etc. Seria ótimo, caso queira, considerar prós e contra também, relativos a este assunto.

Havendo mais ideias e/ou sugestões, por favor, que nos apresente todas!! :mrgreen:


Abração,

Orestes
Orestes, falando sério, tu não quer o emprego do Mangabeira Unger, preto véio????




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Re: A Nova FAB

#45 Mensagem por Glauber Prestes » Qua Set 02, 2009 10:08 pm

RenaN escreveu:
Skyway escreveu:Exatamente.

Eu andei conversando durante a RAT sobre quem poderia subtituir os Bandeirantes...e é difícil pensar em um substituto que encaixe nesse espaço. Mas como eles vão ficar ativos ainda por um tempo, a substituição deles fica sendo assunto para médio prazo.

Um abraço!
Porque não os próprios Bandeirantes? Com essa modernização existe algo além da limitação estrutural do Bandeirante, que não atenda a FAB?
Se passaram aperto substituindo os Búfalos, imagina substituir os Bandeirantes na Amazônia?

Que tal reabrir a linha de montagem dos Bandeirantes, de forma continuada (do tipo Apache) e fabricá-los conforme os outros forem dando baixa por fadiga? 8-]
Pode até ser... Mas se for pra substituir por outro modelo, eu consigo pensar em duas aeronaves com capacidade de operar em ambiente amazônico: O Caravan e o Casa C-212... Mas como já disseram, o Caravan tem menor capacidade de carga, é monomotor, e não prevê o lançamento de PQD´s, e o C-212 não é tão robusto, e ao contrário do C-105, o substituto do bandeirante tem que se enfiar numas bocas assustadoras...

Outro meio que seria interessante na região amazônica, seria o CL-415, versão de carga.




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