Abraços
O jogo so acaba quando o juiz apita, até la a bola continua rolando.
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Os termos usados na proposta são bem gerais, na maioria dos casos apenas citando o nome pelo qual são conhecidos os processos tecnológicos, e a maior parte deles já é usada rotineiramente no Brasil.pauloguita escreveu:Gostei da proposta francesa, mas gostaria de saber dos entendidos ai. Das tecnologias oferecidas. Caramba,não dominamos nenhumas delas? a gente esta tão atrasado assim?
Abraços
O jogo so acaba quando o juiz apita, até la a bola continua rolando.
Já que vc insiste....Vinicius Pimenta escreveu:Legal que na notificação consta coisa diferente do que o cara afirmou na entrevista pra mim.
Notificação de venda do F-18 ao Brasil mostra detalhes da proposta de US$ 7 bi
Escrito por Defesa Brasil
Sex, 07 de Agosto de 2009 23:42
Falta de notificação era uma das maiores críticas à proposta norte-americana; Itens notificados incluem armamentos; Leia a íntegra.
Vinicius Pimenta
Os EUA deram mais um passo político de olho no Projeto F-X2. A DSCA (Defense Security Cooperation Agency) notificou nesta quinta-feira (06/08) o Congresso do país sobre a possível venda de 36 caças F/A-18 Super Hornet ao Brasil. (...)
Em entrevista exclusiva ao Defesa Brasil, o Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Boeing Michael Coggins havia informado que o Governo dos EUA estava adiantando o processo "como um sinal do seu desejo de uma relação militar mais estreita [com o Brasil]".
Por outro lado, diferente do que informou o executivo, a notificação também inclui 28 mísseis de médio alcance AIM-120C7 e mesma quantidade de mísseis de curto alcance AIM-9M, de versão inferior ao atual AIM-9X. Coggins havia afirmado que não constavam armamentos na proposta norte-americana ao Brasil, pois a FAB teria preferido integrar seus próprios mísseis.
(...)
Íntegra em:
http://defesabrasil.com/site/noticias/f ... s-7-bi.php
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A gente tem memória e não é bobo. Não pode falar, diz que não pode falar, só não inventa. Segunda-feira tem coletiva em São Paulo, estarei lá e vou perguntar isso.
Aliás, alguém quer deixar perguntas? rsrs.
a host of spare parts
6) Como ele avalia os offsets (tecnológicos, industriais e comerciais) frente a concorrência?Joint Mission Planning System, support equipment, spare and repair parts, personnel training and training equipment, ferry and tanker support, flight test, software support, publications and technical documents, U.S. Government and contractor engineering, technical and logistics support services, and other related elements of logistics and program support.
Offsets agreements associated with this proposed sale are expected; however, specific agreements are undetermined and will be defined during negotiations between the purchaser and contractor.
Prezado Leandro,LeandroGCard escreveu:Os termos usados na proposta são bem gerais, na maioria dos casos apenas citando o nome pelo qual são conhecidos os processos tecnológicos, e a maior parte deles já é usada rotineiramente no Brasil.pauloguita escreveu:Gostei da proposta francesa, mas gostaria de saber dos entendidos ai. Das tecnologias oferecidas. Caramba,não dominamos nenhumas delas? a gente esta tão atrasado assim?
Abraços
O jogo so acaba quando o juiz apita, até la a bola continua rolando.
O que imagino é que serão transmitidas informações detalhadas sobre como aplicar tais processos na produção de componentes aeroespaciais específicos, pois o conhecimento geral de uso das tecnologias já é dominado em nosso país há anos. Por exemplo, quando o documento fala em "usinagem de 5 eixos com controle numérico" deve estar se referindo a uma programação específica para produzir uma determinada peça, porque a própria Embraer já usina peças em máquinas de 5 eixos com comando numérico há mais de 20 anos. Na minha empresa vendíamos dois programas para controlar estas máquinas (chamados CAMMAND e SURFCAM) até cerca de 5 anos atrás, e paramos de trabalhar com eles porque apareceu tanta gente no mercado com produtos similares que nem dava mais dinheiro mexer com isso.
Muitas das outras tecnologias citadas estão no mesmo patamar, como a usinagem de alta velocidade, corte e perfuração laser, revestimento com plasma, soldagem com feixe de elétrons, simulação de processos de fabricação (eu pessoalmente opero 3 programas nesta área, AutoForm, QForm e Quest), etc... .
Um ou outro ítem pode conter novidades, como a "Tecnologia de baixa detectabilidade e sobrevivência", pois embora o Brasil já tenha algum conhecimento nesta área é bem provável que os franceses estejam mais adiantados.
Leandro G. Card
Sou obrigado a concordar.Santiago escreveu:Prezado Leandro,
O seu post deixa claríssimo a completa falta de capacidade de leigos e políticos em avaliarem o que é melhor em termos de ToT para o Brasil. Simplesmente eles não possuem os conhecimentos para tal. Com grande probabilidade podem cair no conto da taça de Champangne...
[]s
Ou no velhíssimo conto do "amigão" do Norte e dos presentes podres, né Santiago?Com grande probabilidade podem cair no conto da taça de Champangne...
Neste caso entra em campo o processo da FAB, no qual ela especifica o que se quer em termos de ToT....as tais 10 tecnologias.LeandroGCard escreveu:Sou obrigado a concordar.Santiago escreveu:Prezado Leandro,
O seu post deixa claríssimo a completa falta de capacidade de leigos e políticos em avaliarem o que é melhor em termos de ToT para o Brasil. Simplesmente eles não possuem os conhecimentos para tal. Com grande probabilidade podem cair no conto da taça de Champangne...
[]s
Para mim, que trabalho na área, esta discursão toda sobre TOT's no programa FX2 tem soado muito estranha e sem sentido desde o início. Simplesmente não se explicitam detalhes suficientes para permitir nenhuma avaliação.
Mas houve de fato uma reunião entre os franceses e diversas empresas brasileiras para tratar das várias pontos relativos à TOT's envolvidos no pacotão francês (e não só o FX2), minha empresa chegou a receber o convite. A idéia desta reunião foi justamente identificar empresas que tivessem interesse (e capacidade) de receber estas tecnologias para tornarem-se fornecedoras durante a fase de produção dos ítens a serem nacionalizados.
Isto mostra que os gauleses pelo menos estão realmente dispostos a transferir alguma tecnologia, mas a impressão que me fica é que eles ainda tem uma imagem estereotipada do Brasil como uma grande aldeia indígena que só sabe fazer samba e futebol, e por isso acabam oferecendo como grandes novidades coisas que já temos há muito tempo.
Não acho que seja má fé, só ignorância. E ninguém do lado de cá parece ter percebido e se proposto a esclarerer os franceses o que realmente nos interessa.
Leandro G. Card
É a minha esperança.Santiago escreveu: Neste caso entra em campo o processo da FAB, no qual ela especifica o que se quer em termos de ToT....as tais 10 tecnologias.
Não adianta oferecer espelhinhos e panelas (como CM gosta da dizer), pois tirando os leigos e políticos que se impressionam com esse tipo de coisa, o corpo técnico do grupo de avaliação do F-X2 sabe separar o joio do trigo.
[]s
1)Teremos PODs para isso.Santiago escreveu:
Já que vc insiste....![]()
1) Pq o IRST não foi notificado?
2) Se a FAB não quer AIM-9X, pq notificaram o AIM-9M? Idem para o AIM-120C-7.
4) Aproveita e pergunta sobre o limite G do caça e a vida útil. Isso sempre causa controversias.
5) Há uma série de itens na notificação que são um tanto vagos (vide abaixo). Quanto tempo de manutenção a proposta cobre?
Não convenceu, a proposta é lixo e custa um absurdo....GDA_Fear escreveu:1)Teremos PODs para isso.Santiago escreveu:
Já que vc insiste....![]()
1) Pq o IRST não foi notificado?
2) Se a FAB não quer AIM-9X, pq notificaram o AIM-9M? Idem para o AIM-120C-7.
4) Aproveita e pergunta sobre o limite G do caça e a vida útil. Isso sempre causa controversias.
5) Há uma série de itens na notificação que são um tanto vagos (vide abaixo). Quanto tempo de manutenção a proposta cobre?
2)As concorrentes estão oferecendo armamentos, porque a Boeing não ofereceria ??? Denovo AIM-120C7 será a nossa linha de frente, os AIM-9M serão suporte pois já temos armamentos desse tipo(Piranha), mesma coisa pro HARM.
3(4))O limite de Gs dos caças modernos e isso já vem desde o F-15,SU-27,F-16 e por aí vai é de 9.0G limpo o cara que falar que tal caça pega 9.0Gs com armamento está mentindo até porque, no F-16 por exemplo quando você está em uma missão com armamento no HUD mostra a capacidade máxima de Gs que você pode fazer, quando passa muito do que é mostrado no HUD tem grande chance de dar problemas nos aviônicos, FCS e afins.
Dês de que os custos se justifiquem não há problema...Santiago escreveu:E se a proposta do Rafale for mais cara?