Mapinguari escreveu:gaitero escreveu:Veja, o que o texto Trouxe;
- O gripen tem apenas 2 vendas externas, não mais do que 32 caças vendidos.
- A produção irá acabar em 2012, e o ritimo diminuiu de 15 por ano para 10/12.
- O Futuro da SAAB depende da venda do gripen para o Brasil e/ou India.
- Talvez no futuro o Brasil vai se tornar o principal exportador da próxima geração Gripen. ou seja, papo furado.
- Saab está apostando no Brasil a fim de resgatar a emblemática e atrazada produção que encolhe cada dia mais.
- Ganhar o contrato, que poderá ser adjudicado no próximo mês, é crucial para a criação do modelo.
Meu deus, será que só eu consigo ver o futuro nebuloso que ronda este caça?
Todo mundo vê isso, Gaitero. Até a Saab, se você leu a matéria completa com atenção.
É óbvio que a venda do Gripen NG aoi Brasil daria enorme sobrevida ao programa. Se emplacar a Índia, então, melhor ainda.
E daí tudo isso?
Se o Brasil (governo), considerar o risco aceitável...
E se o Brasil escolhe o Gripen NG, a coisa muda muito de figura. Quem ficaria na posição incômoda seria o Rafale, que até agora só vendeu para a França.
E onde alguém falou que o Brasil será exportador do caça? O Brasil, por meio da Embraer, poderá participar da produção do caça. Se outros países escolherem o Gripen NG, os caças deles terão boa parte da estrutura e montagem final feita pela Embraer. É isso que diz a matéria.
E, por último, mas não menos importante, duvido que o futuro da Saab dependa da venda do Gripen NG ao Brasil. Talvez o futuro do programa Gripen dependa da venda, mas não o futuro da Saab, empresa estratégica para a Suécia.
Eu vou responder só estes dois pontos.
Porque o resto não tem o que comentar, afinal tudo o que eu coloquei foi exposto pela própria SAAB e por mais ninguém.
O Gripen NG é um caça bom, mas que nasceu na época errada, acabei de me lembrar de um caça Brasileiro.
Veja que a SAAB propõem ao Brasil participar do desenvolvimento do gripen, ou seja, ela deverá arcar com os custos do mesmo, ai muitos vão dizer, o gripen esta pronto e tudo mais, porém, veja quantos milhões os EUA já gastaram solucionando problemas do F/A-18 Super Hornet e no fim, todos sabemos que o SH é um novo caça, completamente diferente do Hornet. Normalmente esta saturação de problemas, assim como ocorreu com o rafale até ele chegar ao que é a versão F3, é solucionada pelo país que o desenvolve, ou no caso do Brasil, o primeiro país que o compra. O rafale e o F/A-18 já passaram por esta faze, então existe muito mais segurança para compras externas.
No caso do Rafale, as vendas vão ultrapassar facilmente 200 caças somente para a França mas nós sabemos que o rafale ainda deve receber propostas de compras, já que sua faze de maturação esta concluída, o mesmo vale para o Super Hornet. Já o gripen NG vai necessitar de um grande volume de compras para ser um caça bom, frente ao concorrido mercado global, mas dificilmente ele será um porto seguro para investimentos se o Brasil não comprá-lo em grande quantidade, veja que nós sempre tratamos deste assunto aqui no DB.
Seria o barato que sai caro, pois perderíamos a oportunidade de participar do desenvolvimento de um caça de 5 geração, que será o grande diferencial pós 2020. E também teríamos que correr o risco de sermos os únicos operadores do NG, o que é uma realidade. E pior, não vejo motivos que justifiquem esta ‘’loucura’’, haja vista que nossa parte no programa será ridícula, e a tecnologia terá de ser importada dos já parceiros do desenvolvimento, seja ele chinês, angolano, alemão, italiano, turco, israelense....
Agora te pergunto uma coisa, e o radar AESA? Sabemos que o Typhoon esta tendo dificuldades de possuir um, assim como o Su-35, e sabemos que os países que o desenvolvem tem grana para banca-lo, mas e o gripen, seu radar AESA é apenas sonho, alguem pode me dizer quanto este sonho vai custar?