Missão de Paz no Haiti
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- eligioep
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Re: Missão de Paz no Haiti
Como que um cara destes vem dizer que a violência não diminuiu?!?! Nas favelas, apenas para diferenciar um pouco do centro, pois Port au Prince é uma favela gigantesca, ninguém entrava. Em 2007, quando lá estive, a Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteira estavam entrando escoltados e se retiravam no fim do dia. Hoje, já permanecem 24h. Antes as gangues dominavam tudo, hj não existem mais gangues. Quando as há, são quase inofensivas, comparativamente... Será que não houve melhoria??? Este cidadão certamente não põem os pés à muito tempo no Haiti... Deve viver bem confortavelmente em Miami, como muitos que vão lá opinar.
Quanto à discussão sobre os motivos da pobreza, é uma mistura dos dois: o povão não quer trabalhar, quer tudo dado, e o poder público (que poder??...) é extremamente corrupto, só querem levar vantagem, se não, não sai o que é pleiteado. Salvo algumas ONG's e as Igrejas lá presentes, nada é feito para melhorar. Tudo é importado, e quem traz não quer perder a "boquinha", a sua galinha dos ovos de ouro. Por que investir para produzir no local se é mais fácil trazer de fora e ganhar bem? Origem dos produtos: China, Taiwan, Índia, Cingapura, pouca coisa dos EUA e menos da Europa. Dos EUA e Europa, muito veículo usado, de todos os tipos e modelos, que lá já não pode mais rodar...
Então, certamente destes 13 "irmãos" haitianos, "trabalhadores", provavelmente estão à mando de alguém, que mora em Pètion Ville, a parte rica da cidade, outro mundo, onde tem segurança 24h, produtos de 1ª, cotados tudo em US dólar.... Já vi isto antes, querem as tropas fora, para voltar as gangues e impedir o desenvolvimento.
Por falar nisso, quem lá esteve, além de mim? Quando?
Regard's
Quanto à discussão sobre os motivos da pobreza, é uma mistura dos dois: o povão não quer trabalhar, quer tudo dado, e o poder público (que poder??...) é extremamente corrupto, só querem levar vantagem, se não, não sai o que é pleiteado. Salvo algumas ONG's e as Igrejas lá presentes, nada é feito para melhorar. Tudo é importado, e quem traz não quer perder a "boquinha", a sua galinha dos ovos de ouro. Por que investir para produzir no local se é mais fácil trazer de fora e ganhar bem? Origem dos produtos: China, Taiwan, Índia, Cingapura, pouca coisa dos EUA e menos da Europa. Dos EUA e Europa, muito veículo usado, de todos os tipos e modelos, que lá já não pode mais rodar...
Então, certamente destes 13 "irmãos" haitianos, "trabalhadores", provavelmente estão à mando de alguém, que mora em Pètion Ville, a parte rica da cidade, outro mundo, onde tem segurança 24h, produtos de 1ª, cotados tudo em US dólar.... Já vi isto antes, querem as tropas fora, para voltar as gangues e impedir o desenvolvimento.
Por falar nisso, quem lá esteve, além de mim? Quando?
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Editado pela última vez por eligioep em Sex Jun 19, 2009 11:53 am, em um total de 1 vez.
- Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
O Pasquim de São Paulo, que defende o fim dos jornalistas com diploma (porque invetaram o termo jornalistas sem de diploma) sempre foi contra a presença do Brasil no Haiti.
Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
Eu estudo jornalismo e estou feliz com o fim da obrigateriedade do diploma. O jornalismo não surgiu nas universidades e sim por pessoas dos mais variados estilos de vida que resolveram ser testemunha do seu tempo.
Pernambuco só foi ter curso de jornalismo em 1958, e o nosso Diário já beirava os 100 anos nessa época.
Além do mais, é impossível haver a exigência do diploma sem restringir a liberdade de expressão, já que jornalismo tem como matéria prima informação. Pq uma pessoa estaria proibida de escrever em um papel algo como "Na noite de ontem, 2 pessoas ficaram feridas em assalto" ? Isso já é jornalismo.
O diploma agora vai ser valorizado pelo o que realmente acrescenta a pessoa, e não por garantir um privilégio. Para abrir/administrar um negócio, ngm é obrigado a ter diploma de administração, já que todos podem empreender de alguma forma , já que é uma ação humana básica como se comunicar.
Ninguém é obrigado a ter diploma de ciências da computação para programar o seu pc ou de um amigo, ou escrever linhas de códigos. Mas como é um curso que o mercado entende que acrescenta muito a pessoa, ele é valorizado.
E Bill Gates nunca tirou diploma...
Pernambuco só foi ter curso de jornalismo em 1958, e o nosso Diário já beirava os 100 anos nessa época.
Além do mais, é impossível haver a exigência do diploma sem restringir a liberdade de expressão, já que jornalismo tem como matéria prima informação. Pq uma pessoa estaria proibida de escrever em um papel algo como "Na noite de ontem, 2 pessoas ficaram feridas em assalto" ? Isso já é jornalismo.
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NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
Re: Missão de Paz no Haiti
Tirando as Filipinas, o que o resto tem a ver com os EUA? E Porto Rico tem a ver com África e Ásia? E o status de Porto Rico é bem ambíguo, mas nunca foi considerado "colônia".delmar escreveu:As Filipinas, que ficam na Ásia, foram colônia americana de 1898 até o final da segunda guerra. Porto Rico era uma colônia americana no Caribe e, até hoje, está numa situação diferenciada em relação aos demais estados americanos. Na América do Sul as Guianas foram, até recentemente colonias e na América Central várias ilhas, além da chamada Honduras Britânicas, foram colonias.Os EUA nunca tiveram colônias na África ou Ásia,
saudações
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Re: Missão de Paz no Haiti
O que espanta no caso do Haiti é a falta de empreendorismo. Tipo, um país cujos criminosos e tal não conseguem empreender uma resistência decente contra um pequeno números de tropas é meio sem moral. Não estou dizendo que quero ver soldado brasileiro morto, de jeito nenhum. Mas acho que isso é mais um sinal do conformismo dos haitianos, não tem um único que repudie com vontade "tropas estrangeiras"?
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Re: Missão de Paz no Haiti
Então tu estuda jornalismo! Por gentileza, não faça nenhuma matéria sobre o Haiti...
Essa sua idéia de "conformismo" soa como preconceituosa e, mais q isso, fruto de muita desinformação...
Essa sua idéia de "conformismo" soa como preconceituosa e, mais q isso, fruto de muita desinformação...
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Re: Missão de Paz no Haiti
X2Vinicius Pimenta escreveu:O Pasquim de São Paulo, que defende o fim dos jornalistas com diploma (porque invetaram o termo jornalistas sem de diploma) sempre foi contra a presença do Brasil no Haiti.
Re: Missão de Paz no Haiti
Ué, se eu fosse fazer, eu iria lá, gosto de apurar tudo direitinho. Quando é pra fazer matéria, gosto de sentir a rua, o sol na cara, abordar as pessoas. Se eu tivesse que fazer alguma espécie de matéria sem poder ir lá, seria somente de informações, eu evitaria por minhas opiniões sociológicas nelas.Nukualofa77 escreveu:Então tu estuda jornalismo! Por gentileza, não faça nenhuma matéria sobre o Haiti...
Essa sua idéia de "conformismo" soa como preconceituosa e, mais q isso, fruto de muita desinformação...
E bem, eu quero muito que os haitianos me provem errado, para o próprio bem deles, mas eu estaria mentindo se eu não dissesse que sinto uma espécie de apatia por parte deles. Não tem nada de preconceito, eu pouco ligo se eles são da cor azul, vermelha, preta, marrom ou lilás.
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- Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
Inacreditável. Não é o tópico adequado, então vou evitar entrar nesse debate.Vitor escreveu:Eu estudo jornalismo e estou feliz com o fim da obrigateriedade do diploma. O jornalismo não surgiu nas universidades e sim por pessoas dos mais variados estilos de vida que resolveram ser testemunha do seu tempo.
Pernambuco só foi ter curso de jornalismo em 1958, e o nosso Diário já beirava os 100 anos nessa época.
Além do mais, é impossível haver a exigência do diploma sem restringir a liberdade de expressão, já que jornalismo tem como matéria prima informação. Pq uma pessoa estaria proibida de escrever em um papel algo como "Na noite de ontem, 2 pessoas ficaram feridas em assalto" ? Isso já é jornalismo.
O diploma agora vai ser valorizado pelo o que realmente acrescenta a pessoa, e não por garantir um privilégio. Para abrir/administrar um negócio, ngm é obrigado a ter diploma de administração, já que todos podem empreender de alguma forma , já que é uma ação humana básica como se comunicar.
Ninguém é obrigado a ter diploma de ciências da computação para programar o seu pc ou de um amigo, ou escrever linhas de códigos. Mas como é um curso que o mercado entende que acrescenta muito a pessoa, ele é valorizado.
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Re: Missão de Paz no Haiti
São criminosos, não insurgentes, são criminosos mal treinados, mal armados e descoordenados, é por isso que até hoje não conseguiram matar soldados brasileiros em combate.Vitor escreveu:O que espanta no caso do Haiti é a falta de empreendorismo. Tipo, um país cujos criminosos e tal não conseguem empreender uma resistência decente contra um pequeno números de tropas é meio sem moral. Não estou dizendo que quero ver soldado brasileiro morto, de jeito nenhum. Mas acho que isso é mais um sinal do conformismo dos haitianos, não tem um único que repudie com vontade "tropas estrangeiras"?
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Cara, voltando à missão de paz do Haiti, e ignorando os motivos que o levaram até o ponto que está, filmes como aquele de um general em missão de paz (esqueci o nome, que país era, etc), e a forma como funcionou a "ocupação" do Haiti, realmente tinha tudo pra dar errado, o Brasil deveria ter tido o peito de iniciar a retirada das tropas na hora que deram o serviço por feito, mas aí fomos ficando, ficando, e chegamos ao atual ponto, que o povo esqueceu a pobreza e violência que viviam, ficaram só com a pobreza, e não viram NADA ser feito pra resolver ESSE problema.
A ONU coloca um monte de coisas no papel, implementa só a parte mais prática da coisa... O Brasil virou o invasor de lá, assim como os EUA no Iraque, as tropas da OTAN no Afeganistão, e por aí vai... Agora temos um pepino na mão, como sair sem parecer que estamos com o rabo entre as pernas. E o que mata mesmo é que a "incompetência das FFAA brasileiras" no Haiti recebe o aval de parte dos nossas próprias "mentes", aí não tem como trabalhar mesmo, e vemos coisas como o que aconteceu com o General Bacellar...
A ONU coloca um monte de coisas no papel, implementa só a parte mais prática da coisa... O Brasil virou o invasor de lá, assim como os EUA no Iraque, as tropas da OTAN no Afeganistão, e por aí vai... Agora temos um pepino na mão, como sair sem parecer que estamos com o rabo entre as pernas. E o que mata mesmo é que a "incompetência das FFAA brasileiras" no Haiti recebe o aval de parte dos nossas próprias "mentes", aí não tem como trabalhar mesmo, e vemos coisas como o que aconteceu com o General Bacellar...
The cake is a lie...
Re: Missão de Paz no Haiti
Kratos escreveu:São criminosos, não insurgentes, são criminosos mal treinados, mal armados e descoordenados, é por isso que até hoje não conseguiram matar soldados brasileiros em combate.Vitor escreveu:O que espanta no caso do Haiti é a falta de empreendorismo. Tipo, um país cujos criminosos e tal não conseguem empreender uma resistência decente contra um pequeno números de tropas é meio sem moral. Não estou dizendo que quero ver soldado brasileiro morto, de jeito nenhum. Mas acho que isso é mais um sinal do conformismo dos haitianos, não tem um único que repudie com vontade "tropas estrangeiras"?
Isso que me preocupa. Será que esses criminosos descoordenados não refletem em parte a sociedade haitiana? Em sociedades estragadas, grupos criminosos tendem a ser uma das organizações mais eficientes, como a máfia russa atuando no mercado negro soviético. Mas no Haiti, nem os criminosos se dão ao trabalho de serem esforçados.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Se quiser discutir isso por mp, sinta-se a vontade.Vinicius Pimenta escreveu:Inacreditável. Não é o tópico adequado, então vou evitar entrar nesse debate.Vitor escreveu:Eu estudo jornalismo e estou feliz com o fim da obrigateriedade do diploma. O jornalismo não surgiu nas universidades e sim por pessoas dos mais variados estilos de vida que resolveram ser testemunha do seu tempo.
Pernambuco só foi ter curso de jornalismo em 1958, e o nosso Diário já beirava os 100 anos nessa época.
Além do mais, é impossível haver a exigência do diploma sem restringir a liberdade de expressão, já que jornalismo tem como matéria prima informação. Pq uma pessoa estaria proibida de escrever em um papel algo como "Na noite de ontem, 2 pessoas ficaram feridas em assalto" ? Isso já é jornalismo.
O diploma agora vai ser valorizado pelo o que realmente acrescenta a pessoa, e não por garantir um privilégio. Para abrir/administrar um negócio, ngm é obrigado a ter diploma de administração, já que todos podem empreender de alguma forma , já que é uma ação humana básica como se comunicar.
Ninguém é obrigado a ter diploma de ciências da computação para programar o seu pc ou de um amigo, ou escrever linhas de códigos. Mas como é um curso que o mercado entende que acrescenta muito a pessoa, ele é valorizado.
E Bill Gates nunca tirou diploma...
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: Missão de Paz no Haiti
Brasil deve investir US$ 12 milhões até 2010 em projetos de cooperação com o Haiti
19/09/2009 - 11h47
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, realizou a sétima visita de trabalho ao Haiti nesta sexta-feira, quando destacou que a segurança e a estabilidade do país asseguradas pela presença da Minustah, são apenas dois elementos que contribuem para o desenvolvimento do Haiti.
Segundo ele, "não há segurança desvinculada do desenvolvimento econômico e social”.
Amorim lembrou que a Minustah tem sido um exemplo de missão de paz internacional também por sua disposição para atuar em áreas que beneficiam o país como um todo.
Ele entregou ao ministro da Saúde do Haiti, 500 mil doses de vacina contra a raiva, numa contribuição com o programa desenvolvido pelo governo do Haiti em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde e expressou sua satisfação com o lançamento do primeiro projeto de cooperação conjunta entre o Brasil e a França no Haiti, que criaram o Banco de Leite Materno no país.
O projeto prevê o fornecimento de leite para crianças nascidas de mães em condições vulneráveis e se desenvolverá, inicialmente, no interior do Haiti.
Celso Amorim se reuniu com o presidente haitiano, René Preval, a primeira-ministra Michele Dubois Pierre-Louis, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alrich Nicolas, com o chanceler francês, Bernard Kouchner, integrantes da Minustah, e os embaixadores da Argentina e do Chile.
Ele participou ainda do evento que marcou a assinatura da Declaração de Intenções para a Cooperação entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Francesa de Desenvolvimento.
Atualmente, o governo brasileiro realiza estudos de viabilidade para a construção da barragem "Artibonite 4C.
Na região sul do país, a cerca de 70 km entre as cidades de Camp Perrin e Jeremie, está sendo construída uma estrada por empresa brasileira que venceu uma licitação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Brasil também pode adotar um programa de concessão de preferências tarifárias seguindo o modelo norte-americano, para produtos têxteis do Haiti. A medida pretende estimular os investimentos no país.
De acordo com o Itamaraty, o Haiti absorve cerca de 3/4 da cooperação técnica do Brasil com o Caribe.
Entre abril deste ano e outubro do ano que vem, serão aplicado no Haiti, US$ 12 milhões em três projetos, incluindo um centro de formação profissional para qualificar a mão-de-obra haitiana.
Apenas em 2008, o Brasil investiu R$ 30 milhões na cooperação com o Haiti.
Foram financiados projetos nas áreas de tecnologia agrícola com o aperfeiçoamento dos sistemas de produção de arroz, mandioca, feijão, milho e hortaliças, o processamento do caju, na agricultura familiar, no combate à violência contra a mulher e o trabalho infantil, formação profissional com o apoio do Senai e do Senac, o processamento de lixo sólido, e em reflorestamento.
Recentemente, foi inaugurado em Porto Príncipe, o Centro de Estudos Brasileiros que ensina a língua portuguesa e funciona como referência à cultura do Brasil.
Também ampliou-se o recebimento de estudantes-convênio haitianos no Brasil, para cursos de graduação e pós-graduação, e criou-se a cadeira de estudos brasileiros e relações internacionais em universidade de Porto Príncipe.
O Brasil participa ainda de projetos de cooperação triangular, realizados em conjunto com um ou mais países a favor do Haiti.
O ministro Celso Amorim havia estado no Haiti em maio do ano passado acompanhando o presidente Lula quando foram firmados acordos de cooperação técnica no setor agrícola e alimentar desenvolvido pelo Brasil no Haiti.
O contingente da Minustah de cerca de 7 mil militares conta com pouco mais de 1.200 soldados e oficiais brasileiros. No total, 45 países participam da força da ONU.
Os brasileiros que participam da missão realizam ações humanitárias nas áreas de odontologia, distribuição de alimentos e de água potável, programas culturais nas escolas, recolhimento de lixo, reconstrução de estradas, construção de poços artesianos, entre outras.
No ano passado, o intercâmbio comercial entre Brasil e Haiti chegou aos US$ 51 milhões, dos quais US$ 49,5 milhões em exportações do Brasil, que foi o quarto principal provedor de bens para o Haiti, atrás de Estados Unidos, Antilhas Holandesas e China.
http://www.inforel.org/
19/09/2009 - 11h47
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, realizou a sétima visita de trabalho ao Haiti nesta sexta-feira, quando destacou que a segurança e a estabilidade do país asseguradas pela presença da Minustah, são apenas dois elementos que contribuem para o desenvolvimento do Haiti.
Segundo ele, "não há segurança desvinculada do desenvolvimento econômico e social”.
Amorim lembrou que a Minustah tem sido um exemplo de missão de paz internacional também por sua disposição para atuar em áreas que beneficiam o país como um todo.
Ele entregou ao ministro da Saúde do Haiti, 500 mil doses de vacina contra a raiva, numa contribuição com o programa desenvolvido pelo governo do Haiti em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde e expressou sua satisfação com o lançamento do primeiro projeto de cooperação conjunta entre o Brasil e a França no Haiti, que criaram o Banco de Leite Materno no país.
O projeto prevê o fornecimento de leite para crianças nascidas de mães em condições vulneráveis e se desenvolverá, inicialmente, no interior do Haiti.
Celso Amorim se reuniu com o presidente haitiano, René Preval, a primeira-ministra Michele Dubois Pierre-Louis, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alrich Nicolas, com o chanceler francês, Bernard Kouchner, integrantes da Minustah, e os embaixadores da Argentina e do Chile.
Ele participou ainda do evento que marcou a assinatura da Declaração de Intenções para a Cooperação entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Francesa de Desenvolvimento.
Atualmente, o governo brasileiro realiza estudos de viabilidade para a construção da barragem "Artibonite 4C.
Na região sul do país, a cerca de 70 km entre as cidades de Camp Perrin e Jeremie, está sendo construída uma estrada por empresa brasileira que venceu uma licitação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Brasil também pode adotar um programa de concessão de preferências tarifárias seguindo o modelo norte-americano, para produtos têxteis do Haiti. A medida pretende estimular os investimentos no país.
De acordo com o Itamaraty, o Haiti absorve cerca de 3/4 da cooperação técnica do Brasil com o Caribe.
Entre abril deste ano e outubro do ano que vem, serão aplicado no Haiti, US$ 12 milhões em três projetos, incluindo um centro de formação profissional para qualificar a mão-de-obra haitiana.
Apenas em 2008, o Brasil investiu R$ 30 milhões na cooperação com o Haiti.
Foram financiados projetos nas áreas de tecnologia agrícola com o aperfeiçoamento dos sistemas de produção de arroz, mandioca, feijão, milho e hortaliças, o processamento do caju, na agricultura familiar, no combate à violência contra a mulher e o trabalho infantil, formação profissional com o apoio do Senai e do Senac, o processamento de lixo sólido, e em reflorestamento.
Recentemente, foi inaugurado em Porto Príncipe, o Centro de Estudos Brasileiros que ensina a língua portuguesa e funciona como referência à cultura do Brasil.
Também ampliou-se o recebimento de estudantes-convênio haitianos no Brasil, para cursos de graduação e pós-graduação, e criou-se a cadeira de estudos brasileiros e relações internacionais em universidade de Porto Príncipe.
O Brasil participa ainda de projetos de cooperação triangular, realizados em conjunto com um ou mais países a favor do Haiti.
O ministro Celso Amorim havia estado no Haiti em maio do ano passado acompanhando o presidente Lula quando foram firmados acordos de cooperação técnica no setor agrícola e alimentar desenvolvido pelo Brasil no Haiti.
O contingente da Minustah de cerca de 7 mil militares conta com pouco mais de 1.200 soldados e oficiais brasileiros. No total, 45 países participam da força da ONU.
Os brasileiros que participam da missão realizam ações humanitárias nas áreas de odontologia, distribuição de alimentos e de água potável, programas culturais nas escolas, recolhimento de lixo, reconstrução de estradas, construção de poços artesianos, entre outras.
No ano passado, o intercâmbio comercial entre Brasil e Haiti chegou aos US$ 51 milhões, dos quais US$ 49,5 milhões em exportações do Brasil, que foi o quarto principal provedor de bens para o Haiti, atrás de Estados Unidos, Antilhas Holandesas e China.
http://www.inforel.org/
Re: Missão de Paz no Haiti
Photo # 407766
UN Photo/Logan Abassi
Chilean and Brazilian UN Peacekeepers Asphalt a Road
Members of the Chilean and Brazilian contingent of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) conduct rehabilitation works and CIMIC (Civil-Military Cooperation) activities. Peacekeepers are paving a new road to the general dump in Port-au-Prince. A Haitian girl walks along the partially completed asphalt work road.
Photo # 407768
UN Photo/Logan Abassi
Road Construction by Chilean and Brazilian Peacekeepers
Members of the Chilean and Brazilian contingents of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) conduct rehabilitation works and CIMIC (Civil-Military Cooperation) activities in engineering. The constructing a new road to the general dump in Port-au-Prince.
Photo # 407770
UN Photo/Logan Abassi
Road Construction by Brazilian Peacekeepers
Members of the Brazilian contingent of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) conduct rehabilitation works and CIMIC (Civil-Military Cooperation) activities in engineering. Construction of a new road to the general dump in Port-au-Prince is one of the projects.
Photo # 416808
UN Photo/Marco Dormino
MINUSTAH Peacekeeper Working on Bridge
A Brazilian member of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) helping to assemble a bridge to improve access to Boucan Carre, a small village 60 km north of Port-au-Prince.
Photo # 416809
UN Photo/Marco Dormino
MINUSTAH Peacekeepers Assemble Bridge
Members of the Brazilian Engineering Battalion of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) assemble a bridge to improve access to Boucan Carre, a small village 60 km north of Port-au-Prince.
Photo # 416810
UN Photo/Marco Dormino
MINUSTAH Peacekeepers Assemble Bridge
The Brazilian Engineering Battalion of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) assembles a bridge to improve access to Boucan Carre, a small village 60 km north of Port-au-Prince.
Photo # 416811
UN Photo/Marco Dormino
Villagers Cross Bridge Assembled by MINUSTAH Peacekeepers
Villagers cross a bridge assembled by the Brazilian Engineering Unit of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) to improve access to Boucan Carre, a small village 60 km north of the Haitian capital, Port-au-Prince.
UN Photo/Logan Abassi
Chilean and Brazilian UN Peacekeepers Asphalt a Road
Members of the Chilean and Brazilian contingent of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) conduct rehabilitation works and CIMIC (Civil-Military Cooperation) activities. Peacekeepers are paving a new road to the general dump in Port-au-Prince. A Haitian girl walks along the partially completed asphalt work road.
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Road Construction by Brazilian Peacekeepers
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MINUSTAH Peacekeeper Working on Bridge
A Brazilian member of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH) helping to assemble a bridge to improve access to Boucan Carre, a small village 60 km north of Port-au-Prince.
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