Mísseis guiados por fibra ótica - Uma proposta para o EB

[Guerra]

Acredito que é mesmo por aí, como é mesmo que se diz? não dá para lutar a guerra futura com a cabeça pensando na passada? Algo mais ou menos assim...

Essa proposta do Leandro (acredito eu, um leigo) visa a guerra futura, em que o combatente terá que se expor o mínimo, e causar o máximo de destruição com a requerida precisão cirúrgica.

Você não acham que o principio de acertar o inimigo de longe fora do alcance dele é uma solução facil demais?

Digamos que o inimigo tenha a mesma idéia genial e desenvolva armas de longo alcance. Como vai se desenrolar essa guerra. Os dois exércitos vão ficar o resto da vida igual filme de bangue-bangue dando tiro de longe?

Guerra é o seguinte: você destroi o exército inimigo. Como vai fazer isso? Atire de longe se o inimigo permitir, se ele não for fraco ou burro o suficiente para permitir, você cerra sobre ele e o destroi.
É assim desde da epoca da capa e espada.

[Reginaldo Bacchi]

A Rafael (Israel) está fabricando o míssil Spike em 3 versões:

Spike MR - alcance 2,5 km, peso do míssil mais posto de tiro 26,5 kg.

O Spike MR é um míssil Fire and Forget tanto para dia como para noite.

Spike LR - alcance 4 km, peso do tiro mais posto de tiro 26,5 kg (estranhei este dado, não entendo como se pode passar de 2,5 km para 4 kg, sem mais propelente, ou seja: mais peso).

O Spike LR é também Fire and Forget, mas oferece opcionalmente versão FOG.

Estas duas versões (MR e LR) são basicamente para infantaria, com o lançador sobre tripé.

Spike ER - também Fire and Forget, com versão FOG opcional.

O alcance é de 8 km, com o míssil pesando junto com o tubo de lança mento cerca de 34 kg.

Sua utilização é em veículo, navio ou helicóptero. O sistema de lançamento para helicóptero pesa 55 kg, e o para veículo/navio 30 kg.

O primeiro míssil FOG em produção.

Bacchi

[G-LOC]

Tem sido muito comum em ambos os TO as emboscadas empregando fogo de longo alcance com morteiros 60 e 81, metralhadoras PKM e fuzis SVD. Tiros de 1000m+... Os guerrilheiros chegaram à conclusão que só a esta distância é possível fazer fogo e escapar. Ou seja, as vezes, o que tem sido ensinado em termos de combate clássico, com limites e linhas definidos não seja mais passível de aplicação nos cenários atuais. Em outrs palavras: se você se prepara e se equipa para combater dentro de certas regras, de certos parâmetros de utilização, o inimigo, que hoje não é bobo, se coloca fora destes parâmetros para dificultar seu trabalho. Aí você começa a ver o atirador de Barret da Cia ser incorporado na patrulha do Pelotão, o atirador AC do Batalhão saindo na patrulha para destruir as posições de morteiros e de metralhadoras/snipers a longo alcance

Eu me lembro de um vídeo da chechenia onde os guerrilheiros dispararam um missil anti-carro e atingiram um Mi-8 em uma base. O voo durou muito tempo, dezenas de segundos, talvez sendo disparado no alcance máximo de 4km.

Me fez lembrar a proposta do FOG do Leonardo. Imagina o estrago qeu um FOG-MPM faria nas mãos dos guerrilheiros. Seria disparado de mais de 10km de distancia podendo engajar desde blindados até casamatas e até um apache em vôo. Isso é que arma de uma resistencia. Nem os terminators dariam conta.

A reação seria o C-RAM (counter rocket, artilary and Mortar) que viraria C-RAMF (FOG). O problema seria colocar um Phalanx em todo combio de estrada.

G-LOC

[cvn73]

Você não acham que o principio de acertar o inimigo de longe fora do alcance dele é uma solução facil demais?

Mas Sargento não é assim desde o princípio, ou as qualidades do Longbow (alcance superior e a velocidade dos disparos consecutivos) não deram vantagens aos ingleses ?

[Guerra]

Mas Sargento não é assim desde o princípio, ou as qualidades do Longbow (alcance superior e a velocidade dos disparos consecutivos) não deram vantagens aos ingleses ?

Sim. Sobre isso não pode haver duvida.
E eles (os ingleses) souberam aproveitar essa vantagem? Eles colocavam os arqueiros na retaguarda em segurança, ou eles deram um arco e uma espada para cada infante e mandavam todo mundo lutar no bolo? É isso que eu questiono.

Eu vejo muito o pessoal fazendo criticas duras dizendo que os militares ficam presos a doutrina e não evoluem. Eu memso já fiz esse tipo de critica.
O problema é que a doutrina é baseada em principios (segurança, economia de meios, objetivo, simplicidade etc) muito antigos, e é impossivel desenvolver tatica se descuidando de um desses principios.

dai vem aquela pergunta: "Porque outros exércitos podem e nós não?" (já li muito essa frase aqui) É porque nossa doutrina (e de todos os paises) tem como base os mesmos principios de guerra, mas também existem os fatores de decisão (missão, terreno, inimigo, meios), e esses variam.

Ora, o inimigo permite abrir mão do principio da segurança? Os meios permitem? A nação tem dinheiro para gastar para podermos esbanjar meios importantes que vamos precisar na hora de um combate decisivo?

O que eu quero dizer é que certas coisas só podem mudar quando você tiver esses 4 fatores de decisão bem definidos (missão, terreno, inimigo, meios), caso contrário tudo tem que ser feito dentro do figurino.

[cvn73]

Entendo, mas e a arma proposta pelo Leandro, traria vantagens ou o "custo-benefício" não a viabiliza.

[rcolistete]

...

[rcolistete]

[

Caro Bacchi,

Você corrigiu e implicou consigo mesmo ?

Você tem alguma previsão sobre o livro que estaria escrevendo sobre a indústria militar brasileira (Engesa, etc) ?

Abraços,

Roberto

[Reginaldo Bacchi]

[quote="rcolistete"][quote="Reginaldo Bacchi"][[/quote]

Caro Bacchi,

Você corrigiu e implicou consigo mesmo ?

Você tem alguma previsão sobre o livro que estaria escrevendo sobre a indústria militar brasileira (Engesa, etc) ?

Abraços,

Roberto[/quote]

Claro que inpliquei comigo mesmo! Eu cometi um erro!

Não tenho previsão. Eu estarei escrevendo junto com 2 eméritos pesquisadores: Helio Higuchi e Paulo Bastos.

É trabalho para mais de uma pessoa.

Bacchi

[Moccelin]

Já quero uma cópia hehehehehehehe...

[Guerra]

Entendo, mas e a arma proposta pelo Leandro, traria vantagens ou o "custo-benefício" não a viabiliza.

Claro que traria vantagens.