RÚSSIA
Moderador: Conselho de Moderação
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39492
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2850 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Bem se eles dizem que conseguem...não tenho dúvidas que têm o know-how (os PA vão usar o mesmo sistema do que os actuais, ou seja, não vão ter catapultas, certo?!).
Mas com uma crise em cima, acho um pouco dificil nos próximos 5 anos.
Mas com uma crise em cima, acho um pouco dificil nos próximos 5 anos.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55270
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2754 vezes
- Agradeceram: 2436 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
conseguir conseguem, experiência em construir navios nucleares têm de sobra, "só" falta o $$$$$
De referir que aquando do fim da URSS, um PA Nuclear já estava meio construido, o "Ulyanovsk"
http://en.wikipedia.org/wiki/Soviet_air ... _Ulyanovsk
http://www.globalsecurity.org/military/ ... 1143_7.htm
Com a certeza que o Grande Tio Putin continue ao leme da Santa Rússia, será realidade, Inch Allah!
De referir que aquando do fim da URSS, um PA Nuclear já estava meio construido, o "Ulyanovsk"
http://en.wikipedia.org/wiki/Soviet_air ... _Ulyanovsk
http://www.globalsecurity.org/military/ ... 1143_7.htm
Com a certeza que o Grande Tio Putin continue ao leme da Santa Rússia, será realidade, Inch Allah!
Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39492
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2850 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu sei disso P44, a minha questão está relacionada com o €, mais nada.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55270
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2754 vezes
- Agradeceram: 2436 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
cabeça de martelo escreveu:Eu sei disso P44, a minha questão está relacionada com o €, mais nada.
tudo depende da existência de verbas, vontade politica HÁ de certeza
Triste sina ter nascido português
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55270
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2754 vezes
- Agradeceram: 2436 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 000000009106 Março 2009 - 00h30
Em Abril
NATO reata contactos com a Rússia
A Aliança Atlântica decidiu reatar contactos de alto nível com a Rússia, suspensos no Verão passado após o conflito entre este país e a Geórgia. O diálogo deverá reiniciar-se após a cimeira de Abril.
"Os ministros dos países membros da NATO chegaram a acordo. A Rússia é um dos principais actores do palco mundial e, por isso, não falar com esse país não é uma opção a encarar", afirmou Jaap de Hoop Scheffer, secretário-geral da organização.
A chefe da Diplomacia dos EUA, Hillary Clinton, que está em Bruxelas, afirmou a propósito da decisão: "Temos de encontrar uma forma construtiva de trabalhar com Moscovo, tanto mais que há áreas de interesse comuns, como é o caso do Afeganistão.
A Rússia acolheu bem a decisão, mas lamentou que o diálogo seja reatado somente após a cimeira de Abril.
Triste sina ter nascido português
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
07/03/2009 - 10h39
Rússia destinará mais de US$ 42 bilhões para defesa
Moscou, 7 mar (EFE).- O Governo da Rússia destinará este ano mais de US$ 42 bilhões para a defesa, anunciou hoje Liubov Kudelina, a subchefe do departamento financeiro do Ministério da Defesa russo.
Kudelina disse à emissora de rádio "Eco de Moscou" que esse dinheiro será destinado fundamentalmente à compra de armamento, à construção de casas para os militares e a salários.
Antes da explosão da crise financeira, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou um aumento de 27% da despesa destinada à segurança e à defesa em 2009.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, revelou no final de 2008 os planos para modernizar o sistema de dissuasão nuclear para 2020, o que incluiria a criação de um novo programa de defesa espacial.
O novo programa de rearmamento russo inclui a implementação de mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares e aviões estratégicos - a "tríade nuclear" -, em uma tentativa de manter a paridade com os Estados Unidos.
No entanto, a Rússia realizou nos últimos meses vários lançamentos fracassados do míssil intercontinental Bulava de 8 mil quilômetros de alcance que deveria armar sua frota de submarinos atômicos de última geração.
Segundo analistas, embora as tropas russas não tenham precisado de mais do que algumas horas para repelir, em agosto do ano passado, a ofensiva georgiana sobre a região separatista da Ossétia do Sul, a maior parte do armamento russo é obsoleta.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 36652.jhtm
Rússia destinará mais de US$ 42 bilhões para defesa
Moscou, 7 mar (EFE).- O Governo da Rússia destinará este ano mais de US$ 42 bilhões para a defesa, anunciou hoje Liubov Kudelina, a subchefe do departamento financeiro do Ministério da Defesa russo.
Kudelina disse à emissora de rádio "Eco de Moscou" que esse dinheiro será destinado fundamentalmente à compra de armamento, à construção de casas para os militares e a salários.
Antes da explosão da crise financeira, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou um aumento de 27% da despesa destinada à segurança e à defesa em 2009.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, revelou no final de 2008 os planos para modernizar o sistema de dissuasão nuclear para 2020, o que incluiria a criação de um novo programa de defesa espacial.
O novo programa de rearmamento russo inclui a implementação de mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares e aviões estratégicos - a "tríade nuclear" -, em uma tentativa de manter a paridade com os Estados Unidos.
No entanto, a Rússia realizou nos últimos meses vários lançamentos fracassados do míssil intercontinental Bulava de 8 mil quilômetros de alcance que deveria armar sua frota de submarinos atômicos de última geração.
Segundo analistas, embora as tropas russas não tenham precisado de mais do que algumas horas para repelir, em agosto do ano passado, a ofensiva georgiana sobre a região separatista da Ossétia do Sul, a maior parte do armamento russo é obsoleta.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 36652.jhtm
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55270
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2754 vezes
- Agradeceram: 2436 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
deUAV NEWS
Russian Killer UAVs Could Target US Missile Bases
by Martin Sieff
Washington (UPI) Feb 2, 2009
Russia is speaking a lot more softly these days about retargeting possible U.S. ballistic missile defense bases in Central Europe with its Iskander-M short-range missiles. But it is pushing ahead hard with developing to make those Iskanders more lethal all the same.
The Russian armed forces are utilizing advances in unmanned aerial vehicle technology to make their Iskanders more accurate, RIA Novosti reported Wednesday.
The Russian military already has begun testing development prototypes of a new UAV that it wants to use to identify targets for its short-range, fast and low-flying ultra-accurate Iskander missiles to hit, a Russian defense industry official told the news agency.
"We are starting tests of a prototype of a reconnaissance/strike aerial drone, which could serve as a target designator for the Iskander tactical missile system," Arkady Syroyezhko, director of UAV development programs at the Vega Radio Engineering Corp., told RIA Novosti.
RIA Novosti said Vega's latest Aist ("Stork") multirole UAV could fly with an extended payload of up to 500 kilograms (1,100 pounds) and that it could be equipped with a range of "aerial surveillance equipment, electronic warfare devices and even weapons."
"The tests are expected to last for two years," the official told the news agency. He said work on manufacturing the prototype of the new UAV was almost finished.
RIA Novosti said the new UAV would be able to "provide effective target designation for the Iskander-M tactical missile systems, which have a range of up to 500 kilometers (310 miles)."
The news agency noted that in November Russian President Dmitry Medvedev had warned in his first state of the union address that he might respond to U.S. plans to build a new ballistic missile interceptor base in Poland and an advanced radar array to guide the interceptors in the neighboring Czech Republic by basing Iskander-Ms in Russia's Baltic Sea region of Kaliningrad.
But RIA Novosti cited "a high-ranking Russian defense ministry source" as saying last Wednesday Russia had not made any moves to carry out that threat and actually deploy the Iskander-Ms in Kaliningrad.
The Kremlin still hopes for rapidly warming relations with the U.S. administration of President Barack Obama. Obama and his new secretary of state, Hillary Clinton, have taken care to hit the ground running with statements aiming at warming relations with Moscow. And both of them, along with the entire Democratic policy establishment now taking power in Washington, are eager to conclude a new strategic arms reduction treaty with Russia to replace the current, aging START treaty as soon as possible. The START-1 treaty that was signed by U.S. President George Herbert Walker Bush and Soviet President Mikhail Gorbachev in 1991 expires at the end of this year.
However, the Russians have made clear that their price for negotiating and signing a new START treaty will be the scrapping of U.S. plans energetically pursued under the Bush administration to build the base to house the 10 Ground-based Mid-course Interceptors.
How Russia is keeping its strategic options open with its Iskander missile and UAV programs
The Russian government of President Dmitry Medvedev and Prime Minister Vladimir Putin has made clear that its price for negotiating and signing a new strategic arms-reduction treaty with the United States will be the scrapping of U.S. plans, energetically pursued under the Bush administration, to build a base to house 10 Ground-based Mid-course Interceptors in Poland.
Those 10 GBIs were not even intended to be used against Russia's mighty Strategic Missile Forces, which vastly outnumber them by a factor of at least 15 to 1 in warheads. They were intended by Bush policymakers to protect the United States and Western Europe against any future threat from Iranian intercontinental ballistic missiles armed with nuclear warheads.
In November, Medvedev warned in a state of the union message to the Russian people that if the United States built its GBI base in Poland and an accompanying radar tracking base in the Czech Republic, he would deploy the short-range but extremely accurate Iskander missiles in the Kaliningrad region neighboring Poland.
However, on Jan. 28 a senior Russian defense official told RIA Novosti the Iskander-Ms had not been deployed yet in Kaliningrad and there were no immediate plans to do so.
Russia's restraint over the past three months in holding back from deploying the Iskander-Ms in Kaliningrad appears to be a clear olive branch to the Obama administration that the Kremlin is eager to talk serious business on negotiating a new strategic arms-reduction treaty to replace the old START treaty that expires at the end of this year. But Russia's crucial condition is that those two bases in Central Europe not be built.
The Obama administration looks almost certain to accept the olive branch and make the trade. The entire Democratic Party foreign policy and national security establishment was always opposed to building the bases in Poland and the Czech Republic. They recognized correctly that building those two bases would enrage the Russians, but they also downplayed and, critics argue, gravely underestimated the threat that Iran's nuclear and longer-range missile development programs will present in the foreseeable future.
The Russians closely monitor internal policy debates in both the major U.S. political parties and in Congress. They are, therefore, well aware that, as we have reported previously in these columns, the previous Democrat-controlled 110th Congress was reluctant to fund the two European BMD bases and slashed Fiscal Year 2009 funding for them by one-third.
Democratic opposition to building those bases is certain to be far more strongly expressed in the new Congress since the Republicans suffered serious losses in both the House of Representatives and the Senate in the Nov. 4 elections. With Democratic President Barack Obama now safely elected for a full four-year term, the Democrats are likely to be far more open and vigorous in their moves to strip funding from the BMD bases program.
Kremlin policymakers are clearly eager to win a bloodless victory in getting the new U.S. administration to scrap those BMD bases. They know that any short-term escalation of tensions by deploying the Iskander-Ms in Kaliningrad now, or taking action against pro-Western Georgia in the Caucasus, could endanger the new START negotiations and the hopes of killing the BMD bases program.
Besides, being moderate and restrained over the next year or so will not foreclose Russian strategic options in the slightest. Once the BMD bases are safely scrapped and the new START treaty is signed, the Russians, in fact, would be free to deploy the Iskander-Ms in Kaliningrad and target other military bases or major population centers in the Czech Republic, Poland or other neighboring nations within range anyway.
The Iskander-Ms are already being built. Building and deploying them doesn't come under the old START treaty -- and is unlikely to come under any new one -- because the Iskanders are far too short-range and low-flying to be considered intercontinental or even intermediate-range ballistic missiles.
However, the reported decision to push ahead with UAV development in coordination with the Iskander-M program shows that the Russian government is not looking to voluntarily scrap or slow down its program to make its short-range nuclear-capable tactical ballistic missiles in Central Europe more formidable. On the contrary, it is pushing ahead energetically with those arms programs.
Therefore, even if a new START treaty in Europe is signed, it will not mark the end of the shifting dynamics of nuclear, ballistic missile and power policies in Europe, but only a new stage in an old and continuing contest.
Spacewar.com
Triste sina ter nascido português
-
- Sênior
- Mensagens: 1053
- Registrado em: Seg Mai 05, 2008 10:14 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ
- Agradeceu: 10 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
17/03/2009 - 08h35
Medvedev ordena rearmamento em larga escala do Exército russo
MOSCOU, Rússia, 17 Mar 2009 (AFP) - O presidente russo, Dmitri Medvedev, acusou nesta quarta-feira a Otan de seguir sua expansão até as fronteiras russas e ordenou um rearmamento em larga escala das forças do país, incluindo a renovação do arsenal nuclear a partir de 2011, anunciaram as agências russas.
"A partir de 2011 será iniciado um rearmamento em larga escala do exército e da marinha", declarou Medvedev em uma reunião com comandantes militares em Moscou, segundo as agências.
"A análise da situação político-militar mostra que existe o potencial de um conflito sério em algumas regiões, alimentado pelas crises locais e as tentativas incessantes da Otan de desenvolver sua infraestrutura militar perto das fronteiras de nosso país", explicou.
"A principal tarefa é aumentar a preparação para o combate de nossas forças, antes de mais nada a de nossas forças estratégicas nucleares. Devem ser capazes de cumprir com todas as tarefas necessárias para garantir a segurança da Rússia", completou Medvedev.
O anúncio representa uma contradição com as declarações anteriores de autoridades russas que sugeriam uma melhora das relações com os Estados Unidos após o fim da administração de George W. Bush e o início do mandato do presidente Barack Obama.
Com a chegada ao poder do democrata Obama, alguns analistas detectaram uma fragilização do apoio de Washington à ampliação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a países de fronteira e antigas repúblicas soviéticas, como Geórgia e Ucrânia.
O governo de Obama anunciou que está examinando o que fazer com alguns polêmicos projetos da era Bush, como a construção de um sistema de defesa antimísseis no leste da Europa que tem a total oposição de Moscou.
A Rússia, o maior país do mundo e um dos poucos com armas nucleares, tem atualmente um exército de um milhão de oficiais.
No encontro desta terça-feira, o ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, anunciou a transferência de seu ministério para a companhia civil estatal Oboronservis da gestão de áreas como o alojamento dos militares, a alimentação e o reparo de armas.
Medvedev ordena rearmamento em larga escala do Exército russo
MOSCOU, Rússia, 17 Mar 2009 (AFP) - O presidente russo, Dmitri Medvedev, acusou nesta quarta-feira a Otan de seguir sua expansão até as fronteiras russas e ordenou um rearmamento em larga escala das forças do país, incluindo a renovação do arsenal nuclear a partir de 2011, anunciaram as agências russas.
"A partir de 2011 será iniciado um rearmamento em larga escala do exército e da marinha", declarou Medvedev em uma reunião com comandantes militares em Moscou, segundo as agências.
"A análise da situação político-militar mostra que existe o potencial de um conflito sério em algumas regiões, alimentado pelas crises locais e as tentativas incessantes da Otan de desenvolver sua infraestrutura militar perto das fronteiras de nosso país", explicou.
"A principal tarefa é aumentar a preparação para o combate de nossas forças, antes de mais nada a de nossas forças estratégicas nucleares. Devem ser capazes de cumprir com todas as tarefas necessárias para garantir a segurança da Rússia", completou Medvedev.
O anúncio representa uma contradição com as declarações anteriores de autoridades russas que sugeriam uma melhora das relações com os Estados Unidos após o fim da administração de George W. Bush e o início do mandato do presidente Barack Obama.
Com a chegada ao poder do democrata Obama, alguns analistas detectaram uma fragilização do apoio de Washington à ampliação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a países de fronteira e antigas repúblicas soviéticas, como Geórgia e Ucrânia.
O governo de Obama anunciou que está examinando o que fazer com alguns polêmicos projetos da era Bush, como a construção de um sistema de defesa antimísseis no leste da Europa que tem a total oposição de Moscou.
A Rússia, o maior país do mundo e um dos poucos com armas nucleares, tem atualmente um exército de um milhão de oficiais.
No encontro desta terça-feira, o ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, anunciou a transferência de seu ministério para a companhia civil estatal Oboronservis da gestão de áreas como o alojamento dos militares, a alimentação e o reparo de armas.
-------------------------------
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
17/03/2009 - 16h23
Pentágono garante que rearmamento anunciado por Moscou não ameaça os EUA
WASHINGTON, EUA, 17 Mar 2009 (AFP) - O rearmamento "em grande escala" da Rússia anunciado pelo presidente Dimitri Medvedev não constitui uma ameaça para os Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell.
"A Rússia é um país soberano e independente, que tem todo o direito de se dotar de uma forte capacidade de autodefesa", declarou Morrell durante uma entrevista coletiva.
Mais cedo nesta terça-feira, Medvedev anunciou um "rearmamento em grande escala do Exército da Rússia a partir de 2011".
Durante uma reunião com altos funcionários do ministério russo da Defesa, o presidente insistiu na necessidade de "aumentar a capacidade de combate de nossas forças, sobretudo as de nossas forças estratégicas nucleares", ante as "incessantes tentativas da Otan" de desenvolver sua infraestrutura militar perto da Rússia.
"O secretário (americano) da Defesa (Robert Gates) já mencionou no passado o desafio demográfico que tem que encarar a Rússia, um desafio que provavelmente impedirá que ela mantenha o tamanho atual de sua força armada convencional", lembrou Morrell nesta terça-feira.
"Em consequência, notamos que o governo russo está investindo em seu arsenal nuclear", acrescentou.
No entanto, "temos boas relações militares com os russos", ressaltou o porta-voz. "Desde que tenhamos um bom diálogo e um bom entendimento recíproco dos motivos de desenvolvimento de nossas respectivas capacidades militares, não vejo porque considerar isso como um problema ou uma ameaça", finalizou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 20031.jhtm
Pentágono garante que rearmamento anunciado por Moscou não ameaça os EUA
WASHINGTON, EUA, 17 Mar 2009 (AFP) - O rearmamento "em grande escala" da Rússia anunciado pelo presidente Dimitri Medvedev não constitui uma ameaça para os Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell.
"A Rússia é um país soberano e independente, que tem todo o direito de se dotar de uma forte capacidade de autodefesa", declarou Morrell durante uma entrevista coletiva.
Mais cedo nesta terça-feira, Medvedev anunciou um "rearmamento em grande escala do Exército da Rússia a partir de 2011".
Durante uma reunião com altos funcionários do ministério russo da Defesa, o presidente insistiu na necessidade de "aumentar a capacidade de combate de nossas forças, sobretudo as de nossas forças estratégicas nucleares", ante as "incessantes tentativas da Otan" de desenvolver sua infraestrutura militar perto da Rússia.
"O secretário (americano) da Defesa (Robert Gates) já mencionou no passado o desafio demográfico que tem que encarar a Rússia, um desafio que provavelmente impedirá que ela mantenha o tamanho atual de sua força armada convencional", lembrou Morrell nesta terça-feira.
"Em consequência, notamos que o governo russo está investindo em seu arsenal nuclear", acrescentou.
No entanto, "temos boas relações militares com os russos", ressaltou o porta-voz. "Desde que tenhamos um bom diálogo e um bom entendimento recíproco dos motivos de desenvolvimento de nossas respectivas capacidades militares, não vejo porque considerar isso como um problema ou uma ameaça", finalizou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 20031.jhtm
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
El Kremlin se rearma frente a la OTAN
El presidente ruso anuncia la modernización a gran escala de sus fuerzas nucleares
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 18/03/2009
El presidente ruso, Dmitri Medvédev, anunció ayer un ambicioso plan de rearme de sus Fuerzas Armadas, cuyo eje será la modernización de las fuerzas estratégicas nucleares para "elevar cualitativamente su capacidad de combate". Como justificación principal destacó una: "Prosiguen los intentos de expandir la infraestructura militar de la OTAN cerca de nuestras fronteras". Y añadió después otras dos en el discurso pronunciado ante altos cargos del Ministerio de Defensa reunidos en Moscú: "Las amenazas que conllevan las crisis locales y las del terrorismo internacional".
Estas declaraciones se producen a escasas dos semanas de su primer encuentro con el presidente de EE UU, Barack Obama, con el que tiene previsto reunirse en Londres el 1 de abril para analizar las perspectivas para la firma de un nuevo tratado de limitación de misiles balísticos.
"Un Ejército moderno, bien adiestrado y pertrechado con novísimos armamentos será la garantía de la seguridad del país, de su defensa ante cualquier agresión potencial o intento de presión por medio de la fuerza". Se trata, según él, de una "condición básica para el desarrollo de Rusia, para el crecimiento de su economía y del bienestar del pueblo".
El líder ruso señaló que el año pasado lograron dotar de equipos modernos a una serie de unidades de las Fuerzas Armadas. Rusia gastará hasta 2011 casi 108.000 millones de euros en la compra de armas. Medvédev anunció que a partir de ese año, comenzará el "rearme a gran escala del Ejército y la Armada".
Las declaraciones de Medvédev son una prueba más de que no está dispuesto a sacrificar ninguna de las líneas políticas trazadas por su antecesor y protector, Vladímir Putin, que ahora es primer ministro de Rusia. Precisamente bajo la gestión de éste fue aprobado el plan de modernización de las Fuerzas Armadas, que en su tiempo calificó de "grandioso pero absolutamente realista".
Entonces llovían los petrodólares y nada indicaba que el mundo (incluida Rusia) se hundiría en una grave crisis económica. Mantener los grandiosos planes exigiría invertir miles de millones de euros en la industria militar cuando existen otros sectores productivos que podrían ser más adecuados para reavivar la economía.
En los últimos seis meses, las reservas de divisas de Rusia han disminuido en más de 163.000 millones de euros y el Estado ha invertido además, según estiman los especialistas, 111.500 millones de euros como mínimo en evitar el desplome del sistema bancario ruso y paliar las consecuencias de la crisis. Rusia todavía cuenta con grandes reservas, tanto de divisas como de moneda nacional. El volumen de reservas internacionales era el 1 de marzo de 295.666 millones de euros; además, en los dos fondos en rublos, el de Reserva y el de Bienestar Nacional, el Kremlin tiene el equivalente a otros 175.327 millones de euros.
Las declaraciones de Medvédev no son un buen indicador antes del encuentro con Obama, en el que uno de los asuntos más importantes a discutir será el desarme; particularmente, la disminución de las armas atómicas. Pero ante el avance de la OTAN hacia el este y los planes de emplazar elementos del escudo nuclear estadounidense cerca de las fronteras rusas, Moscú parece no ver alternativas a la modernización de sus misiles. La tesis del Kremlin es que las armas nucleares modernizadas son las únicas disuasorias ante agresores potenciales.
La reforma militar anunciada por Putin prevé la disminución de los efectivos de las Fuerzas Armadas en unos 200.000 hombres para 2012, cuando éstos no deberán superar el millón. Y el número de oficiales deberá ser reducido a 150.000, es decir, a menos de la mitad de los actuales 355.000.
La modernización abarcará no sólo a las fuerzas nucleares, sino también a aviones, buques de superficie, submarinos, tanques y sistemas de defensa aérea.
La guerra de Georgia encendió la alarma
La guerra de agosto en Georgia terminó con una clara victoria rusa sobre las tropas georgianas y la secesión de Osetia del Sur y Abjazia, aliadas de Moscú. Detrás de estos hechos, está la letra pequeña. Tanto el Kremlin como sus asesores militares la han leído con detalle.
"El conflicto es motivo de atención y es necesario sacar las conclusiones", reconoció ayer Medvédev en su discurso. Al tiempo que tuvo palabras de elogio para los soldados que allí combatieron, el presidente ruso reconoció que "el conflicto puso al desnudo nuestras deficiencias". Quedaron en evidencia "los problemas relacionados con el suministro de ciertos tipos de armamento y equipos de comunicación, y éstos exigen que reaccionemos inmediatamente" para subsanarlos, manifestó el dirigente ruso.
Según aseguró ayer el ministro de Defensa, Anatoli Serdiukov, el 90% del armamento del que dispone el Ejército es obsoleto. Contar con sólo un 10% de armas modernas es algo que los actuales dirigentes rusos no están dispuestos a tolerar y de ahí el ambicioso plan de rearme aprobado. El objetivo es elevar al 70% este porcentaje en 2020. También consideran que es necesario un cambio en algunos aspectos de la doctrina militar, para adecuarla al uso de herramientas más modernas.
Una de las importantes carencias del Ejército ruso, que notó especialmente en la guerra de agosto, son los aviones no pilotados. Los georgianos, aliados de la OTAN que contaban con armamento moderno, los utilizaron ampliamente. La primera medida que adoptó Moscú después de la guerra fue adquirir unidades de este tipo de aparatos. Su suministrador fue Israel, de donde también procedían los utilizados por las tropas de Tbilisi.
El vicejefe del Estado Mayor de la Fuerza Aérea, general Alexandr Aleshin, dijo a principios de año que la industria rusa tiene capacidad para fabricar este tipo de aviones, pero no antes de un plazo de cinco años. Este año el Ejército recibirá los modernos carros de combate T-90, así como nuevos aviones y helicópteros de ataque.
El cuarto Ejército más poderoso del mundo
- El ruso es el cuarto Ejército más numeroso del mundo, y está inmerso en un proceso de profesionalización. El gasto militar anual es del 3,9% del PIB (datos de 2005).
- Se prevé un recorte desde los 1,3 millones de soldados actuales hasta un millón en 2012, junto con la reducción de oficiales.
- Fuerzas estratégicas nucleares: 682 vehículos con capacidad de transporte que pueden llevar hasta 3.010 cargas nucleares.
- Fuerza naval: 67 submarinos (52 de ellos nucleares), 10 batiscafos, cinco cruceros armados con misiles y un portaaviones.
- Tanques: 18.900 carros de combate y blindados.
- Aviación: 2.800 aparatos en activo, entre aviones y helicópteros de combate. De ellos, 291 cazas MIG-29,
150 MIG-31 y 300 Su-27. No se conoce el número exacto de aviones no tripulados.
- El Ejército recibirá este año cientos de los modernos carros de combate T-90 y blindados de transporte, así como 100 cazas y helicópteros, entre ellos los nuevos Mi-28N (Havoc).
- El submarino nuclear de
la clase Boreal, con misiles intercontinentales Bulava, se halla en periodo de pruebas.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_1/Tes
El presidente ruso anuncia la modernización a gran escala de sus fuerzas nucleares
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 18/03/2009
El presidente ruso, Dmitri Medvédev, anunció ayer un ambicioso plan de rearme de sus Fuerzas Armadas, cuyo eje será la modernización de las fuerzas estratégicas nucleares para "elevar cualitativamente su capacidad de combate". Como justificación principal destacó una: "Prosiguen los intentos de expandir la infraestructura militar de la OTAN cerca de nuestras fronteras". Y añadió después otras dos en el discurso pronunciado ante altos cargos del Ministerio de Defensa reunidos en Moscú: "Las amenazas que conllevan las crisis locales y las del terrorismo internacional".
Estas declaraciones se producen a escasas dos semanas de su primer encuentro con el presidente de EE UU, Barack Obama, con el que tiene previsto reunirse en Londres el 1 de abril para analizar las perspectivas para la firma de un nuevo tratado de limitación de misiles balísticos.
"Un Ejército moderno, bien adiestrado y pertrechado con novísimos armamentos será la garantía de la seguridad del país, de su defensa ante cualquier agresión potencial o intento de presión por medio de la fuerza". Se trata, según él, de una "condición básica para el desarrollo de Rusia, para el crecimiento de su economía y del bienestar del pueblo".
El líder ruso señaló que el año pasado lograron dotar de equipos modernos a una serie de unidades de las Fuerzas Armadas. Rusia gastará hasta 2011 casi 108.000 millones de euros en la compra de armas. Medvédev anunció que a partir de ese año, comenzará el "rearme a gran escala del Ejército y la Armada".
Las declaraciones de Medvédev son una prueba más de que no está dispuesto a sacrificar ninguna de las líneas políticas trazadas por su antecesor y protector, Vladímir Putin, que ahora es primer ministro de Rusia. Precisamente bajo la gestión de éste fue aprobado el plan de modernización de las Fuerzas Armadas, que en su tiempo calificó de "grandioso pero absolutamente realista".
Entonces llovían los petrodólares y nada indicaba que el mundo (incluida Rusia) se hundiría en una grave crisis económica. Mantener los grandiosos planes exigiría invertir miles de millones de euros en la industria militar cuando existen otros sectores productivos que podrían ser más adecuados para reavivar la economía.
En los últimos seis meses, las reservas de divisas de Rusia han disminuido en más de 163.000 millones de euros y el Estado ha invertido además, según estiman los especialistas, 111.500 millones de euros como mínimo en evitar el desplome del sistema bancario ruso y paliar las consecuencias de la crisis. Rusia todavía cuenta con grandes reservas, tanto de divisas como de moneda nacional. El volumen de reservas internacionales era el 1 de marzo de 295.666 millones de euros; además, en los dos fondos en rublos, el de Reserva y el de Bienestar Nacional, el Kremlin tiene el equivalente a otros 175.327 millones de euros.
Las declaraciones de Medvédev no son un buen indicador antes del encuentro con Obama, en el que uno de los asuntos más importantes a discutir será el desarme; particularmente, la disminución de las armas atómicas. Pero ante el avance de la OTAN hacia el este y los planes de emplazar elementos del escudo nuclear estadounidense cerca de las fronteras rusas, Moscú parece no ver alternativas a la modernización de sus misiles. La tesis del Kremlin es que las armas nucleares modernizadas son las únicas disuasorias ante agresores potenciales.
La reforma militar anunciada por Putin prevé la disminución de los efectivos de las Fuerzas Armadas en unos 200.000 hombres para 2012, cuando éstos no deberán superar el millón. Y el número de oficiales deberá ser reducido a 150.000, es decir, a menos de la mitad de los actuales 355.000.
La modernización abarcará no sólo a las fuerzas nucleares, sino también a aviones, buques de superficie, submarinos, tanques y sistemas de defensa aérea.
La guerra de Georgia encendió la alarma
La guerra de agosto en Georgia terminó con una clara victoria rusa sobre las tropas georgianas y la secesión de Osetia del Sur y Abjazia, aliadas de Moscú. Detrás de estos hechos, está la letra pequeña. Tanto el Kremlin como sus asesores militares la han leído con detalle.
"El conflicto es motivo de atención y es necesario sacar las conclusiones", reconoció ayer Medvédev en su discurso. Al tiempo que tuvo palabras de elogio para los soldados que allí combatieron, el presidente ruso reconoció que "el conflicto puso al desnudo nuestras deficiencias". Quedaron en evidencia "los problemas relacionados con el suministro de ciertos tipos de armamento y equipos de comunicación, y éstos exigen que reaccionemos inmediatamente" para subsanarlos, manifestó el dirigente ruso.
Según aseguró ayer el ministro de Defensa, Anatoli Serdiukov, el 90% del armamento del que dispone el Ejército es obsoleto. Contar con sólo un 10% de armas modernas es algo que los actuales dirigentes rusos no están dispuestos a tolerar y de ahí el ambicioso plan de rearme aprobado. El objetivo es elevar al 70% este porcentaje en 2020. También consideran que es necesario un cambio en algunos aspectos de la doctrina militar, para adecuarla al uso de herramientas más modernas.
Una de las importantes carencias del Ejército ruso, que notó especialmente en la guerra de agosto, son los aviones no pilotados. Los georgianos, aliados de la OTAN que contaban con armamento moderno, los utilizaron ampliamente. La primera medida que adoptó Moscú después de la guerra fue adquirir unidades de este tipo de aparatos. Su suministrador fue Israel, de donde también procedían los utilizados por las tropas de Tbilisi.
El vicejefe del Estado Mayor de la Fuerza Aérea, general Alexandr Aleshin, dijo a principios de año que la industria rusa tiene capacidad para fabricar este tipo de aviones, pero no antes de un plazo de cinco años. Este año el Ejército recibirá los modernos carros de combate T-90, así como nuevos aviones y helicópteros de ataque.
El cuarto Ejército más poderoso del mundo
- El ruso es el cuarto Ejército más numeroso del mundo, y está inmerso en un proceso de profesionalización. El gasto militar anual es del 3,9% del PIB (datos de 2005).
- Se prevé un recorte desde los 1,3 millones de soldados actuales hasta un millón en 2012, junto con la reducción de oficiales.
- Fuerzas estratégicas nucleares: 682 vehículos con capacidad de transporte que pueden llevar hasta 3.010 cargas nucleares.
- Fuerza naval: 67 submarinos (52 de ellos nucleares), 10 batiscafos, cinco cruceros armados con misiles y un portaaviones.
- Tanques: 18.900 carros de combate y blindados.
- Aviación: 2.800 aparatos en activo, entre aviones y helicópteros de combate. De ellos, 291 cazas MIG-29,
150 MIG-31 y 300 Su-27. No se conoce el número exacto de aviones no tripulados.
- El Ejército recibirá este año cientos de los modernos carros de combate T-90 y blindados de transporte, así como 100 cazas y helicópteros, entre ellos los nuevos Mi-28N (Havoc).
- El submarino nuclear de
la clase Boreal, con misiles intercontinentales Bulava, se halla en periodo de pruebas.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_1/Tes
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55270
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2754 vezes
- Agradeceram: 2436 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
foi agora postada em diversos media esta foto da visita de Reagan á então URSS , em que dizem que o sujeito á esquerda na foto, seria Vladimir PUTIN
o que vos parece?
o que vos parece?
Triste sina ter nascido português
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
24/03/2009 - 20h26
Rússia quer enfraquecer o Ocidente, diz general da Otan
Por Andrew Gray
WASHINGTON (Reuters) - A Rússia parece disposta a enfraquecer as instituições ocidentais, e as suas relações com a Otan devem piorar nos próximos anos, atingindo seu pior ponto desde o fim da Guerra Fria, disse um comandante da aliança militar ocidental na terça-feira.
O general norte-americano John Craddock disse que a ação militar de 2008 da Rússia na Geórgia acabou com a pressuposição feita pela Otan de que, com o fim da União Soviética, nenhum país estaria mais sob ameaça de invasão na Europa ou na Eurásia.
"Essa suposição agora se provou falsa", disse Craddock, comandante geral da Otan na Europa, à Comissão de Serviços Armados do Senado dos EUA.
"A Rússia parece determinada a ver as instituições de segurança euro-atlânticas enfraquecidas, e demonstrou preparo para usar a influência econômica e a força militar para alcançar seus objetivos", disse Craddock em depoimento por escrito.
Nos últimos anos, a Rússia tem adotado posições mais assertivas em sua política externa, criticando os EUA reiteradamente e exibindo seu poderio em agosto, quando enviou soldados para apoiar os separatistas da Ossétia do Sul e Abkházia contra as forças da Geórgia.
Moscou também exibiu sua força econômica ao cortar o abastecimento de gás para a Europa, em janeiro, em meio a uma disputa comercial com a Ucrânia.
"Os líderes russos, política e militarmente, sinalizaram que a porta permanece aberta para uma cooperação mais estreita", escreveu Craddock.
"Não obstante, suas ações na Geórgia em agosto de 2008 e com o fornecimento de gás natural para a Europa em janeiro de 2009 sugerem que sua intenção geral pode ser enfraquecer a solidariedade europeia e reduzir sistematicamente a influência dos EUA."
Desde que tomou posse, em janeiro, o governo de Barack Obama promete "reiniciar" as relações dos EUA com a Rússia, uma abertura que Moscou tem elogiado.
Mas não está claro se os dois países conseguirão superar as diferenças que surgiram durante o governo Bush a respeito de vários temas, como a instalação de um escudo antimísseis dos EUA no Leste Europeu, a possível ampliação da Otan para países ex-soviéticos e a cooperação contra o programa nuclear iraniano.
Apesar das tensões, Craddock disse que os militares dos EUA estão prontos para colaborarem com as forças russas.
EUA e Otan romperam seus contatos rotineiros com os militares russos depois da breve guerra da Geórgia. Chanceleres da Otan decidiram neste mês retomar os contatos formais depois da cúpula da aliança nos dias 3 e 4 de abril.
(Reportagem adicional de David Morgan)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 79562.jhtm
Rússia quer enfraquecer o Ocidente, diz general da Otan
Por Andrew Gray
WASHINGTON (Reuters) - A Rússia parece disposta a enfraquecer as instituições ocidentais, e as suas relações com a Otan devem piorar nos próximos anos, atingindo seu pior ponto desde o fim da Guerra Fria, disse um comandante da aliança militar ocidental na terça-feira.
O general norte-americano John Craddock disse que a ação militar de 2008 da Rússia na Geórgia acabou com a pressuposição feita pela Otan de que, com o fim da União Soviética, nenhum país estaria mais sob ameaça de invasão na Europa ou na Eurásia.
"Essa suposição agora se provou falsa", disse Craddock, comandante geral da Otan na Europa, à Comissão de Serviços Armados do Senado dos EUA.
"A Rússia parece determinada a ver as instituições de segurança euro-atlânticas enfraquecidas, e demonstrou preparo para usar a influência econômica e a força militar para alcançar seus objetivos", disse Craddock em depoimento por escrito.
Nos últimos anos, a Rússia tem adotado posições mais assertivas em sua política externa, criticando os EUA reiteradamente e exibindo seu poderio em agosto, quando enviou soldados para apoiar os separatistas da Ossétia do Sul e Abkházia contra as forças da Geórgia.
Moscou também exibiu sua força econômica ao cortar o abastecimento de gás para a Europa, em janeiro, em meio a uma disputa comercial com a Ucrânia.
"Os líderes russos, política e militarmente, sinalizaram que a porta permanece aberta para uma cooperação mais estreita", escreveu Craddock.
"Não obstante, suas ações na Geórgia em agosto de 2008 e com o fornecimento de gás natural para a Europa em janeiro de 2009 sugerem que sua intenção geral pode ser enfraquecer a solidariedade europeia e reduzir sistematicamente a influência dos EUA."
Desde que tomou posse, em janeiro, o governo de Barack Obama promete "reiniciar" as relações dos EUA com a Rússia, uma abertura que Moscou tem elogiado.
Mas não está claro se os dois países conseguirão superar as diferenças que surgiram durante o governo Bush a respeito de vários temas, como a instalação de um escudo antimísseis dos EUA no Leste Europeu, a possível ampliação da Otan para países ex-soviéticos e a cooperação contra o programa nuclear iraniano.
Apesar das tensões, Craddock disse que os militares dos EUA estão prontos para colaborarem com as forças russas.
EUA e Otan romperam seus contatos rotineiros com os militares russos depois da breve guerra da Geórgia. Chanceleres da Otan decidiram neste mês retomar os contatos formais depois da cúpula da aliança nos dias 3 e 4 de abril.
(Reportagem adicional de David Morgan)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 79562.jhtm
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Cachorro "neoliberal" e "quinta coluna" desrespeitando o ensaio do Desfile de 9 de maio (Moscou_Russia, 2008)
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39492
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2850 vezes