CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

[Tigershark]

19/05/2008 - 14h28 - Atualizado em 19/05/2008 - 14h35

Ministro israelense da Defesa alerta para escalada militar na Faixa de Gaza
Da France Presse

SHARM EL SHEIKH, 19 Mai 2008 (AFP) - O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, alertou no Egito sobre o risco de uma escalada militar na Faixa de Gaza caso os disparos de foguetes contra Israel continuem.



Em uma entrevista com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, Barak considerou que "os disparos de foguetes contra civis e a atividade terrorista na Faixa de Gaza podem acelerar uma escalada num conflito militar", segundo informou seu gabinete.



Barak disse ao presidente egípcio que "a calma somente será possível depois que os ataques cessem totalmente".



O ministro israelense calculou também que o reforço militar do movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tem que ser bloqueado, com a repressão ao "contrabando de armas" e as transferências de dinheiro e de ativistas à Faixa de Gaza.



Israel exige freqüentemente que o Egito lute de maneira mais eficaz contra o contrabando de armas, que ocorre através dos túneis escavados sob a fronteira com a Faixa de Gaza. Segundo o Cairo, estas censuras israelenses são infundadas.

[rodrigo]

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, alertou no Egito sobre o risco de uma escalada militar na Faixa de Gaza caso os disparos de foguetes contra Israel continuem.

Depois ficam se fazendo de vítimas.

[Tigershark]

17/06/2008 - 10h17 - Atualizado em 17/06/2008 - 10h19

Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo na Faixa de Gaza
Acordo tem mediação do governo egípcio, segundo agência oficial do país.
Trégua vem apesar dos confrontos que mataram 6 palestinos nesta terça.
Do G1, com agências internacionais

Israel e o movimento islâmico palestino Hamas farão uma trégua na Faixa de Gaza a partir de quinta-feira (19), segundo a agência oficial egípcia Mena. A trégua tem a mediação do governo egípcio.

"Os dois lados concordaram, e a trégua deve começar às 6h locais da quinta-feira", havia dito antes à agência Reuters uma alta fonte palestina. Ele disse que o cessar-fogo começaria apesar de Israel ter matado pelo menos seis palestinos na Faixa de Gaza nesta terça-feira.

[rodrigo]

VEJA A NOTÍCIA:

02/07/2008 - 12h21
Ataque com escavadeira mata ao menos quatro em Jerusalém
da Folha Online

Um palestino de Jerusalém Oriental lançou uma escavadeira contra um ônibus carros e pedestres em uma das ruas mais movimentadas da cidade nesta quarta-feira, matando quatro pessoas e ferindo outras 45, de acordo com o jornal "Haaretz".

"Contamos até o momento quatro mortos, incluindo o motorista da escavadeira, e 45 feridos, três deles gravemente", afirmou Yeroham Mendola, porta-voz do Magen David Adom, equivalente israelense da Cruz Vermelha.

O ataque aconteceu na rua Jaffa, nas imediações do cruzamento de Shaarei Yisreal, na entrada de Jerusalém. 'Uma escavadeira dirigida por um árabe veio com violência na rua Jaffa, atingindo pedestres, ônibus e carros', disse o porta-voz da polícia, Shmuel Ben-Ruby.

Segundo o "Haaretz", o homem --que possuía identidade israelense e tinha envolvimento em crimes anteriores-- foi morto a tiros pela polícia.

VEJA O VÍDEO:

[Rui Elias Maltez]

Médio Oriente
Israel autoriza fornecimento de combustível à central eléctrica de Gaza

11.11.2008 - 10h32 Agências / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?

Israel autorizou esta manhã o fornecimento de combustível à única central eléctrica de Gaza, que ontem deixou de funcionar depois de terem sido encerrados todos os pontos de passagem entre os dois territórios, informou hoje um porta-voz israelita.

O terminal de Nahal Oz, destinado à transferência de combustível entre a Faixa de Gaza e Israel, “foi reaberto esta manhã para transferir o combustível necessário à central eléctrica, de acordo com a decisão do Ministério da Defesa”, afirmou Peter Lerner.

“Vamos continuar a avaliar a situação ao longo do dia e será certo que, se forem disparados ‘rockets’, amanhã tomaremos as medidas necessárias”, garantiu.

Um responsável da Autoridade da Energia palestiniana em Gaza, Qanaane Obeid, confirmou que Israel retomou o fornecimento de combustível e salientou que a central deverá voltar a funcionar ao longo do dia.

A única central eléctrica da Faixa de Gaza suspendeu o funcionamento ontem ao início da tarde por falta de combustível, depois de Israel ter recusado permitir a entrega de combustível como resposta aos disparos de “rockets” contra o seu território. Não houve vítimas neste ataque, em resposta a um raide israelita que matou seis pessoas a 4 de Novembro. Metade da população da Faixa de Gaza, correspondendo a 800 mil pessoas, ficou ontem à noite sem energia.

Ontem à noite, o ministro da Defesa, Ehud Barak, decidiu “fornecer quantidades mínimas” de combustível à Faixa de Gaza a partir de hoje, “a pedido do representante do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU), Tony Blair”.

Israel reforçou o seu cordão militar e as restrições económicas à Faixa de Gaza quando o Hamas venceu as eleições em Junho de 2007 e passou a dominar os destinos do território.

[Rui Elias Maltez]

Médio Oriente
Israel impede entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza

13.11.2008 - 14h55 AFP / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?

“Por razões de segurança”, Israel manteve hoje encerradas as zonas de fronteira com a Faixa de Gaza, impedindo assim a entrada de 30 camiões com ajuda humanitária naquele território.

“Os pontos de passagem para a Faixa de Gaza continuarão encerrados hoje por razões de segurança”, disse o comandante Peter Lerner, porta-voz do Ministério da Defesa, sem dar mais informações.

Quando chegaram ao terminal de Kerem Shalom, no Sul da Faixa de Gaza, os 30 camiões fretados por organizações humanitárias – transportando produtos alimentares básicos, medicamentos e material médico – foram obrigados a voltar para trás.

A Agência da ONU para a ajuda aos refugiados da Palestina (UNRWA), informada do encerramento dos pontos de passagem, já fez saber que vai ser obrigada a suspender as entregas de produtos alimentares de primeira necessidade a 750 mil pessoas em Gaza a partir desta noite.

“A cada dia, a situação torna-se mais difícil para a população de Gaza que precisa urgentemente de material médico”, disse Katharina Ritz, chefe da missão do Comité Internacional da Cruz Vermelha para Israel e territórios palestinianos.

A passagem da ajuda humanitária foi suspensa nos últimos dias devido aos episódios de violência.

O encerramento dos pontos de passagem vai causar a falta de combustíveis e, por consequência, a suspensão do funcionamento da única central eléctrica de Gaza, ao início da noite, previu Qanaane Obeid, responsável da Autoridade de Energia palestiniana em Gaza. “A central deixará de funcionar às 18h30 (16h30, hora de Lisboa) se Israel não autorizar a entrada de combustíveis ainda hoje”. Esta central já tinha parado temporariamente na segunda-feira depois de Israel ter bloqueado os pontos de passagem.

Desde ontem, os palestinianos dispararam uma dezena de obuses de morteiro e de “rockets” para o território israelita, sem fazer vítimas nem danos materiais. Estes disparos acontecem depois da morte de quatro membros do Hamas em confrontos com soldados israelitas na Faixa de Gaza.

Israel impõe à Faixa de Gaza um bloqueio desde que o Hamas assumiu o poder em Junho de 2007.

[BomRetiro]

Nada mais justo que a população local bata na porta do hammas, é provavel que estes entreguem com alegria, prestatividade e boa educação todos os pedidos da população.

[rodrigo]

Depois ficam se fazendo de vítimas.

Tá aí.

[Rui Elias Maltez]

Médio Oriente
Ofensiva israelita no Sul de Faixa de Gaza

18.11.2008 - 15h50 PÚBLICO

O Exército israelita lançou uma ofensiva sobre o Sul da Faixa de Gaza, onde já se envolveu com forças palestinianas armadas, noticiou o jornal israelita "Haaretz".

Segundo o "Haaretz", as tropas israelitas estavam acompanhadas por tanques, um bulldozer e um jipe militar, que destruíram algumas terras de cultivo a Este da cidade de Rafah. Por enquanto, não existe nenhum relato de mortos ou feridos.

O Exército descreveu esta incursão como uma operação de rotina para descobrir explosivos perto da fronteira. Os tanques não terão respondido ao fogo palestiniano.

O Governo israelita já fez saber que voltou a fechar totalmente as fronteiras com a Faixa de Gaza, território controlado pelo movimento islamista Hamas. “A passagem está fechada devido aos mísseis que têm sido disparados”, afirmou Peter Lerner, um porta-voz do Ministério da Defesa, àquele jornal.

Segunda-feira, foram autorizados a entrar na Faixa de Gaza 33 camiões com ajuda humanitária, mas as Nações Unidas já disseram que os mantimentos irão esgotar-se dentro de dias para o milhão e meio de habitantes do território.

O Hamas e Israel têm trocado ataques nas últimas duas semanas, depois de quase cinco meses de tréguas. Ambos já disseram que as tréguas podem ser preservadas, mas um pequeno grupo de aliados do Hamas considera que as tréguas já foram quebradas e Israel ameaça atacar em força, caso o lançamento de mísseis continue.

[Rui Elias Maltez]

Israel autoriza entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza

Hoje às 12:14 / http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior

Israel autorizou esta segunda-feira a entrega de alimentos de primeira necessidade na Faixa de Gaza, sujeita a um bloqueio israelita imposto como represália contra lançamentos de mísseis pelos palestinianos, anunciou um responsável militar israelita. Trata-se da segunda travessia em três semanas.

A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), inquieta com uma deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza, confirmou hoje que a ajuda alimentar estava a caminho de Gaza.

As autoridades israelitas permitiram a entrada de mais de 40 camiões com alimentos, incluindo 10 provenientes da UNRWA. Normalmente, a UNRWA distribui ajuda a cerca de 750 mil pessoas, ou seja, metade da população da Faixa de Gaza. «Não é o suficiente», afirmou o porta-voz da UNRWA. Segundo Chris Guness, seriam precisos cerca de 15 camiões por dia para a UNRWA.

O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, autorizou a travessia depois de registada uma diminuição no número de mísseis lançados pelos militares palestinianos na Faixa de Gaza.

A 5 de Novembro, Israel reforçou o bloqueio imposto à Faixa de Gaza desde a tomada de poder pela força pelos islamitas do Hamas, em Junho de 2007, fechando todos os postos de passagem do território.

Esta medida, mantida pelo ministro da Defesa israelita, foi adoptada em resposta ao recomeço de lançamentos de mísseis pelos palestinianos para o sul de Israel na sequência de uma operação do exército israelita na Faixa de Gaza.

Desde o recomeço da violência a 4 de Novembro, as autoridades israelitas só autorizaram a passagem de 33 camiões com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

[Rui Elias Maltez]

Médio Oriente: Política de Israel "assemelha-se a um crime contra a humanidade" - Perito ONU

Genebra, 10 Dez (Lusa) - O perito da ONU sobre os direitos do homem nos territórios palestinianos, Richard Falk, considerou terça-feira que a política de Israel contra as populações destes territórios se "assemelha um crime contra a humanidade".

Em comunicado, Falk pediu às Nações Unidas para "aplicarem a norma conhecida como 'a responsabilidade de proteger' uma população civil que é punida colectivamente por políticas que se assemelham a um crime contra a humanidade".

"No mesmo sentido, parece que é mandato do Tribunal Penal Internacional inquirir sobre a situação, e determinar se os líderes políticos israelitas e os chefes militares responsáveis pelo cerco a Gaza devem ser acusados e julgados por violações do direito penal internacional", prosseguiu o perito da ONU.

Israel é alvo "de uma onda de críticas por parte de responsáveis da ONU, habitualmente prudentes desde a época do Apartheid na África do Sul", declarou Falk.

Richard Falk criticou "o cerco mantido em toda a sua brutalidade por Israel contra Gaza, que mal deixa passar alimento e combustível em quantidade suficiente para evitar a fome e as doenças".

Israel autorizou terça-feira a transferência de géneros alimentícios e de combustíveis para a Faixa de Gaza, onde os jornalistas estrangeiros foram novamente autorizados a entrar.

De acordo com um porta-voz do exército israelita, 45 camiões com géneros alimentícios, bem como quantidades de óleo combustível e gás doméstico foram autorizados a entrar na Faixa de Gaza.

Israel reforçou a 05 de Novembro o bloqueio imposto a Gaza desde que os islamitas do Hamas assumiram o poder em Junho de 2007, fechando todos os pontos de passagem do território.

O Estado hebreu neutralizou assim aos tiros de foguetes e de obus de morteiro efectuados regularmente desde a Faixa de Gaza por milícias palestinianas contra o Sul do Israel.

LMP / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?

06h12m

[Edu Lopes]

Israel lança ofensiva contra o Hamas e mata dezenas de palestinos


Feridos após o ataque de Israel são atendidos na Faixa de Gaza - Reuters

BELÉM - Pelo menos 140 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas após a Força Aérea de Israel lançar pelo menos 20 foguetes contra as instalações do Hamas na Faixa de Gaza, informaram equipes médicas. Entre os mortos estaria o responsável pela polícia do Hamas na região, Taufiq Jaber, segundo fontes. Os ataques aconteceram um dia depois de o Hamas voltar a lançar mísseis contra Israel e acidentalmente matar crianças em Gaza. Na sexta-feira, o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert autorizou a reabertura das fronteiras com Gaza para a entrada de ajuda humanitária.

Os mortos incluem 120 na Cidade de Gaza e outros 23 em Khan Younis e em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, disseram médicos.

Explosões múltiplas foram ouvidas em vários locais na Cidade de Gaza, segundo os moradores, e várias pessoas teriam morrido.

Fontes palestinas dizem que prédios do governo e complexos de segurança pertencentes ao grupo Hamas no coração da cidade foram alvo dos mísseis israelenses.

Pouco após os ataques, o Hamas anunciou que manterá a resistência contra Israel "até a última gota de sangue".

"O Hamas continuará a resistência até a última gota de sangue", afirmou o porta-voz do movimento islâmico, Fawzi Barhoum, em declarações transmitidas pela rádio oficial de Gaza.

A advertência do Hamas ocorreu ao mesmo tempo em que o Exército israelense ameaçou que o ataque continuaria nas próximas horas.

"Continuaremos e ampliaremos a operação se for necessário", asseguraram fontes militares israelenses.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou os ataques.

- O presidente palestino condena os ataques de Israel e pede à comunidade internacional que intervenha para acabar com os mesmos - disse porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina.

O Egito abriu a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária e a saída de feridos do bombardeio, informaram fontes de segurança egípcias.

Os ataques são os mais intensos que Israel lançou contra Gaza nos últimos tempos, e podem indicar a iminência de uma operação terrestre.

Autoridades de segurança de Israel vêm mencionando essa possibilidade há alguns dias, sugerindo que uma operação poderia ser lançada para combater os radicais palestinos que lançam foguetes contra o território israelense.

A expectativa, no entanto, era de que o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, não autorizasse nenhuma operação até pelo menos domingo. Uma trégua entre Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, expirou na semana passada.

No começo da semana, o Hamas disse que Israel iria abrir os portões do inferno caso realizasse ataques. O Exército israelense ainda não comentou as explosões.

Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 706108.asp

[Edu Lopes]

Conselho de Segurança da ONU pede fim da violência em Gaza

REUTERS

NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu no domingo o fim imediato de toda a violência em Gaza após o número de mortos nos ataques à região passar de 270.

- Os membros do Conselho de Segurança expressaram séria preocupação com a escalada da situação em Gaza e pediram a imediata interrupção de toda a violência - mostrou um comunicado lido pelo presidente do conselho, Neven Jurica.

- Os membros pediram às partes que parem imediatamente com todas as atividades militares - disse.

Diplomatas disseram que a reunião do Conselho de Segurança foi requisitada pela Líbia, o único país árabe no grupo.

O comunicado, acertado após quatro horas de discussões a portas fechadas, pediu que as partes enfrentem 'as sérias necessidades humanitárias e econômicas em Gaza'. Também instou as partes a tomar as medidas necessárias, incluindo a abertura de fronteiras, para garantir que a população de Gaza esteja abastecida com comida, combustível e tratamento médico.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008 ... 16828.html

Até parece que as hostilidades de ambos os lados vão parar por causa desse pedido do CS. Aliás, essa é mais uma mostra da inutilidade deste Conselho. Os EUA se recusam a condenar Israel e pronto. Acabou. Fica todo mundo quietinho. Foi a mesma coisa quando os americanos invadiram o Iraque. O CS fez o quê? Chongas nenhuma. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Por isso sou contra essa pretenção brasileira de ter assento permanente no CS. Pra quê? Ficar batendo palminha pros americanos? A própria ONU deveria ser repensada. Além do problema no Oriente Médio até hoje não conseguiu resolver os conflitos na África que já mataram milhões de pessoas. Se limita a mandar uma meia dúzia de capacetes azúis pra garantir a segurança de estrangeiros e seus interesses e dane-se os africanos.

A resposta de israelenses e palestinos a esse pedido do CS será com foquetes e bombas na cabeça de civis inocentes.

[Edu Lopes]

Não falei?

ONU pede cessar fogo na Faixa de Gaza, mas ataques israelenses contra o Hamas continuam e número de mortos ultrapassa 280


Fumaça toma conta da cidade, no segundo dia de ataques israelenses - EFE

ELÉM e GAZA - Um dia após o início dos ataques aéreos de Israel contra as instalações do grupo islâmico palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, o Conselho de Segurança da ONU aprovou neste domingo uma declaração pedindo o fim da violência na região, onde o número de mortos ultrapassa 280 e o de feridos supera 900. A operação está sendo considerada a mais violenta desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

O comunicado lido pelo embaixador da Croácia na ONU, Neven Jurica, não tem o peso de uma resolução, apenas expressa a opinião dos 15 integrantes do conselho que, depois de quatro horas de discussão, pediu ainda que os dois lados levem em conta a crise humanitária na Faixa de Gaza. O documento contém um apelo para que Israel abra os postos de fronteira com o território palestino para permitir a entrada de ajuda.

Apesar do pedido do conselho de segurança, aviões israelenses realizaram outros bombardeios neste domingo. Os novos ataques alvejaram, entre outros locais, um prédio do governo do Hamas. No sábado, o número de mortos já ultrapassava 200, marcando a data como o dia mais sangrento na história do território palestino. Durante a noite, uma importante estrada e uma mesquita foram atingidas. Ao menos duas pessoas morreram no templo, localizado na Cidade de Gaza. Em resposta às agressões, os palestinos dispararam mais de 60 mísseis contra Ashdod, cidade que fica a 37 km da Faixa de Gaza e tem o porto mais importante de Israel. A Organização para a Libertação Palestina (OLP) convocou um dia de luto na Cisjordânia e Jerusalém.

Neste domingo, o governo de Israel deu mais um sinal de que a violência vai continuar, ao aprovar no conselho de ministros a convocação de 6.500 homens das fileiras da reserva para se prepararem para uma incursão militar terrestre em Gaza, em apoio aos bombardeios aéreos. Segundo a imprensa israelense, será um ataque como o realizado em junho de 2006, após o seqüestro do soldado Guilad Shalit por três milicianos palestinos.

O Exército já mobilizou centenas de soldados em torno de Gaza para se preparar para esta operação terrestre de grande escala. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, advertiu que "aprofundará e ampliará sua operação do modo que for necessário".

- Se sentem falta de botas sobre a terra, terão o que querem - disse Barak em uma entrevista na qual explicou que o objetivo da operação é mudar as regras do jogo.

Ainda no sábado, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou que dará ao seu Exército o tempo necessário para devolver a "vida normal" aos moradores do Sul de Israel, alvo dos lançamentos palestinos. Já o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, pediu que os palestinos realizem uma terceira intifada contra Israel. O líder do governo em Gaza, Ismail Haniyeh, prometeu que a região nunca vai se entregar.

- Não vamos deixar nossa terra, não vamos levantar bandeiras brancas e não vamos ficar de joelhos, exceto diante de Deus - disse Haniyeh em mensagem aos palestinos publicada em um site.

- Há sangue por todo lugar, há feridos e mártires em todas as casas e em todas as ruas. Gaza hoje foi decorada de sangue... Pode haver mais mártires e pode haver mais feridos, mas Gaza nunca será destruída e nunca vamos nos render - acrescentou.
Abbas diz que Hammas poderia ter evitado os bombardeios

Líder do grupo secular Fatah, que perdeu o poder em Gaza para o islâmico Hamas, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, também condenou os bombardeios, mas culpou o Hamas pela situação, afirmando que o grupo poderia ter evitado a violência. Abbas pediu ajuda do exterior para evitar novos ataques.

- Conversamos com eles (Hammas) e dissemos 'por favor, nós pedimos, não encerrem a trégua'. Deixem que o cessar-fogo continue, então poderíamos ter evitado o que aconteceu - disse.

A comunidade internacional reagiu aos ataques, pedindo um novo cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota afirmando que deplora os ataques de Israel, e criticando também o lançamento de foguetes palestinos.

O premier israelense pediu paciência à população.

- Pode levar tempo, e cada um de nós deve ter paciência para podermos completar a missão - disse Olmert a jornalistas. - Cidadãos israelenses: é possível que no curto prazo, o número de foguetes aumente e eles terão um alcance maior do que nós estamos acostumados.

Principal aliado de Israel, os EUA não condenaram os ataques e responsabilizaram o Hamas pela quebra da trégua com Israel, que vigorou durante seis meses, e não foi renovada na semana passada.

Os ataques israelenses aconteceram um dia depois de o Hamas voltar a lançar mísseis contra Israel e, acidentalmente, matar duas crianças em Gaza . Também na sexta-feira, Olmert havia autorizado a reabertura das fronteiras com Gaza para a entrada de ajuda humanitária. No começo da semana, o Hamas disse que Israel iria abrir os portões do inferno caso realizasse ataques.


Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 712374.asp

E o quê o tal CS vai fazer agora?

É uma autêntica rainha da Inglaterra, não manda em chongas nenhuma, é café-com-leite (no meu tempo de peladeiro a gente chamava aquele garoto que não jogava nada de café-com-leite, ninguém passava a bola pra ele, mas ele tinha a sensação de estar jogando com a galera, de estar integrado ao grupo).

Enquanto os EUA apoiarem Israel incondicionalmente não haverá paz no Oriente Médio. No dia que o presidente americano chegar pro primeiro-ministro israelense e falar "já deu, pópára!" talvez, apenas talvez, aqueles povos possam sentar e conversar. Mas não tenho a menor esperança que isso aconteça.

[Nandokabala]

lembro da italia ignorando totalmente a liga das nações oq acabou por contribuir com a sua ruina, e ajudando o planeta entrar numa segunda guerra....