
Ia ser um tale de 'Seu Judeu, Judeu safado, agiota!!!', 'Muçulmano terrorista FDP!!!', 'Comuna, comuuuuuuuuuuna!!!', 'Gaúcho de josta, ladrão de cavalo, colorado!!!', meu Deus do céu, ia dar um prejuízo...

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Moderador: Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Meio que...drástico, não, cupincha? Bueno, ou respondo o que queres e SABES que vou responder ou começo a mentir: tudo tri, eu virava terrorista e matava meio mundo até que me matassem, depois o meu guri PROVAVELMENTE (não posso dizer o que ELE faria, filhos têm o péssimo hábito de contrariar os desígnios dos pais e sou bem bundão nessas kôzaz) seguiria a mesma sina, e o dele, e o do guri dele e segue a matança. Creio que seria isso.soultrain escreveu:
E o que fazias se com 8 anos presenciasses a retirada por soldados de toda a tua familia da tua casa, das terras que foram dos teus avós, à força por militares e te obrigassem a viver num campo de concentração, para dar as terras a colonos Israelitas? Quando o teu pai foi lutar por essa injustiça foi morto pelos colonos, além de outros familiares, tudo com protecção da autoridade do estado, o que farias? E o teu filho o que faria?
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Bueno, me colocaste no papel de Palestino e tentei pensar como um.
Mas e TU, no lugar de um Israelense?
A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho.
Desde o dia 9 de Dezembro os camiões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende.
Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado.
*José Saramago - Reproduzido de: http://www.iela.ufsc.br/?page=noticia&id=744
Isso não é politicamente correto.Paisano escreveu:A cidade de Jerusalem não!!!
Mas sim todos os fanáticos religiosos (judeus, cristãos e muçulmanos) que a habitam.
A Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega, SAARA, é uma área de comércio popular a céu aberto, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Composta por 1200 estabelecimentos comerciais, distribuídos em suas 11 ruas, abrange inúmeros ramos de atividade: confecções, cama, mesa e banho, brinquedos, ferragens, jóias, bijuterias etc...
Por se tratar de um centro comercial popular e por contar com um público médio de 70 mil pessoas por dia, motivo de orgulho dos comerciantes, a SAARA comercializa produtos de qualidade com preços extremamente convidativos, trabalhando com vendas por atacado e varejo.
A região onde é localizada a SAARA, mais precisamente a rua da Alfândega e adjacências, foi a área de escoamento dos navios chegados ao porto e onde se realizava a alfândega, vistoria e conferência das mercadorias. Daí o nome rua da Alfândega, recebido em 1716 após várias outras denominações.
Como era bem próximo ao porto, este local também serviu como abrigo aos inúmeros imigrantes sírios, libaneses, judeus, gregos, turcos, espanhóis, portugueses e argentinos, que chegaram ao Brasil no final do século XIX e início do século XX. Alguns deles, fugidos da primeira guerra mundial, descobriram no Brasil um país de paz, com perspectivas melhores para o futuro.
Começaram a trabalhar para sustentar suas famílias. Inicialmente, trabalhavam como mascates, que eram os vendedores ambulantes que carregavam maletas onde era encontrado de um tudo, e que comercializavam suas mercadorias nas ruas. Posteriormente fazendo a ligação entre a capital e o interior do Rio, e ainda desbravando outros estados.
Com o desenvolvimento de suas atividades, os mascates foram se estabelecendo em lojas que funcionavam no andar térreo de sobrados, onde a parte superior era utilizada como residência.
O comércio nesta região funcionava muito antes da fundação da Sociedade, que teve como principal objetivo, aumentar a voz ativa dos comerciantes locais junto ao poder público. Este fato ocorreu no então governo de Carlos Lacerda, que no intuito de remodelar o centro, construiria uma "Via Diagonal" que ligaria a Central do Brasil à Lapa, desabrigando todos os moradores daquela região.
A necessidade de protestar contra a reforma, fez com que os comerciantes se unissem na formação de uma sociedade, que reunindo mais força, pudesse ser melhor ouvida pelas autoridades e por sugestão do próprio governador, foi fundada a SAARA.
Os entendimentos da Sociedade com o governo e o sentido da preservação da arquitetura local, acabaram convencendo as autoridades e o projeto da "Via Diagonal", parte do Plano Agache, foi abandonado.
Encontramos ainda hoje na Saara, a mistura étnica dos primeiros anos de formação desta comunidade, acrescida, mais recentemente, de imigrantes chineses, coreanos e japoneses, que convivem harmoniosamente, respeitando religiões e crenças, sendo carinhosamente nominada como a pequena ONU brasileira.
Estas são algumas de várias histórias e curiosidades sobre a SAARA, que concedem à ela um ar pitoresco e a transformam em, mais que um centro de comércio, numa sociedade que contribui para a história do nosso país.
http://www.saara-rj.com.br/historia.htm