G-LOC escreveu:Marino escreveu:
Temos que entender primeiro o que são "missões de paz".
Uma intervenção em Dafour será uma missão de paz, o que não excluirá em absoluto o uso da força militar.
Na realidade, hoje em dia, a doutrina americana chama as missões de paz, entre outras, de "Operações Militares de Não Guerra", ou "Military Operations Others Than War". Isto é puro jogo de palavras tendo em vista as implicações e limitações do direito internacional quanto ao termo "guerra".
Outra coisa: os LHA são navios anfíbios, que transportam fuzileiros e seu material, inclusive possuindo doca para hovercrafts e Clanfs. Então, aonde deveriam haver tanques de combustível, paiois de armas, etc, existe um "buraco" (doca) para transportar o material dos FN. A capacidade de apoio a aeronaves, nestes navios, é então limitada.
Cada qual com seu cada qual.
Se mandar um meio fazer o trabalho de outro, vai dar cagada.
Com as missões de paz tomando frente o navio preferido é o LPD. Os modelos são bem maiores que os anteriores e com boa capacidade de apoiar helicópteros. A tsunami mostrou a sua importancia.
As escoltas dos cenários da guerra fria agora também incluem a capacidade de apoiar forças especiais, operações de paz, evacuação de não combatentes e ter capacidade multifunção.
Os navios de reabastecimento agora apoiam operações de aeronaves, operações anfíbias e operações em terra. Tem até capacidade de atuar como centro de comando do GT.
No caso da MB, com navios projetados para a guerra fria, as capacidades são limitadas comparados com os conceitos modernos.
São as capacidades que serão usadas em operações reais no futuro.
G-LOC
O que vc escreve é o que eu sempre disse: uma marinha precisa ser balanceada.
Precisa de diversos tipos de meios para o cumprimento de suas tarefas.
Não se engane: que tipo de missão de paz vc está falando? Uma como o Haiti, bastam nossos NDCC/NDD, com nossos escoltas.
Uma missão de paz em Darfour, com o Sudão acabando de comprar Migs, não bastam.
O conceito de MOOTW, citado acima por mim, vai muito além de missões de paz. Interdição marítima, evacuação de não combatentes, bloqueio naval (ordenado pela ONU), todos os tipos de operação de paz, etc, mostram que não basta um tipo de navio.
O que difere nossos navios, da guerra fria em suas palavras, das capacidades que os de hoje necessitam? Comunicações, apoio de fogo, mísseis, operar em rede, apoio as FE, etc? Fazemos tudo isto.
Precisamos de maiores capacidades, de combate, o que será conseguido com os novos escoltas.
Para cada situação, um Grupamento Operativo diferente, que atenda as necessidades especiais apresentadas.
Isto é o que as marinhas fazem: criam uma
ORGANIZAÇÃO POR TAREFAS, este é o nome correto.
Não adianta dizer que um PA não tem validade, ou um PH, ou um NDD, ou um NDCC, etc.
Terão validade para uma determinada necessidade.