EUA: PRESIDENCIAIS 2008
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
um bom site para ir acompanhando a evolução das tendências de voto
http://www.realclearpolitics.com/epolls ... html#polls
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Eleições EUA 2008
Barack Obama consolida vantagem no segundo debate presidencial
08.10.2008 - 07h38 Rita Siza, PÚBLICO, Washington
O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, precisava de um momento especial para sacudir a pressão e alterar a dinâmica da corrida presidencial, que pende (e desde as últimas duas semanas significativamente) para o seu adversário democrata Barack Obama. O segundo debate televisivo acabou por não ser esse momento, e a sua tarefa começa a ficar cada vez mais complicada.
A oportunidade era perfeita e o formato era o ideal para o “comeback” de John McCain: por causa da “obrigação” de recuperar terreno e por ter reclamado a realização de dez debates de “townhall”, McCain estava em vantagem por ser o “especialista” deste tipo de eventos e gozava de maior compreensão e tolerância para sair ao ataque.
Ironicamente, o “townhall” acabou por funcionar melhor a favor de Barack Obama. Principalmente por uma questão de imagem e percepção: estilisticamente, o democrata foi muito mais dinâmico (é injusto, é certo, mas McCain pareceu mais velho e tolhido de movimentos), mais composto e mais confiante. E depois por uma questão de retórica: Obama, elogiado pelos seus dotes oratórios, nunca foi brilhante mas foi de facto melhor do que McCain em termos de clareza na exposição das suas posições e argumentos.
O estado do país é diferente, a corrida presidencial está diferente e por causa disso as expectativas antes do confronto eram muito diferentes daquelas de há pouco mais de uma semana. Mas no final, o segundo confronto acabou por ser muito igual ao primeiro, sem “gaffes”, sem revelações, sem novos elementos para o debate político.
Mais uma vez voltaram a ser discutidos os mesmos assuntos e a ser evidentes as mesmas diferenças entre os dois: na política fiscal e orçamental, na abordagem ao papel do governo e da iniciativa privada, nas questões internacionais e no projecto que têm para a América. E mais uma vez voltou a ser aparente o “desdém” de McCain pelo seu opositor, e a cautela (talvez mesmo frieza) de Obama na interacção com o republicano.
Como acontecera no primeiro debate, Obama foi mais forte na economia e McCain na política externa — embora, em qualquer dos casos, um candidato tenha “esmagado” o outro. O democrata não mudou de estratégia: apresentou-se como aquele que melhor compreende e que tem mais soluções para a classe média, e associou McCain às políticas falhadas da Administração Bush sempre que teve oportunidade.
A abordagem de John McCain também não se distinguiu muito da sua prestação no debate do Mississípi: esteve talvez ligeiramente mais agressivo contra Obama, questionando a sua experiência e o seu julgamento, embora sem recorrer à nova estratégia de assassinato de carácter que a sua campanha ensaiou nos últimos quatro dias (em discursos e anúncios que acusam Obama de ser desonroso e mentiroso).
Outra vez, o confronto arrancou com a economia, com perguntas muito concretas sobre em que medida o plano de resgate de Wall Street aprovado pelo Congresso e promulgado pelo Presidente Bush funciona a favor do cidadão comum, ou então como seriam ordenadas as prioridades em termos de saúde, energia ou Segurança Social.
Duas novidades nas respostas de McCain. A primeira tem a ver com a sua sugestão de que o milionário Warren Buffet (um apoiante de Obama) ou Meg Whitman, a fundadora do eBay (que anteontem despediu 10 por cento do seu pessoal) poderiam dar bons secretários do Tesouro. A segunda tem a ver com um novo plano de estabilização dos preços do mercado imobiliário, que passará pela compra de hipotecas executadas pelo governo — não só não se percebeu exactamente o que era, como pareceu contraditório com a proposta de congelamento das despesas federais.
Previsivelmente, Obama repetiu que o seu programa prevê um corte na carga fiscal de 95 por cento das famílias americanas. Mas desta vez o democrata insistiu num tema que também está no topo das preocupações dos americanos: o acesso à saúde. “É um direito”, defendeu o senador, quando perguntado sobre se a saúde era um direito, um privilégio ou uma responsabilidade (que foi o que McCain disse). “Temos um compromisso moral e um imperativo económico para resolver esse assunto”, sublinhou.
Foi a melhor resposta de Obama ao longo da noite: nos gráficos que registam a reacção dos espectadores às palavras dos candidatos, as linhas bateram quase nos 100 por cento. Pelo contrário, tinham caído quando McCain admitiu que em termos de reforma da Segurança Social, “não será possível manter as mesmas regalias que os trabalhadores gozam actualmente”.
Antes do final, Obama soube transformar duas críticas de McCain em oportunidades para “desequilibrar” o seu oponente. Foi na parte dedicada à politica externa, quando o republicano voltou a dizer que há muitas coisas que o democrata não entende. “Tem razão, não entendo porque invadimos um pais que não teve nada a ver com os ataques terroristas de 11 de Setembro”, reparou Obama.
E na resposta a uma pergunta sobre o respeito pelas fronteiras do Paquistão no ataque a alvos da Al Qaeda: “Vamos matar Bin Laden, vamos eliminar a Al Qaeda”, sublinhou Obama. “Notável!”, reagiu McCain, denunciando a irresponsabilidade do senador que “gosta de anunciar que vai atacar o Paquistão. Temos de ter cuidado com a maneira como falamos”, aconselhou. Obama não deixou passar um segundo. “Eu sou o irresponsável? Não fui eu que falei em ‘Bomb, Bomb, Bomb’ o Irão ou em aniquilar a Coreia do Norte. E não era eu que, quando ainda não tínhamos acabado a missão no Afeganistão, já estava a dizer: próxima paragem Bagdad!”, atirou.
Entre os espectadores do debate, a opinião prevalecente foi que Barack Obama se saiu melhor do que John McCain. A sondagem à boca da urna da CNN dava 54 por cento ao democrata e 30 por cento ao republicano, e revelava que os favoráveis de Obama subiram face aos desfavoráveis (as opiniões relativas a McCain mantiveram-se inalteradas). No inquérito da CBS News, 39 por cento apontavam a vitória a Obama, 35 por cento consideravam um empate e 29 por cento davam McCain como vencedor.
No primeiro debate, e apesar das sondagens nomearem Obama como vencedor, o relativo equilíbrio entre os dois candidatos levou os comentadores a pronunciar um empate. Ontem, a prestação dos dois não esteve muito diferente, mas desta feita já não houve o benefício da dúvida: McCain tinha de ganhar e não ganhou. A corrida não mudou — e isso quer dizer que Obama está mais à frente.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Eu fico preocupado é como a vantagem do Obama ainda é tão pequena
não compreendo como os americanos ainda podem confiar no partido republicano
não compreendo como os americanos ainda podem confiar no partido republicano
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Talvez porque a mensagem de Obama, de mudança seja um pouco indefinida: "mudança" para onde, interna ou externamente?
Que tipo de mudança?
Os povos normalmente têm medo do descohecido e o facto de ele ser negro não ajuda muito ao apoio dos conservadores ultras e dos operários brancos.
Que tipo de mudança?
Os povos normalmente têm medo do descohecido e o facto de ele ser negro não ajuda muito ao apoio dos conservadores ultras e dos operários brancos.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
e aquela fulana tem a lata de dizer que o Obama é "amigo de terroristas" por causa de um gajo que o Obama conheceu...quando tinha 8 anos de idade (!!!!)
http://www.salon.com/opinion/feature/20 ... namerican/
http://www.salon.com/opinion/feature/20 ... namerican/
The Palins' un-American activities
Imagine if the Obamas had hooked up with a violently anti-American group in league with the government of Iran.
By David Talbot
Oct. 7, 2008 | "My government is my worst enemy. I'm going to fight them with any means at hand."
This was former revolutionary terrorist Bill Ayers back in his old Weather Underground days, right? Imagine what Sarah Palin is going to do with this incendiary quote as she tears into Barack Obama this week.
Only one problem. The quote is from Joe Vogler, the raging anti-American who founded the Alaska Independence Party. Inconveniently for Palin, that's the very same secessionist party that her husband, Todd, belonged to for seven years and that she sent a shout-out to as Alaska governor earlier this year. ("Keep up the good work," Palin told AIP members. "And God bless you.")
AIP chairwoman Lynette Clark told me recently that Sarah Palin is her kind of gal. "She's Alaskan to the bone ... she sounds just like Joe Vogler."
So who are these America-haters that the Palins are pallin' around with?
Before his strange murder in 1993, party founder Vogler preached armed insurrection against the United States of America. Vogler, who always carried a Magnum with him, was fond of saying, "When the [federal] bureaucrats come after me, I suggest they wear red coats. They make better targets. In the federal government are the biggest liars in the United States, and I hate them with a passion. They think they own [Alaska]. There comes a time when people will choose to die with honor rather than live with dishonor. That time may be coming here. Our goal is ultimate independence by peaceful means under a minimal government fully responsive to the people. I hope we don't have to take human life, but if they go on tramping on our property rights, look out, we're ready to die."
This quote is from "Coming Into the Country," by John McPhee, who traipsed around Alaska's remote gold mining country with Vogler for his 1991 book. The violent-tempered secessionist vowed to McPhee that if any federal official tried to stop him from polluting Alaska's rivers with his earth-moving equipment, he would "run over him with a Cat and turn mosquitoes loose on him while he dies."
Vogler wasn't just a blowhard either. He put his secessionist ideas into action, working to build AIP membership to 20,000 -- an impressive figure by Alaska standards -- and to elect party member Walter Hickel as governor in 1990.
Vogler's greatest moment of glory was to be his 1993 appearance before the United Nations to denounce United States "tyranny" before the entire world and to demand Alaska's freedom. The Alaska secessionist had persuaded the government of Iran to sponsor his anti-American harangue.
That's right ... Iran. The Islamic dictatorship. The taker of American hostages. The rogue nation that McCain and Palin have excoriated Obama for suggesting we diplomatically engage. That Iran.
AIP leaders allege that Vogler, who was murdered that year by a fellow secessionist, was taken out by powerful forces in the U.S. before he could reach his U.N. platform. "The United States government would have been deeply embarrassed," by Vogler's U.N. speech, darkly suggests Clark. "And we can't have that, can we?"
The Republican ticket is working hard this week to make Barack Obama's tenuous connection to graying, '60s revolutionary Bill Ayers a major campaign issue. But the Palins' connection to anti-American extremism is much more central to their political biographies.
Imagine the uproar if Michelle Obama was revealed to have joined a black nationalist party whose founder preached armed secession from the United States and who enlisted the government of Iran in his cause? The Obama campaign would probably not have survived such an explosive revelation. Particularly if Barack Obama himself was videotaped giving the anti-American secessionists his wholehearted support just months ago.
Where's the outrage, Sarah Palin has been asking this week, in her attacks on Obama's fuzzy ties to Ayers? The question is more appropriate when applied to her own disturbing associations.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
É o desespero, e no entanto é muito vulgar nos EUA nas disputas eleitorais, arremessar com jogo sujo, para nós, europeus, que nos limitamos a combater as ideias e nunca as pessoas.
Lá as pessoas são catalogadas e a sua vida privada passa para o debate politico.
Em Portugal alguem se importou por a CMLisboa ter pela 1ª vez um presidente que nos EUA seria considerado "negro", ou "afro-português"?
Em qualquer caso o MacCain já disse não querer explorar mais isso, porque reconheceu que foi uma gadffe da "artista" do Alaska
Lá as pessoas são catalogadas e a sua vida privada passa para o debate politico.
Em Portugal alguem se importou por a CMLisboa ter pela 1ª vez um presidente que nos EUA seria considerado "negro", ou "afro-português"?
Em qualquer caso o MacCain já disse não querer explorar mais isso, porque reconheceu que foi uma gadffe da "artista" do Alaska
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Obama sai ileso do segundo debate com McCain: imprensa
Há 1 dia
WASHINGTON (AFP) — A imprensa americana considera nesta quarta-feira que o segundo debate entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, marcado pela cortesia em meio ao crescente rancor na campanha, não mudou o rumo da corrida pela Casa Branca, o que favorece o democrata Barack Obama.
O Wall Street Journal opina que o republicano John McCain foi incapaz de ferir ou refutar adequadamente o democrata Obama, que emerge como o favorito à medida que se aproxima a data da eleição: 4 de novembro.
"Apesar dos melhores esforços de John McCain, o senador pelo Arizona não tirou Obama de sua impassibilidade e não pôde fazer muito para refutar os argumentos do democrata", afirma o jornal econômico.
"Isto não é suficiente para modificar a dinâmica da disputa eleitoral", acrescenta.
Para o WSJ, a surpresa do debate de terça-feira à noite em Nashville, Tennessee, foi a proposta de McCain de comprar as hipotecas problemáticas que estão na origem da atual crise financeira global.
"Porém, isto não parece ser algo a que os democratas se oporiam, e as eleições são decididas pelas diferenças".
O Washington Post elogia a cortesia do debate, depóis de vários dias de trocas de ataques pessoais e a divulgação de antigos escândalos dos dois lados.
"Como a economia, o tom da campanha foi se deteriorando profundamente antes do segundo debate", afirma um editorial do Post.
"A noite passada nos devolveu a civilidade. Aconteceram algumas cotoveladas, mas foram cotoveladas relevantes sobre temas sérios, não distrações inflamatórias".
No entanto, nenhum dos candidatos ajustou suas propostas para o campo econômico para refletir a crise financeira actual, segundo o jornal de Washington.
"Ambos reiteraram grande parte das política econômicas pensadas há meses, ao invés de plataformas adequadas para a nova realidade", afirma, antes de qualificar a proposta sobre compras hipotecárias de McCain de "uma exceção que vale a pena discutir".
Já o New York Times critica McCain e sua candidata a vice, Sarah Palin, por "uma das campanhas mais vergonhosas de que lembramos".
"Noventa minutos de cordialidade forçada não apagaram a violência funesta de sua campanha nas semanas recentes, nem nos deixou com muita esperança de que ele não retornará à mesma violência na quarta-feira", lamenta um editorial.
"Nós certamente esperamos mais do senhor McCain", acrescenta o NYT.
Há 1 dia
WASHINGTON (AFP) — A imprensa americana considera nesta quarta-feira que o segundo debate entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, marcado pela cortesia em meio ao crescente rancor na campanha, não mudou o rumo da corrida pela Casa Branca, o que favorece o democrata Barack Obama.
O Wall Street Journal opina que o republicano John McCain foi incapaz de ferir ou refutar adequadamente o democrata Obama, que emerge como o favorito à medida que se aproxima a data da eleição: 4 de novembro.
"Apesar dos melhores esforços de John McCain, o senador pelo Arizona não tirou Obama de sua impassibilidade e não pôde fazer muito para refutar os argumentos do democrata", afirma o jornal econômico.
"Isto não é suficiente para modificar a dinâmica da disputa eleitoral", acrescenta.
Para o WSJ, a surpresa do debate de terça-feira à noite em Nashville, Tennessee, foi a proposta de McCain de comprar as hipotecas problemáticas que estão na origem da atual crise financeira global.
"Porém, isto não parece ser algo a que os democratas se oporiam, e as eleições são decididas pelas diferenças".
O Washington Post elogia a cortesia do debate, depóis de vários dias de trocas de ataques pessoais e a divulgação de antigos escândalos dos dois lados.
"Como a economia, o tom da campanha foi se deteriorando profundamente antes do segundo debate", afirma um editorial do Post.
"A noite passada nos devolveu a civilidade. Aconteceram algumas cotoveladas, mas foram cotoveladas relevantes sobre temas sérios, não distrações inflamatórias".
No entanto, nenhum dos candidatos ajustou suas propostas para o campo econômico para refletir a crise financeira actual, segundo o jornal de Washington.
"Ambos reiteraram grande parte das política econômicas pensadas há meses, ao invés de plataformas adequadas para a nova realidade", afirma, antes de qualificar a proposta sobre compras hipotecárias de McCain de "uma exceção que vale a pena discutir".
Já o New York Times critica McCain e sua candidata a vice, Sarah Palin, por "uma das campanhas mais vergonhosas de que lembramos".
"Noventa minutos de cordialidade forçada não apagaram a violência funesta de sua campanha nas semanas recentes, nem nos deixou com muita esperança de que ele não retornará à mesma violência na quarta-feira", lamenta um editorial.
"Nós certamente esperamos mais do senhor McCain", acrescenta o NYT.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Leio aqui uma análise da composição do provável governo Obama. Quem dará as cartas em matéria ambiental? O ex-senador e ex-vice presidente do Clinton Al Gore, derrotado por Bush nas eleições da sucessão de Clinton. O mesmo que prega a internacionalização da Amazônia. Muito bom para o Brasil
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Al Gore disse isso em 89.rodrigo escreveu:Leio aqui uma análise da composição do provável governo Obama. Quem dará as cartas em matéria ambiental? O ex-senador e ex-vice presidente do Clinton Al Gore, derrotado por Bush nas eleições da sucessão de Clinton. O mesmo que prega a internacionalização da Amazônia. Muito bom para o Brasil
Não acho que ele pense a mesma coisa hoje em dia, apesar de toda a papagaiada ambientalista.
Anyway, comparado com Bush, ele seria um puta Estadista americano.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Sarah Palin cometeu abuso de poder no Alasca
Há 6 horas
JUNEAU, EUA (AFP) — A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, cometeu abuso de poder como governadora do Alasca, segundo uma investigação parlamentar divulgada nesta sexta-feira.
Em um relatório de 263 páginas apresentado ao Congresso pelo Conselho Legislativo do Alasca, o investigador Steve Branchflower declarou Palin culpada de violar as regras éticas do estado para autoridades públicas.
"A governadora Sarah Palin abusou de seu poder violando o estatuto 39.52.110 (a) sobre ética do poder Executivo do Alasca", destaca Branchflower no relatório.
Branchflower considerou que Palin cometeu abuso de poder ao pressionar para obter a demissão de um funcionário do Estado.
O caso, chamado pela imprensa de "Troopergate", envolve um alto funcionário do governo do Alasca, que afirma ter sido demitido, arbitrariamente, por Palin, após se negar a mandar embora um funcionário que, naquele momento, estava se divorciando da irmã da governadora.
Há 6 horas
JUNEAU, EUA (AFP) — A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, cometeu abuso de poder como governadora do Alasca, segundo uma investigação parlamentar divulgada nesta sexta-feira.
Em um relatório de 263 páginas apresentado ao Congresso pelo Conselho Legislativo do Alasca, o investigador Steve Branchflower declarou Palin culpada de violar as regras éticas do estado para autoridades públicas.
"A governadora Sarah Palin abusou de seu poder violando o estatuto 39.52.110 (a) sobre ética do poder Executivo do Alasca", destaca Branchflower no relatório.
Branchflower considerou que Palin cometeu abuso de poder ao pressionar para obter a demissão de um funcionário do Estado.
O caso, chamado pela imprensa de "Troopergate", envolve um alto funcionário do governo do Alasca, que afirma ter sido demitido, arbitrariamente, por Palin, após se negar a mandar embora um funcionário que, naquele momento, estava se divorciando da irmã da governadora.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
EUA 2008 - Sarah Palin para Vice. Amiga de terroristas. Concorre por um partido que divide os terroristas do mundo entre 'os nossos' e os 'do mal.'
BRASIL 2010 - Dilma Houssef para Presidente. Ex-terrorista. Concorrerá por um partido que considera todos os terroristas como 'do bem.'
ERGO, estamos à frente dos ianques...
BRASIL 2010 - Dilma Houssef para Presidente. Ex-terrorista. Concorrerá por um partido que considera todos os terroristas como 'do bem.'
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Agora, esta eu não sabia se postava aqui ou na Comédia da Vida Real:
Sábado, 11 de outubro de 2008, 10h35
McCain acusa agências de sexismo por fotos de Palin
O candidato à presidência dos Estados Unidos, John McCain, acusou as agências de notícias Reuters e AP de serem "sexistas" em razão das fotos das pernas da sua companheira de chapa, Sarah Palin, tiradas durante um comício na Pensilvânia, em setembro.
Segundo McCain, a agência "nunca teria feito fotos como essa de Joe Biden". Alguns leitores do site FoxNews concordaram. "Mostrar as penas de Palin ao invés de seu rosto só pode ser um comportamento sexista", disse um leitor, ao deixar um comentário.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/elei ... Palin.html
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
______________________________John McCain assobiado por defender Obama
Candidato republicano modera retórica, mas apoiantes não seguem o ritmo
Ontem
Não está fácil a vida de John McCain. Depois das sondagens menos favoráveis, agora foi a vez de os seus próprios seguidores assobiarem com convicção o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América.
McCain foi assobiado num comício seu enquanto tentava controlar a ira dos seus apoiantes republicanos, surpreendidos com a vantagem que o democrata Barack Obama já conseguiu, pelo menos, nas sondagens.
O candidato republicano falava num subúrbio de Minneapolis e, depois de ter reforçado, nos últimos dias, os ataques contra o carácter de Obama, viu-se repentinamente no inverosímil papel de defensor do seu rival face às perguntas dos seus correligionários frustrados, que chegaram, inclusive, a ser hostis.
McCain foi mimoseado pela multidão com todo de assobios e vaias, no ginásio de uma escola secundário, quando insistiu, dirigindo-se a um republicano mais céptico, que Obama era "uma pessoa decente e uma pessoa a quem não há que temer como presidente dos Estados Unidos".
Aparentemente, McCain está a tentar mudar o tom assumido nas suas últimas acções públicas de campanha, incluíndo os gritos contra Obama por parte dos seus partidários, face a uma campanha que perde força no meio de uma crise financeira que, de acordo com as sondagens e estudos de opinião, será superada com mais facilidade por Obama.
A própria retórica endurecida de McCain - que incluia perguntas em torno da associação de Obama ao ex-radical da década de 1960 William Ayers -, entretanto abandonada, resultou contraproducente, no que se refere à captação da simpatia dos indecisos e dos independentes. "Nós queremos lutar e eu quero lutar, mas seremos respeitosos", disse McCain durante uma sessão de esclarecimento com eleitores de Lakeville (Minneapolis). Mas quando acrescentou "eu admiro o senador Obama e os seus feitos", a multidão lançou uma vaia ensurdecedora. "Isto não significa que devam reduzir a agressividade", acrescentou, ainda, McCain. "Apenas que devem ser respeitosos".
Entre os participantes na sessão, uma mulher repetiu um argumento falso que tem sido replicado em vários sítios na Internet: "Não confio em Obama. Li sobre ele, ele é um árabe". McCain sacudiu a cabeça, desaprovando, interrompeu-a e afirmou: "Não senhora! Ele é um homem decente, um cidadão com que apenas estou em desacordo em alguns temas fundamentais". Antes, um outro homem explicou-se de forma explícita. "Honestamente, estamos assustados, assusta-nos uma presidência de Obama", disse, acrescentando que o preocupava especialmente que "alguém que priva com terroristas locais" possa chegar a uma posição em que nomeia os juízes do Tribunal Supremo. "É uma pessoa decente e uma pessoa que não devem temer como presidente dos Estados Unidos", respondeu McCain, ganhando direito uma monumental vaia aos gritos de "Não!".
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/
Fidel Castro prefere Obama a McCain
O ex-líder cubano Fidel Castro assinalou uma nítida preferência pela candidatura de Barack Obama à presidência dos EUA, considerando que o democrata ultrapassa em inteligência o seu rival republicano, John McCain.
Fidel Castro declarou também que foi "puro milagre" que Barack Obama não tenha sido assassinado como Martin Luther King.
"Nos Estados Unidos existe um profundo racismo e o pensamento de milhões de brancos não consegue reconciliar-se com a ideia de que uma pessoa negra, com mulher e filhos, ocupe a Casa Branca, que se chama assim: 'Branca'", escreveu Fidel na sua última "Refexão" publica no "site" oficial na Internet "cubadebate.cu".
"É um puro milagre que o candidato democrata não tenha encontrado a sorte de Martin Luther King, Malcom X e de outros que acalentaram sonhos de igualdade e de justiça ao longos das últimas décadas", acrescentou o dirigente cubano, referindo-se aos dois líderes negros norte-americanos assassinados nos anos 60.
Recordando às "más notas" do republicano John McCain na Escola Militar de West Point e a sua confissão de falta de conhecimentos em questões económicas, Fidel Castro sublinhou que o adversário democrata "ultrapassa-o em inteligência e serenidade".
"O que abunda em McCain são os anos", ironizou Castro, acrescentando que a sua companheira de lista, Sarah Palin, "não sabe nada de nada".
Barack Obama declarou-se favorável a uma abertura a Cuba, submetida desde 1962 a um embargo norte-americano, enquanto John McCain se pronunciou pela manutenção da linha dura seguida pela administração de George W. Bush.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior
00h55m
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Obama vai perder um bocado de votos, por causa disso... Afinal, que pessoa decente gostaria de receber apoio de um ditadorzinho insignificante?Fidel Castro prefere Obama a McCain
Ditador Castro não me parece lá muito moreninho. Nem o irmanito dele, atualmente no controle da "hacienda" cubana...Fidel Castro declarou também que foi "puro milagre" que Barack Obama não tenha sido assassinado como Martin Luther King.
"Nos Estados Unidos existe um profundo racismo e o pensamento de milhões de brancos não consegue reconciliar-se com a ideia de que uma pessoa negra, com mulher e filhos, ocupe a Casa Branca, que se chama assim: 'Branca'...