E, graças a crise, o OBAMA leva a presidência fácil, e vocês já leram o que o campanhieros Stiglitz pretende fazer



Vou sumir por umas três semanas, e cuidar de mi vida
Hasta la Vista, baby

Moderador: Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Remeto-me aos textos por mim citados nas primeiras páginas do tópico 'Decadência americana ou emergência dos BRICs' onde, na contramão dos colegas que viam tudo como um leve resfriado da economia ianque, eu já chamava a atenção para as imensas CBs no horizonte: tudo o que está acontecendo agora está ali previsto - não, não fui eu quem previu, apenas li e concordei com o que estava escrito - então me é perfeitamente natural crer que o que AINDA não aconteceu está na seqüência do cronograma. Por exemplo, a China ainda não se mexeu. Sugiro que se dê uma olhada...
Em clima de euforia, Bovespa chega a subir mais de 9%
19/09 - 08:17 , atualizada às 14:08 19/09 - Redação com agências
A Bovespa abriu os negócios nesta sexta-feira em clima de euforia e chegou a operar com alta de 9,56%. O otimismo é reflexo da melhora nos preços das commodities e do plano anunciado pelos EUA para sanar a crise. O programa, que deve ser detalhado nesta sexta-feira, também impulsionou as bolsas europeias, americana e asiáticas.
Por volta de 12h50, a alta da Bovespa era de 7,08%, aos 51.849 pontos. Já o anúncio do leilão do Banco Central brasileiro e a retomada do otimismo nos mercados levaram o dólar a desabar. Caía 4,89%, cotado a R$ 1,827.
Além do leilão de linha do Banco Central (BC), que ofertará moeda no mercado à vista, a cotação da moeda norte-americana reage à melhora de humor global.
Existe a expectativa de que o governo dos Estados Unidos criará uma agência para coordenar o processo de compra, venda e resgate de instituições financeiras, além de concentrar os créditos podres.
Bolsas europeias
Após o pregão asiático fechar com fortes altas nesta sexta-feira, agora é a vez das bolsas europeias. Até a metade do dia, reagiam positivamente às medidas anunciadas pelo Governo dos EUA para reduzir a pressão sobre o setor hipotecário e financeiro.
Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) injetou nesta sexta-feira mais US$ 40 bilhões no mercado de divisas. Na metade do pregão, subiam a Bolsa de Londres (8,1%), a Bolsa de Frankfurt (4%), a Bolsa de Paris (6,3%) e a Bolsa de Madri (6%).
Ontem, Wall Street reagiu favoravelmente às medidas e fechou com alta de 3,9%. O Governo americano, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) e o Congresso se uniram para lançar o maior pacote de medidas para conter uma crise, e que permitirá aos bancos se desfazer de seus ativos prejudicados.
Na Europa, na metade dos pregões, todos os setores empresariais apresentavam alta, menos no setor automobilístico e de autopeças. Os bancos lideravam os ganhos, com alta média de 16%, seguidos das seguradoras, com 12,2%.
Em Frankfurt, a seguradora Allianz ganhava 12,6%, o Commerzbank subia 17,1% e o Deutsche Bank subia 15,2%.
Em Paris e em Londres, as altas dos bancos eram muito maiores: Crédit Agricole subia quase 23%, o Barclays ganhava 30,1% e o Halifax Bank of Scotland (HBOS) subia quase 40%.
Ásia
Entre as Bolsas asiáticas, todos os mercados fecharam acima dos 4%, sendo que Hong Kong e Xangai atingiram históricas altas, superiores a 9,5%, também influenciados por fatores internos. A Bolsa de Tóquio também recebeu bem as iniciativas das autoridades americanas, e o índice Nikkei subiu 3,8%.
O mais engraçado é que esses bancos de investimento dos EUA, eram os responsáveis por medir risco país, que tanto a mídia brasileira gostava de noticiar, os tais pontos. Agora, eu pergunto, qual é a competência desse pessoal para medir riscos, se não sabem, nem mesmo medir seu próprio risco!!!!P44 escreveu:António Caçorino
Goldman Sachs e Morgan Stanley não deverão resistir até ao final do ano
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=332124
Mais um banco fecha nos EUA e crise financeira dá sinais de agravamento
PARIS, 26 Set 2008 (AFP) - A crise financeira apresentou novos sinais de agravamento nesta sexta-feira, com o fechamento durante a madrugada, do banco americano Washington Mutual (WaMu), enquanto as preocupações aumentam nos mercados pelo impasse sobre o plano de resgate americano discutido pelos parlamentares democratas e republicanos.
Aumentando o clima de tensão, vários grandes bancos centrais anunciaram simultaneamente na manhã desta sexta-feira novas medidas para trocar liquidez entre eles com mais facilidade e alimentar assim seus sistemas bancários respectivos.
O Washington Mutual, que já estava em dificuldades, foi fechado na madrugada de quinta para sexta-feira pelas autoridades americanas, que decidiram fazer o JP Morgan Chase recomprar uma parte de suas atividades.
O "WaMu", com sede em Seattle (Oeste), era o sexto banco americano em ativos. Ele foi particularmente afetado pela crise do setor imobiliário.
Os analistas definem o fechamento do Washington Mutual como a maior falência de um banco nos Estados Unidos.
Os mercados financeiros continuam vivendo no ritmo das negociações sobre o plano de resgate bancário em discussão entre o governo americano e a maioria democrata no Congresso.
Apesar de o acordo ter chegado perto de um final feliz na quinta-feira à tarde, foi tomado por muito pessimismo à noite em Washington. Conseqüência, as Bolsas que haviam fechado em alta ontem, voltaram a operar no vermelho nesta sexta-feira na Ásia e na Europa.
Londres, que fechou em alta de 1,99% na véspera, perdia 1,07% nesta sexta-feira. Na mesma tendência, o CAC-40 parisiense caía 1%, depois da alta espetacular de 2,73% da quinta-feira. Em Tóquio, o Nikkei fechou nesta sexta-feira em baixa de 0,94%.
Os mercados americanos não tiveram tempo de reagir à patinagem das negociações políticas em Washington. O índice Dow Jones terminou ontem em forte alta de 1,82%.
O presidente da comissão bancária do Senado, o democrata Christopher Dodd, havia anunciado quinta-feira que os dois partidos do Congresso tinham chegando a um acordo fundamental sobre uma série de princípios". Mas nada de concreto foi anunciado.
"Acredito que acabaremos assinando um acordo, mas ainda temos que trabalhar muito para isso", declarou o candidato democrata à eleição presidencial, Barack Obama. Ele deu suas declarações ao sair de um encontro na Casa Branca com o presidente George W. Bush e o candidato republicano, John McCain. Esta reunião não teve os resultados esperados.
Pressionados pelos republicanos para adotarem rapidamente o plano de resgate do secretário do Tesouro, Henry Paulson, os americanos insistem em pedir medidas de ajuda às famílias.
Na manhã desta sexta-feira, o Federal Reserve americano, o Banco Central Europeu e seus colegas britânico e suíço anunciaram uma extensão de seus acordos excepcionais, os chamados "swap", usados para enfrentar a crise.
No mercado interbancário, as taxas aumentaram fortemente nos últimos dias, traduzindo a preocupação generalizada e tornando mais caro o dinheiro para os bancos.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=57Parceiro do BCP na área dos seguros
Grupo Fortis será parcialmente nacionalizado para evitar falência
29.09.2008 - 08h41 Lusa
O grupo financeiro Fortis, parceiro do BCP na área dos seguros que atravessa uma grave crise de confiança do mercado, será parcialmente nacionalizado, anunciou ontem ao final do dia o primeiro-ministro belga, Yves Leterme.
Os governos da Bélgica, Holanda e Luxemburgo (Benelux) acordaram injectar 11,2 mil milhões de euros naquele banco para ajudar a instituição a sair da crise financeira.
O acordo foi alcançado num encontro, realizado ontem, que reuniu membros do Governo dos três países e representantes dos respectivos bancos centrais e da União Europeia.
A Bélgica vai investir 4,7 mil milhões de euros em contrapartida de uma participação de 49 por cento na filial belga do grupo Fortis, enquanto a Holanda vai injectar 4 mil milhões de euros por igual participação na filial holandesa e o Luxemburgo 2,5 mil milhões por idêntica participação na respectiva filial.
Os três países esperam evitar a falência deste grupo financeiro, dando garantias aos investidores e assegurando aos clientes que o seu dinheiro não está em risco.
Por seu lado, o Fortis, que esta semana desvalorizou 35 por cento na bolsa de Bruxelas, será forçado a vender a participação que detinha no banco holandês ABN Amro, adquirida no ano passado.
A Fortis é parceira do BCP no segmento de seguros, controlando em conjunto o Millenium BCP Fortis Grupo Segurador, companhia que detém várias seguradoras, designadamente a Ocidental Vida, a Ocidental Seguros, a Pensões GERE e a Médis.
Aquela holding é detida em 51 por cento pela Fortis e em 49 por cento pelo BCP.
A venda de activos do grupo financeiro belga-holandês Fortis não terá qualquer impacto na actividade seguradora em Portugal, segundo garantiu à Lusa o administrador do BCP Nelson Machado.
Para o ministro holandês das Finanças, Wouter Bos, os quatro mil milhões de euros investidos pelo Estado holandês no grupo financeiro não são "dinheiro perdido".
"Não é dinheiro perdido, em troca recuperamos o direito de voto no banco e influência, o que é justamente aquilo que os investidores e as famílias apreciam numa altura em que se anunciam tempos incertos", assegurou Wouter Bos, questionado em Bruxelas pela televisão holandesa.
As acções do Fortis subiam hoje 14,5 por cento à abertura da bolsa de Amsterdão.