foca escreveu:Se a economia dos EUA parar todas as outras param também, sem eles comprando a China perde o seu maior comprador, sem ele a China diminui as compras de materia prima que faz do Brasil, sem as compras do EUA diminui ainda mais as exportações brasileiras, sem o dinheiro americano os países da AL perdem um grande comprador e vão diminuir suas compras no Brasil e ai nossa economia murcha.
Se ela murchar levamos a AL junto.
Se o Brasil quebrar amanha o mundo não sentiria o efeito em cascata no comercio exterior, mas a AL sangraria muito pois perderia um dos maiores compradores o Brasil é para a AL o que os EUA é para o resto do mundo se o Brasil para os países da AL param também, mas o mundo segue porque o que vendemos para o mundo é bobeira.
Se os EUA param eles levam a China junto e sem EUA e sem China o comercio mundial tomba.
Mas isso só existiria em um cenário de diminuição de consumo nos EUA, banco quebrando é ruim, mas não é o fim do mundo, americano parando de consumir é.
E nunca os EUA vão parar de colocar dinheiro nas suas FA´s, seria suicidio economico.
Interessante como o texto que o Bourne colocou não faz sentido, não se fala nada lá sobre afetar o dominio militar americano, no unico lugar que fala isso é no titulo.
A Economia dos EUA só tomou a grandeza de hoje, porque se tornou o centro financeiro do mundo, porque tinha a moeda de conversão mundial, o Dólar, se valendo de tal fato os EUA começaram a passar a viver da riqueza produzida por terceiros, internalizada via mercado financeiro, quer como lucro, dividendos e capital, quer atravéz da emissão de moeda sobre essa montanha virtual. De modo claro, ao contrário do Brasil, grande parte do PNB dos EUA hoje, vem de fora do país. E que acaba refletindo no PIB.
Assim, os Americanos começaram a viver da riqueza produzida no resto do mundo, ficando com parte da mais valia(lucro) produzido fora de suas fronteiras, isso só ocorreu por sua posição de centro financeiro e comercial do mundo, sua moeda. Isso tudo era baseado em fundamentos reais, tamanho da produção de riqueza no ínicio, depois o componente de confiança passou a ter peso cada vez maior, quer dizer o consumo e o PIB dos EUA passou a ser baseado na condição de ser o receptor da mais valia mundial, os lucros e o capital gerado fora de suas fronteiras.
O mercado de consumo dos EUA é movido a crédito barato e fácil, com seus cidadadões tendo poupança negativa, quer dizer o americano médio, deve mais do que ganha.
A economia dos EUA não vai parar, mas a farra acabou, terá que sofrer um ajuste, não será mais possível manter o padrão de consumo anterior, estamos assistindo mais um capítulo da decadência dos EUA como centro do mercado financeiro internacional, como potência única.
O que está havendo por lá é uma grande crise de crédito, que vai redundar na falta dele, se refletindo na queda do consumo. Claro que mercado de bens de alto valor será o primeiro a ser afetado, como os dos bens imóveis. Depois veremos outros ajustes, como a troca de carros SUV por outros menores, de menor consumo e valor.
O consumo de bens não duráveis e alimentícios será o menos afetado, afinal, em épocas de crise todos cortam primeiro o supérfluo, os luxos.
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