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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Pepê Rezende
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Re: NOTÍCIAS

#9841 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Set 03, 2008 6:21 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas Orestes, que esse falatório d NJ foi uma lambança gigantesca, isso é mais do que claro prá quem tem um mínimo de discernimento de como se dão as coisas nessa área. Aliás, é a segunda vez que o Sr. Min. abre a boca prá estragar as coisas.

Pode ser que queira um adiamento do programa FX-2, quem sabe assim todos desistem o sobre a penas o ... Começo a achar que é desespero de derrotado.

Cadê a guilhotina mestre?
PRick escreveu: VIXI! Os russófilos estão com a macaca! O CM não deve dormir a noite, sonha com discursos do NJ falando de Rafales, dos submarinos nucleares que estamos comprando, até a FOX lá do norte já falou, em breve, serão os ICBM´s que virão da terra dos queijos.

Esse NJ é um perigoso linguarudo [087] , tem que tomar cuidado com a turma do polônio! :mrgreen: :mrgreen:

Mas pensando bem, estou torcendo para que venha uns MARLIN´s ou Amethistas, em vez do outro sub francês. :twisted: :twisted:

[ ]´s
cicloneprojekt escreveu: Talvez(após 3 scorpenes) venha o Torquoise modernizado.
Não será o Torquoise. Será um projeto novo adaptado ao reator brasileiro, que é maior que o francês. Teremos tecnologia francesa de casco e. talvez, de propulsão. Essa última pode vir de outra fonte menos susceptível a pressões norte-americanas.

Pepê




Carlos Mathias

Re: NOTÍCIAS

#9842 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Set 03, 2008 6:27 pm

8-] 8-] 8-] 8-]




thelmo rodrigues
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Re: NOTÍCIAS

#9843 Mensagem por thelmo rodrigues » Qua Set 03, 2008 6:31 pm

Pepê Rezende escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Mas Orestes, que esse falatório d NJ foi uma lambança gigantesca, isso é mais do que claro prá quem tem um mínimo de discernimento de como se dão as coisas nessa área. Aliás, é a segunda vez que o Sr. Min. abre a boca prá estragar as coisas.

Pode ser que queira um adiamento do programa FX-2, quem sabe assim todos desistem o sobre a penas o ... Começo a achar que é desespero de derrotado.

Cadê a guilhotina mestre?
PRick escreveu: VIXI! Os russófilos estão com a macaca! O CM não deve dormir a noite, sonha com discursos do NJ falando de Rafales, dos submarinos nucleares que estamos comprando, até a FOX lá do norte já falou, em breve, serão os ICBM´s que virão da terra dos queijos.

Esse NJ é um perigoso linguarudo [087] , tem que tomar cuidado com a turma do polônio! :mrgreen: :mrgreen:

Mas pensando bem, estou torcendo para que venha uns MARLIN´s ou Amethistas, em vez do outro sub francês. :twisted: :twisted:

[ ]´s
cicloneprojekt escreveu: Talvez(após 3 scorpenes) venha o Torquoise modernizado.
Não será o Torquoise. Será um projeto novo adaptado ao reator brasileiro, que é maior que o francês. Teremos tecnologia francesa de casco e. talvez, de propulsão. Essa última pode vir de outra fonte menos susceptível a pressões norte-americanas.

Pepê


Marlin, Barracuda....? ou algo NOVO?




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTÍCIAS

#9844 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Set 03, 2008 6:39 pm

Pepê,
Cada vez que você nos brinda com uma informação eu fico mais confiante de que o processo dos acordos e compras está sendo bem conduzido, apesar do contratempos.
Seria bom que você voltasse mais e pudesse também fazer uma pequena análise do que pode acontecer.

Abraços

Alberto




Alberto -
zerouno

Re: NOTÍCIAS

#9845 Mensagem por zerouno » Qua Set 03, 2008 6:46 pm

ORGULHO NACIONAL ... A FAB "SOLIDÁRIA, COMPANHEIRA E HUMANITÁRIA"

TERRA
31/08/08
Fonte: http://www.tvcanal13.com.br/noticias/go ... -34490.asp

GO: cubana que ficou tetraplégica volta para casaA cubana Yulexis Navarro Sanches, 32 anos, voltou nesta manhã para seu País após sofrer, em abril, um grave acidente automobilístico em Goiânia (GO) que a deixou tetraplégica e incapacitada de se comunicar.

Ela estava há quase cinco meses internada primeiro no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), depois no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), boa parte deste tempo sem que ninguém soubesse sua identidade. Ela só se expressa com as mãos e com gestos faciais.

Desde que chegou ao hospital, ela não foi procurada por nenhum amigo ou parente. Foi necessário um esforço da equipe de assistência social das duas unidades de saúde, da Assessoria de Relações Internacionais do Estado de Goiás e da imprensa goiana para identificá-la.

"Esse caso mostra muito bem o espírito solidário do povo brasileiro. E principalmente das nossas Forças Armadas. Enquanto outros países estão promovendo guerras, nossa força armada dá exemplo realizando missões humanitárias", ressaltou o chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Elie Chediac.

Yulexis voltou para Camagüey (província cubana onde estão seus parentes) em um avião cedido pela Força Aérea Brasileira (FAB), partindo por volta das 8h30 de Goiânia. A aeronave é dotada de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea, pois a situação clínica da cubana demanda que ela receba assistência médica ininterrupta.

A cubana veio para Goiás visitar amigos. Ela vivia na Espanha e conheceu uma goiana natural de Pontalina (GO), com quem fez amizade. Alguns meses depois, no começo deste ano, resolveu passar uns dias no Brasil, por conta própria, à procura desta amiga. Ela permaneceu em Pontalina ilegalmente, fez algumas amizades e pretendia ficar no País.

No dia 16 de abril, ela foi a uma festa com dois amigos de carro na GO-217, entre Mairipotaba e Cromínia, quando o veículo bateu em outro e capotou. Um amigo morreu e o outro ficou paralítico.

Yulexis teve traumatismo craniano e ficou em coma por 32 dias, na UTI do Hugo. Como sua recuperação demandaria tempo, ela foi transferida para o Crer, onde se soube que, por causa de problemas neurológicos ocasionados pelo acidente, Yulexis perdeu os movimentos dos braços e pernas e teve a fala e atividades cognitivas comprometidas.

Quando a Polícia Federal ficou sabendo do caso, tentou deportá-la, pois ela estava ilegalmente no País. A ação foi adiada devido ao estado de saúde da cubana. Em julho, foram localizados parentes de Yulexis, mas eles informaram que não tinham como custear o retorno dela.

Yulexis foi para Cuba acompanhada de um médico, duas enfermeiras da FAB, além de um delegado da Polícia Federal de Goiás. Em Cuba, uma equipe médica cubana esperava por ela. Caso não tivesse a ajuda dos órgãos públicos e da FAB, um vôo como esse custaria para a cubana em torno de R$ 25 mil, segundo Elie Chidiac.




Pepê Rezende
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Re: NOTÍCIAS

#9846 Mensagem por Pepê Rezende » Qua Set 03, 2008 6:59 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas Orestes, que esse falatório d NJ foi uma lambança gigantesca, isso é mais do que claro prá quem tem um mínimo de discernimento de como se dão as coisas nessa área. Aliás, é a segunda vez que o Sr. Min. abre a boca prá estragar as coisas.

Pode ser que queira um adiamento do programa FX-2, quem sabe assim todos desistem o sobre a penas o ... Começo a achar que é desespero de derrotado.

Cadê a guilhotina mestre?
PRick escreveu: VIXI! Os russófilos estão com a macaca! O CM não deve dormir a noite, sonha com discursos do NJ falando de Rafales, dos submarinos nucleares que estamos comprando, até a FOX lá do norte já falou, em breve, serão os ICBM´s que virão da terra dos queijos.

Esse NJ é um perigoso linguarudo [087] , tem que tomar cuidado com a turma do polônio! :mrgreen: :mrgreen:

Mas pensando bem, estou torcendo para que venha uns MARLIN´s ou Amethistas, em vez do outro sub francês. :twisted: :twisted:

[ ]´s
cicloneprojekt escreveu: Talvez(após 3 scorpenes) venha o Torquoise modernizado.
Não será o Torquoise. Será um projeto novo adaptado ao reator brasileiro, que é maior que o francês. Teremos tecnologia francesa de casco e. talvez, de propulsão. Essa última pode vir de outra fonte menos susceptível a pressões norte-americanas.

Pepê[/quote]
thelmo rodrigues escreveu: Marlin, Barracuda....? ou algo NOVO?
Novo, completamente adaptado ao nosso reator. Os submarinos de ataque franceses são extremamente compactos e, para caber neles, seria necessário um completo reprojeto do casco. Melhor um projeto dedicado.

Pepê




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Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS

#9847 Mensagem por Carlos Lima » Qua Set 03, 2008 7:24 pm

Enquanto isso no Chile...

[100]
ADQUISICIÓN DE AVIÓN DE "TRANSPORTE ESTRATÉGICO"


La aeronave fue presentada a los medios de comunicación nacionales, por el Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea de Chile, General del Aire Ricardo Ortega Perrier.

A las 23.35 horas del 29 de agosto, aterrizó en la losa del Grupo de Aviación Nº 10, el Boeing 767 300 ER, que incrementará las capacidades de Transporte Aéreo Estratégico que actualmente tiene la Institución. Sus características, le permitirán a la FACh aumentar la capacidad de transporte de carga y personal, mejorando el apoyo logístico necesario, a las funciones de Defensa y a la mitigación de desastres, tanto en Chile como en el extranjero y permitirá optimizar el traslado de autoridades nacionales cuando ello sea necesario.

La aeronave, fue recibida por integrantes de la Institución, encabezados por el Jefe de la División de Bienestar Social, General de Brigada Aérea (A) Jaime Alarcón Pérez, a cargo del proyecto integral que considera incrementar las capacidades de transporte aéreo estratégico que posee la Institución.

En la mañana del 1 de septiembre, representantes de los medios de comunicación se dieron cita en la IIª Brigada Aérea, para conocer el material.

En la ocasión, el General Alarcón realizó una exposición sobre las capacidades, dimensiones, origen y forma de elección del Boeing. Luego, la prensa, junto al General Ortega y miembros del Alto Mando realizaron un recorrido por la aeronave.

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Re: NOTÍCIAS

#9848 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 03, 2008 10:02 pm

Pepê Rezende escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Mas Orestes, que esse falatório d NJ foi uma lambança gigantesca, isso é mais do que claro prá quem tem um mínimo de discernimento de como se dão as coisas nessa área. Aliás, é a segunda vez que o Sr. Min. abre a boca prá estragar as coisas.

Pode ser que queira um adiamento do programa FX-2, quem sabe assim todos desistem o sobre a penas o ... Começo a achar que é desespero de derrotado.

Cadê a guilhotina mestre?
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Esse NJ é um perigoso linguarudo [087] , tem que tomar cuidado com a turma do polônio! :mrgreen: :mrgreen:

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cicloneprojekt escreveu: Talvez(após 3 scorpenes) venha o Torquoise modernizado.
Não será o Torquoise. Será um projeto novo adaptado ao reator brasileiro, que é maior que o francês. Teremos tecnologia francesa de casco e. talvez, de propulsão. Essa última pode vir de outra fonte menos susceptível a pressões norte-americanas.

Pepê
thelmo rodrigues escreveu: Marlin, Barracuda....? ou algo NOVO?
Novo, completamente adaptado ao nosso reator. Os submarinos de ataque franceses são extremamente compactos e, para caber neles, seria necessário um completo reprojeto do casco. Melhor um projeto dedicado.

Pepê[/quote]

Boas novas Pepê obrigado. Sobre outras fontes..., muito bom saber(...). Poderia ser uma turbina..., vinda lá das bandas do Volga...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Carlos Mathias

Re: NOTÍCIAS

#9849 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Set 03, 2008 10:04 pm

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WalterGaudério
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Re: NOTÍCIAS

#9850 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 03, 2008 10:54 pm

Carlos Mathias escreveu:8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-]
Vc aí na varanda e :lol: :lol: :lol: ... eu aqui tb na varanda...,!!!!!!!(Ap novo!!!! 8-] 8-] 8-] )
Abrindo a 5a. latinha de Coca-Cola estupidamnente gelada do dia...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: NOTÍCIAS

#9851 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Set 03, 2008 11:16 pm

Ééééééé, só aproveitando a vista... 8-]




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Re: NOTÍCIAS

#9852 Mensagem por Bolovo » Qui Set 04, 2008 12:34 am

cicloneprojekt escreveu:
Carlos Mathias escreveu:8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-] 8-]
Vc aí na varanda e :lol: :lol: :lol: ... eu aqui tb na varanda...,!!!!!!!(Ap novo!!!! 8-] 8-] 8-] )
Abrindo a 5a. latinha de Coca-Cola estupidamnente gelada do dia...
hmmm americanofilo...




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Re: NOTÍCIAS

#9853 Mensagem por Fernando Teles » Qui Set 04, 2008 9:43 am

Pepê, galera de novo.

Indústria bélica de volta

Setor de armamentos pretende retomar força com apoio do governo. Primeiro contrato prevê a construção, em Itajubá (MG), de 51 helicópteros. Programa prevê construção de 53 navios para a Marinha

Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio

Antonio Milena/ABr - 18/8/04

Blindados Urutu, como os usados pela tropa brasileira no Haiti, iam para as Américas, a África e a Ásia: hoje, fabricante está falida

A indústria militar brasileira já esteve entre as 10 maiores do planeta. Na década de 1980, a Engesa colocava caminhões e blindados Cascavel e Urutu nas Américas, na África e na Ásia. Um de seus produtos, o tanque Osório, comparava-se, tecnologicamente, aos mais avançados da época. A Avibras exportava dezenas de baterias de foguetes múltiplos Astros II, até hoje entre os melhores materiais do gênero, para o Oriente Médio. Aviões de treinamento Tucano, da Embraer, chegaram a ser adotados por forças aéreas do Primeiro Mundo, como as da França e do Reino Unido. Quase 30 anos depois, sobrou terra arrasada.

Falida, a Engesa foi dissolvida judicialmente. Com problemas trabalhistas e fiscais, a Avibras espera uma licença especial para exportar o último lote de baterias Astros III para a Malásia, um negócio de US$ 300 milhões. A Embraer se mantém sólida graças ao mercado de aviões comerciais e executivos, o que lhe permitiu desenvolver uma família de aparelhos de vigilância do espaço aéreo, o EMB 145 AEW&C — exportado para México, Grécia e Índia — e um treinador capaz de missões antiguerrilha, o Super Tucano, que participa de uma concorrência no Iraque depois de ser exportado para Colômbia e Equador. Um sucesso modesto diante das centenas de encomendas de modelos anteriores.

Esse quadro começará a mudar a partir da próxima segunda-feira, quando o primeiro de uma série de contratos ligados à industria de defesa será apresentado formalmente na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp): o da construção, em Itajubá, de 51 helicópteros EC 725 (mais 20 serão adquiridos pela Petrobras). A fábrica da Helibras receberá da Eurocopter US$ 400 milhões em investimentos para o novo programa, que inclui a transferência completa de uma linha de produção da Europa para Minas Gerais.

“A idéia é conseguirmos um índice de nacionalização próximo de 100%”, disse o diretor do Departamento de Defesa da Fiesp, Jairo Cândido. “A Turbomeca inclusive estuda a possibilidade de fabricar as turbinas aqui, em Xerém, no estado do Rio. Na apresentação do programa, dedicada a obter sócios interessados na fabricação de componentes, pretendemos cobrir todas as necessidades da Helibras, dos parafusos às pás dos rotores, que envolvem grande complexidade. Isso é um projeto superior a US$ 1 bilhão.”

Segundo o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, para relançar sua indústria militar o país precisa de parceiros estratégicos sólidos. “Não queremos comprar pacotes fechados, mas desenvolvê-los em conjunto”, ressaltou. Uma outra preocupação do governo estaria em dar solidez ao parque industrial militar, sempre sujeito a chuvas e trovoadas em um país que, tradicionalmente, gasta pouco com as Forças Armadas. Na política de defesa que será apresentada, estarão previstas medidas como o fim das regras gerais de licitações e mecanismos de proteção dos riscos de contingenciamento orçamentário. Em troca, o Estado teria um poder estratégico sob a forma de uma golden share — mecanismo de voto preferencial nas decisões societárias.

Caças e navios
O programa é bastante amplo. Prevê, inclusive, a construção de 53 navios para a Marinha. Nos pacotes navais, dois ganham destaque: o da fabricação de submarinos, um deles nuclear (leia matéria abaixo), e fragatas. Em dezembro, durante a visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, serão firmados os contratos para a construção de quatro submarinos da classe Scorpène e de seis fragatas da classe FREMM. Para fabricá-los, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro será modernizado. O programa ultrapassará US$ 2 bilhões.

Para a Força aérea Brasileira os investimentos serão igualmente pesados. A concorrência FX-2 entrará na segunda fase no fim do mês, quando as empresas selecionadas receberão um pedido de proposta. Foram convidadas para a primeira fase — o requerimento para informações — a Boeing, com o F-18E Super Hornet; a Dassault francesa, que apresentou o Rafale F3; o consórcio Eurofighter, com o Typhon; o consórcio Gripen internacional, com o Gripen NG; a Lockheed Martin, com o F-16Br, e a Rosoboronexport, com o Su35BM.

--------------------------------------------------------------------------------
Não queremos comprar pacotes fechados, mas desenvolvê-los em conjunto

Roberto Mangabeira Unger, ministro de Assuntos Estratégicos

--------------------------------------------------------------------------------

Submarinos nucleares
O programa mais ambicioso do novo pacote militar é o submarino nuclear (conhecido como NUC na Armada). Iniciado em 1982, consumiu, oficialmente, US$ 1,5 bilhão. Contava, inicialmente, com apoio do estaleiro alemão HDW, que cedeu a tecnologia dos submarinos convencionais (diesel-elétricos) IKL 209-1400, conhecidos pela Marinha do Brasil como Classe Tupi. Pretendia-se, originalmente, construir 12 deles. Apenas quatro foram completados — o último deles, o Tikuna, foi incorporado em 2005.

Eles seriam seguidos, de acordo com os planos originais, por dois submarinos convencionais da classe SNAC-1 e quatro da SNAC-2, que testariam o casco do futuro submarino nuclear. Os projetos chegaram à fase de desenho e maquete, mas ficaram obsoletos antes da construção. A Marinha optou, então, por construir novos submarinos diesel-elétricos e selecionou o IKL-214. Chegou a firmar um pré-acordo com a HDW. Foi então que a DCNS francesa ofereceu tecnologia para o modelo atômico, desequilibrando a concorrência a favor do Scorpène.

Pelo acordo-quadro firmado em Paris, a DCNS vai oferecer tecnologia de desenho de casco e de propulsão, desenvolvida para o Barracuda, o mais moderno da Marinha francesa. Como o reator brasileiro é mais alto, será projetado um casco maior para abrigá-lo. Para completar o programa, o governo destinou US$ 300 milhões pelos próximos cinco anos. (PPR)




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Re: NOTÍCIAS

#9854 Mensagem por Tchelo » Qui Set 04, 2008 10:19 am

Fernando Teles escreveu:Pepê, galera de novo.

Indústria bélica de volta

Setor de armamentos pretende retomar força com apoio do governo. Primeiro contrato prevê a construção, em Itajubá (MG), de 51 helicópteros. Programa prevê construção de 53 navios para a Marinha

Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio

Antonio Milena/ABr - 18/8/04

Blindados Urutu, como os usados pela tropa brasileira no Haiti, iam para as Américas, a África e a Ásia: hoje, fabricante está falida

A indústria militar brasileira já esteve entre as 10 maiores do planeta. Na década de 1980, a Engesa colocava caminhões e blindados Cascavel e Urutu nas Américas, na África e na Ásia. Um de seus produtos, o tanque Osório, comparava-se, tecnologicamente, aos mais avançados da época. A Avibras exportava dezenas de baterias de foguetes múltiplos Astros II, até hoje entre os melhores materiais do gênero, para o Oriente Médio. Aviões de treinamento Tucano, da Embraer, chegaram a ser adotados por forças aéreas do Primeiro Mundo, como as da França e do Reino Unido. Quase 30 anos depois, sobrou terra arrasada.

Falida, a Engesa foi dissolvida judicialmente. Com problemas trabalhistas e fiscais, a Avibras espera uma licença especial para exportar o último lote de baterias Astros III para a Malásia, um negócio de US$ 300 milhões. A Embraer se mantém sólida graças ao mercado de aviões comerciais e executivos, o que lhe permitiu desenvolver uma família de aparelhos de vigilância do espaço aéreo, o EMB 145 AEW&C — exportado para México, Grécia e Índia — e um treinador capaz de missões antiguerrilha, o Super Tucano, que participa de uma concorrência no Iraque depois de ser exportado para Colômbia e Equador. Um sucesso modesto diante das centenas de encomendas de modelos anteriores.

Esse quadro começará a mudar a partir da próxima segunda-feira, quando o primeiro de uma série de contratos ligados à industria de defesa será apresentado formalmente na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp): o da construção, em Itajubá, de 51 helicópteros EC 725 (mais 20 serão adquiridos pela Petrobras). A fábrica da Helibras receberá da Eurocopter US$ 400 milhões em investimentos para o novo programa, que inclui a transferência completa de uma linha de produção da Europa para Minas Gerais.

“A idéia é conseguirmos um índice de nacionalização próximo de 100%”, disse o diretor do Departamento de Defesa da Fiesp, Jairo Cândido. “A Turbomeca inclusive estuda a possibilidade de fabricar as turbinas aqui, em Xerém, no estado do Rio. Na apresentação do programa, dedicada a obter sócios interessados na fabricação de componentes, pretendemos cobrir todas as necessidades da Helibras, dos parafusos às pás dos rotores, que envolvem grande complexidade. Isso é um projeto superior a US$ 1 bilhão.”

Segundo o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, para relançar sua indústria militar o país precisa de parceiros estratégicos sólidos. “Não queremos comprar pacotes fechados, mas desenvolvê-los em conjunto”, ressaltou. Uma outra preocupação do governo estaria em dar solidez ao parque industrial militar, sempre sujeito a chuvas e trovoadas em um país que, tradicionalmente, gasta pouco com as Forças Armadas. Na política de defesa que será apresentada, estarão previstas medidas como o fim das regras gerais de licitações e mecanismos de proteção dos riscos de contingenciamento orçamentário. Em troca, o Estado teria um poder estratégico sob a forma de uma golden share — mecanismo de voto preferencial nas decisões societárias.

Caças e navios
O programa é bastante amplo. Prevê, inclusive, a construção de 53 navios para a Marinha. Nos pacotes navais, dois ganham destaque: o da fabricação de submarinos, um deles nuclear (leia matéria abaixo), e fragatas. Em dezembro, durante a visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, serão firmados os contratos para a construção de quatro submarinos da classe Scorpène e de seis fragatas da classe FREMM. Para fabricá-los, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro será modernizado. O programa ultrapassará US$ 2 bilhões.

Para a Força aérea Brasileira os investimentos serão igualmente pesados. A concorrência FX-2 entrará na segunda fase no fim do mês, quando as empresas selecionadas receberão um pedido de proposta. Foram convidadas para a primeira fase — o requerimento para informações — a Boeing, com o F-18E Super Hornet; a Dassault francesa, que apresentou o Rafale F3; o consórcio Eurofighter, com o Typhon; o consórcio Gripen internacional, com o Gripen NG; a Lockheed Martin, com o F-16Br, e a Rosoboronexport, com o Su35BM.

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Não queremos comprar pacotes fechados, mas desenvolvê-los em conjunto

Roberto Mangabeira Unger, ministro de Assuntos Estratégicos

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Submarinos nucleares
O programa mais ambicioso do novo pacote militar é o submarino nuclear (conhecido como NUC na Armada). Iniciado em 1982, consumiu, oficialmente, US$ 1,5 bilhão. Contava, inicialmente, com apoio do estaleiro alemão HDW, que cedeu a tecnologia dos submarinos convencionais (diesel-elétricos) IKL 209-1400, conhecidos pela Marinha do Brasil como Classe Tupi. Pretendia-se, originalmente, construir 12 deles. Apenas quatro foram completados — o último deles, o Tikuna, foi incorporado em 2005.

Eles seriam seguidos, de acordo com os planos originais, por dois submarinos convencionais da classe SNAC-1 e quatro da SNAC-2, que testariam o casco do futuro submarino nuclear. Os projetos chegaram à fase de desenho e maquete, mas ficaram obsoletos antes da construção. A Marinha optou, então, por construir novos submarinos diesel-elétricos e selecionou o IKL-214. Chegou a firmar um pré-acordo com a HDW. Foi então que a DCNS francesa ofereceu tecnologia para o modelo atômico, desequilibrando a concorrência a favor do Scorpène.

Pelo acordo-quadro firmado em Paris, a DCNS vai oferecer tecnologia de desenho de casco e de propulsão, desenvolvida para o Barracuda, o mais moderno da Marinha francesa. Como o reator brasileiro é mais alto, será projetado um casco maior para abrigá-lo. Para completar o programa, o governo destinou US$ 300 milhões pelos próximos cinco anos. (PPR)
A anos que esperamos por notícias assim. A coisa tá andando, FINALMENTE. :D

Sds...Tchelo




Carlos Mathias

Re: NOTÍCIAS

#9855 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Set 04, 2008 11:44 am

E uma ótima notícia, os EC-725 terão quase 100% de nacionalização, muito bom. :D




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