Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
21/08/2008
Lei marcial da Ossétia do Sul cria uma terra de ninguém
C.J. Chivers
Em Akhalgori, Geórgia
Atiradores ossetianos perambulavam pela área da delegacia de polícia georgiana daqui enquanto soldados ossetianos iam e vinham em um caminhão militar georgiano capturado.
A bandeira vermelha, branca e amarela da Ossétia do Sul tremulava sobre a delegacia. Rua acima, dois postos de controle -um russo e outro ossetiano- cortavam o acesso à aldeia, que fica localizada próxima do fundo de um alto vale verdejante que se ergue até a Cordilheira do Cáucaso.
No acostamento da estrada nos limites da aldeia, um homem jovem armado estava sentado atrás de uma mesa, com meia dúzia de outros homens armados ao seu redor, perguntando aos visitantes o que pretendiam fazer estrada à frente.
A presença destes homens musculosos, bem armados, sinalizava que a lei marcial ossetiana estava em vigor em Akhalgori, uma área fora da zona de conflito na guerra entre a Geórgia e os separatistas ossetianos que agora parece destinada a se transformar em uma luta diplomática.
Akhalgori, conhecida como Leningori nos tempos soviéticos, só foi capturada após o cessar-fogo negociado na semana passada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Mas o governo russo e a unidade militar sul-ossetiana disseram na quarta-feira que não partiriam.
A Rússia concordou a princípio em recuar para a Ossétia do Sul e para uma chamada zona de segurança em sua periferia. A demarcação da zona de segurança ainda está em disputa, mas um mapa que circulava na quarta-feira, de autoria do governo russo, incluía um "corredor de segurança" que parece se projetar longe o bastante para cobrir Akhalgori.
A aldeia fica em um ponto de obstrução, atravessando uma estrada de duas faixas que é a principal rota para o vale e uma série de vilas atrás dela que estão sob controle da Geórgia desde o colapso da União Soviética. Logo, apesar de apenas a área ao redor de Akhalgori estar coberta pelo corredor de segurança, a presença de soldados sul-ossetianos aqui lhes dá controle de fato sobre uma porção muito maior da Geórgia do que reconhecida pela Rússia até agora.
Shota Utiashvili, porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, disse que 8 mil pessoas vivem em Akhalgori e no vale atrás dela, e que quase nenhuma delas era ossetiana. Todas foram isoladas da Geórgia e o fluxo de informação que sai do vale é limitado.
O governo do presidente Mikhail Saakashvili pressionará a Rússia e a Ossétia do Sul a deixarem o vale, segundo Utiashvili e Giga Bokeria, o vice-ministro das Relações Exteriores da Geórgia. "A presença delas é simplesmente inaceitável", disse Utiashvili.
As chances de persuadir os ossetianos a partirem parecem poucas.
Vova Algorov, um oficial da inteligência militar ossetiana que se identificou como o novo comandante da região, permitiu uma breve entrevista enquanto seus homens armados permaneciam em círculo ao seu redor. Ele não parecia interessado na opinião da Geórgia.
Ao ser perguntado por quanto tempo seus soldados pretendiam ficar, ele respondeu: "Para sempre".
Um de seus soldados, que se identificou apenas como Ilan, sugeriu que o governo georgiano provocou a expansão ossetiana na Geórgia.
Ele tirou seu celular do bolso e usou sua tela para mostrar fotos dos soldados georgianos mortos em combate. A Geórgia atacou fortemente Tskhinvali, a capital sul-ossetiana, ele disse, após Saakashvili ter prometido um cessar-fogo em televisão nacional.
Ilan disse que seu amigo, Oleg Galavanov, foi ferido na barragem inicial da Geórgia e depois morto quando o disparo de um tanque georgiano atingiu a ambulância em que ele estava.
O soldado mostrou as fotos dos cadáveres e sugeriu que a decisão de Saakashvili arruinou qualquer chance de futura coexistência. "Como posso viver com eles?", ele disse.
"Eu estava matando georgianos", ele acrescentou. "Mas não sou assassino. Eu estava defendendo a minha pátria."
Tradução: George El Khouri Andolfato
Visite o site do The New York Times
Lei marcial da Ossétia do Sul cria uma terra de ninguém
C.J. Chivers
Em Akhalgori, Geórgia
Atiradores ossetianos perambulavam pela área da delegacia de polícia georgiana daqui enquanto soldados ossetianos iam e vinham em um caminhão militar georgiano capturado.
A bandeira vermelha, branca e amarela da Ossétia do Sul tremulava sobre a delegacia. Rua acima, dois postos de controle -um russo e outro ossetiano- cortavam o acesso à aldeia, que fica localizada próxima do fundo de um alto vale verdejante que se ergue até a Cordilheira do Cáucaso.
No acostamento da estrada nos limites da aldeia, um homem jovem armado estava sentado atrás de uma mesa, com meia dúzia de outros homens armados ao seu redor, perguntando aos visitantes o que pretendiam fazer estrada à frente.
A presença destes homens musculosos, bem armados, sinalizava que a lei marcial ossetiana estava em vigor em Akhalgori, uma área fora da zona de conflito na guerra entre a Geórgia e os separatistas ossetianos que agora parece destinada a se transformar em uma luta diplomática.
Akhalgori, conhecida como Leningori nos tempos soviéticos, só foi capturada após o cessar-fogo negociado na semana passada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Mas o governo russo e a unidade militar sul-ossetiana disseram na quarta-feira que não partiriam.
A Rússia concordou a princípio em recuar para a Ossétia do Sul e para uma chamada zona de segurança em sua periferia. A demarcação da zona de segurança ainda está em disputa, mas um mapa que circulava na quarta-feira, de autoria do governo russo, incluía um "corredor de segurança" que parece se projetar longe o bastante para cobrir Akhalgori.
A aldeia fica em um ponto de obstrução, atravessando uma estrada de duas faixas que é a principal rota para o vale e uma série de vilas atrás dela que estão sob controle da Geórgia desde o colapso da União Soviética. Logo, apesar de apenas a área ao redor de Akhalgori estar coberta pelo corredor de segurança, a presença de soldados sul-ossetianos aqui lhes dá controle de fato sobre uma porção muito maior da Geórgia do que reconhecida pela Rússia até agora.
Shota Utiashvili, porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, disse que 8 mil pessoas vivem em Akhalgori e no vale atrás dela, e que quase nenhuma delas era ossetiana. Todas foram isoladas da Geórgia e o fluxo de informação que sai do vale é limitado.
O governo do presidente Mikhail Saakashvili pressionará a Rússia e a Ossétia do Sul a deixarem o vale, segundo Utiashvili e Giga Bokeria, o vice-ministro das Relações Exteriores da Geórgia. "A presença delas é simplesmente inaceitável", disse Utiashvili.
As chances de persuadir os ossetianos a partirem parecem poucas.
Vova Algorov, um oficial da inteligência militar ossetiana que se identificou como o novo comandante da região, permitiu uma breve entrevista enquanto seus homens armados permaneciam em círculo ao seu redor. Ele não parecia interessado na opinião da Geórgia.
Ao ser perguntado por quanto tempo seus soldados pretendiam ficar, ele respondeu: "Para sempre".
Um de seus soldados, que se identificou apenas como Ilan, sugeriu que o governo georgiano provocou a expansão ossetiana na Geórgia.
Ele tirou seu celular do bolso e usou sua tela para mostrar fotos dos soldados georgianos mortos em combate. A Geórgia atacou fortemente Tskhinvali, a capital sul-ossetiana, ele disse, após Saakashvili ter prometido um cessar-fogo em televisão nacional.
Ilan disse que seu amigo, Oleg Galavanov, foi ferido na barragem inicial da Geórgia e depois morto quando o disparo de um tanque georgiano atingiu a ambulância em que ele estava.
O soldado mostrou as fotos dos cadáveres e sugeriu que a decisão de Saakashvili arruinou qualquer chance de futura coexistência. "Como posso viver com eles?", ele disse.
"Eu estava matando georgianos", ele acrescentou. "Mas não sou assassino. Eu estava defendendo a minha pátria."
Tradução: George El Khouri Andolfato
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Re: Georgia X Rússia
Não mudou discurso nenhum.
Nunca ninguém afirmou que a Georgia não tinha sido a primeira a disparar.
O problema é que a Georgia caiu numa armadilha russa e isso é algo que já vem a ser dito desde o inicio do conflito.
Toda a imprensa internacional sempre disse que a Georgia tinha iniciado o conflito, nunca houve qualquer dúvida sobre isso.
As declarações do presidente da Georgia foram criticadas por alguns governos europeus e ele foi considerado como apressado e pouco consistente.
Também nunca houve duvidas quanto a isso.
Foi a imprensa russa que afirmou que o ataque da Georgia tinha tido o conhecimento e o apoio dos Estados Unidos e até houve afirmações de que os americanos tinham participado no ataque. Mas isso foram afirmações da imprensa russa.
O que houve foi uma claramente desproporcionada reacção da Russia, que justificou a invasão em larga escala com um genocídio que até hoje não foi provado, embora a propaganda russa continue a referir-se a ele, sem lembrar que até ao momento não há uma única evidência de que ocorreu um massacre.
Neste momento, provavelmente é preciso que alguém em Moscovo não perca a cara.
Para a sociedade russa a retirada, qualquer retirada, quando a ideia inicial era ocupar a Georgia e remover o Saakashvilly pode ser interpretada como uma derrota.
Nunca ninguém afirmou que a Georgia não tinha sido a primeira a disparar.
O problema é que a Georgia caiu numa armadilha russa e isso é algo que já vem a ser dito desde o inicio do conflito.
Toda a imprensa internacional sempre disse que a Georgia tinha iniciado o conflito, nunca houve qualquer dúvida sobre isso.
As declarações do presidente da Georgia foram criticadas por alguns governos europeus e ele foi considerado como apressado e pouco consistente.
Também nunca houve duvidas quanto a isso.
Foi a imprensa russa que afirmou que o ataque da Georgia tinha tido o conhecimento e o apoio dos Estados Unidos e até houve afirmações de que os americanos tinham participado no ataque. Mas isso foram afirmações da imprensa russa.
O que houve foi uma claramente desproporcionada reacção da Russia, que justificou a invasão em larga escala com um genocídio que até hoje não foi provado, embora a propaganda russa continue a referir-se a ele, sem lembrar que até ao momento não há uma única evidência de que ocorreu um massacre.
Neste momento, provavelmente é preciso que alguém em Moscovo não perca a cara.
Para a sociedade russa a retirada, qualquer retirada, quando a ideia inicial era ocupar a Georgia e remover o Saakashvilly pode ser interpretada como uma derrota.
Re: Georgia X Rússia
22/08/2008 - 09h14
Embaixador dos EUA diz que reação russa na Geórgia foi legítima
MOSCOU (Reuters) - Os Estados Unidos fizeram na sexta-feira um raro afago diplomático na Rússia, quando seu embaixador em Moscou disse que o Kremlin reagiu de forma legítima à ação militar da Geórgia na Ossétia do Sul e aos ataques contra seus soldados.
Várias autoridades dos EUA, inclusive o presidente George W. Bush, criticaram duramente a ação militar russa como um todo -- que expulsou as forças georgianas da Ossétia do Sul e ocupou partes da Geórgia. Mas, em geral, Washington evitava comentar os fatos que levaram ao conflito.
A guerra no Cáucaso começou no dia 7, quando a Geórgia mobilizou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa, que desde 1992 goza de autonomia sob proteção russa.
Em sua primeira entrevista importante no cargo de embaixador em Moscou, John Beyrle disse ao jornal russo Kommersant que o conflito pode afetar a confiança dos investidores norte-americanos na Rússia.
"Agora vemos forças russas -- que reagiram a ataques contra tropas de paz russas na Ossétia do Sul, legitimamente --, vemos essas forças agora tendo avançado para o solo da Geórgia. A integridade territorial georgiana está em questão aqui", disse Beyrle ao jornal.
De acordo com ele, os EUA não aprovaram a ação militar inicial da Geórgia, ocorrida após uma sucessão de tensos movimentos.
"Não queremos ver um recurso à violência e à força, e deixamos isso claríssimo (à aliada Geórgia)", disse Beyrle. Fontes da embaixada dos EUA confirmaram o teor das declarações dele ao jornal.
"O fato de que estávamos tentando convencer o lado georgiano a não dar este passo é uma clara evidência de que não queríamos que isso acontecesse", afirmou o diplomata na entrevista, publicada na sexta-feira.
"Vimos a destruição da infra-estrutura civil, bem como apelos de alguns políticos russos para mudar o governo democraticamente eleito da Geórgia. Alguns questionam a integridade territorial da Geórgia. Por isso acreditamos que a Rússia foi longe demais", declarou.
De acordo com Beyrle, os EUA continuam apoiando a adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio, discutida há mais de uma década. "Mas investidores norte-americanos agora olham a situação da Rússia com preocupação e se fazem perguntas."
(Por Conor Sweeney)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67288.jhtm
Embaixador dos EUA diz que reação russa na Geórgia foi legítima
MOSCOU (Reuters) - Os Estados Unidos fizeram na sexta-feira um raro afago diplomático na Rússia, quando seu embaixador em Moscou disse que o Kremlin reagiu de forma legítima à ação militar da Geórgia na Ossétia do Sul e aos ataques contra seus soldados.
Várias autoridades dos EUA, inclusive o presidente George W. Bush, criticaram duramente a ação militar russa como um todo -- que expulsou as forças georgianas da Ossétia do Sul e ocupou partes da Geórgia. Mas, em geral, Washington evitava comentar os fatos que levaram ao conflito.
A guerra no Cáucaso começou no dia 7, quando a Geórgia mobilizou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa, que desde 1992 goza de autonomia sob proteção russa.
Em sua primeira entrevista importante no cargo de embaixador em Moscou, John Beyrle disse ao jornal russo Kommersant que o conflito pode afetar a confiança dos investidores norte-americanos na Rússia.
"Agora vemos forças russas -- que reagiram a ataques contra tropas de paz russas na Ossétia do Sul, legitimamente --, vemos essas forças agora tendo avançado para o solo da Geórgia. A integridade territorial georgiana está em questão aqui", disse Beyrle ao jornal.
De acordo com ele, os EUA não aprovaram a ação militar inicial da Geórgia, ocorrida após uma sucessão de tensos movimentos.
"Não queremos ver um recurso à violência e à força, e deixamos isso claríssimo (à aliada Geórgia)", disse Beyrle. Fontes da embaixada dos EUA confirmaram o teor das declarações dele ao jornal.
"O fato de que estávamos tentando convencer o lado georgiano a não dar este passo é uma clara evidência de que não queríamos que isso acontecesse", afirmou o diplomata na entrevista, publicada na sexta-feira.
"Vimos a destruição da infra-estrutura civil, bem como apelos de alguns políticos russos para mudar o governo democraticamente eleito da Geórgia. Alguns questionam a integridade territorial da Geórgia. Por isso acreditamos que a Rússia foi longe demais", declarou.
De acordo com Beyrle, os EUA continuam apoiando a adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio, discutida há mais de uma década. "Mas investidores norte-americanos agora olham a situação da Rússia com preocupação e se fazem perguntas."
(Por Conor Sweeney)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67288.jhtm
Re: Georgia X Rússia
22/08/2008 - 09h00
Rússia vai manter tropas na Geórgia, afirma general
Moscou, 22 ago (Lusa) - O vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas russas, Anatoli Nogovitsin, declarou nesta sexta-feira que as "zonas-tampão" instaladas na zona do conflito entre a Geórgia e a Ossétia do Sul são "legítimas", e que as tropas do país serão mantidas no local.
"Não iremos perguntar a Saakachvili sobre as zonas-tampão acordadas. A Geórgia não tem direito moral, nem nenhum para ditar as suas condições. Não vemos forças da paz georgianas aqui. Saakachvili teve a possibilidade de as utilizar aqui, mas renunciou a isso", declarou o general, numa conferência de imprensa na capital russa.
"Atuamos no quadro dos acordos existentes e não pretendemos renunciar a eles", frisou.
O acordo Medvedev-Sarkozy prevê a retirada das tropas das partes do conflito para as posições ocupadas no início da guerra entre a Geórgia e a Rússia, mas Moscou declara que o presidente francês assinou um documento que prevê a continuação de tropas russas em território georgiano, a fim de criar um cordão de segurança que impeça os militares georgianos de bombardear a Ossétia do Sul.
Anatoli Nogovitsin precisou que as tropas russas não abandonarão a base militar georgiana de Senaki.
"Foram realmente colocadas perguntas sobre o aeródromo de Senaki. Ele faz parte das fronteiras da responsabilidade (das forças russas de manutenção da paz)", acrescentou.
Segundo ele, os militares russos instalaram 18 postos dos seus capacetes azuis na fronteira entre a Ossétia do Sul e da Geórgia.
"Os postos são instalados em duas linhas. A tarefa das forças de manutenção da paz é não permitir a entrada de saqueadores e o transporte de armas e munições através da fronteira", declarou.
O general anunciou também que serão instalados outros 18 postos russos na fronteira entre a Geórgia e a Abkházia, precisando que aí se encontram 2.142 capacetes azuis e que os postos montados pela parte georgiana "foram desmantelados".
Nogovitsin considerou que a Rússia cumpre o gráfico de retirada das suas tropas da Geórgia, precisando que "já regressaram aos seus aeródromos três caças e 25 bombardeiros russos".
Porém, o general frisou que Moscou poderá aumentar, a qualquer momento, o seu contingente militar na região.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/ ... 79156.jhtm
Rússia vai manter tropas na Geórgia, afirma general
Moscou, 22 ago (Lusa) - O vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas russas, Anatoli Nogovitsin, declarou nesta sexta-feira que as "zonas-tampão" instaladas na zona do conflito entre a Geórgia e a Ossétia do Sul são "legítimas", e que as tropas do país serão mantidas no local.
"Não iremos perguntar a Saakachvili sobre as zonas-tampão acordadas. A Geórgia não tem direito moral, nem nenhum para ditar as suas condições. Não vemos forças da paz georgianas aqui. Saakachvili teve a possibilidade de as utilizar aqui, mas renunciou a isso", declarou o general, numa conferência de imprensa na capital russa.
"Atuamos no quadro dos acordos existentes e não pretendemos renunciar a eles", frisou.
O acordo Medvedev-Sarkozy prevê a retirada das tropas das partes do conflito para as posições ocupadas no início da guerra entre a Geórgia e a Rússia, mas Moscou declara que o presidente francês assinou um documento que prevê a continuação de tropas russas em território georgiano, a fim de criar um cordão de segurança que impeça os militares georgianos de bombardear a Ossétia do Sul.
Anatoli Nogovitsin precisou que as tropas russas não abandonarão a base militar georgiana de Senaki.
"Foram realmente colocadas perguntas sobre o aeródromo de Senaki. Ele faz parte das fronteiras da responsabilidade (das forças russas de manutenção da paz)", acrescentou.
Segundo ele, os militares russos instalaram 18 postos dos seus capacetes azuis na fronteira entre a Ossétia do Sul e da Geórgia.
"Os postos são instalados em duas linhas. A tarefa das forças de manutenção da paz é não permitir a entrada de saqueadores e o transporte de armas e munições através da fronteira", declarou.
O general anunciou também que serão instalados outros 18 postos russos na fronteira entre a Geórgia e a Abkházia, precisando que aí se encontram 2.142 capacetes azuis e que os postos montados pela parte georgiana "foram desmantelados".
Nogovitsin considerou que a Rússia cumpre o gráfico de retirada das suas tropas da Geórgia, precisando que "já regressaram aos seus aeródromos três caças e 25 bombardeiros russos".
Porém, o general frisou que Moscou poderá aumentar, a qualquer momento, o seu contingente militar na região.
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Re: Georgia X Rússia
Ainda ESTA TARDE ouvi, Alto e bom som, no EURONEWS , que a Geórgia tinha iniciado a guerra!pt escreveu:Não mudou discurso nenhum.
Nunca ninguém afirmou que a Georgia não tinha sido a primeira a disparar.
O problema é que a Georgia caiu numa armadilha russa e isso é algo que já vem a ser dito desde o inicio do conflito.
Toda a imprensa internacional sempre disse que a Georgia tinha iniciado o conflito, nunca houve qualquer dúvida sobre isso.
O mesmo vem escrito hoje no "Público"
O euronews e o Publico são como sabe 2 marionetas de moscovo.
Poupe-nos ás suas mentiras e ao seu re-escrever da história, já basta a censura que faz no seu forum
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Re: Georgia X Rússia
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
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Re: Georgia X Rússia
Que paulada.
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Re: Georgia X Rússia
Poupe-me P44, poupe-me aos seus disparates e às suas mentiras. Eu não tenho nenhum fórum, como aliás você sabe perfeitamentePoupe-nos ás suas mentiras e ao seu re-escrever da história, já basta a censura que faz no seu forum
Dedique-se ao seu tema preferido «Portugal: notícias abutrinas»
Veja bem o que está a dizer e veja bem o que eu escrevi.
Nunca ouvi dizer que a Georgia não começou o conflito. Ouvi isso sim, que a Rússia respondeu de forma desproporcionada.
A Georgia foi levada a iniciar o conflito e o Reich Czarino-putiniano aproveitou, isso é evidente desde o inicio.
E como é também evidente que muitos dos dirigentes europeus não se sentiram exactamente muito satisfeitos com a situação.
A questão neste momento nem sequer é a invasão, mas sim a força utilizada pela União Soviética para agredir e intimidar os países vizinhos sobre os quais já teve as suas garras.
Aliás, o ódio que os países que já fizeram parte do império têm ao Czar, não parece ter sido aplacado, muito pelo contrário.
Básicamente, a imagem da Rússia no ocidente foi destroçada.
E a Rússia só agora está a perceber isso, quando as sondages e inquéritos feitos a empresas europeias e americanas, mostram pessoas a pensar duas vezes antes de pensar no investimento. O mercado russo é interessante, e é um mercado onde se pode ganhar muito dinheiro.
Essa é a mensagem do Czar.
O problema é que agora há outra mensagem a dizer: Você pode ganhar muito, mas as probabilidades de perder tudo também aumentaram muito.
Os Estados Unidos têm uma economia no mínimo sete vezes maior que a russa e a União Europeia no seu conjunto tem uma economia maior que os Estados Unidos. O eixo euro-atlântico é um mercado de 15 a 20 vezes maior que o mercado interno russo.
Para os oligarcas, que se aperceberam do que se passava demasiado tarde isso pode ser um desastre e uma desgraça. Eles sabem que precisam do mercado europeu, porque a Rússia não pode sobreviver apenas exportando petróleo.
Os generais russos até podem esfregar as mãos à espera de novas armas, mas a actual Rússia não tem como desviar tantos recursos para as despesas militares.
De qualquer forma, o Império Russo não ameaçou os Estados Unidos. O Império Russo ameaçou a Europa. Ameaçou todos os países europeus e não apenas a Geórgia.
E seguramente não é por causa da paranóia do «cerco», porque a História já mostrou que a Rússia é demasiado grande para ser cercada.
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Re: Georgia X Rússia
Caro PT tenha calma,pois a Rússia tinha medo que a poderosíssima ,enorme,gigantesca Força Aérea Georgiana atacasse com os seus seis poderrosíssimos caças.
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: Georgia X Rússia
ai ai quanto extremismo desnecessario........chega a broxar em ler qualuqer coisa aqui..............
O Pior cego é o que está convicto e seguro de que vê. Não há nada mais fácil do que apontar os erros, preconceitos e fanatismo dos outros enquanto permanecemos cegos e insensíveis aos nossos próprios.
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Re: Georgia X Rússia
Ahhhhh mudou sim!! Agora é outro bláblábla´.pt escreveu:Não mudou discurso nenhum.
Nunca ninguém afirmou que a Georgia não tinha sido a primeira a disparar.
O problema é que a Georgia caiu numa armadilha russa e isso é algo que já vem a ser dito desde o inicio do conflito.
Toda a imprensa internacional sempre disse que a Georgia tinha iniciado o conflito, nunca houve qualquer dúvida sobre isso.
As declarações do presidente da Georgia foram criticadas por alguns governos europeus e ele foi considerado como apressado e pouco consistente.
Também nunca houve duvidas quanto a isso.
Foi a imprensa russa que afirmou que o ataque da Georgia tinha tido o conhecimento e o apoio dos Estados Unidos e até houve afirmações de que os americanos tinham participado no ataque. Mas isso foram afirmações da imprensa russa.
O que houve foi uma claramente desproporcionada reacção da Russia, que justificou a invasão em larga escala com um genocídio que até hoje não foi provado, embora a propaganda russa continue a referir-se a ele, sem lembrar que até ao momento não há uma única evidência de que ocorreu um massacre.
Neste momento, provavelmente é preciso que alguém em Moscovo não perca a cara.
Para a sociedade russa a retirada, qualquer retirada, quando a ideia inicial era ocupar a Georgia e remover o Saakashvilly pode ser interpretada como uma derrota.
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Re: Georgia X Rússia
Poupe-nos ás suas mentiras e ao seu re-escrever da história, já basta a censura que faz no seu forum
P44 e PT: parem imediatamente com isso. Não leva a nada além de sanções. Reflitam e modifiquem sua linha de conduta.Poupe-me P44, poupe-me aos seus disparates e às suas mentiras. Eu não tenho nenhum fórum, como aliás você sabe perfeitamente
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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