Georgianos:P44 escreveu:Exército Georgiano
Georgia X Rússia
Moderador: Conselho de Moderação
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39492
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1137 vezes
- Agradeceram: 2849 vezes
Re: Georgia X Rússia
02/08/2008 - 05h16
Líder separatista da Ossétia do Sul ameaça recrutar voluntários na Rússia
Tbilisi, 2 ago (EFE).- O líder da separatista região georgiana da Ossétia do Sul, Eduard Kokoiti, ameaçou hoje iniciar uma campanha de recrutamento de voluntários nas repúblicas russas do Cáucaso Norte caso a Geórgia não ponha fim aos incidentes com armas.
Koikiti, presidente da autoproclamada república da Ossétia do Sul - cuja independência não é reconhecida por ninguém -, fez estas declarações em Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte. As informações são do Comitê de Informação e Imprensa da Ossétia do Sul.
De acordo com os dados do Governo separatista, que controla 65% do território da Ossétia do Sul, seis pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas nos ataques georgianos de ontem à noite e da madrugada de hoje contra Tskhinvali, capital da região, e a cidade de Satikar.
Kokoiti destacou que as forças armadas da Ossétia do Sul responderam com contundência aos ataques georgianos, cujas tropas teriam sofrido baixas.
As regiões de Ossétia do Sul e Abkházia se desligaram da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil. A intenção é unir-se à república russa da Ossétia do Norte.
Segundo as autoridades da Geórgia, os separatistas das duas regiões contam com apoio político, econômico e militar da Rússia - acusada pelo Governo da Geórgia de realizar uma política de anexação forçada de ambas.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23384.jhtm
kaprov
Líder separatista da Ossétia do Sul ameaça recrutar voluntários na Rússia
Tbilisi, 2 ago (EFE).- O líder da separatista região georgiana da Ossétia do Sul, Eduard Kokoiti, ameaçou hoje iniciar uma campanha de recrutamento de voluntários nas repúblicas russas do Cáucaso Norte caso a Geórgia não ponha fim aos incidentes com armas.
Koikiti, presidente da autoproclamada república da Ossétia do Sul - cuja independência não é reconhecida por ninguém -, fez estas declarações em Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte. As informações são do Comitê de Informação e Imprensa da Ossétia do Sul.
De acordo com os dados do Governo separatista, que controla 65% do território da Ossétia do Sul, seis pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas nos ataques georgianos de ontem à noite e da madrugada de hoje contra Tskhinvali, capital da região, e a cidade de Satikar.
Kokoiti destacou que as forças armadas da Ossétia do Sul responderam com contundência aos ataques georgianos, cujas tropas teriam sofrido baixas.
As regiões de Ossétia do Sul e Abkházia se desligaram da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil. A intenção é unir-se à república russa da Ossétia do Norte.
Segundo as autoridades da Geórgia, os separatistas das duas regiões contam com apoio político, econômico e militar da Rússia - acusada pelo Governo da Geórgia de realizar uma política de anexação forçada de ambas.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23384.jhtm
kaprov
Re: Georgia X Rússia
02/08/2008 - 07h41
Autoridades da Ossétia do Sul começam a evacuar as crianças para a Rússia
Tbilisi, 2 ago (EFE).- As autoridades da separatista região georgiana da Ossétia do Sul começaram hoje a evacuação das crianças de Tskhinvali, capital da localidade, para a república russa da Ossétia do Norte.
"A medida foi adotada para evitar baixas entre a população civil, já que a situação se desenvolve para uma escalada de tensão", disse por telefone à Agência Efe um funcionário o Comitê de Informação e Imprensa da Ossétia do Sul.
O porta-voz, que não precisou o número de crianças que serão levadas para a Ossétia do Norte, disse que os menores estãos endo retirados de ônibus.
Além disso, começou a evacuação de idosos, mulheres e crianças da aldeia de Dmenisi, situada nos arredores de Tskhinvali.
É a primeira vez que os separatistas recorrem a uma medida como a evacuação da população infantil da zona do conflito, que desde o início dos anos 90 coloca em conflito as autoridades da Ossétia do Sul e da Geórgia.
Pelo menos seis pessoas morreram e outras quinze ficaram feridas nos ataques georgianos da sexta-feira à noite e desta madrugada contra Tskhinvali e a localidade de Satikar, segundo o Governo separatista, que controla 65% da região da Ossétia do Sul.
A Ossétia do Sul, assim como a região georgiana da Abkházia, anunciou a cisão da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil, e proclama sua aspiração de se unir à Ossétia do Norte.
Segundo as autoridades da Geórgia, tanto os separatistas da Ossétia do Sul quanto da Abkházia contam com o respaldo político, econômico e militar da Rússia, à qual Tbilisi acusa de realizar uma política de anexação das duas regiões.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23387.jhtm
Autoridades da Ossétia do Sul começam a evacuar as crianças para a Rússia
Tbilisi, 2 ago (EFE).- As autoridades da separatista região georgiana da Ossétia do Sul começaram hoje a evacuação das crianças de Tskhinvali, capital da localidade, para a república russa da Ossétia do Norte.
"A medida foi adotada para evitar baixas entre a população civil, já que a situação se desenvolve para uma escalada de tensão", disse por telefone à Agência Efe um funcionário o Comitê de Informação e Imprensa da Ossétia do Sul.
O porta-voz, que não precisou o número de crianças que serão levadas para a Ossétia do Norte, disse que os menores estãos endo retirados de ônibus.
Além disso, começou a evacuação de idosos, mulheres e crianças da aldeia de Dmenisi, situada nos arredores de Tskhinvali.
É a primeira vez que os separatistas recorrem a uma medida como a evacuação da população infantil da zona do conflito, que desde o início dos anos 90 coloca em conflito as autoridades da Ossétia do Sul e da Geórgia.
Pelo menos seis pessoas morreram e outras quinze ficaram feridas nos ataques georgianos da sexta-feira à noite e desta madrugada contra Tskhinvali e a localidade de Satikar, segundo o Governo separatista, que controla 65% da região da Ossétia do Sul.
A Ossétia do Sul, assim como a região georgiana da Abkházia, anunciou a cisão da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil, e proclama sua aspiração de se unir à Ossétia do Norte.
Segundo as autoridades da Geórgia, tanto os separatistas da Ossétia do Sul quanto da Abkházia contam com o respaldo político, econômico e militar da Rússia, à qual Tbilisi acusa de realizar uma política de anexação das duas regiões.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23387.jhtm
Re: Georgia X Rússia
03/08/2008 - 05h04
Geórgia volta a enviar tropas à zona de conflito com Ossétia do Sul
Tbilisi, 3 ago (EFE).- A Geórgia pode estar enviando tropas para a zona do conflito com a Ossétia do Sul, denunciou hoje o Comitê de Informação e Imprensa do Governo da região separatista.
"Junto à fronteira da Ossétia do Sul, se observa movimentos de tropas das Forças Armadas da Geórgia", afirmam os separatistas em comunicado, no qual denunciam que, da base militar georgiana de Gori (situada cerca de 25 quilômetros ao sul de Tskhinvali, a capital da Ossétia do Sul), saiu uma coluna com peças de artilharia e duas baterias de morteiros, em direção à zona do conflito.
"Essas informações não correspondem à verdade. Não há movimentos de tropas nem envio de forças adicionais à zona do conflito", disse à agência Efe Shotá Utuashvili, porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia.
A porta-voz do Governo da Ossétia do Sul, Irina Gaglóyeva, declarou, por sua parte, que na última noite várias aldeias da região foram atacadas com armas leves, sem que se produzissem vítimas.
A nova escalada de violência na zona de conflito entre Geórgia e Ossétia do Sul explodiu na sexta-feira passada, com ataques de artilharia e armas leves, nos quais morreram seis pessoas, e cerca de 30 ficaram feridas.
Separatistas e georgianos se acusaram mutuamente de iniciar as hostilidades, que ameaçam reativar o conflito que se arrasta desde o início dos anos 90.
Perante a gravidade da situação, as autoridades da Ossétia do Sul começaram ontem a evacuar a população infantil de Tskhinvali, para a república russa da Ossétia do Norte.
O comando russo das forças mistas de paz postadas na zona do conflito acusou a parte georgiana pela ruptura do cessar-fogo.
As autoridades georgianas pedem a substituição das forças de paz russas por um contingente policial internacional, iniciativa que conta com o apoio da União Européia e da Otan.
Segundo Tbilisi, as tropas de paz russas não podem ser consideradas forças de interposição, pois atuam em favor dos separatistas.
A Ossétia do Sul, da mesma forma que outra região georgiana, a Abkházia, se separou de fato da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil, e deseja se unir à república russa da Ossétia do Norte.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23431.jhtm
Geórgia volta a enviar tropas à zona de conflito com Ossétia do Sul
Tbilisi, 3 ago (EFE).- A Geórgia pode estar enviando tropas para a zona do conflito com a Ossétia do Sul, denunciou hoje o Comitê de Informação e Imprensa do Governo da região separatista.
"Junto à fronteira da Ossétia do Sul, se observa movimentos de tropas das Forças Armadas da Geórgia", afirmam os separatistas em comunicado, no qual denunciam que, da base militar georgiana de Gori (situada cerca de 25 quilômetros ao sul de Tskhinvali, a capital da Ossétia do Sul), saiu uma coluna com peças de artilharia e duas baterias de morteiros, em direção à zona do conflito.
"Essas informações não correspondem à verdade. Não há movimentos de tropas nem envio de forças adicionais à zona do conflito", disse à agência Efe Shotá Utuashvili, porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia.
A porta-voz do Governo da Ossétia do Sul, Irina Gaglóyeva, declarou, por sua parte, que na última noite várias aldeias da região foram atacadas com armas leves, sem que se produzissem vítimas.
A nova escalada de violência na zona de conflito entre Geórgia e Ossétia do Sul explodiu na sexta-feira passada, com ataques de artilharia e armas leves, nos quais morreram seis pessoas, e cerca de 30 ficaram feridas.
Separatistas e georgianos se acusaram mutuamente de iniciar as hostilidades, que ameaçam reativar o conflito que se arrasta desde o início dos anos 90.
Perante a gravidade da situação, as autoridades da Ossétia do Sul começaram ontem a evacuar a população infantil de Tskhinvali, para a república russa da Ossétia do Norte.
O comando russo das forças mistas de paz postadas na zona do conflito acusou a parte georgiana pela ruptura do cessar-fogo.
As autoridades georgianas pedem a substituição das forças de paz russas por um contingente policial internacional, iniciativa que conta com o apoio da União Européia e da Otan.
Segundo Tbilisi, as tropas de paz russas não podem ser consideradas forças de interposição, pois atuam em favor dos separatistas.
A Ossétia do Sul, da mesma forma que outra região georgiana, a Abkházia, se separou de fato da Geórgia no início dos anos 90, após um sangrento conflito civil, e deseja se unir à república russa da Ossétia do Norte.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23431.jhtm
Re: Georgia X Rússia
07/08/2008 - 19h29
Geórgia confirma ataque à Ossétia do Sul
TBILISI, 7 Ago 2008 (AFP) - A Geórgia lançou agora à noite um "assalto" à república separatista da Ossétia do Sul e estão sendo registrados "combates" nas proximidades da capital regional, Tskhinvali, confirmou o ministério georgiano do Interior.
Anteriormente, o presidente deste território, Eduard Kokoity, descreveu "combates violentos" à agência Interfax entre as forças da Geórgia e da Ossétia.
"Combates violentos estão acontecendo", disse Kokoity, qualificando o "ataque" contra Tskhinvali de ação "pérfida e vil" perpetrada pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.
Tiros de morteiros e de armas pesadas foram novamente disparados na noite desta quinta-feira contra Tskhinvali a partir de aldeias georgianas dos arredores, informaram as agências de notícias russas, citando autoridades da Ossétia.
Segundo o chefe das forças georgianas de manutenção da paz nesta região separatista, o governo da Geórgia resolveu "restaurar a ordem constitucional" na Ossétia do Sul.
Os enfrentamentos entre forças georgianas e separatistas na Ossétia do Sul teriam deixado pelo menos dez mortos nesta quinta-feira, segundo Tbilisi.
As tensões na Ossétia do Sul e na Abkházia, outra região separatista georgiana, aumentaram nos últimos meses. Os dois territórios contam com o apoio de Moscou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09663.jhtm
Geórgia confirma ataque à Ossétia do Sul
TBILISI, 7 Ago 2008 (AFP) - A Geórgia lançou agora à noite um "assalto" à república separatista da Ossétia do Sul e estão sendo registrados "combates" nas proximidades da capital regional, Tskhinvali, confirmou o ministério georgiano do Interior.
Anteriormente, o presidente deste território, Eduard Kokoity, descreveu "combates violentos" à agência Interfax entre as forças da Geórgia e da Ossétia.
"Combates violentos estão acontecendo", disse Kokoity, qualificando o "ataque" contra Tskhinvali de ação "pérfida e vil" perpetrada pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.
Tiros de morteiros e de armas pesadas foram novamente disparados na noite desta quinta-feira contra Tskhinvali a partir de aldeias georgianas dos arredores, informaram as agências de notícias russas, citando autoridades da Ossétia.
Segundo o chefe das forças georgianas de manutenção da paz nesta região separatista, o governo da Geórgia resolveu "restaurar a ordem constitucional" na Ossétia do Sul.
Os enfrentamentos entre forças georgianas e separatistas na Ossétia do Sul teriam deixado pelo menos dez mortos nesta quinta-feira, segundo Tbilisi.
As tensões na Ossétia do Sul e na Abkházia, outra região separatista georgiana, aumentaram nos últimos meses. Os dois territórios contam com o apoio de Moscou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 09663.jhtm
Re: Georgia X Rússia
Georgia asalta la capital de Osetia del Sur para "restaurar el orden constitucional"
Las fuerzas de seguridad y los separatistas intensifican los combates tras la ruptura de un breve alto el fuego.- Aumentan los temores de que estalle una guerra
AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 08/08/2008
Las fuerzas de seguridad georgianas han emprendido esta noche una operación para "restaurar el orden constitucional" en la provincia separatista de Osetia del Sur, según ha informado un mando del Ejército georgiano en declaraciones recogidas por la agencia de noticias rusa Interfax. "A pesar de nuestro llamamiento a la paz y del alto el fuego unilateral, los separatistas continuaron bombardeando ciudades georgianas", explicó el comandante Mamuka Kurashvili.
De esta manera, ambas partes pusieron fin al alto el fuego que habían acordado tan sólo unas horas antes, tras una jornada de intensos tiroteos y acusaciones mutuas. "Se están produciendo combates encarnizados", subrayó el líder secesionista, Eduard Kokoity, que denunció que las tropas habían tomado al asalto la capital de la región, Tsjinvali.
POr su parte, el secretario del Consejo Nacional de Seguridad georgiano, Kaja Lomaia, aclaró a la agencia de noticias Reuters que "los separatistas abrieron fuego en las localidades georgianas de Prisi y Tamaraheni y nosotros tuvimos que responder".
Rusia acusa a Tbilisi
En este contexto, el ministro de Exteriores ruso ha aprovechado para pedir a la OTAN que reconsidere admitir como miembro a la ex república soviética, pues "los pasos de Georgia son absolutamente incomprensibles y demuestran que el liderazgo de Georgia tiene cero credibilidad", dijo Yiru Popov, enviado a la región para mediar y concretar las conversciones entre el Gobierno y separatistas.
Mientras, el presidente estadounidense, George W. Bush, ha pedido a Moscú que "presione a los líderes de facto de Osetia del Sur para que cesen el fuego".
Breve tregua
Pocas horas antes de que se reabriera el fuego, el presidente de Georgia, Mijaíl Saakashvili, anunciaba que había ordenado a sus tropas no responder con fuego a los separatistas, además de proponer a Rusia como garante de la amplia autonomía que Georgia ofrece a esa región.
En su declaración, televisada por varios canales georgianos que se reciben en Osetia del Sur, Saakashvili reiteró su oferta de una "autonomía ilimitada" y tendió la mano a Rusia, acusada por Tbilisi de prestar ayuda política, económica y militar a los separatistas. "Propongo que la Federación Rusa sea el garante de la autonomía de Osetia del Sur en territorio de Georgia", ha subrayado el dirigente georgiano, cuyas anteriores propuestas de autonomía fueron rechazadas por Tskhinvali.
El ministerio de Exteriores georgiano ha anunciado que Saakashvili se reunió en la Tbilisi con embajadores extranjeros, ante todo los de la Troika de la Unión Europea (UE), para informarles de la situación en la zona del conflicto.
Previamente, el viceministro ruso de Asuntos Exteriores, Grigory Karasin, declaró a la agencia de noticias Interfax que la situación es "extremadamente peligrosa. Ha alcanzado un nivel de dramatismo sin precedentes". Quince años despúes de que Osetia del Sur y la región de Abjazia comenzaran su lucha para separarse de Georgia, las crecientes tensiones y los enfrentamientos cada vez más intensos están propagando el espectro de un conflicto a gran escala.
Ambas regiones disfrutan del respaldo político y financiero de Moscú, que tiene allí desplegadas fuerzas de paz, pero el Gobierno prooccidental de Georgia ha prometido restaurar el control sobre su territorio y promover la candidatura del país para adherirse a la OTAN. Esta región es de gran interés para Rusia y Occidente, ya que por allí pasan importantes rutas de transporte energético.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... ov%25253D0
Las fuerzas de seguridad y los separatistas intensifican los combates tras la ruptura de un breve alto el fuego.- Aumentan los temores de que estalle una guerra
AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 08/08/2008
Las fuerzas de seguridad georgianas han emprendido esta noche una operación para "restaurar el orden constitucional" en la provincia separatista de Osetia del Sur, según ha informado un mando del Ejército georgiano en declaraciones recogidas por la agencia de noticias rusa Interfax. "A pesar de nuestro llamamiento a la paz y del alto el fuego unilateral, los separatistas continuaron bombardeando ciudades georgianas", explicó el comandante Mamuka Kurashvili.
De esta manera, ambas partes pusieron fin al alto el fuego que habían acordado tan sólo unas horas antes, tras una jornada de intensos tiroteos y acusaciones mutuas. "Se están produciendo combates encarnizados", subrayó el líder secesionista, Eduard Kokoity, que denunció que las tropas habían tomado al asalto la capital de la región, Tsjinvali.
POr su parte, el secretario del Consejo Nacional de Seguridad georgiano, Kaja Lomaia, aclaró a la agencia de noticias Reuters que "los separatistas abrieron fuego en las localidades georgianas de Prisi y Tamaraheni y nosotros tuvimos que responder".
Rusia acusa a Tbilisi
En este contexto, el ministro de Exteriores ruso ha aprovechado para pedir a la OTAN que reconsidere admitir como miembro a la ex república soviética, pues "los pasos de Georgia son absolutamente incomprensibles y demuestran que el liderazgo de Georgia tiene cero credibilidad", dijo Yiru Popov, enviado a la región para mediar y concretar las conversciones entre el Gobierno y separatistas.
Mientras, el presidente estadounidense, George W. Bush, ha pedido a Moscú que "presione a los líderes de facto de Osetia del Sur para que cesen el fuego".
Breve tregua
Pocas horas antes de que se reabriera el fuego, el presidente de Georgia, Mijaíl Saakashvili, anunciaba que había ordenado a sus tropas no responder con fuego a los separatistas, además de proponer a Rusia como garante de la amplia autonomía que Georgia ofrece a esa región.
En su declaración, televisada por varios canales georgianos que se reciben en Osetia del Sur, Saakashvili reiteró su oferta de una "autonomía ilimitada" y tendió la mano a Rusia, acusada por Tbilisi de prestar ayuda política, económica y militar a los separatistas. "Propongo que la Federación Rusa sea el garante de la autonomía de Osetia del Sur en territorio de Georgia", ha subrayado el dirigente georgiano, cuyas anteriores propuestas de autonomía fueron rechazadas por Tskhinvali.
El ministerio de Exteriores georgiano ha anunciado que Saakashvili se reunió en la Tbilisi con embajadores extranjeros, ante todo los de la Troika de la Unión Europea (UE), para informarles de la situación en la zona del conflicto.
Previamente, el viceministro ruso de Asuntos Exteriores, Grigory Karasin, declaró a la agencia de noticias Interfax que la situación es "extremadamente peligrosa. Ha alcanzado un nivel de dramatismo sin precedentes". Quince años despúes de que Osetia del Sur y la región de Abjazia comenzaran su lucha para separarse de Georgia, las crecientes tensiones y los enfrentamientos cada vez más intensos están propagando el espectro de un conflicto a gran escala.
Ambas regiones disfrutan del respaldo político y financiero de Moscú, que tiene allí desplegadas fuerzas de paz, pero el Gobierno prooccidental de Georgia ha prometido restaurar el control sobre su territorio y promover la candidatura del país para adherirse a la OTAN. Esta región es de gran interés para Rusia y Occidente, ya que por allí pasan importantes rutas de transporte energético.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... ov%25253D0
- Wolfgang
- Sênior
- Mensagens: 7805
- Registrado em: Seg Nov 27, 2006 8:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 45 vezes
Re: Georgia X Rússia
Rússia envia tropas e tanques para a Geórgia
Ex-república soviética diz que derrubou 2 aviões russos sobre seu território após ofensiva contra separatistas
Agências internacionais
TV russa mostra tanque georgiano em chamas
AP
TV russa mostra tanque georgiano em chamas
TBILISI - Tanques russos entraram na capital da Ossétia do Sul nesta sexta-feira, 8. Aviões de combate russos bombardearam uma base militar perto de Tbilisi, a capital georgiana, informou Shota Utiashvili, porta-voz do Ministério de Interior da Geórgia. A notícia foi anunciada horas depois de o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, ter advertido à Geórgia que sua ofensiva contra a Ossétia do Sul era passível de retaliação. O presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, denunciou a incursão em território georgiano e confirmou que blindados russos entraram na região separatista.
Nesta madrugada, tropas georgianas lançaram uma ofensiva militar para retomar o controle da província rebelde. Autoridades do governo da Ossétia do Sul disseram que pelo menos 15 pessoas morreram durante a ofensiva. Também houve feridos, mas não há números disponíveis.
"Cento e cinqüenta tanques russos, blindados e outros veículos entraram na Ossétia do Sul", disse Saakashvili em pronunciamento à imprensa. "Isso é uma clara invasão do território de um outro país. Temos tanques russos em nosso território, aviões em nosso território em plena luz do dia". O porta-voz do Ministério de Interior acrescentou ainda que aeronaves russas bombardearam a região na base militar de Vaziani, a apenas 17 quilômetros da capital do país.
Saakashvili declarou à CNN que a Rússia está lutando uma guerra em território georgeano. O presidente ainda afirmou que é do interesse dos Estados Unidos ajudar o seu país. "Não é mais sobre a Geórgia. É sobre a América, seus valores", afirmou. "Somos uma nação que ama a liberdade e que agora está sob ataque".
Forças georgianas derrubaram dois aviões de combate russos, segundo afirmou Saakashvili. Ao mesmo tempo, um funcionário georgiano confirmou a informação de que tanques russos avançam na direção da capital da Ossétia do Sul. A informação veio à tona minutos depois de um funcionário do Ministério de Interior da Geórgia ter anunciado o início de um cessar-fogo de três horas de duração para que os civis que vivem em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, possam deixar a cidade. O cessar-fogo entrou em vigor às 15h locais, disse Shota Utiashvili, porta-voz do ministério.
O canal 1 da televisão russa exibiu imagens de um comboio de tanques russos e assegurou que os veículos de guerra haviam ingressado na Ossétia do Sul. A mobilização ocorre depois de uma série de declarações de líderes russos prometendo proteger os cidadãos da região em meio a uma ampla ofensiva militar da Geórgia contra a Ossétia do Sul.
A agência de notícias Interfax informou, citando o Ministério da Defesa russo, que a Rússia enviou reforços a forças de paz que estão na Ossétia do Sul. "Vão ajudar (as forças de paz) para deter um derramamento de sangue", disse a Interfax, com base em comunicado do ministério.
O Conselho de Segurança Nacional da Geórgia advertiu nesta sexta-feira que Moscou e Tbilisi estarão em "estado de guerra" se mostrarem-se verdadeiros os relatos segundo os quais tanques e outros veículos militares russos entraram na Ossétia do Sul. "Se for verdade que forças e armamentos russos foram enviados à Geórgia, isso significa que estamos em estado de guerra com a Rússia", declarou Alexander Lomaia, secretario do Conselho de Segurança Nacional.
Separatistas
A Ossétia do Sul e a Abkházia, outra província georgiana, lutam desde os anos 1990 para separar-se da Geórgia e formar uma nação independente. Contam com a simpatia da Rússia, que se tornou mais explícita desde que os georgianos começaram uma campanha para entrar na Otan. Grande parte da população da região desfruta atualmente de cidadania russa.
Geórgia acusa a Rússia de armar os rebeldes da Ossétia do Sul, que tentam a separação desde a guerra civil da década de 90, quando a região declarou sua independência. Moscou nega essas acusações. Além disso, a Rússia está insatisfeita com a ambição da Geórgia de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, a aliança de defesa ocidental), e acusou o país de concentrar suas forças em torno das regiões separatistas, onde tropas de paz russas estão estacionadas.
Ex-república soviética diz que derrubou 2 aviões russos sobre seu território após ofensiva contra separatistas
Agências internacionais
TV russa mostra tanque georgiano em chamas
AP
TV russa mostra tanque georgiano em chamas
TBILISI - Tanques russos entraram na capital da Ossétia do Sul nesta sexta-feira, 8. Aviões de combate russos bombardearam uma base militar perto de Tbilisi, a capital georgiana, informou Shota Utiashvili, porta-voz do Ministério de Interior da Geórgia. A notícia foi anunciada horas depois de o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, ter advertido à Geórgia que sua ofensiva contra a Ossétia do Sul era passível de retaliação. O presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, denunciou a incursão em território georgiano e confirmou que blindados russos entraram na região separatista.
Nesta madrugada, tropas georgianas lançaram uma ofensiva militar para retomar o controle da província rebelde. Autoridades do governo da Ossétia do Sul disseram que pelo menos 15 pessoas morreram durante a ofensiva. Também houve feridos, mas não há números disponíveis.
"Cento e cinqüenta tanques russos, blindados e outros veículos entraram na Ossétia do Sul", disse Saakashvili em pronunciamento à imprensa. "Isso é uma clara invasão do território de um outro país. Temos tanques russos em nosso território, aviões em nosso território em plena luz do dia". O porta-voz do Ministério de Interior acrescentou ainda que aeronaves russas bombardearam a região na base militar de Vaziani, a apenas 17 quilômetros da capital do país.
Saakashvili declarou à CNN que a Rússia está lutando uma guerra em território georgeano. O presidente ainda afirmou que é do interesse dos Estados Unidos ajudar o seu país. "Não é mais sobre a Geórgia. É sobre a América, seus valores", afirmou. "Somos uma nação que ama a liberdade e que agora está sob ataque".
Forças georgianas derrubaram dois aviões de combate russos, segundo afirmou Saakashvili. Ao mesmo tempo, um funcionário georgiano confirmou a informação de que tanques russos avançam na direção da capital da Ossétia do Sul. A informação veio à tona minutos depois de um funcionário do Ministério de Interior da Geórgia ter anunciado o início de um cessar-fogo de três horas de duração para que os civis que vivem em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, possam deixar a cidade. O cessar-fogo entrou em vigor às 15h locais, disse Shota Utiashvili, porta-voz do ministério.
O canal 1 da televisão russa exibiu imagens de um comboio de tanques russos e assegurou que os veículos de guerra haviam ingressado na Ossétia do Sul. A mobilização ocorre depois de uma série de declarações de líderes russos prometendo proteger os cidadãos da região em meio a uma ampla ofensiva militar da Geórgia contra a Ossétia do Sul.
A agência de notícias Interfax informou, citando o Ministério da Defesa russo, que a Rússia enviou reforços a forças de paz que estão na Ossétia do Sul. "Vão ajudar (as forças de paz) para deter um derramamento de sangue", disse a Interfax, com base em comunicado do ministério.
O Conselho de Segurança Nacional da Geórgia advertiu nesta sexta-feira que Moscou e Tbilisi estarão em "estado de guerra" se mostrarem-se verdadeiros os relatos segundo os quais tanques e outros veículos militares russos entraram na Ossétia do Sul. "Se for verdade que forças e armamentos russos foram enviados à Geórgia, isso significa que estamos em estado de guerra com a Rússia", declarou Alexander Lomaia, secretario do Conselho de Segurança Nacional.
Separatistas
A Ossétia do Sul e a Abkházia, outra província georgiana, lutam desde os anos 1990 para separar-se da Geórgia e formar uma nação independente. Contam com a simpatia da Rússia, que se tornou mais explícita desde que os georgianos começaram uma campanha para entrar na Otan. Grande parte da população da região desfruta atualmente de cidadania russa.
Geórgia acusa a Rússia de armar os rebeldes da Ossétia do Sul, que tentam a separação desde a guerra civil da década de 90, quando a região declarou sua independência. Moscou nega essas acusações. Além disso, a Rússia está insatisfeita com a ambição da Geórgia de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, a aliança de defesa ocidental), e acusou o país de concentrar suas forças em torno das regiões separatistas, onde tropas de paz russas estão estacionadas.
- EDSON
- Sênior
- Mensagens: 7303
- Registrado em: Sex Fev 16, 2007 4:12 pm
- Localização: CURITIBA/PR
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 335 vezes
Re: Georgia X Rússia
08/08/2008 - 10h53
Geórgia dá ultimato para separatistas da Ossétia do Sul se renderem
Tbilisi, 8 ago (EFE) - O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia, Aleksandr Lomaya, afirmou hoje que os separatistas da Ossétia do Sul têm de prazo até as 18h (11h em Brasília) para que cessem o fogo e deponham as armas.
Em declarações à Agência Efe, Lomaya disse que "as tropas governamentais deram um prazo de três horas aos separatistas para que cessem o fogo e deponham as armas", e assegurou que os soldados georgianos suspenderam unilateralmente as ações às 15h (8h em Brasília).
O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia acrescentou que todos os separatistas que entregarem as armas serão anistiados.
Lomaya denunciou que a Rússia bombardeou hoje em duas ocasiões a cidade de Gori -capital dos separatistas-, situada cerca de 25 quilômetros ao sul de Tskhinvali, e a localidade de Kareli.
"Durante a noite através do túnel de Rok, na fronteira entre Rússia e Geórgia, colunas de mercenários, fundamentalmente cossacos, se dirigiram à Ossétia do Sul. Destruímos uma coluna com fogo de artilharia", disse o secretário do Conselho de Segurança Nacional.
Lomaya destacou que os bombardeios e o envio de mercenários são considerados por Tbilisi uma "agressão aberta da Rússia".
O porta-voz do Ministério do Interior georgiano, Shota Utiashvili, afirmou que um avião russo bombardeou uma base militar situada cerca de 15 quilômetros ao oeste de Tbilisi.
Segundo Utiashvili, as duas bombas que explodiram no recinto militar, onde se reúnem os reservistas mobilizados pelo Governo, não causaram baixas.
Geórgia dá ultimato para separatistas da Ossétia do Sul se renderem
Tbilisi, 8 ago (EFE) - O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia, Aleksandr Lomaya, afirmou hoje que os separatistas da Ossétia do Sul têm de prazo até as 18h (11h em Brasília) para que cessem o fogo e deponham as armas.
Em declarações à Agência Efe, Lomaya disse que "as tropas governamentais deram um prazo de três horas aos separatistas para que cessem o fogo e deponham as armas", e assegurou que os soldados georgianos suspenderam unilateralmente as ações às 15h (8h em Brasília).
O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia acrescentou que todos os separatistas que entregarem as armas serão anistiados.
Lomaya denunciou que a Rússia bombardeou hoje em duas ocasiões a cidade de Gori -capital dos separatistas-, situada cerca de 25 quilômetros ao sul de Tskhinvali, e a localidade de Kareli.
"Durante a noite através do túnel de Rok, na fronteira entre Rússia e Geórgia, colunas de mercenários, fundamentalmente cossacos, se dirigiram à Ossétia do Sul. Destruímos uma coluna com fogo de artilharia", disse o secretário do Conselho de Segurança Nacional.
Lomaya destacou que os bombardeios e o envio de mercenários são considerados por Tbilisi uma "agressão aberta da Rússia".
O porta-voz do Ministério do Interior georgiano, Shota Utiashvili, afirmou que um avião russo bombardeou uma base militar situada cerca de 15 quilômetros ao oeste de Tbilisi.
Segundo Utiashvili, as duas bombas que explodiram no recinto militar, onde se reúnem os reservistas mobilizados pelo Governo, não causaram baixas.
Re: Georgia X Rússia
Las tropas rusas entran a la capital de Osetia del Sur para defender a sus "compatriotas"Tanques procedentes de Moscú entran a la capital de la región separatista.- El presidente georgiano asegura que Rusia "está librando una guerra" y pide la intervención de EE UU.- El líder rebelde surosetio afirma que hay "centenares de civiles muertos"
AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 08/08/2008
El polvorín del Cáucaso ha estallado en la región de Osetia del Sur, perteneciente a Georgia. Tras meses de tensión, Georgia y Rusia han empezado a librar una batalla por tomar el control de la provincia separatista, y más concretamente de su capital, Tsjinvali. A la operación militar emprendida esta madrugada por Tbilisi, ha respondido Moscú con igual fuerza para apoyar a las fuerzas de los rebeldes surosetios.
Una columna de vehículos acorazados rusos ha entrado en la capital de Osetia del Sur, según informan fuentes militares rusas citadas por la agencia RIA Novosti; mientras oficiales georgianos han comunicado que la aviación rusa ha bombardeado la base aérea militar de Vaziani, a las afueras de Tbilisi, capital de Georgia.
Sólo más producirse esta movilización del Ejército ruso, las autoridades georgianas han lanzado un comunicado donde aseguran que Rusia ha hecho "una agresión militar directa" contra su país. El presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, ha dicho en declaraciones a la CNN que "Rusia está librando una guerra en nuestro propio territorio" y ha pedido la ayuda urgente de Estados Unidos. Mientras tanto, la ministra de Exteriores georgiana ha solicitado públicamente "la ayuda del mundo".
En medio de las hostilidades, el líder rebelde surosetio, Eduard Kokoiti, ha asegurado que hay "centenares de civiles muertos" en Tsjinvali. "Este es el tercer genocidio del pueblo oseta cometido por Georgia", ha asegurado Kokoiti a la agencia rusa Interfax en conversación telefónica.
Amenazas
Moscú había amenazado esta mañana a Georgia al entender que la acción de Tbilisi era una declaración de guerra contra la región aliada. El presidente ruso, Dimitri Medvédev, había advertido de que defendería a sus "compatriotas" de Osetia del Sur y había prometido que los responsables de sus muertes "no quedarán impunes".
En Osetia del Sur, casi todo el mundo tiene un pasaporte ruso, ya que Moscú se lo facilita como medida de castigo a Georgia y de apoyo a los separatistas. "Según la Constitución y la Ley Federal, debo proteger la vida y la dignidad de los ciudadanos rusos dondequiera que estén. No permitiremos que sus muertes queden impunes. Los responsables recibirán el castigo que merecen", ha dicho Medvédev.
Su primer ministro, mentor y hasta hace poco presidente, Vladímir Putin, ha informado al presidente de EE UU, George W. Bush, de que tiene a "muchos voluntarios rusos" dispuestos a luchar codo con codo con los separatistas surosetios y que "será difícil retenerlos", según ha informado su portavoz, Dimitri Peskov. Desde Pekín, donde ambos se encuentran para asistir a la apertura de los Juegos, ha dicho también que las "agresiones" de Georgia contra Osetia del Sur tenían necesariamente que conllevar "represalias" por parte rusa. Varios soldados de paz rusos enviados a la zona han resultado muertos, según el Ejército ruso, mientras el presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, había asegurado que sus tropas no pararían hasta "imponer la paz".
Operación militar georgiana
Las tensiones se convirtieron ayer en una guerra abierta cuando Georgia lanzó una operación militar a gran escala contra los secesionistas. Horas más tarde, aviones georgianos Su-25 bombardeaban Tsjinvali, la capital osetia, con el resultado de al menos 15 muertos, según ha comunicado el Comité de Información y Prensa (CIP) del Gobierno secesionista.
Según el Gobierno de Tbilisi, que ha movilizado a todos los reservistas, la operación militar tiene como objetivo "restaurar el orden constitucional" en la provincia separatista. Los combates entre fuerzas georgianas y rebeldes han llegado Tsjinvali, donde han entrado tanques georgianos. Por el otro lado, cientos de voluntarios de Rusia y Abjazia, la otra región georgiana con aspiraciones separatistas, se han encaminado a Osetia del Sur para prestar su ayuda a los surosetios.
Tras horas de combates, Georgia ha anunciado un alto el fuego de tres horas (entre las 11.00 y las 14.00 GMT), para permitir la evacuación de civiles de las zonas donde hay combates, pero la situación no ha hecho más que empeorar en las últimas horas.
La escalada de tensión por Osetia del Sur
Osetia del Sur, que limita al norte con Osetia del Norte, república integrada en la Federación de Rusia, arrastra un conflicto separatista con Georgia desde la independencia de la república ex soviética en 1991. Sin embargo, fue a partir de 1995 cuando las disputas territoriales brotaron con más fuerza después de que las autoridades georgianas se enfrentasen con los separatistas locales.
El 19 de enero de 1992, la mayoría de los habitantes de Osetia del Sur votó a favor de su incorporación a Rusia, tras lo cual empezaron a recibir ayuda desde el Norte, de donde llegaron combatientes. Las autoridades surosetas convocaron un referéndum de independencia el 12 de noviembre de 2006. El 99% de la población local votó a favor de la independencia, aunque Tbilisi no reconoció la validez de la consulta popular. Casi el 90% de los surosetios tienen ciudadanía rusa.
Como Abjazia, es una región de gran interés para Rusia y Occidente, ya que por allí pasan importantes rutas de transporte energético. Formalmente pertenece a Georgia aunque de hecho es soberana. Los surosetios gozan de una independencia de facto (como los abjazos), pero no controlan su territorio. Los militares georgianos ocupan varias alturas que les permiten bombardear tanto Tsjinvali como otras localidades. Desde la independencia de Kosovo, Rusia ha mostrado su apoyo político y financiero y su relación especial con ambas regiones.
El cruce de acusaciones entre Tbilisi y Moscú ha sido una constante en el largo conflicto que arrastran ambos países. Georgia, amparada por Estados Unidos y la UE, acusa a Rusia de "incentivar el separatismo". El Kremlin, por su parte, culpa a Georgia por la escalada de tensión y por no poner fin a las disputas territoriales. La última crisis entre ambos países llegó con las acusaciones georgianas por el derribo de un avión espía por parte de Moscú.
AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 08/08/2008
El polvorín del Cáucaso ha estallado en la región de Osetia del Sur, perteneciente a Georgia. Tras meses de tensión, Georgia y Rusia han empezado a librar una batalla por tomar el control de la provincia separatista, y más concretamente de su capital, Tsjinvali. A la operación militar emprendida esta madrugada por Tbilisi, ha respondido Moscú con igual fuerza para apoyar a las fuerzas de los rebeldes surosetios.
Una columna de vehículos acorazados rusos ha entrado en la capital de Osetia del Sur, según informan fuentes militares rusas citadas por la agencia RIA Novosti; mientras oficiales georgianos han comunicado que la aviación rusa ha bombardeado la base aérea militar de Vaziani, a las afueras de Tbilisi, capital de Georgia.
Sólo más producirse esta movilización del Ejército ruso, las autoridades georgianas han lanzado un comunicado donde aseguran que Rusia ha hecho "una agresión militar directa" contra su país. El presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, ha dicho en declaraciones a la CNN que "Rusia está librando una guerra en nuestro propio territorio" y ha pedido la ayuda urgente de Estados Unidos. Mientras tanto, la ministra de Exteriores georgiana ha solicitado públicamente "la ayuda del mundo".
En medio de las hostilidades, el líder rebelde surosetio, Eduard Kokoiti, ha asegurado que hay "centenares de civiles muertos" en Tsjinvali. "Este es el tercer genocidio del pueblo oseta cometido por Georgia", ha asegurado Kokoiti a la agencia rusa Interfax en conversación telefónica.
Amenazas
Moscú había amenazado esta mañana a Georgia al entender que la acción de Tbilisi era una declaración de guerra contra la región aliada. El presidente ruso, Dimitri Medvédev, había advertido de que defendería a sus "compatriotas" de Osetia del Sur y había prometido que los responsables de sus muertes "no quedarán impunes".
En Osetia del Sur, casi todo el mundo tiene un pasaporte ruso, ya que Moscú se lo facilita como medida de castigo a Georgia y de apoyo a los separatistas. "Según la Constitución y la Ley Federal, debo proteger la vida y la dignidad de los ciudadanos rusos dondequiera que estén. No permitiremos que sus muertes queden impunes. Los responsables recibirán el castigo que merecen", ha dicho Medvédev.
Su primer ministro, mentor y hasta hace poco presidente, Vladímir Putin, ha informado al presidente de EE UU, George W. Bush, de que tiene a "muchos voluntarios rusos" dispuestos a luchar codo con codo con los separatistas surosetios y que "será difícil retenerlos", según ha informado su portavoz, Dimitri Peskov. Desde Pekín, donde ambos se encuentran para asistir a la apertura de los Juegos, ha dicho también que las "agresiones" de Georgia contra Osetia del Sur tenían necesariamente que conllevar "represalias" por parte rusa. Varios soldados de paz rusos enviados a la zona han resultado muertos, según el Ejército ruso, mientras el presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, había asegurado que sus tropas no pararían hasta "imponer la paz".
Operación militar georgiana
Las tensiones se convirtieron ayer en una guerra abierta cuando Georgia lanzó una operación militar a gran escala contra los secesionistas. Horas más tarde, aviones georgianos Su-25 bombardeaban Tsjinvali, la capital osetia, con el resultado de al menos 15 muertos, según ha comunicado el Comité de Información y Prensa (CIP) del Gobierno secesionista.
Según el Gobierno de Tbilisi, que ha movilizado a todos los reservistas, la operación militar tiene como objetivo "restaurar el orden constitucional" en la provincia separatista. Los combates entre fuerzas georgianas y rebeldes han llegado Tsjinvali, donde han entrado tanques georgianos. Por el otro lado, cientos de voluntarios de Rusia y Abjazia, la otra región georgiana con aspiraciones separatistas, se han encaminado a Osetia del Sur para prestar su ayuda a los surosetios.
Tras horas de combates, Georgia ha anunciado un alto el fuego de tres horas (entre las 11.00 y las 14.00 GMT), para permitir la evacuación de civiles de las zonas donde hay combates, pero la situación no ha hecho más que empeorar en las últimas horas.
La escalada de tensión por Osetia del Sur
Osetia del Sur, que limita al norte con Osetia del Norte, república integrada en la Federación de Rusia, arrastra un conflicto separatista con Georgia desde la independencia de la república ex soviética en 1991. Sin embargo, fue a partir de 1995 cuando las disputas territoriales brotaron con más fuerza después de que las autoridades georgianas se enfrentasen con los separatistas locales.
El 19 de enero de 1992, la mayoría de los habitantes de Osetia del Sur votó a favor de su incorporación a Rusia, tras lo cual empezaron a recibir ayuda desde el Norte, de donde llegaron combatientes. Las autoridades surosetas convocaron un referéndum de independencia el 12 de noviembre de 2006. El 99% de la población local votó a favor de la independencia, aunque Tbilisi no reconoció la validez de la consulta popular. Casi el 90% de los surosetios tienen ciudadanía rusa.
Como Abjazia, es una región de gran interés para Rusia y Occidente, ya que por allí pasan importantes rutas de transporte energético. Formalmente pertenece a Georgia aunque de hecho es soberana. Los surosetios gozan de una independencia de facto (como los abjazos), pero no controlan su territorio. Los militares georgianos ocupan varias alturas que les permiten bombardear tanto Tsjinvali como otras localidades. Desde la independencia de Kosovo, Rusia ha mostrado su apoyo político y financiero y su relación especial con ambas regiones.
El cruce de acusaciones entre Tbilisi y Moscú ha sido una constante en el largo conflicto que arrastran ambos países. Georgia, amparada por Estados Unidos y la UE, acusa a Rusia de "incentivar el separatismo". El Kremlin, por su parte, culpa a Georgia por la escalada de tensión y por no poner fin a las disputas territoriales. La última crisis entre ambos países llegó con las acusaciones georgianas por el derribo de un avión espía por parte de Moscú.
Re: Georgia X Rússia
08/08/2008 - 10h35
Rússia envia reforços às tropas de paz da Ossétia do Sul
Moscou, 8 ago (EFE) - O Ministério da Defesa da Rússia enviou hoje reforços à Ossétia do Sul para proteger as tropas de paz russas e os cidadãos dessa região separatista georgiana, que em sua maioria tem cidadania russa.
"Enviamos à região (Ossétia do Sul) reforços adicionais, que ajudarão as forças de paz e contribuirão para deter o derramamento de sangue", informou o ministério em comunicado.
A nota ressalta que "os soldados de paz russos e os cidadãos da Rússia que se encontram em território da Ossétia do Sul, assim como os cidadãos da própria república não reconhecida, receberão a ajuda necessária", segundo a agência "Interfax".
"Não permitiremos a morte impune de nossos cidadãos", afirma a nota, repetindo literalmente a frase dita hoje pelo presidente russo, Dmitri Medvedev.
Fontes do Distrito Militar Sul da Rússia informaram que uma coluna de veículos blindados cruzou hoje a fronteira e já chegou até os subúrbios ao norte da capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali.
Testemunhas na fronteira disseram à agência "RIA Novosti" que a coluna que cruzou o túnel de Rog, que une a república russa da Ossétia do Norte com a Ossétia do Sul, é integrada por mais de cem carros de combate, blindados e peças de artilharia autopropulsionadas.
O Exército georgiano assumiu hoje o controle de quase toda a Ossétia do Sul e seus tanques entraram em Tskhinvali, após várias horas de bombardeios, enquanto as autoridades separatistas pediram urgente ajuda à Rússia.
Kazbek Friev, o comandante do batalhão osseta das Forças Mistas de Paz na Ossétia do Sul, integradas também por um batalhão russo e outro georgiano, afirmou que em Tskhinvali cessaram os combates e que as pessoas começam a sair dos porões onde fugiam dos bombardeios.
"Em várias horas, a cidade ficou praticamente destruída, muitos edifícios estão em ruínas. Falta água, não há eletricidade nem luz e mal funciona a comunicação telefônica", disse Friev à "RIA Novosti".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23781.jhtm
Rússia envia reforços às tropas de paz da Ossétia do Sul
Moscou, 8 ago (EFE) - O Ministério da Defesa da Rússia enviou hoje reforços à Ossétia do Sul para proteger as tropas de paz russas e os cidadãos dessa região separatista georgiana, que em sua maioria tem cidadania russa.
"Enviamos à região (Ossétia do Sul) reforços adicionais, que ajudarão as forças de paz e contribuirão para deter o derramamento de sangue", informou o ministério em comunicado.
A nota ressalta que "os soldados de paz russos e os cidadãos da Rússia que se encontram em território da Ossétia do Sul, assim como os cidadãos da própria república não reconhecida, receberão a ajuda necessária", segundo a agência "Interfax".
"Não permitiremos a morte impune de nossos cidadãos", afirma a nota, repetindo literalmente a frase dita hoje pelo presidente russo, Dmitri Medvedev.
Fontes do Distrito Militar Sul da Rússia informaram que uma coluna de veículos blindados cruzou hoje a fronteira e já chegou até os subúrbios ao norte da capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali.
Testemunhas na fronteira disseram à agência "RIA Novosti" que a coluna que cruzou o túnel de Rog, que une a república russa da Ossétia do Norte com a Ossétia do Sul, é integrada por mais de cem carros de combate, blindados e peças de artilharia autopropulsionadas.
O Exército georgiano assumiu hoje o controle de quase toda a Ossétia do Sul e seus tanques entraram em Tskhinvali, após várias horas de bombardeios, enquanto as autoridades separatistas pediram urgente ajuda à Rússia.
Kazbek Friev, o comandante do batalhão osseta das Forças Mistas de Paz na Ossétia do Sul, integradas também por um batalhão russo e outro georgiano, afirmou que em Tskhinvali cessaram os combates e que as pessoas começam a sair dos porões onde fugiam dos bombardeios.
"Em várias horas, a cidade ficou praticamente destruída, muitos edifícios estão em ruínas. Falta água, não há eletricidade nem luz e mal funciona a comunicação telefônica", disse Friev à "RIA Novosti".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23781.jhtm
Re: Georgia X Rússia
08/08/2008 - 09h07
General russo diz que Tskhinvali ficou "praticamente destruída"
Tbilisi, 8 ago (EFE).- O general Marat Kuleimatov, comandante das forças de paz russas na Ossétia do Sul, afirmou hoje que Tskhinvali, capital dessa região separatista da Geórgia, ficou "praticamente destruída".
"Como resultado do ataque a Tskhinvali com armas pesadas e por muitas horas, a cidade foi praticamente destruída", disse o general, citado pela agência "Interfax".
Pouco antes, o mesmo militar tinha declarado à Agência Efe que na capital havia "carros blindados georgianos" em Tskhinvali, e que havia "combates violentos por toda a cidade".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23774.jhtm
General russo diz que Tskhinvali ficou "praticamente destruída"
Tbilisi, 8 ago (EFE).- O general Marat Kuleimatov, comandante das forças de paz russas na Ossétia do Sul, afirmou hoje que Tskhinvali, capital dessa região separatista da Geórgia, ficou "praticamente destruída".
"Como resultado do ataque a Tskhinvali com armas pesadas e por muitas horas, a cidade foi praticamente destruída", disse o general, citado pela agência "Interfax".
Pouco antes, o mesmo militar tinha declarado à Agência Efe que na capital havia "carros blindados georgianos" em Tskhinvali, e que havia "combates violentos por toda a cidade".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 23774.jhtm
Re: Georgia X Rússia
Rusia envía tropas a Osetia del Sur para repeler la ofensiva de Georgia
Tras horas de bombardeos, el Ejército georgiano dice controlar la república secesionista y su capital, Tsjinvali, que ha pedido ayuda a Moscú | Tiflis denuncia acciones militares rusas y dice que seguirá "hasta imponer la paz"
Tiflis. (Agencias).- Rusia ha enviado refuerzos a Osetia del Sur para proteger a las tropas de paz rusas y a los ciudadanos de esa región separatista georgiana, que en su mayoría tiene la ciudadanía rusa.
Fuentes del Distrito Militar Sur de Rusia informaron de que una columna de vehículos blindados cruzó la frontera y ya llegó hasta los suburbios al norte de la capital suroseta, Tsjinvali.
Testigos en la frontera dijeron a la agencia RIA-Nóvosti que la columna que cruzó el túnel de Rog, que une la república rusa de Osetia de Norte con Osetia del Sur, la integran más de un centenar de carros de combate, blindados y piezas de artillería autopropulsadas.
Tras varias horas de bombardeos, el Ejército georgiano se ha hecho con el control de casi toda Osetia del Sur y ha tomado Tsjinvali, anunció Tiflis. Mientras, las autoridades separatistas pidieron urgente ayuda a Rusia.
Kazbek Fríev, el comandante del batallón oseta de las Fuerzas Mixtas de Paz en Osetia del Sur, integradas también por un batallón ruso y otro georgiano, afirmó que Tsjinvali "en varias horas quedó prácticamente destruida, muchos edificios yacen en ruinas. Falta agua, no hay electricidad ni luz y apenas funciona la comunicación telefónica".
Advertencias de Medvedev y Putin
El presidente ruso, Dmitri Medvedev, y el primer ministro, Vladimir Putin, han advertido a las autoridades georgianas que tomarán medidas por el ataque militar contra Osetia del sur y por la muerte de ciudadanos rusos.
En su primera declaración tras el estallido del conflicto, Medvedev afirmó que no permitirá la "muerte impune" de compatriotas y advirtió que los culpables serán castigados. Putin, en Pekín para asistir a la inauguración de los Juegos, amenazó con "medidas de respuesta", aunque no precisó a qué tipo de medidas se refería y acusó a Tiflis de "iniciar las acciones militares".
El primer ministro ruso aseguró que en su reunión con los líderes chino, Hu Jintao, y estadounidense, George W. Bush, había constatado su oposición a la guerra y lamentó el estallido del conflicto en la apertura de los Juegos: "En las Olimpiadas las armas deben callar".
Tiflis moviliza a los suyos
El secretario del Consejo de Seguridad Nacional de Georgia, Alexandr Lomaya, afirmó que los separatistas de Osetia del Sur tienen de plazo hasta las 18.00 horas para que cesen el fuego y depongan las armas.
El presidente, Mijail Saakashvili, decretó la movilización general en el país, que afecta a unos 100.000 hombres, y denunció que aviones rusos habían bombardeado el territorio georgiano. El primer ministro, Vladimir Gurguenidze, afirmó que "las tropas gubernamentales continuarán sus acciones hasta imponer la paz".
En un mensaje televisado, el jefe del Estado denunció que es víctima de una agresión a gran escala. "Rusia nos está bombardeando. Contra Georgia ha sido lanzada una agresión a gran escala", dijo Saakashvili.
Según el canal de televisión Rustavi-2, cinco aviones rusos, uno de los cuales fue derribado, bombardearon la ciudad georgiana de Gori, situada a 25 kilómetros de Osetia del Sur.
El Ministerio de Exteriores ruso negó que Georgia haya derribado uno de sus aviones. "Es mentira. Es una más de las repugnantes provocaciones de Tiflis", señaló un portavoz de la Cancillería rusa.
El presidente georgiano recordó que anoche, tras los ataques de la fuerzas separatistas de Osetia del Sur contra poblados georgianos, las tropas gubernamentales abrieron fuego de respuesta y lanzaron una ofensiva. "Hemos liberado las regiones de Znauri y Tsinagari, las localidades de Dmenesi, Gromi, Jetagúrovo. Tsjinvali está cercada y en su centro se libran combates. La mayor parte del territorio de Osetia del Sur está bajo nuestro control", dijo.
Aviones georgianos Su-25 bombardearon Tsjinvali, la capital de Osetia del Sur, en un ataque que causó al menos 15 muertos, comunicó el Comité de Información y Prensa (CIP) del Gobierno secesionista.
Una columna de vehículos que, según los osetas, transportaba ayuda humanitaria a Tsjinvali desde la vecina república rusa de Osetia del Norte, también fue bombardeada por aviones georgianos, informó la agencia rusa Interfax. En la columna viajaba el presidente de Osetia del Norte, Teimuraz Mamsurov, que resultó ileso.
El presidente de Osetia del Sur, Dimitri Medoyev, aseguró que los carros de combate del Ejército de Georgia han "borrado del mapa" cinco localidades de esta república, informó la agencia rusa RIA Novosti.
"Georgia ha desatado la guerra"
El embajador especial y copresidente ruso de la Comisión Mixta para el mantenimiento de la paz en Osetia del Sur, Yuri Popov, acusó a Georgia de desatar la guerra en esa región separatista georgiana que pretende unirse a Rusia.
El embajador especial ruso resaltó que "hay bajas entre los efectivos de las fuerzas rusas para el mantenimiento de la paz".
Esta madrugada Georgia rechazó las afirmaciones rusas ante el Consejo de Seguridad de la ONU e insistió en que no puede librar una guerra "contra parte de su propio territorio", al tiempo que acusó a Moscú de apoyar por todos los medios al régimen separatista, incluido el asesoramiento militar de las fuerzas secesionistas por oficiales de las fuerzas de paz.
Preocupación internacional
La comunidad internacional sigue con preocupación la escalada de violencia en el Cáucaso. El secretario general de la OTAN, Jaap de Hoop Scheffer, instó a todas las partes a detener "inmediatamente" los choques armados y a utilizar el diálogo directo como solución.
La Unión Europea está "muy preocupada" por la evolución "dramática" de la situación en Osetia del Sur, indicó Cristina Gallach, portavoz del Alto Representante de la UE para Política Exterior y de Seguridad Común, Javier Solana.
Gallach recordó el mensaje de la Unión "a todas las partes" implicadas en el conflicto para que "cese inmediatamente" la violencia.
Centenares de civiles muertos
En la capital Tsjinvali, hay centenares de civiles muertos, aseguró hoy Eduard Kokoiti, líder separatista. "En Tsjinvali hay centenares de civiles muertos. Este es el tercer genocidio del pueblo oseta cometido por Georgia", aseguró Kokoiti a la agencia rusa Interfax en conversación telefónica. Kokoiti aseguró que "el principal asesino es (Mijaíl) Saakashvili", presidente georgiano.
"La resistencia en Tsjinvali va en aumento. En la plaza de la estación han sido destruidos cuatro carros de combate georgianos", dijo el presidente de la autoproclamada república suroseta, no reconocida, que se escindió de facto de Tiflis a comienzos de los años 90 del siglo XX.
http://www.lavanguardia.es/premium/publ ... SUBORDRE=3
Tras horas de bombardeos, el Ejército georgiano dice controlar la república secesionista y su capital, Tsjinvali, que ha pedido ayuda a Moscú | Tiflis denuncia acciones militares rusas y dice que seguirá "hasta imponer la paz"
Tiflis. (Agencias).- Rusia ha enviado refuerzos a Osetia del Sur para proteger a las tropas de paz rusas y a los ciudadanos de esa región separatista georgiana, que en su mayoría tiene la ciudadanía rusa.
Fuentes del Distrito Militar Sur de Rusia informaron de que una columna de vehículos blindados cruzó la frontera y ya llegó hasta los suburbios al norte de la capital suroseta, Tsjinvali.
Testigos en la frontera dijeron a la agencia RIA-Nóvosti que la columna que cruzó el túnel de Rog, que une la república rusa de Osetia de Norte con Osetia del Sur, la integran más de un centenar de carros de combate, blindados y piezas de artillería autopropulsadas.
Tras varias horas de bombardeos, el Ejército georgiano se ha hecho con el control de casi toda Osetia del Sur y ha tomado Tsjinvali, anunció Tiflis. Mientras, las autoridades separatistas pidieron urgente ayuda a Rusia.
Kazbek Fríev, el comandante del batallón oseta de las Fuerzas Mixtas de Paz en Osetia del Sur, integradas también por un batallón ruso y otro georgiano, afirmó que Tsjinvali "en varias horas quedó prácticamente destruida, muchos edificios yacen en ruinas. Falta agua, no hay electricidad ni luz y apenas funciona la comunicación telefónica".
Advertencias de Medvedev y Putin
El presidente ruso, Dmitri Medvedev, y el primer ministro, Vladimir Putin, han advertido a las autoridades georgianas que tomarán medidas por el ataque militar contra Osetia del sur y por la muerte de ciudadanos rusos.
En su primera declaración tras el estallido del conflicto, Medvedev afirmó que no permitirá la "muerte impune" de compatriotas y advirtió que los culpables serán castigados. Putin, en Pekín para asistir a la inauguración de los Juegos, amenazó con "medidas de respuesta", aunque no precisó a qué tipo de medidas se refería y acusó a Tiflis de "iniciar las acciones militares".
El primer ministro ruso aseguró que en su reunión con los líderes chino, Hu Jintao, y estadounidense, George W. Bush, había constatado su oposición a la guerra y lamentó el estallido del conflicto en la apertura de los Juegos: "En las Olimpiadas las armas deben callar".
Tiflis moviliza a los suyos
El secretario del Consejo de Seguridad Nacional de Georgia, Alexandr Lomaya, afirmó que los separatistas de Osetia del Sur tienen de plazo hasta las 18.00 horas para que cesen el fuego y depongan las armas.
El presidente, Mijail Saakashvili, decretó la movilización general en el país, que afecta a unos 100.000 hombres, y denunció que aviones rusos habían bombardeado el territorio georgiano. El primer ministro, Vladimir Gurguenidze, afirmó que "las tropas gubernamentales continuarán sus acciones hasta imponer la paz".
En un mensaje televisado, el jefe del Estado denunció que es víctima de una agresión a gran escala. "Rusia nos está bombardeando. Contra Georgia ha sido lanzada una agresión a gran escala", dijo Saakashvili.
Según el canal de televisión Rustavi-2, cinco aviones rusos, uno de los cuales fue derribado, bombardearon la ciudad georgiana de Gori, situada a 25 kilómetros de Osetia del Sur.
El Ministerio de Exteriores ruso negó que Georgia haya derribado uno de sus aviones. "Es mentira. Es una más de las repugnantes provocaciones de Tiflis", señaló un portavoz de la Cancillería rusa.
El presidente georgiano recordó que anoche, tras los ataques de la fuerzas separatistas de Osetia del Sur contra poblados georgianos, las tropas gubernamentales abrieron fuego de respuesta y lanzaron una ofensiva. "Hemos liberado las regiones de Znauri y Tsinagari, las localidades de Dmenesi, Gromi, Jetagúrovo. Tsjinvali está cercada y en su centro se libran combates. La mayor parte del territorio de Osetia del Sur está bajo nuestro control", dijo.
Aviones georgianos Su-25 bombardearon Tsjinvali, la capital de Osetia del Sur, en un ataque que causó al menos 15 muertos, comunicó el Comité de Información y Prensa (CIP) del Gobierno secesionista.
Una columna de vehículos que, según los osetas, transportaba ayuda humanitaria a Tsjinvali desde la vecina república rusa de Osetia del Norte, también fue bombardeada por aviones georgianos, informó la agencia rusa Interfax. En la columna viajaba el presidente de Osetia del Norte, Teimuraz Mamsurov, que resultó ileso.
El presidente de Osetia del Sur, Dimitri Medoyev, aseguró que los carros de combate del Ejército de Georgia han "borrado del mapa" cinco localidades de esta república, informó la agencia rusa RIA Novosti.
"Georgia ha desatado la guerra"
El embajador especial y copresidente ruso de la Comisión Mixta para el mantenimiento de la paz en Osetia del Sur, Yuri Popov, acusó a Georgia de desatar la guerra en esa región separatista georgiana que pretende unirse a Rusia.
El embajador especial ruso resaltó que "hay bajas entre los efectivos de las fuerzas rusas para el mantenimiento de la paz".
Esta madrugada Georgia rechazó las afirmaciones rusas ante el Consejo de Seguridad de la ONU e insistió en que no puede librar una guerra "contra parte de su propio territorio", al tiempo que acusó a Moscú de apoyar por todos los medios al régimen separatista, incluido el asesoramiento militar de las fuerzas secesionistas por oficiales de las fuerzas de paz.
Preocupación internacional
La comunidad internacional sigue con preocupación la escalada de violencia en el Cáucaso. El secretario general de la OTAN, Jaap de Hoop Scheffer, instó a todas las partes a detener "inmediatamente" los choques armados y a utilizar el diálogo directo como solución.
La Unión Europea está "muy preocupada" por la evolución "dramática" de la situación en Osetia del Sur, indicó Cristina Gallach, portavoz del Alto Representante de la UE para Política Exterior y de Seguridad Común, Javier Solana.
Gallach recordó el mensaje de la Unión "a todas las partes" implicadas en el conflicto para que "cese inmediatamente" la violencia.
Centenares de civiles muertos
En la capital Tsjinvali, hay centenares de civiles muertos, aseguró hoy Eduard Kokoiti, líder separatista. "En Tsjinvali hay centenares de civiles muertos. Este es el tercer genocidio del pueblo oseta cometido por Georgia", aseguró Kokoiti a la agencia rusa Interfax en conversación telefónica. Kokoiti aseguró que "el principal asesino es (Mijaíl) Saakashvili", presidente georgiano.
"La resistencia en Tsjinvali va en aumento. En la plaza de la estación han sido destruidos cuatro carros de combate georgianos", dijo el presidente de la autoproclamada república suroseta, no reconocida, que se escindió de facto de Tiflis a comienzos de los años 90 del siglo XX.
http://www.lavanguardia.es/premium/publ ... SUBORDRE=3