Olha só que pouca vergonha, metade do preço da munição são impostos. Se alguem vier e me falar que isso é tudo uma conspiração, p/ lentamente acabar com a capacidade do Estado de exercer força contra o crime, eu acredito e não dou um pio.MCD-SM escreveu:Mais uma da série....
Abaixo TRANSCREVO esclarecimento feito ao Militar Legal por diretor da CBC:
A CBC possui uma política de venda direta aos policias que se interessarem em adquirir munições para aprimorarem seu treinamento, gostaria de fazer algumas colocações com relação ao comentário do leitor sobre os preços de munições praticados por algumas lojas no rio, comparadas com preços nos Estados Unidos. Como o Brasil é o País dos impostos, sobre os preços de munições, incidem: ICMS 25% sobre o preço com IPI, 20% de IPI, 9.65% de PIS/CONFINS. A CBC vende para os policiais, por exemplo, uma caixa de 50 unidades de munição .40 por R$ 162,00 em ate 4 vezes sem juros entregues no batalhão. Neste preço estão embutidos R$ 20,00 de IPI, mais R$ 40,50 de ICMS e mais R$ 15,63 de PIS/CONFINS, portanto do valor cobrado do policial, a CBC recebe R$ 85,87 enquanto R$ 76,13, são recolhidos aos cofres públicos em impostos.
Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Náa ... o Brasil tem a maior carga tributária do mundo (dadas as devidas proporções econômicas),consequentemente a menor competitividade do G20.Kratos escreveu:Olha só que pouca vergonha, metade do preço da munição são impostos. Se alguem vier e me falar que isso é tudo uma conspiração, p/ lentamente acabar com a capacidade do Estado de exercer força contra o crime, eu acredito e não dou um pio.MCD-SM escreveu:Mais uma da série....
Abaixo TRANSCREVO esclarecimento feito ao Militar Legal por diretor da CBC:
A CBC possui uma política de venda direta aos policias que se interessarem em adquirir munições para aprimorarem seu treinamento, gostaria de fazer algumas colocações com relação ao comentário do leitor sobre os preços de munições praticados por algumas lojas no rio, comparadas com preços nos Estados Unidos. Como o Brasil é o País dos impostos, sobre os preços de munições, incidem: ICMS 25% sobre o preço com IPI, 20% de IPI, 9.65% de PIS/CONFINS. A CBC vende para os policiais, por exemplo, uma caixa de 50 unidades de munição .40 por R$ 162,00 em ate 4 vezes sem juros entregues no batalhão. Neste preço estão embutidos R$ 20,00 de IPI, mais R$ 40,50 de ICMS e mais R$ 15,63 de PIS/CONFINS, portanto do valor cobrado do policial, a CBC recebe R$ 85,87 enquanto R$ 76,13, são recolhidos aos cofres públicos em impostos.
Não é só na venda de munições não,uma vez vi postos aqui de BH vendendo gasolina por 1,40 e poucos centavos,que é nada mais nada menos que o preço de custo + lucro do vendedor sem os impostos,isso acontece em todas as áreas seja arroz e feijão à peças de computador,o governo não diferencia nada,arrecadar é a meta.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
em carros um pouco mais caros que os populares, cerca de 20000 é imposto.
o negocio é bravo aqui no Brasil.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Candidatos dizem que continuarão a visitar favelas
Chico afirma que não recorrerá à PM; para Molon, risco é inevitável
Os candidatos a prefeito protestaram ontem contra a presença de homens armados e a proibição de fazer imagens dentro das comunidades, o que segundo eles, é uma grave ameaça para o processo eleitoral. Fernando Gabeira (PV) disse que as restrições impostas pelo tráfico prejudicam a campanha:
- Acho que prejudica porque todos vão entrar com essas restrições que nós sentimos. Presença de gente armada e pressão sobre a imagem. Sempre vai haver isso.
Logo após deixar a Vila Cruzeiro, Gabeira desabafou:
- Sentimos que é difícil. É muito difícil.
Chico Alencar (PSOL) afirmou que o tráfico é uma realidade em muitas comunidades pobres, embora os poderosos do crime não estejam nas favelas. Mesmo assim, disse tomar os cuidados necessários.
- Claro que não vou dizer "sai pra lá" para um cara de AR-15 na mão porque quero disputar as eleições no dia 5 de outubro. Já vi eleitor fantasma, mas candidato, não. Aqui é o varejo, são esses os que morrem, matam, mas o atacado e o baronato não estão aqui. Vou continuar visitando pessoas da comunidade. Não pedimos licença nem caímos de pára-quedas - afirmou o candidato, que disse só visitar favelas onde há trabalhos "cidadãos", sejam vinculados ao seu partido ou a grupos culturais e igrejas "não rebanhistas".
Chico disse que não vai pedir auxílio da Polícia Militar para fazer campanha:
- O candidato pedir escolta é ridículo e uma ofensa ao próprio povo pobre. É cidadania com prazo de validade.
Molon interrompeu filmagem após ameaça
Alessandro Molon (PT) reconheceu que sua equipe foi impedida de fazer imagens no Complexo da Maré:
- É um trabalho muito difícil. Vi a presença ostensiva de pessoas fortemente armadas. Isso mostra como o Estado não tem conseguido garantir a segurança pública. Fui informado de que houve essa coerção. Para proteger a segurança da equipe, decidimos parar de fazer imagens.
Molon também disse que fazer campanhas em favelas é arriscado, mas não mudará seus compromissos:
- Não acredito que numa atividade de campanha de prefeito alguém tente cometer atentado contra o candidato. A presença ostensiva e ameaçadora dos criminosos é sentida, mas não aceitamos essa lógica. É preciso correr risco para falar com pessoas de bem.
O governo do estado também afirmou, em nota divulgada ontem, que "vem atuando rigorosa e permanentemente no combate à criminalidade". Sobre a intimidação dos candidatos, o governo disse que "os fatos são graves, provam que o governo deve prosseguir no combate sem tréguas à criminalidade e, assim, garantir o direito constitucional de ir e vir dos cidadãos".
Caminhadas em meio a drogas e armas pesadas
Equipes de candidatos recebem recados do tráfico para não filmar
Os candidatos Chico Alencar (PSOL) e Alessandro Molon (PT) passaram por bocas de fumo com homens armados em favelas do Complexo da Maré. As equipes dos dois adversários foram intimidadas por traficantes a não registrar qualquer imagem na favela.
O primeiro a entrar na Favela Nova Holanda foi Chico Alencar. Por volta de 9h, já dentro da comunidade e a poucos metros da Avenida Brasil, o candidato teve que passar por perto de traficantes armados com metralhadoras Uzi, fuzis e pistolas. Na entrada, eles não abordaram o candidato, tampouco os militantes e candidatos a vereador que o acompanhavam. Mas, logo depois, um motociclista com pistola na cintura exigiu, em tom de ameaça, que a equipe de Chico não fizesse imagens da favela. O homem apenas dizia: "Nós não".
Mais à frente, ainda na Nova Holanda, três bocas de fumo funcionavam normalmente, com pessoas usando drogas e traficantes vendendo entorpecentes, enquanto Chico e correligionários tentavam prosseguir com a panfletagem.
Homens com fuzis acompanham caminhada
Duas horas depois, Molon também entrou no Complexo da Maré. O percurso começou pela Favela Parque União. Acompanhado pelo candidato a vereador do PT Pedro Edson, Molon cumprimentou os moradores. Ao chegar perto da Favela Nova Holanda, a equipe de Molon recebeu um recado claro do tráfico: imagens são proibidas na favela. Os cinegrafistas da produtora tiveram que respeitar ordens. Um Fiat Uno e um Gol também passaram perto da comitiva petista com homens armados com fuzis. Ao chegar perto de uma boca de fumo, Molon, já no final do percurso, decidiu voltar em direção à Avenida Brasil, interrompendo a caminhada.
Militantes de vereadores brigam na Vila Cruzeiro
O evento na Vila Cruzeiro, onde esteve o candidato Fernando Gabeira (PV) foi organizado pelo candidato a vereador Paulo Messina (PV). Ele negou a participação de traficantes na intimidação. Segundo Messina, houve uma briga entre militantes da candidata Teresa Bergher (PSDB) e seus militantes que se estendeu até fora da favela. O grupo de Messina fez fotos de um serviço social do marido dela, Gerson Bergher, que oferecia ontem dezenas de serviços gratuitos para a população. Teresa pediu votos na favela ao lado Gabeira. O Tribunal Regional Eleitoral informou que fazer campanha em eventos ou locais com serviços gratuitos é proibido.
Teresa Bergher disse não ter visto homens armados e acrescentou que passou longe das tendas onde havia o serviço social do marido:
- Não sabia que havia ação social hoje (ontem). Isso tem todos os anos, e não tomo conhecimento. A caminhada foi tranqüila.
Chico afirma que não recorrerá à PM; para Molon, risco é inevitável
Os candidatos a prefeito protestaram ontem contra a presença de homens armados e a proibição de fazer imagens dentro das comunidades, o que segundo eles, é uma grave ameaça para o processo eleitoral. Fernando Gabeira (PV) disse que as restrições impostas pelo tráfico prejudicam a campanha:
- Acho que prejudica porque todos vão entrar com essas restrições que nós sentimos. Presença de gente armada e pressão sobre a imagem. Sempre vai haver isso.
Logo após deixar a Vila Cruzeiro, Gabeira desabafou:
- Sentimos que é difícil. É muito difícil.
Chico Alencar (PSOL) afirmou que o tráfico é uma realidade em muitas comunidades pobres, embora os poderosos do crime não estejam nas favelas. Mesmo assim, disse tomar os cuidados necessários.
- Claro que não vou dizer "sai pra lá" para um cara de AR-15 na mão porque quero disputar as eleições no dia 5 de outubro. Já vi eleitor fantasma, mas candidato, não. Aqui é o varejo, são esses os que morrem, matam, mas o atacado e o baronato não estão aqui. Vou continuar visitando pessoas da comunidade. Não pedimos licença nem caímos de pára-quedas - afirmou o candidato, que disse só visitar favelas onde há trabalhos "cidadãos", sejam vinculados ao seu partido ou a grupos culturais e igrejas "não rebanhistas".
Chico disse que não vai pedir auxílio da Polícia Militar para fazer campanha:
- O candidato pedir escolta é ridículo e uma ofensa ao próprio povo pobre. É cidadania com prazo de validade.
Molon interrompeu filmagem após ameaça
Alessandro Molon (PT) reconheceu que sua equipe foi impedida de fazer imagens no Complexo da Maré:
- É um trabalho muito difícil. Vi a presença ostensiva de pessoas fortemente armadas. Isso mostra como o Estado não tem conseguido garantir a segurança pública. Fui informado de que houve essa coerção. Para proteger a segurança da equipe, decidimos parar de fazer imagens.
Molon também disse que fazer campanhas em favelas é arriscado, mas não mudará seus compromissos:
- Não acredito que numa atividade de campanha de prefeito alguém tente cometer atentado contra o candidato. A presença ostensiva e ameaçadora dos criminosos é sentida, mas não aceitamos essa lógica. É preciso correr risco para falar com pessoas de bem.
O governo do estado também afirmou, em nota divulgada ontem, que "vem atuando rigorosa e permanentemente no combate à criminalidade". Sobre a intimidação dos candidatos, o governo disse que "os fatos são graves, provam que o governo deve prosseguir no combate sem tréguas à criminalidade e, assim, garantir o direito constitucional de ir e vir dos cidadãos".
Caminhadas em meio a drogas e armas pesadas
Equipes de candidatos recebem recados do tráfico para não filmar
Os candidatos Chico Alencar (PSOL) e Alessandro Molon (PT) passaram por bocas de fumo com homens armados em favelas do Complexo da Maré. As equipes dos dois adversários foram intimidadas por traficantes a não registrar qualquer imagem na favela.
O primeiro a entrar na Favela Nova Holanda foi Chico Alencar. Por volta de 9h, já dentro da comunidade e a poucos metros da Avenida Brasil, o candidato teve que passar por perto de traficantes armados com metralhadoras Uzi, fuzis e pistolas. Na entrada, eles não abordaram o candidato, tampouco os militantes e candidatos a vereador que o acompanhavam. Mas, logo depois, um motociclista com pistola na cintura exigiu, em tom de ameaça, que a equipe de Chico não fizesse imagens da favela. O homem apenas dizia: "Nós não".
Mais à frente, ainda na Nova Holanda, três bocas de fumo funcionavam normalmente, com pessoas usando drogas e traficantes vendendo entorpecentes, enquanto Chico e correligionários tentavam prosseguir com a panfletagem.
Homens com fuzis acompanham caminhada
Duas horas depois, Molon também entrou no Complexo da Maré. O percurso começou pela Favela Parque União. Acompanhado pelo candidato a vereador do PT Pedro Edson, Molon cumprimentou os moradores. Ao chegar perto da Favela Nova Holanda, a equipe de Molon recebeu um recado claro do tráfico: imagens são proibidas na favela. Os cinegrafistas da produtora tiveram que respeitar ordens. Um Fiat Uno e um Gol também passaram perto da comitiva petista com homens armados com fuzis. Ao chegar perto de uma boca de fumo, Molon, já no final do percurso, decidiu voltar em direção à Avenida Brasil, interrompendo a caminhada.
Militantes de vereadores brigam na Vila Cruzeiro
O evento na Vila Cruzeiro, onde esteve o candidato Fernando Gabeira (PV) foi organizado pelo candidato a vereador Paulo Messina (PV). Ele negou a participação de traficantes na intimidação. Segundo Messina, houve uma briga entre militantes da candidata Teresa Bergher (PSDB) e seus militantes que se estendeu até fora da favela. O grupo de Messina fez fotos de um serviço social do marido dela, Gerson Bergher, que oferecia ontem dezenas de serviços gratuitos para a população. Teresa pediu votos na favela ao lado Gabeira. O Tribunal Regional Eleitoral informou que fazer campanha em eventos ou locais com serviços gratuitos é proibido.
Teresa Bergher disse não ter visto homens armados e acrescentou que passou longe das tendas onde havia o serviço social do marido:
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Arma não-letal alimenta discussão sobre segurança
Rio aposenta fuzil e gastará R$6 milhões com novo material
Vera Araújo
Uma pergunta que não quer calar: como a polícia do Rio quer combater bandidos de fuzil usando armas com munição de borracha? Durante anos, a corrida armamentista, do tráfico, de um lado, e da polícia, de outro, tem sido um dos principais problemas da segurança pública no estado. Com o anúncio feito, na semana passada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, de que vai substituir o fuzil pela carabina .30 e por armas menos letais no asfalto, o Rio passa a adotar uma postura para áreas de risco e outra para o resto da cidade.
Dos R$55 milhões de crédito extraordinário para a segurança, repassados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), R$6 milhões são destinados, primeiramente, à compra de 500 kits de armas não-letais. Nele, há 86 itens, como granadas de luz, de som, de gás e identificadoras, balas de borracha, spray de pimenta, lançadores de granadas e máscaras.
Treinamento é essencial para uso de armas não letais
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, o conceito técnico de armas não-letais, na realidade, é de que elas são menos letais. Balestreri, assim como especialistas ouvidos pelo GLOBO, lembra que uma bala de borracha, ao ser disparada à curta distância, pode causar lesões graves e até a morte. Por isso, ele enfatiza a importância do treinamento:
- O preço da ideologia de guerra é a morte de inocentes. Temos que oferecer armas menos letais e treinamento exaustivo. É preciso que o policial tenha mais opções que não sejam apenas pistola e fuzil.
Amanhã, a Secretaria de Segurança do Rio e a Senasp iniciam o curso Uso Progressivo da Força e Utilização de Tecnologia Não-letal para 500 policiais.
Policiais precisam de treinamento intensivo
Especialista diz que nova tecnologia teria evitado a morte de menino João Roberto, de 3 anos
O tema não é novo, mas só agora a polícia do Rio começa a discutir o uso progressivo da força. Em 1990, a ONU já divulgava os princípios básicos sobre o uso de armas de fogo. Antônio Carlos Magalhães, diretor de relações institucionais da Condor, única empresa brasileira a produzir armas não-letais, explica que elas são projetadas para incapacitar indivíduos temporariamente e não causar lesões graves ou morte, desde que o policial esteja treinado.
Segundo ele, a morte de João Roberto Amorim Soares, de 3 anos - atingido por um disparo durante uma perseguição policial - poderia ter sido evitada. Os PMs poderiam ter usado um FN 303, uma arma não-letal que impacta apenas objetos rígidos.
- Essa arma poderia ter sido usada para quebrar o vidro do carro, sem pôr em risco a família - afirmou.
Os especialistas Pablo Dreyfus, coordenador de pesquisas sobre armas de fogo do Viva Rio, e Ronaldo Olive, consultor de tecnologia militar, concordam que de nada adiantam as armas sem treinamento.
- É treinar, treinar e treinar - disse Olive.
Rio aposenta fuzil e gastará R$6 milhões com novo material
Vera Araújo
Uma pergunta que não quer calar: como a polícia do Rio quer combater bandidos de fuzil usando armas com munição de borracha? Durante anos, a corrida armamentista, do tráfico, de um lado, e da polícia, de outro, tem sido um dos principais problemas da segurança pública no estado. Com o anúncio feito, na semana passada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, de que vai substituir o fuzil pela carabina .30 e por armas menos letais no asfalto, o Rio passa a adotar uma postura para áreas de risco e outra para o resto da cidade.
Dos R$55 milhões de crédito extraordinário para a segurança, repassados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), R$6 milhões são destinados, primeiramente, à compra de 500 kits de armas não-letais. Nele, há 86 itens, como granadas de luz, de som, de gás e identificadoras, balas de borracha, spray de pimenta, lançadores de granadas e máscaras.
Treinamento é essencial para uso de armas não letais
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, o conceito técnico de armas não-letais, na realidade, é de que elas são menos letais. Balestreri, assim como especialistas ouvidos pelo GLOBO, lembra que uma bala de borracha, ao ser disparada à curta distância, pode causar lesões graves e até a morte. Por isso, ele enfatiza a importância do treinamento:
- O preço da ideologia de guerra é a morte de inocentes. Temos que oferecer armas menos letais e treinamento exaustivo. É preciso que o policial tenha mais opções que não sejam apenas pistola e fuzil.
Amanhã, a Secretaria de Segurança do Rio e a Senasp iniciam o curso Uso Progressivo da Força e Utilização de Tecnologia Não-letal para 500 policiais.
Policiais precisam de treinamento intensivo
Especialista diz que nova tecnologia teria evitado a morte de menino João Roberto, de 3 anos
O tema não é novo, mas só agora a polícia do Rio começa a discutir o uso progressivo da força. Em 1990, a ONU já divulgava os princípios básicos sobre o uso de armas de fogo. Antônio Carlos Magalhães, diretor de relações institucionais da Condor, única empresa brasileira a produzir armas não-letais, explica que elas são projetadas para incapacitar indivíduos temporariamente e não causar lesões graves ou morte, desde que o policial esteja treinado.
Segundo ele, a morte de João Roberto Amorim Soares, de 3 anos - atingido por um disparo durante uma perseguição policial - poderia ter sido evitada. Os PMs poderiam ter usado um FN 303, uma arma não-letal que impacta apenas objetos rígidos.
- Essa arma poderia ter sido usada para quebrar o vidro do carro, sem pôr em risco a família - afirmou.
Os especialistas Pablo Dreyfus, coordenador de pesquisas sobre armas de fogo do Viva Rio, e Ronaldo Olive, consultor de tecnologia militar, concordam que de nada adiantam as armas sem treinamento.
- É treinar, treinar e treinar - disse Olive.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Caramba, eu não aguento mais esses policiólogos e pseudo-especialistas falando besteira. O que falta no RJ é FORMAÇÃO e APERFEIÇOAMENTO... se o cara no CFAP ou na ACADEPOL aprendesse a ser POLICIAL, as coisas seriam mais simples... o fato é que o cara aprende a ser policial nas ruas, aprende a atirar nas ruas.
Se pegassem o dinheiro gasto com essa baboseira "menos letal", que na realidade deveria ser utilizada apenas em controles de distúrbios, e comprassem bastante munição para o pessoal treinar e fazer curso, já estaria muito bom!
Será que usando a FN 303 o menino João não teria morrido? tenho minhas dúvidas. em 2004 a polícia de Boston matou uma estudante com o mesmo armamento "menos letal".
Chega de falácia! chega de palhaçada! chega de palhaço que não entende bulhufas da situação ficar dando pitaco! como diria na minha infância: "Peru de fora não da peruada!"
Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas!
Se pegassem o dinheiro gasto com essa baboseira "menos letal", que na realidade deveria ser utilizada apenas em controles de distúrbios, e comprassem bastante munição para o pessoal treinar e fazer curso, já estaria muito bom!
Será que usando a FN 303 o menino João não teria morrido? tenho minhas dúvidas. em 2004 a polícia de Boston matou uma estudante com o mesmo armamento "menos letal".
Chega de falácia! chega de palhaçada! chega de palhaço que não entende bulhufas da situação ficar dando pitaco! como diria na minha infância: "Peru de fora não da peruada!"
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Pereira escreveu:Tô chocado com o que li nas primeiras páginas.
Pelo menos a PC fornece cartuchos para vocês ou até isso mesmo deve ser comprado ? Brincadeira.
Se pudesse,subiria o morro com os policiais de lá só para carregar a mochila com os carregadores,para ficar nesse emprego,nessas condições,sem reconhecimento (pelo contrário) e ainda sim ter de desembolsar o próprio equipamento,tem que ser muito homem e ter muita vocação.Parabéns.
A moça afirmou com veemência que o sujeito lá tirou a arma da cabeça dela e coloca-a na sua e atirou,mas não sem antes dizer várias vezes que iria se matar.vilmarmoccelin escreveu:http://video.globo.com/Videos/Player/No ... JA,00.html
Será que o cara se suicidou mesmo ou os policiais meteram uma bala na cabeça do sujeito e todo mundo acreditou nessa história? Essa de desligar os equipamentos da TV... Sei não...
Mas sobre os comentários anteriores, vamos ser sinceros, imaginem a mesma situação acontecendo no RJ, pelo histórico que todos nós temos de como as coisas andam por lá, imaginem, a essa hora já tinha OAB, Viva Rio, e toda aquela corja metendo o pau na polícia...
Mas isso de mandarem a imprensa desligar as câmeras foi bem estranho.
Tinham caçadores lá ? Pois se tivesse,explicaria tudo.
Um Betinense no DB!!!???


Seja bem vindo irmão!
Mora aonde em Betim?
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
PARABÉMS POLÍCIA DE SÃO PAULO, PELA CORAGEM DA ATITUDE NO MOMENTO CERTO
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Alguém tem o link da matéria ou documento dizendo que o USMC vai utilizar o 5,56 por mais 10 ou 20 anos?
Abraços!
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Afinal de contas quem saõ os candidatos que o trafico apoia? Porque se tem candidato que não pode fazer propaganda e outros podem, quer dizer que são esses os apoiados, ou eu estou errado?PQD escreveu:Candidatos dizem que continuarão a visitar favelas
Chico afirma que não recorrerá à PM; para Molon, risco é inevitável
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
SGT GUERRA escreveu:Afinal de contas quem saõ os candidatos que o trafico apoia? Porque se tem candidato que não pode fazer propaganda e outros podem, quer dizer que são esses os apoiados, ou eu estou errado?PQD escreveu:Candidatos dizem que continuarão a visitar favelas
Chico afirma que não recorrerá à PM; para Molon, risco é inevitável
2x
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Na verdade o problema não é apoio de candidato...
O fato é que os traficantes querem impedir as equipes dos candidatos a filmerem e tirarem fotos dentro das comunidades...
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
ZeRo4 escreveu:Na verdade o problema não é apoio de candidato...
O fato é que os traficantes querem impedir as equipes dos candidatos a filmerem e tirarem fotos dentro das comunidades...
mas eu ouvi e li noticias dizendo que em alguns lugares os traficantes estavam autorizando propaganda eleitoral somente de alguns candidatos.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Alguém tem o link da matéria ou documento dizendo que o USMC vai utilizar o 5,56 por mais 10 ou 20 anos?
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Guerra, isso aconteceu apenas na Rocinha... onde um candidato estava "fechado" com o movimento. Mas o maior problema tem acontecido na Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, onde os traficantes não querem que as equipes filmem ou fotografem a favela...
Mas isso também tem que ser investigado, falta a mão do estado, correto? abraços!
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