A 4ª Frota e o Brasil
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Caro Carlos Mathias, estava disposto a não postar mais aqui, toda via, se o Prick não esta mais aqui é pq algo de bom deve ter acontecido no DB, logo não custa nada eu dar uma sondada.
obs: na pior das hipoteses mantenho o sniper mais tempo longe da minha posição como TOP FOLDER.
obs: na pior das hipoteses mantenho o sniper mais tempo longe da minha posição como TOP FOLDER.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Voltaste em grande estilo.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Reformulo: voltaste ainda mais babaca ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Morcego
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Quem bom saber que já voltei mandando um user para a moderação.alexandre lemos escreveu:Reformulo: voltaste ainda mais babaca ...
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Babaca e chorão ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Túlio
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Tá, besteiragens é nos 'Geraes', aqui VOSMEÇÊS estão poluindo um tópico muito interessante. Vamos seguir nas buenas e FALANDO DO TEMA EM PAUTA!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
FSP:
Quarta Frota atiça retórica esquerdista
Reativação da esquadra dos EUA para América Latina provoca desconfiança e estimula aumento de gastos militares
Compras prévias incluem caças e submarinos por Caracas e aviões da Embraer por Quito e Santiago; região pode abrigar ações pontuais
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas semanas depois de ter sido recriada, a Quarta Frota americana ainda é uma esquadra de papel, mas continua poderosa na retórica dos líderes esquerdistas da América Latina, sua região de operação.
O venezuelano Hugo Chávez, em visita à Rússia na semana passada, disse que os navios dos EUA não seriam bem-vindos em seu país, ao contrário de uma frota russa, que seria recebida "calorosamente".
Um erro de tradução sugeriu que Chávez tinha oferecido uma base naval aos russos, mas ele não chegou a tanto. Seria uma provocação exagerada, e nem haveria interesse ou capacidade russa de operar na região agora. Em compensação, suas prováveis compras de mais material bélico poderão alterar o balanço de forças na região em um futuro próximo.
Quando necessário, o Comando Sul das Forças Armadas dos EUA sempre teve navios à disposição, retirados de outras esquadras, para exercícios com os países da região ou intervenções armadas.
Recriada após quase 60 anos, a Quarta Frota consiste apenas em um quartel-general com cerca de 120 militares, localizado na Flórida. Criá-la sob esse nome foi uma óbvia medida administrativa, pois outras regiões do planeta têm esquadras americanas numeradas (e com real poder de combate).
Mas foi um equívoco diplomático, pois serviu como pretexto para os líderes de esquerda reclamarem da intervenção "imperialista" local. "Seus fins intervencionistas, não é preciso demonstrá-los", disse o aposentado ditador Fidel Castro.
Chávez -quarto em gastos de Defesa na região, atrás de Brasil, Colômbia e Chile- aproveitou a recriação do comando para justificar suas compras que tem feito de armamentos, sobretudo submarinos e caças russos, além de um sistema de defesa aérea.
Teatro regional
Deixando de lado mísseis e armas nucleares, a lista de compras é justamente o arsenal possível a um país do porte da Venezuela para tentar se defender de um eventual ataque americano. Caças podem ser varridos dos ares rapidamente, mas submarinos podem causar problemas mesmo a esquadras sofisticadas.
Para os militares de outros países, como o Brasil, essa injeção de material novo em um país tenderia a quebrar o equilíbrio regional. A Venezuela comprou 24 modernos caças Sukhoi Su-30; se, como se especula agora, for comprar outros 24, terá a Força Aérea mais bem equipada da região.
O avião de caça é um bom parâmetro do potencial de um país para guerra convencional, pois concentra tecnologia e poder de fogo, além de rápida capacidade de intervenção.
Um conflito convencional na América Latina seria de curta duração, por conta de pressões internacionais, custo econômico e precariedade de muitas forças armadas.
Um bom exemplo foi a Guerra de Cenepa entre Peru e Equador, em janeiro e fevereiro de 1995, que envolveu pequeno número de tropas e de aviação. O ataque aéreo colombiano às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador foi outro exemplo de operação militar pontual que pode ocorrer no futuro.
Os militares da região têm de lutar com o que está na mão, sem tempo para mobilizações prolongadas ou compras.
A Embraer está modernizando com tecnologia israelense os velhos caças americanos F-5 Tiger. O Brasil opera a versão F-5E monoposto e a versão biposto F-5F para treinamento. Seis destes caças F-5EM foram este mês aos EUA participar de um famoso exercício de combate aéreo, a operação"Red Flag" da Força Aérea dos EUA, na Base Aérea Nellis, perto de Las Vegas.
Quarta Frota atiça retórica esquerdista
Reativação da esquadra dos EUA para América Latina provoca desconfiança e estimula aumento de gastos militares
Compras prévias incluem caças e submarinos por Caracas e aviões da Embraer por Quito e Santiago; região pode abrigar ações pontuais
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas semanas depois de ter sido recriada, a Quarta Frota americana ainda é uma esquadra de papel, mas continua poderosa na retórica dos líderes esquerdistas da América Latina, sua região de operação.
O venezuelano Hugo Chávez, em visita à Rússia na semana passada, disse que os navios dos EUA não seriam bem-vindos em seu país, ao contrário de uma frota russa, que seria recebida "calorosamente".
Um erro de tradução sugeriu que Chávez tinha oferecido uma base naval aos russos, mas ele não chegou a tanto. Seria uma provocação exagerada, e nem haveria interesse ou capacidade russa de operar na região agora. Em compensação, suas prováveis compras de mais material bélico poderão alterar o balanço de forças na região em um futuro próximo.
Quando necessário, o Comando Sul das Forças Armadas dos EUA sempre teve navios à disposição, retirados de outras esquadras, para exercícios com os países da região ou intervenções armadas.
Recriada após quase 60 anos, a Quarta Frota consiste apenas em um quartel-general com cerca de 120 militares, localizado na Flórida. Criá-la sob esse nome foi uma óbvia medida administrativa, pois outras regiões do planeta têm esquadras americanas numeradas (e com real poder de combate).
Mas foi um equívoco diplomático, pois serviu como pretexto para os líderes de esquerda reclamarem da intervenção "imperialista" local. "Seus fins intervencionistas, não é preciso demonstrá-los", disse o aposentado ditador Fidel Castro.
Chávez -quarto em gastos de Defesa na região, atrás de Brasil, Colômbia e Chile- aproveitou a recriação do comando para justificar suas compras que tem feito de armamentos, sobretudo submarinos e caças russos, além de um sistema de defesa aérea.
Teatro regional
Deixando de lado mísseis e armas nucleares, a lista de compras é justamente o arsenal possível a um país do porte da Venezuela para tentar se defender de um eventual ataque americano. Caças podem ser varridos dos ares rapidamente, mas submarinos podem causar problemas mesmo a esquadras sofisticadas.
Para os militares de outros países, como o Brasil, essa injeção de material novo em um país tenderia a quebrar o equilíbrio regional. A Venezuela comprou 24 modernos caças Sukhoi Su-30; se, como se especula agora, for comprar outros 24, terá a Força Aérea mais bem equipada da região.
O avião de caça é um bom parâmetro do potencial de um país para guerra convencional, pois concentra tecnologia e poder de fogo, além de rápida capacidade de intervenção.
Um conflito convencional na América Latina seria de curta duração, por conta de pressões internacionais, custo econômico e precariedade de muitas forças armadas.
Um bom exemplo foi a Guerra de Cenepa entre Peru e Equador, em janeiro e fevereiro de 1995, que envolveu pequeno número de tropas e de aviação. O ataque aéreo colombiano às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador foi outro exemplo de operação militar pontual que pode ocorrer no futuro.
Os militares da região têm de lutar com o que está na mão, sem tempo para mobilizações prolongadas ou compras.
A Embraer está modernizando com tecnologia israelense os velhos caças americanos F-5 Tiger. O Brasil opera a versão F-5E monoposto e a versão biposto F-5F para treinamento. Seis destes caças F-5EM foram este mês aos EUA participar de um famoso exercício de combate aéreo, a operação"Red Flag" da Força Aérea dos EUA, na Base Aérea Nellis, perto de Las Vegas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: A 4ª Frota e o Brasil
Esse é o típico texto em que o articulista fez primeiro o título, depois vai atrás do que escrever. Aliás, podem conferir, surpreende a quantidade de matérias de jornal em que o título diz uma coisa e o texto outra. Tempo atrás ouvi um relato que é inacreditável a quantidade dos leitores que se detém apenas ao título, não aprofundam-se nos assuntos, coisa de mais de 60%.
- Vinicius Pimenta
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Não é isso. A explicação é outra. Quem faz o texto é o jornalista. Quem faz o título é o editor. O jornalista apenas sugere na maioria dos casos.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- lobo_guara
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Para dar uma resposta a altura para a tal da 4ª frota, além de naturalmente incrementarmos substancialmente nossas capacidades em termos de equipamentos, deveríamos neogociar com o Haíti a criação de uma base aeronaval para as FFAA Brasileiras nesse país caribenho (para isso deveríamos nos valer de todo o bom relacionamento obtido por nossas FFAA com esse país e sermos generosos em termos de compensação financeira). Além disso essa base poderia receber uma força conjunta formada pelos países sul-americanos. Isso nos colocariá-mos na retagurada da tal de 4ª frota e no límite da última linha de defesa do território norte-americano, seria uma boa forma de passar da defesa para o ataque.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Re: A 4ª Frota e o Brasil
Não é isso. A explicação é outra. Quem faz o texto é o jornalista. Quem faz o título é o editor. O jornalista apenas sugere na maioria dos casos.
Também pode ser.
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- Novato
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
LA PRESENCIA ESTADOUNIDENSE EN LA REGION
Lula quiere saber qué hará la IV Flota en Brasil
El canciller brasileño hablará con Rice. Y el ministro de Defensa irá a Washigton.
Por: Eleonora Gosman
El gobierno brasileño sondeará en forma directa los objetivos de Estados Unidos con respecto a la IV Flota Naval que quedó oficialmente constituida el sábado. El presidente Lula da Silva ya encomendó a su canciller, Celso Amorim, que hable del tema con la secretaria de Estado, Condoleezza Rice. Y ahora refuerza esa misión con el envío de su ministro de Defensa, Nelson Jobim, a Washington. A su regreso, el funcionario deberá presentar una exhaustivo informe al jefe de Estado brasileño.
En el Palacio del Planalto (casa de gobierno en Brasil) y en la Cancillería de este país no disimulan que hay inquietud por la reactivación de esa escuadra destinada a vigilar el Atlántico Sur. En Brasil, particularmente, tiene historia. Nació en 1943, cuando el ex presidente Getulio Vargas decidió entrar en la Segunda Guerra Mundial contra la Alemania nazi. Pero sobrevivió apenas 7 años. Volvió a actuar por unos días en 1964, durante el golpe de Estado a Joao Goulart.
Varios buques de la Armada estadounidense se posicionaron en la bahía de Santos (estado de San Pablo) para actuar ante una eventual resistencia frente a la deposición del ex mandatario.
En Tucumán, durante la cumbre del Mercosur, Lula expresó sus dudas: "Ahora que descubrimos petróleo a 300 kilómetros de nuestra costa nos gustaría que Estados Unidos explique cuál es la lógica de esa flota, en una región como ésta que es pacífica." El ministro Jobim debe visitar, en su gira a Estados Unidos, las instalaciones del Comando Sur con base en Florida, cuyo nuevo jefe es el almirante Joseph Kernan ,de 53 años, que basó su carrera en fuerzas de elite contra el terrorismo. Así, en 2001, comandó la Operación Libertad Duradera en la invasión a Afganistán y en 2003 fue jefe de la Operación Libertad Iraquí. Kernan podrá también comandar la 4ª Flota. En una entrevista con periodistas brasileños, hace dos días, el almirante Gary Roughead, jefe de operaciones navales de los Estados Unidos, fue preciso: No se engañen les señaló--. La flota estará lista para actuar en cualquier tipo de operación, en cualquier lugar y en cualquier momento. Entre los detalles que más preocupan a Itamaraty (sede del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil) está el hecho de que los buques de esa escuadra, que contará también con un portaaviones nuclear, puedan navegar ríos de la región, a saber el Amazonas, el Orinoco e inclusive el Río de la Plata. El almirantazgo de EE.UU. sostuvo que no lo hará sin permiso de los gobiernos, como tampoco patrullará las aguas territoriales. Es allí donde Brasil descubrió que existe una gigantesca capa de petróleo submarino y que, según se acaba de descubrir, se extiende hasta el litoral marítimo de Uruguay. Esa misma faja de crudo llegaría, según los especialistas brasileños, a la costa argentina.
http://www.clarin.com/diario/2008/07/14 ... 714630.htm
Lula quiere saber qué hará la IV Flota en Brasil
El canciller brasileño hablará con Rice. Y el ministro de Defensa irá a Washigton.
Por: Eleonora Gosman
El gobierno brasileño sondeará en forma directa los objetivos de Estados Unidos con respecto a la IV Flota Naval que quedó oficialmente constituida el sábado. El presidente Lula da Silva ya encomendó a su canciller, Celso Amorim, que hable del tema con la secretaria de Estado, Condoleezza Rice. Y ahora refuerza esa misión con el envío de su ministro de Defensa, Nelson Jobim, a Washington. A su regreso, el funcionario deberá presentar una exhaustivo informe al jefe de Estado brasileño.
En el Palacio del Planalto (casa de gobierno en Brasil) y en la Cancillería de este país no disimulan que hay inquietud por la reactivación de esa escuadra destinada a vigilar el Atlántico Sur. En Brasil, particularmente, tiene historia. Nació en 1943, cuando el ex presidente Getulio Vargas decidió entrar en la Segunda Guerra Mundial contra la Alemania nazi. Pero sobrevivió apenas 7 años. Volvió a actuar por unos días en 1964, durante el golpe de Estado a Joao Goulart.
Varios buques de la Armada estadounidense se posicionaron en la bahía de Santos (estado de San Pablo) para actuar ante una eventual resistencia frente a la deposición del ex mandatario.
En Tucumán, durante la cumbre del Mercosur, Lula expresó sus dudas: "Ahora que descubrimos petróleo a 300 kilómetros de nuestra costa nos gustaría que Estados Unidos explique cuál es la lógica de esa flota, en una región como ésta que es pacífica." El ministro Jobim debe visitar, en su gira a Estados Unidos, las instalaciones del Comando Sur con base en Florida, cuyo nuevo jefe es el almirante Joseph Kernan ,de 53 años, que basó su carrera en fuerzas de elite contra el terrorismo. Así, en 2001, comandó la Operación Libertad Duradera en la invasión a Afganistán y en 2003 fue jefe de la Operación Libertad Iraquí. Kernan podrá también comandar la 4ª Flota. En una entrevista con periodistas brasileños, hace dos días, el almirante Gary Roughead, jefe de operaciones navales de los Estados Unidos, fue preciso: No se engañen les señaló--. La flota estará lista para actuar en cualquier tipo de operación, en cualquier lugar y en cualquier momento. Entre los detalles que más preocupan a Itamaraty (sede del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil) está el hecho de que los buques de esa escuadra, que contará también con un portaaviones nuclear, puedan navegar ríos de la región, a saber el Amazonas, el Orinoco e inclusive el Río de la Plata. El almirantazgo de EE.UU. sostuvo que no lo hará sin permiso de los gobiernos, como tampoco patrullará las aguas territoriales. Es allí donde Brasil descubrió que existe una gigantesca capa de petróleo submarino y que, según se acaba de descubrir, se extiende hasta el litoral marítimo de Uruguay. Esa misma faja de crudo llegaría, según los especialistas brasileños, a la costa argentina.
http://www.clarin.com/diario/2008/07/14 ... 714630.htm