Acordo militar Brasil - Colômbia?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Acordo militar Brasil - Colômbia?

#1 Mensagem por Marino » Sáb Jul 19, 2008 9:35 am

Direto da fonte :: Pra Chávez ver

Sonia Racy

Jornais colombianos deram destaque, ontem, a um “acordo Militar e de manobras conjuntas” entre Brasil e Colômbia. A ser assinado no domingo, em Bogotá, por Lula e Álvaro Uribe.

Por aqui, o Planalto trata do assunto em tom misterioso.Informa apenas que os dois presidentes vão falar de “questões de fronteira com ênfase na segurança”.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#2 Mensagem por Marino » Sáb Jul 19, 2008 9:36 am

Correio Brasiliense:

Conexão diplomática ::Fronteira geminada


Silvio Queiroz


As cidades gêmeas de Tabatinga, no Amazonas brasileiro, e Letícia, no Amazonas colombiano, são candidatas naturais a abrigar a base militar conjunta que os dois países planejam instalar na fronteira — que se estende por 1.500km de selva, mas ali consiste de um marco quase invisível na calçada de uma avenida de trânsito livre. Tabatinga já viveu como satélite da vizinha, para onde iam, 30 anos atrás, os militares brasileiros “exilados” no acanhado batalhão de fronteira, sem telefone, televisão ou diversão alguma. A guarnição e a cidade cresceram e “abraçaram” a irmã colombiana, que já esteve na mira das Farc, mas hoje sedia um importante comando aeronaval.

A iniciativa pode ser oficializada amanhã, quando os presidentes Lula e Álvaro Uribe assistirão em Letícia às solenidades do Dia Nacional da Colômbia. A conveniência não é apenas prática, ao menos do ponto de vista brasileiro. Se a guerrilha parece hoje uma ameaça distante, a cocaína está mais perto do que nunca. Pior, em março último o Exército localizou e destruiu na área de Tabatinga, pela primeira vez em solo brasileiro, uma plantação de coca (foto) com laboratório rudimentar para produção da pasta-base. Não é preciso um recenseamento carcerário no Amazonas para constatar que a população de narcotraficantes cresce, inclusive com expressiva “imigração” colombiana.

Fecha a cerca
Da perspectiva colombiana, a base conjunta representa um passo a mais no assédio final às Farc, que a ofensiva militar do governo Uribe empurrou em direção à fronteira. Militares e policiais do Brasil, Equador, Peru e Venezuela sempre disseram, reservadamente, que do lado colombiano viam apenas a guerrilha — quando viam alguém fardado. Mas Tabatinga-Letícia já sediou manobras aéreas conjuntas, e um dos acordos que Lula e Uribe devem assinar é justamente de cooperação militar. Contemplaria até o estabelecimento de postos conjuntos por toda a fronteira, possivelmente a partir dos pelotões que o Brasil já mantém nos principais rios que unem os dois países.

Gringo na área
A região foi citada, no início do ano, em um documento anual do Departamento de Estado norte-americano sobre estratégia de combate ao narcotráfico no país. “Os programas bilaterais EUA-Brasil enfatizam o estabelecimento de operações como os centros conjuntos de inteligência instalados em Tabatinga”, diz o texto. É explícita também a recomendação para que agentes da DEA (agência antidrogas) e “outros órgãos do governo americano” continuem investindo no treinamento e capacitação dos policiais brasileiros em regiões críticas. Mas, como é comum também do lado colombiano, a presença dos gringos na área é tão invisível quanto os marcos de fronteira.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#3 Mensagem por Glauber Prestes » Sáb Jul 19, 2008 10:07 am

Precisamos de tal acordo, de uma movimentação maior de militares pela fronteira, para inibir, e se necessário, combater qualquer ameaça que ali esteja..




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#4 Mensagem por Marino » Sáb Jul 19, 2008 1:04 pm

Na Colômbia, Lula negociará acordos de defesa com Uribe

Claudia Jardim
Enviada especial da BBC Brasil a Bogotá





Lula inicia neste sábado visita oficial de dois dias à Colômbia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia neste sábado uma visita oficial de dois dias à Colômbia para, entre outros temas, negociar com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, acordos na área de Defesa.
Um dos acordos que poderão ser firmados trata do “combate a ilícitos fronteiriços”, que na prática representaria o fortalecimento da segurança nos mais de 1,6 mil quilômetros de fronteira amazônica, com o objetivo de coibir a entrada de grupos armados colombianos (guerrilhas e paramilitares) e de redes de narcotráfico em território brasileiro.

Outro projeto a ser discutido trata da cooperação binacional na troca de informação militar, a promoção de venda e compra de armas e estabeleceria a realização de exercícios militares conjuntos.

Na opinião do cientista político Mauricio Romero, professor de Ciências Políticas da Universidade Javeriana, a iniciativa é uma estratégia do governo brasileiro para convencer Uribe a se integrar ao Conselho de Defesa Sul-americano.

“O Brasil dá um primeiro passo para atrair o governo colombiano, que tem se esquivado do projeto, ao mesmo tempo que dá um voto de confiança à Colômbia, esperando ampliar as possibilidades de cooperação, leia-se, Conselho de Defesa”, disse Romero à BBC Brasil.

Estados Unidos

Para o cientista político, a contrariedade de Uribe em aliar-se ao projeto reside no fato de que as políticas adotadas pelo Conselho poderiam divergir das praticadas pelos Estados Unidos, principal aliado de Bogotá no continente.

"Uribe resiste em incorporar-se a um mecanismo de defesa que debilite a presença dos EUA na América do Sul", afirmou.

O ministro de Defesa, Nelson Jobim, disse que a Colômbia resistia em entrar no Conselho de Defesa por causa da crise diplomática com a Venezuela. “Mas agora as coisas mudaram e vou verificar se a alteração da conjuntura política poderá mudar a posição da Colômbia em relação a isso”, afirmou.

O projeto do Conselho ainda está em discussão e prevê, em linhas gerais, a colaboração para a produção de armamentos, troca de informações entre as forças armadas dos países da região e treinamentos conjuntos.

O Conselho de Defesa estaria conectado à recém criada União de Nações Sul-americanas (Unasul), cujo andamento será um dos pontos de debate entre Lula e Uribe neste sábado.

Fronteira

Segundo Romero, o êxito de acordos de cooperação depende também do rumo que o governo colombiano vai adotar em relação a uma possível saída para o conflito armado.

“Isso determinará a tranqüilidade ou não dos vizinhos na região”, disse.

Para ele, se Uribe optar por derrotar militarmente a guerrilha a partir da eliminaçao de seus líderes, os guerrilheiros, “sem uma linha de mando de unidade”, poderiam migrar para as redes de narcotráfico, tornando ainda mais difícil o controle nas fronteiras.

“No entanto, se optar pela saída política e estabelecer mecanismos de desmobilização dos grupos armados com uma alternativa digna, o impacto para os vizinhos será menor, e o Brasil poderá ser um dos grandes beneficiados”, afirmou Romero.

O debate sobre a necessidade de reforçar a segurança nas fronteiras da América do Sul, em especial com a Colômbia, ganhou força depois do bombardeio realizado pelo Exército colombiano a um acampamento do grupo rebelde Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que havia sido instalado no Equador.

A invasão ocasionou a morte do número dois das Farc, Raúl Reyes, e de outras 25 pessoas, e provocou uma crise envolvendo Bogotá, Quito e Caracas.

“Grupo de amigos”

Lula chegou a Bogotá na noite desta sexta-feira. Embora o tema das Farc não esteja na pauta oficial, Lula disse na quarta-feira, por meio de seu porta-voz, que está disposto a falar sobre o assunto e a integrar um “grupo de amigos” que poderia ser criado para mediar um acordo de paz entre a guerrilha e o governo.

Há duas semanas, horas depois de ser resgatada pelo Exército colombiano, a ex-refém Ingrid Betancourt pediu a ajuda de Lula para libertar os seqüestrados ainda em poder das Farc.

No domingo, Lula participará das comemorações do dia da Independência da Colômbia, no Estado de Letícia, na fronteira com o Brasil, acompanhado de Uribe e do presidente do Peru, Alan García.

A cerimônia, que será acompanhada por uma apresentação musical, integra as manifestações que serão realizadas em todo o país para exigir a libertação de todos reféns das Farc.

Comércio

Esta é a segunda visita oficial que o presidente brasileiro realiza à Colômbia. A primeira foi em dezembro de 2005.

Além da área de Defesa, Brasil e Colômbia deverão firmar acordos para cooperação florestal, processamento de madeira, gestão ambiental urbana e projetos agropecuários.

Como é de praxe nas visitas de Lula aos países sul-americanos, o presidente está acompanhado de uma delegação de empresários brasileiros que participarão de um encontro no sábado, em uma tentativa de reaquecer o intercâmbio comercial entre os dois países.

No primeiro semestre deste ano, segundo o governo brasileiro, a balança comercial entre Brasil e Colômbia somou mais de US$ 1,4 bilhão, com saldo favorável para o Brasil de US$ 687 milhões.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#5 Mensagem por LEO » Sáb Jul 19, 2008 6:00 pm

Lula e Uribe fecham acordos de Defesa na Colômbia

Presidentes acertam exercícios militares conjuntos e combate ao tráfico de armas.
Da BBC

Os presidentes Luiz Inácio da Silva e Álvaro Uribe, da Colômbia, fecharam neste sábado em Bogotá dez acordos de cooperação entre Brasil e Colômbia, incluindo dois na área de Defesa, confirmaram fontes do Itamaraty à BBC Brasil.

Um deles prevê a cooperação entre os Ministérios de Defesa dos dois países que prevê a promoção de venda e compra de armas e estabeleceria a realização de exercícios militares conjuntos.

O outro trata da cooperação no combate à fabricação e ao tráfico de armas, munições e explosivos.

Havia três acordos em negociação na área de defesa. O terceiro que trata do fortalecimento da segurança na área da fronteira amazônica entre Brasil, Colômbia e Peru será assinado neste domingo, em Letícia, por Lula, Uribe e pelo presidente do Peru, Alan Garcia.

O debate sobre a necessidade de reforçar a segurança nas fronteiras da América do Sul, em especial com a Colômbia, ganhou força depois do bombardeio realizado pelo Exército colombiano a um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador.

A viagem de Lula, que fica na Colômbia até domingo, acontece em um momento importante para Uribe do ponto de vista interno.

A Colômbia comemora neste domingo o seu Dia da Independência e a data deverá ser marcada com manifestações no país inteiro com pedidos de libertação dos reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

A recente libertação da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, mantida refém pelas Farc durante seis anos, em uma operação do Exército colombiano, foi considerada uma vitória política para Uribe.

Ainda assim, analistas avaliam que o seu governo permanece isolado na América do Sul devido a sua proximidade com o governo dos Estados Unidos. (Será mesmo?????)

Encontro com Uribe

Lula, que esteve na Bolívia na sexta-feira, reuniu-se com Uribe na sua residência de campo. Antes os dois presidentes haviam tido um encontro com empresários colombianos.

No encontro com os empresários, Lula disse estar esperançoso quanto ao êxito da Rodada de Doha e voltou a defender a redução dos subsídios agrícolas dos países ricos para facilitar a entrada dos países pobres nos mercados americano e europeu.

O presidente também fez novas críticas à alta do preço do petróleo no mercado internacional e disse que, para o Brasil, o aumento dos combustíveis já representou um incremento de 30% nos custos com a produção agrícola.

Ele disse que o trunfo do país para enfrentar os desafios do momento é apostar nos biocombustíveis.

Lula disse querer cooperar "como parceiro da Colômbia em formas alternativas de energia", sem dar detalhes sobre possíveis entendimentos no setor.

"Eu posso mostrar à Colômbia a vantagem dos biocombustíveis em relação à renda, à independência (do petróleo) e à preservação ambiental", disse o presidente.

Por sua vez, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que "o Brasil ensinou à Colômbia a produzir etanol" e que, graças a isso, hoje a Colômbia produz 2 milhões de litros diários entre etanol e biodiesel.

Lula destacou a produção da Ecopetrol, a estatal colombiana de petróleo, na exploração dos novas reservas da Bacia de Santos.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... OMBIA.html




"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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brisa

Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#6 Mensagem por brisa » Sáb Jul 19, 2008 7:32 pm

Sábado, 19 de julho de 2008, 18h12 Atualizada às 19h08


Colômbia adere a Conselho de Defesa Sul-americano

O presidente Alvaro Uribe anunciou neste sábado o ingresso da Colômbia no Conselho de Defesa Sul-Americano proposto por Luiz Inacio Lula da Siva, que realiza uma visita a Bogotá.
» Lula e Uribe fecham acordos na Colômbia

Uribe falou sobre o assunto durante uma entrevista à imprensa junto com Lula na fazenda presidencial de Hatogrande, na periferia de Bogotá.

O presidente colombiano afirmou que aceitou a iniciativa com algumas condições que receberam a "compreensão" de Lula e da dirigente chilena Michelle Bachelet, atual presidente da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), um organismo que visa aprofundar a integração da região.

Entre esses pontos mencionou que "as decisões de um Conselho dessa natureza devem ser tomadas por consenso", além de "serem reconhecidas apenas as forças institucionais consagradas pela Constituição de cada um dos países signatários".

Destacou também que a "declaração de princípios ou constante da carta estatutária do Conselho deve estabelecer uma rejeição total a grupos violentos, qualquer que seja sua origem", em alusão às guerrilhas esquerdistas de seu país.

Uribe fez o anúncio depois de assinar com Lula nove acordos de cooperação, entre eles um de defesa que prevê vigilância compartilhada na fronteira amazônica, de 1,5 mil km, onde operam grupos rebeldes.

Uribe é o principal aliado do presidente George W. Bush na região, tendo apoiado até sua guerra no Iraque.

Desde o ano de 2000, Washington forneceu ao Plano Colômbia cerca de 4 bilhões de dólares e há um ano a Câmara de Representantes dos Estados Unidos autorizou sua prorrogação, o que implica partida adicional de US$ 530 milhões.

Essa estratégia foi concebida inicialmente para lutar contra o narcotráfico, mas foi logo ampliada ao combate às guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao Exército de Libertação Nacional (ELN), considerados terroristas pela Casa Branca e a União Européia.

AFP




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#7 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sáb Jul 19, 2008 8:29 pm

Nada de especial entre 2 países que compartilham fronteiras.

Estratégicamente a Colômbia é a maior ameaça à integridade territorial da Amazónia brasileira, não por causa das FARC ou dos "para-militares" ou dos traficantes de droga, mas porque na AS, a Colômbia é a marionete americana na região, e como se sabe, nos EUA são cada vez maiores as ideias de legitimização de uma "internacionalização" da Amazónia.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#8 Mensagem por brisa » Sáb Jul 19, 2008 9:41 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Nada de especial entre 2 países que compartilham fronteiras.

Estratégicamente a Colômbia é a maior ameaça à integridade territorial da Amazónia brasileira, não por causa das FARC ou dos "para-militares" ou dos traficantes de droga, mas porque na AS, a Colômbia é a marionete americana na região, e como se sabe, nos EUA são cada vez maiores as ideias de legitimização de uma "internacionalização" da Amazónia.
Nao seria "nada de especial", se a Colombia nao recebesse essa ajuda bilionária dos Americanos.
Foi preciso o lula ir la e anunciar um investimento de US$650 milhoes atravez do BNDS para a construcao de uma ferrovia e convidalos a entrarem no desenvolvimento do C390.

Abracos




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#9 Mensagem por GustavoB » Sáb Jul 19, 2008 10:51 pm

A lógica seria simples: o combate ao narcotráfico justificaria a presença norte-americana na Colômbia após o fim das Farc? Se sim, Peru, Bolívia e Paraguai seriam possíveis candidatos para essa 'ajuda'.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#10 Mensagem por WalterGaudério » Dom Jul 20, 2008 2:34 pm

GustavoB escreveu:A lógica seria simples: o combate ao narcotráfico justificaria a presença norte-americana na Colômbia após o fim das Farc? Se sim, Peru, Bolívia e Paraguai seriam possíveis candidatos para essa 'ajuda'.
Com excessão do Peru, os outros países são tão complicados que eu os preferiria como inimigos a "aliados". Uma aliança tem que ser natural e não fabricada como quer o Itamaraty.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#11 Mensagem por Marino » Seg Jul 21, 2008 6:21 pm

Brasil, Colômbia e Peru assinam acordo de defesa

LISANDRA PARAGUASSÚ - Agencia Estado



LETÍCIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, hoje, com seus colegas Álvaro Uribe, da Colômbia, e Alan Garcia, do Peru, um acordo de defesa para combater o tráfico de drogas, o contrabando e outras atividades ilícitas nas regiões de fronteira entre os três países. O acordo inclui desde o patrulhamento dos rios até ações militares conjuntas e troca de informações de inteligência.

Um dos artigos do acordo, no entanto, deixa claro que um País não entrará no território do outro para agir sozinho. Um artigo comum em acordos militares, porém, mais significativo frente à última crise sul-americana, em que o exército colombiano entrou no território do Equador para matar terroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia(Farc).

No texto assinado não há nada explícito sobre o combate ao terrorismo mas, de acordo com a visão do País, atos violentos desse tipo poderão ser classificados na definição "atos ilícitos".

"É um acordo para combater o tráfico de drogas, o contrabando e outras atividades ilícitas", explicou o presidente do Peru. Ao ser questionado se podia ser estendido para o combate ao terrorismo, já que parte das ações das Farc se dariam na região amazônica, Alan Garcia desconversou: "Vamos avançando, vamos avançando".

O acordo prevê intercâmbio de treinamento entre as forças e também a troca de informações de inteligência, além de operações simultâneas e coordenadas nas fronteiras. Um dos principais pontos será o patrulhamento dos rios da região de fronteira pelos três Países, com embarcações próprias para esse fim. Hoje, o patrulhamento é difícil e sobreposto pelos três Países.




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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#12 Mensagem por GustavoB » Ter Jul 22, 2008 10:16 am

A lógica seria simples: o combate ao narcotráfico justificaria a presença norte-americana na Colômbia após o fim das Farc? Se sim, Peru, Bolívia e Paraguai seriam possíveis candidatos para essa 'ajuda'.
Com excessão do Peru, os outros países são tão complicados que eu os preferiria como inimigos a "aliados". Uma aliança tem que ser natural e não fabricada como quer o Itamaraty.

Com "essa ajuda" referia-me aos EUA.




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deschamps
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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#13 Mensagem por deschamps » Qua Jul 23, 2008 2:23 am

o Chaves querendo fazer um acordo louco com a Russia
e nós com a Colômbia...só rindo mesmo




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Beronha
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Re: Acordo militar Brasil - Colômbia?

#14 Mensagem por Beronha » Qua Jul 23, 2008 10:36 pm

deschamps escreveu:o Chaves querendo fazer um acordo louco com a Russia
e nós com a Colômbia...só rindo mesmo

Sempre fui crítico da diplomacia brasileira, mas prefiro um acordo com a colombia do que com qualquer superpotencia , sem contar a experiencia em combate na área e nossos vínculos de amizade que são mui bons.

o que uma aliança com os russos nos proporcionariam ou mesmo os americanos ou mesmo o sofázão frances em termos praticos?




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