MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA
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- Edu Lopes
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MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA
MST humilha a Nação
Jamais existiu no País alguma outra entidade - no caso, agrupamento ou bando, já que não tem existência legal - capaz de demonstrar tamanho desrespeito pelas instituições como o Movimento dos Sem-Terra (MST). Esse bando não pode ser comparado a organizações guerrilheiras, pois estas, onde existem, são combatidas, com maior ou menor grau de sucesso, pelas forças policiais. O MST, embora use muitos dos métodos violentos daquelas facções insurretas, aqui recebe subsídios oficiais (por meio de entidades laranjas "legais") e é tratado com a maior deferência, a ponto de ser recebido pelo chefe de Estado e governo, que até já vestiu seu simbólico boné. Apesar desse tratamento, ao desrespeito junta-se a ingratidão quando o líder emessetista maior, João Pedro Stédile, ao explicar as razões do Abril Vermelho, afirma que "está na hora de o governo federal criar vergonha na cara".
Como há muito tempo têm se repetido o "Abril" e outros meses "Vermelhos", em que o MST e movimentos assemelhados realizam invasões, ocupações, bloqueios de estradas, depredações e numerosos atos de violência em vários Estados do Brasil, sempre usando o pretexto de protestar contra a lentidão da reforma agrária ou ressaltar datas que consideram simbólicas, em nada surpreendeu a maneira como "comemoraram" os 12 anos do chamado "massacre de Eldorado dos Carajás" - quando 19 sem-terra foram mortos em confronto com a polícia do Pará, em 17 de abril de 1996. A mobilização resultou em ações variadas, realizadas em 17 Estados e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso, o bloqueio da BR-070 (que liga o Estado à Bolívia); no Distrito Federal, a invasão do Incra; em Minas, a ocupação da Fazenda Correntes; no Paraná, a invasão de 11 praças de pedágio; no Rio Grande do Sul, o bloqueio de 4 rodovias; em Santa Catarina, a invasão do Incra em Chapecó; em São Paulo, a ocupação da Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto, a ocupação de agência do Banco do Brasil em Sorocaba e a invasão da Fazenda Saltinho em Americana; no Ceará, a ocupação de 4 fazendas; no Piauí, a invasão da sede da Caixa em Teresina; na Paraíba, a ocupação de 6 fazendas; em Sergipe, a ocupação da Usina Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco - estas foram algumas das façanhas dos sem-terra, só no dia 17, sem que fossem incomodados pela polícia.
Foi no Pará e contra a mineradora Vale, no entanto, que se chegou ao ponto culminante da "comemoração": a invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas, com paralisação de trem, feita por garimpeiros e apoiada por militantes do MST. A mineradora já havia obtido da Justiça, em março, uma decisão proibindo quaisquer atos contra ela, praticados por movimentos sociais, que significassem danos a seu patrimônio ou paralisação de seu funcionamento. Na liminar concedida a pedido da companhia, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, reconhecera o direito do movimento de promover ações, desde que não fossem "atos violentos" ou interrompessem a atividade da empresa.
Na ocasião, Stédile dissera que tal decisão judicial era "uma idiotice" e prometera, solenemente, desrespeitá-la.
Stédile e o MST cumpriram a promessa. Tratou-se de uma desobediência - e melhor seria dizer deboche - à Justiça, anunciada com grande antecedência. Agora se reconheça: se há alguém no País que tenha se especializado em debochar da Justiça, este se chama João Pedro Stédile. Processado duas vezes, tem fugido de todas as citações e fica tudo por isso mesmo. Deixou de comparecer a todas as audiências e nada aconteceu. Ou melhor, aconteceu: ficou livre do primeiro processo - por incitação à violência -, que foi extinto. Quanto ao segundo processo, relativo a sua participação na organização e no próprio ato de depredação do viveiro da Aracruz pelas mulheres da Via Campesina, já escapou de duas audiências marcadas e continua por aí, dando palestras em aulas magnas de universidades e em outras exibições públicas, sem que ninguém lhe incomode.
O MST e seu líder maior não debocham só da Justiça. Com o generalizado desrespeito às instituições e às leis, esse bando humilha a Nação. E faz isso sob os olhos cúmplices e complacentes das autoridades federais, a começar do presidente da República.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9498,0.php
Jamais existiu no País alguma outra entidade - no caso, agrupamento ou bando, já que não tem existência legal - capaz de demonstrar tamanho desrespeito pelas instituições como o Movimento dos Sem-Terra (MST). Esse bando não pode ser comparado a organizações guerrilheiras, pois estas, onde existem, são combatidas, com maior ou menor grau de sucesso, pelas forças policiais. O MST, embora use muitos dos métodos violentos daquelas facções insurretas, aqui recebe subsídios oficiais (por meio de entidades laranjas "legais") e é tratado com a maior deferência, a ponto de ser recebido pelo chefe de Estado e governo, que até já vestiu seu simbólico boné. Apesar desse tratamento, ao desrespeito junta-se a ingratidão quando o líder emessetista maior, João Pedro Stédile, ao explicar as razões do Abril Vermelho, afirma que "está na hora de o governo federal criar vergonha na cara".
Como há muito tempo têm se repetido o "Abril" e outros meses "Vermelhos", em que o MST e movimentos assemelhados realizam invasões, ocupações, bloqueios de estradas, depredações e numerosos atos de violência em vários Estados do Brasil, sempre usando o pretexto de protestar contra a lentidão da reforma agrária ou ressaltar datas que consideram simbólicas, em nada surpreendeu a maneira como "comemoraram" os 12 anos do chamado "massacre de Eldorado dos Carajás" - quando 19 sem-terra foram mortos em confronto com a polícia do Pará, em 17 de abril de 1996. A mobilização resultou em ações variadas, realizadas em 17 Estados e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso, o bloqueio da BR-070 (que liga o Estado à Bolívia); no Distrito Federal, a invasão do Incra; em Minas, a ocupação da Fazenda Correntes; no Paraná, a invasão de 11 praças de pedágio; no Rio Grande do Sul, o bloqueio de 4 rodovias; em Santa Catarina, a invasão do Incra em Chapecó; em São Paulo, a ocupação da Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto, a ocupação de agência do Banco do Brasil em Sorocaba e a invasão da Fazenda Saltinho em Americana; no Ceará, a ocupação de 4 fazendas; no Piauí, a invasão da sede da Caixa em Teresina; na Paraíba, a ocupação de 6 fazendas; em Sergipe, a ocupação da Usina Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco - estas foram algumas das façanhas dos sem-terra, só no dia 17, sem que fossem incomodados pela polícia.
Foi no Pará e contra a mineradora Vale, no entanto, que se chegou ao ponto culminante da "comemoração": a invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas, com paralisação de trem, feita por garimpeiros e apoiada por militantes do MST. A mineradora já havia obtido da Justiça, em março, uma decisão proibindo quaisquer atos contra ela, praticados por movimentos sociais, que significassem danos a seu patrimônio ou paralisação de seu funcionamento. Na liminar concedida a pedido da companhia, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, reconhecera o direito do movimento de promover ações, desde que não fossem "atos violentos" ou interrompessem a atividade da empresa.
Na ocasião, Stédile dissera que tal decisão judicial era "uma idiotice" e prometera, solenemente, desrespeitá-la.
Stédile e o MST cumpriram a promessa. Tratou-se de uma desobediência - e melhor seria dizer deboche - à Justiça, anunciada com grande antecedência. Agora se reconheça: se há alguém no País que tenha se especializado em debochar da Justiça, este se chama João Pedro Stédile. Processado duas vezes, tem fugido de todas as citações e fica tudo por isso mesmo. Deixou de comparecer a todas as audiências e nada aconteceu. Ou melhor, aconteceu: ficou livre do primeiro processo - por incitação à violência -, que foi extinto. Quanto ao segundo processo, relativo a sua participação na organização e no próprio ato de depredação do viveiro da Aracruz pelas mulheres da Via Campesina, já escapou de duas audiências marcadas e continua por aí, dando palestras em aulas magnas de universidades e em outras exibições públicas, sem que ninguém lhe incomode.
O MST e seu líder maior não debocham só da Justiça. Com o generalizado desrespeito às instituições e às leis, esse bando humilha a Nação. E faz isso sob os olhos cúmplices e complacentes das autoridades federais, a começar do presidente da República.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9498,0.php
Editado pela última vez por Edu Lopes em Qua Mar 04, 2009 11:11 am, em um total de 1 vez.
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
O esvaziamento do MST
Quando o principal líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, por ocasião do último ''Abril Vermelho'' e em ''comemoração'' do ''massacre'' de Eldorado dos Carajás, disse que o governo Lula precisava ''criar vergonha na cara'', muitos viram nessa grosseira afirmação apenas a manifestação de um temperamento ingrato, pois ''nunca antes neste país'' um chefe de Estado e governo recebera um movimento que não existe legalmente e age ao arrepio da lei no gabinete presidencial, e muito menos colocara na cabeça presidencial seu simbólico boné vermelho. Além disso, jamais esse movimento e seus assemelhados receberam, como no atual governo, polpudos subsídios oficiais, repassados por meio de entidades-laranja. Por que, então, tanta ingratidão?
Matéria assinada por Roldão Arruda no Estado de domingo (Bolsa-Família enfraquece o MST) esclarece, em boa medida, as razões da ''bronca'' emessetista contra o governo federal. Por causa desse programa assistencial, que distribui dinheiro a 11 milhões de famílias pelo território nacional, nas periferias das cidades e nas zonas rurais mais miseráveis é cada vez menor o número de pessoas que se deixam arregimentar pelo MST para realizar as suas operações habituais de invasões e ocupações de fazendas, montagens de acampamentos e ações correlatas. Como bem se sabe, de há muito a massa de manobra dos sem-terra já não tinha nada que ver com a terra, propriamente dita, ou com a produção rural. Vinham, especialmente, das periferias urbanas, de pessoas sem nenhuma experiência de trabalho no campo - uma das razões, aliás, de tantos assentamentos fracassados e abandonados.
Eis por que a reivindicação fundiária, que esteve na origem da fundação desses movimentos ditos sociais e ainda é mencionada em seus discursos, deixou de ser a principal estratégia dessas organizações, sendo substituída por ações capazes de causar mais impacto, tais como as invasões de prédios públicos, os bloqueios de rodovias e ferrovias - como a da Vale -, assim como participações em atos predatórios, semelhantes aos realizados pela Via Campesina contra laboratórios de aperfeiçoamento genético de sementes e demais bases de apoio científico-tecnológico ao agronegócio.
Mas o que levaria pessoas contempladas com mesadas do Bolsa-Família a deixar-se mobilizar para arriscadas operações de esbulho da propriedade alheia?
''Não há como negar que nossa capacidade de mobilização tem sido prejudicada por esse programa'', diz José Batista de Oliveira, do grupo de coordenadores nacionais do MST, referindo-se ao Bolsa-Família. E continua com sua explicação teórica: ''É uma ação paliativa e humanitária. Mas não altera estruturalmente as perspectivas de inserção econômica e social e gera acomodamento''.
As pesquisas divulgadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostram que existe uma relação direta entre a redução do número de novos acampamentos do MST e o crescimento do principal programa assistencial do governo. Em 2002, último ano do governo FHC, foram erguidos 64 acampamentos no País. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o número saltou para 285. No ano seguinte, porém, caiu quase pela metade e no ano passado não ultrapassou 48.
Reportagem de José Maria Tomazela, também publicada domingo, dá conta da existência de "acampamentos fantasmas" no Pontal do Paranapanema, onde há barracos vazios e em ruínas, que só recebem ''moradores'' nos dias em que são distribuídas as cestas básicas. O único sinal da presença humana no Acampamento Sul Mineira, em Presidente Epitácio, é um canteiro recém-plantado com batata-doce. Os 18 barracos, na margem direita da SPV-035, que liga a cidade a Teodoro Sampaio, estão fechados, alguns com cadeado na porta, outros com marcas evidentes de abandono. Na última quinta-feira, havia água em duas torneiras abastecidas por tambores de plásticos e "algumas galinhas que ciscavam famintas".
Eis aí a descrição de um quadro desolador. E assim melhor se entende porque o sr. Stédile se mostra, a cada dia, com pior humor: o principal programa social de Lula - quem diria! - está privando o MST de sua massa de manobra.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4460,0.php
Quando o principal líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, por ocasião do último ''Abril Vermelho'' e em ''comemoração'' do ''massacre'' de Eldorado dos Carajás, disse que o governo Lula precisava ''criar vergonha na cara'', muitos viram nessa grosseira afirmação apenas a manifestação de um temperamento ingrato, pois ''nunca antes neste país'' um chefe de Estado e governo recebera um movimento que não existe legalmente e age ao arrepio da lei no gabinete presidencial, e muito menos colocara na cabeça presidencial seu simbólico boné vermelho. Além disso, jamais esse movimento e seus assemelhados receberam, como no atual governo, polpudos subsídios oficiais, repassados por meio de entidades-laranja. Por que, então, tanta ingratidão?
Matéria assinada por Roldão Arruda no Estado de domingo (Bolsa-Família enfraquece o MST) esclarece, em boa medida, as razões da ''bronca'' emessetista contra o governo federal. Por causa desse programa assistencial, que distribui dinheiro a 11 milhões de famílias pelo território nacional, nas periferias das cidades e nas zonas rurais mais miseráveis é cada vez menor o número de pessoas que se deixam arregimentar pelo MST para realizar as suas operações habituais de invasões e ocupações de fazendas, montagens de acampamentos e ações correlatas. Como bem se sabe, de há muito a massa de manobra dos sem-terra já não tinha nada que ver com a terra, propriamente dita, ou com a produção rural. Vinham, especialmente, das periferias urbanas, de pessoas sem nenhuma experiência de trabalho no campo - uma das razões, aliás, de tantos assentamentos fracassados e abandonados.
Eis por que a reivindicação fundiária, que esteve na origem da fundação desses movimentos ditos sociais e ainda é mencionada em seus discursos, deixou de ser a principal estratégia dessas organizações, sendo substituída por ações capazes de causar mais impacto, tais como as invasões de prédios públicos, os bloqueios de rodovias e ferrovias - como a da Vale -, assim como participações em atos predatórios, semelhantes aos realizados pela Via Campesina contra laboratórios de aperfeiçoamento genético de sementes e demais bases de apoio científico-tecnológico ao agronegócio.
Mas o que levaria pessoas contempladas com mesadas do Bolsa-Família a deixar-se mobilizar para arriscadas operações de esbulho da propriedade alheia?
''Não há como negar que nossa capacidade de mobilização tem sido prejudicada por esse programa'', diz José Batista de Oliveira, do grupo de coordenadores nacionais do MST, referindo-se ao Bolsa-Família. E continua com sua explicação teórica: ''É uma ação paliativa e humanitária. Mas não altera estruturalmente as perspectivas de inserção econômica e social e gera acomodamento''.
As pesquisas divulgadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostram que existe uma relação direta entre a redução do número de novos acampamentos do MST e o crescimento do principal programa assistencial do governo. Em 2002, último ano do governo FHC, foram erguidos 64 acampamentos no País. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o número saltou para 285. No ano seguinte, porém, caiu quase pela metade e no ano passado não ultrapassou 48.
Reportagem de José Maria Tomazela, também publicada domingo, dá conta da existência de "acampamentos fantasmas" no Pontal do Paranapanema, onde há barracos vazios e em ruínas, que só recebem ''moradores'' nos dias em que são distribuídas as cestas básicas. O único sinal da presença humana no Acampamento Sul Mineira, em Presidente Epitácio, é um canteiro recém-plantado com batata-doce. Os 18 barracos, na margem direita da SPV-035, que liga a cidade a Teodoro Sampaio, estão fechados, alguns com cadeado na porta, outros com marcas evidentes de abandono. Na última quinta-feira, havia água em duas torneiras abastecidas por tambores de plásticos e "algumas galinhas que ciscavam famintas".
Eis aí a descrição de um quadro desolador. E assim melhor se entende porque o sr. Stédile se mostra, a cada dia, com pior humor: o principal programa social de Lula - quem diria! - está privando o MST de sua massa de manobra.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4460,0.php
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Ameaça à vista
Denis Lerrer Rosenfield
São inúmeras as ações de apoio do governo atual aos movimentos ditos sociais e ao MST em particular. A dificuldade consistiria simplesmente em listá-las. A lei não é a eles aplicada, de tal maneira que podem gozar de total impunidade. E gozam de todos nós! A lei que impede a vistoria e a desapropriação das propriedades invadidas e retira os invasores da lista dos assentáveis não é observada. Propriedades são invadidas com violência - foices e facões, alguns especialmente comprados para amedrontar os proprietários e os seus funcionários, são armas brancas de uso corriqueiro. Maquinário é destruído, pessoas são feitas reféns, galpões são incendiados, sedes são depredadas - e tudo isso é chamado de "ocupações pacíficas". O politicamente correto parece não ter mais limites, embora seja uma forma travestida dos regimes totalitários, socialistas, do século 20 e dos seus êmulos do século 21. A reforma agrária nada mais é do que um pretexto, que tem a função de justificar essas ações perante a opinião pública.
Os proprietários rurais e, agora, também os urbanos são vítimas dessa violência. Não se trata de reforma agrária, mas da eliminação do capitalismo, mediante a relativização preliminar da propriedade privada. O objetivo consiste em instaurar o socialismo autoritário em nosso país, tendo como guia as experiências cubana e venezuelana. Eis por que a bandeira do "latifúndio improdutivo" desapareceu do horizonte, pela simples razão de que ele não existe mais no País, senão marginalmente. O Brasil já efetuou a reforma agrária, a da moderna propriedade rural e do agronegócio. O que o MST procura atingir são empresas-símbolo do que o País tem de mais avançado em termos de sucesso, como a Aracruz e a Vale. Estas têm sido objeto das mais diversas arbitrariedades, tendo dificuldades em ter os seus bens preservados e fazer respeitar a lei. Mesmo tendo decisões judiciais a seu favor, estas parecem não ter nenhum valor, pois o MST e as organizações suas congêneres não consideram o Estado de Direito e a democracia representativa dignos de respeito.
As coisas, no entanto, tendem ainda a piorar. Uma prova contundente é recente documento da Ouvidoria Agrária Nacional, datado de 28 de fevereiro deste ano, intitulado Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva. Com efeito, a Ouvidoria quer-se arrogar o direito de determinar as condições de execução de reintegração de posse, como se fosse um poder independente que agiria por cima dos governos estaduais. Sua pretensão consiste em impor condições às Polícias Militares para a execução desses mandatos, pondo-se na posição dos governadores estaduais. Trata-se de uma nítida usurpação destes governos. Na prática, equivaleria também a colocar-se na posição de um Poder Judiciário, cabendo, então, ao Ministério de Desenvolvimento Agrário decidir sob que condições uma sentença judicial deveria ser cumprida. A situação, na verdade, seria a seguinte: caberia a simpatizantes ou militantes dos movimentos sociais decidir se eles mesmos abandonarão ou não uma invasão. O MST e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) seriam os novos juízes deste país, numa medida de cunho autoritário.
Segundo consta das Diretrizes, a unidade policial, ao receber a ordem de desocupação, deveria articular-se com os demais "órgãos da União, Estado e Município (Ministério Público, Incra, Ouvidoria Agrária Nacional, Ouvidoria Agrária Estadual, Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública, Comissões de Direitos Humanos, Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil, Delegacia de Polícia Agrária, Defensoria Pública, Conselho Tutelar e demais entidades envolvidas com a questão agrária/fundiária) para que se façam presentes durante as negociações e em eventual operação de desocupação". Isto é, uma ordem judicial seria submetida à avaliação, para o seu cumprimento, de um número enorme de instâncias, cada uma devendo dar sua opinião e estar presente durante o processo dito de desocupação. Uma ordem judicial seria submetida a uma espécie de "assembléia", que teria a incumbência de impor condições para a sua execução. Na verdade, nenhuma reintegração de posse seria cumprida em nosso país. O Estado de Direito cessaria totalmente de funcionar graças a uma instância que agiria segundo as determinações dos "movimentos sociais". Teríamos uma subversão completa da democracia representativa, em nome de uma suposta "justiça social".
Outro item, próprio de uma comédia de mau gosto, se não fosse essa a própria realidade, é o de que não caberia à força pública a "destruição ou remoção de eventuais benfeitorias erigidas no local da desocupação". Ou seja, um grupo que age violentamente, destruindo as propriedades invadidas, deveria ser recompensado por suas "benfeitorias", que seriam preservadas. É surrealista: um grupo que destrói as benfeitorias privadas que encontra em seu caminho deveria ter assegurada as suas "benfeitorias". A propriedade privada deixaria de ser propriedade dos seus legítimos donos, passando a ser propriedade dos invasores, que teriam a proteção da polícia. As tendas de lona e as "terras" aradas rapidamente para fazer de conta que algo teria sido feito deveriam ser, assim, preservadas.
O documento faz também menção aos cuidados que deveriam ser tomados com mulheres, crianças e idosos. Interessante. Nenhuma palavra é dita sobre o fato de que o MST utiliza crianças e adolescentes como escudos para suas invasões, num desrespeito flagrante ao Estatuto da Criança e do Adolescente. É essa mesma organização política que desrespeita tão claramente a lei. E agora vem a Ouvidoria Agrária dar um respaldo aparentemente jurídico a essa situação, numa inversão completa da realidade.
Se assim continuar, amanhã as invasões serão feitas sob proteção policial!
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS.
E-mail: denisrosenfield@terra.com.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3895,0.php
Denis Lerrer Rosenfield
São inúmeras as ações de apoio do governo atual aos movimentos ditos sociais e ao MST em particular. A dificuldade consistiria simplesmente em listá-las. A lei não é a eles aplicada, de tal maneira que podem gozar de total impunidade. E gozam de todos nós! A lei que impede a vistoria e a desapropriação das propriedades invadidas e retira os invasores da lista dos assentáveis não é observada. Propriedades são invadidas com violência - foices e facões, alguns especialmente comprados para amedrontar os proprietários e os seus funcionários, são armas brancas de uso corriqueiro. Maquinário é destruído, pessoas são feitas reféns, galpões são incendiados, sedes são depredadas - e tudo isso é chamado de "ocupações pacíficas". O politicamente correto parece não ter mais limites, embora seja uma forma travestida dos regimes totalitários, socialistas, do século 20 e dos seus êmulos do século 21. A reforma agrária nada mais é do que um pretexto, que tem a função de justificar essas ações perante a opinião pública.
Os proprietários rurais e, agora, também os urbanos são vítimas dessa violência. Não se trata de reforma agrária, mas da eliminação do capitalismo, mediante a relativização preliminar da propriedade privada. O objetivo consiste em instaurar o socialismo autoritário em nosso país, tendo como guia as experiências cubana e venezuelana. Eis por que a bandeira do "latifúndio improdutivo" desapareceu do horizonte, pela simples razão de que ele não existe mais no País, senão marginalmente. O Brasil já efetuou a reforma agrária, a da moderna propriedade rural e do agronegócio. O que o MST procura atingir são empresas-símbolo do que o País tem de mais avançado em termos de sucesso, como a Aracruz e a Vale. Estas têm sido objeto das mais diversas arbitrariedades, tendo dificuldades em ter os seus bens preservados e fazer respeitar a lei. Mesmo tendo decisões judiciais a seu favor, estas parecem não ter nenhum valor, pois o MST e as organizações suas congêneres não consideram o Estado de Direito e a democracia representativa dignos de respeito.
As coisas, no entanto, tendem ainda a piorar. Uma prova contundente é recente documento da Ouvidoria Agrária Nacional, datado de 28 de fevereiro deste ano, intitulado Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva. Com efeito, a Ouvidoria quer-se arrogar o direito de determinar as condições de execução de reintegração de posse, como se fosse um poder independente que agiria por cima dos governos estaduais. Sua pretensão consiste em impor condições às Polícias Militares para a execução desses mandatos, pondo-se na posição dos governadores estaduais. Trata-se de uma nítida usurpação destes governos. Na prática, equivaleria também a colocar-se na posição de um Poder Judiciário, cabendo, então, ao Ministério de Desenvolvimento Agrário decidir sob que condições uma sentença judicial deveria ser cumprida. A situação, na verdade, seria a seguinte: caberia a simpatizantes ou militantes dos movimentos sociais decidir se eles mesmos abandonarão ou não uma invasão. O MST e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) seriam os novos juízes deste país, numa medida de cunho autoritário.
Segundo consta das Diretrizes, a unidade policial, ao receber a ordem de desocupação, deveria articular-se com os demais "órgãos da União, Estado e Município (Ministério Público, Incra, Ouvidoria Agrária Nacional, Ouvidoria Agrária Estadual, Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública, Comissões de Direitos Humanos, Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil, Delegacia de Polícia Agrária, Defensoria Pública, Conselho Tutelar e demais entidades envolvidas com a questão agrária/fundiária) para que se façam presentes durante as negociações e em eventual operação de desocupação". Isto é, uma ordem judicial seria submetida à avaliação, para o seu cumprimento, de um número enorme de instâncias, cada uma devendo dar sua opinião e estar presente durante o processo dito de desocupação. Uma ordem judicial seria submetida a uma espécie de "assembléia", que teria a incumbência de impor condições para a sua execução. Na verdade, nenhuma reintegração de posse seria cumprida em nosso país. O Estado de Direito cessaria totalmente de funcionar graças a uma instância que agiria segundo as determinações dos "movimentos sociais". Teríamos uma subversão completa da democracia representativa, em nome de uma suposta "justiça social".
Outro item, próprio de uma comédia de mau gosto, se não fosse essa a própria realidade, é o de que não caberia à força pública a "destruição ou remoção de eventuais benfeitorias erigidas no local da desocupação". Ou seja, um grupo que age violentamente, destruindo as propriedades invadidas, deveria ser recompensado por suas "benfeitorias", que seriam preservadas. É surrealista: um grupo que destrói as benfeitorias privadas que encontra em seu caminho deveria ter assegurada as suas "benfeitorias". A propriedade privada deixaria de ser propriedade dos seus legítimos donos, passando a ser propriedade dos invasores, que teriam a proteção da polícia. As tendas de lona e as "terras" aradas rapidamente para fazer de conta que algo teria sido feito deveriam ser, assim, preservadas.
O documento faz também menção aos cuidados que deveriam ser tomados com mulheres, crianças e idosos. Interessante. Nenhuma palavra é dita sobre o fato de que o MST utiliza crianças e adolescentes como escudos para suas invasões, num desrespeito flagrante ao Estatuto da Criança e do Adolescente. É essa mesma organização política que desrespeita tão claramente a lei. E agora vem a Ouvidoria Agrária dar um respaldo aparentemente jurídico a essa situação, numa inversão completa da realidade.
Se assim continuar, amanhã as invasões serão feitas sob proteção policial!
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS.
E-mail: denisrosenfield@terra.com.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3895,0.php
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
E como sempre nenhum desses vagabundos será preso. Eles tem a proteção do Vagabundo-Mor.MG: prédio do Incra é depredado por integrantes do MST
Publicada em 02/05/2008 às 12h36m
CBN Minas
BELO HORIZONTE - Funcionários do Incra em Belo Horizonte denunciam depredação de salas no edifício-sede durante a ocupação feita pelo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Nesta semana, entre segunda e quarta-feira, cerca de 300 pessoas ligadas ao MST ocuparam o prédio. Servidores do Incra afirmam que nesta sexta, quando voltaram ao trabalho, encontraram mesas, cadeiras e paredes danificadas, documentos rasgados e paredes pichadas.
Segundo os servidores, computadores com dados sobre a reforma agrária em Minas foram roubados. Até uniformes dos funcionários da limpeza sumiram.
Servidores do Incra afirmam que essa depredação vai atrasar o andamento de todos os processos existentes em Minas, principalmente os relativos a assentamentos. O MST afirma não ter conhecimento dos roubos e depredação.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 168666.asp
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Quando esse bando de vagabundos bloquear a ferrovia da Vale novamente, a empresa devia era acelerar o trem e passar por cima de quem não sair da frente.
O triste é que eles são bandidos, sem-vergonhas e dissimulados, e, como o chefe deles, nunca sabem de nada, como no citado caso de depredação em MG.
Se nós parássemos de pagar impostos em protesto contra a corrupção e o mau uso feito pelo governo de nosso dinheiro,
iríamos para a prisão, mas esse vagabundos tudo podem.
Eles são amigos do nove dedos.
Abraços
O triste é que eles são bandidos, sem-vergonhas e dissimulados, e, como o chefe deles, nunca sabem de nada, como no citado caso de depredação em MG.
Se nós parássemos de pagar impostos em protesto contra a corrupção e o mau uso feito pelo governo de nosso dinheiro,
iríamos para a prisão, mas esse vagabundos tudo podem.
Eles são amigos do nove dedos.
Abraços
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Manifestações do MST trocam a reforma agrária pelo agronegócio
Publicada em 21/06/2008 às 16h52m
O Globo Online
SÃO PAULO - O movimento dos sem-terra está mudando o foco de suas manifestações. Ao mesmo tempo em que esvaziam os acampamentos e reduzem as ocupações pela reforma agrária no país, engrossam os protestos contra o agronegócio e as multinacionais. Levantamentos feitos pelo 'Globo' e mostrados na reportagem de Soraya Aggege neste domingo revelam que, nos últimos quatro anos, os sem-terra - a maioria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - reduziram em 90% seus acampamentos em estradas, considerados estratégicos no movimento por reforma agrária, enquanto que, no mesmo período, o governo só cumpriu em 30% sua promessa de assentar 550 mil famílias - nos últimos cinco anos foram assentadas 150 mil novas famílias.
- Os acampados abandonaram a estrada porque se convenceram da dura realidade: Lula não vai fazer reforma agrária. Sabendo disso, o MST decidiu engrossar a demanda, e fala agora em combater o agronegócio - diz o presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), Plínio de Arruda Sampaio, que apóia o MST.
Em 2003, 59.082 famílias acamparam nas estradas pela reforma agrária. Nos últimos cinco anos, a quantidade caiu para 10%: até dezembro de 2007, apenas 6.299 famílias se mobilizaram nos acampamentos, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A quantidade de famílias em ocupações também diminuiu: o pico histórico foi em 2004, com 79.591 famílias. No fim de 2007, a quantidade caiu para 49.158, segundo a CPT. Ao mesmo tempo, a quantidade de assentamentos novos do governo também foi reduzida. Nos oito anos do governo Fernando Henrique, foram assentadas 400 mil famílias. Lula assentou 150 mil em cinco anos, segundo checagens de pesquisadores sobre os dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Outro dado que pode explicar a desmobilização é a média de espera nos acampamentos: quatro anos no governo Lula, dois no governo FH, segundo estudos do geógrafo Bernardo Mançano Fernandes, da Unesp.
Para geógrafo, modelo adotado por corporações gera poucos empregos
Do total de 420 milhões de hectares de terras agricultáveis do Brasil, o agronegócio já controla 300 milhões de hectares, boa parte por grandes corporações agropecuárias, na avaliação de Mançano. Cerca de 60 milhões de hectares foram destinados à reforma agrária no país, desde o governo Getulio Vargas. O restante está distribuído na produção familiar.
- Há então uma espécie de reserva de território do agronegócio. O problema é essa "reserva" de terras que, na verdade, são devolutas - disse o pesquisador da Unesp.
Segundo Mançano, o agronegócio hoje é controlado pelas grandes corporações, envolvidas no que ele chama de "conjunto de sistemas":
- Elas têm de dois a seis sistemas, com atuação tanto em agricultura como no sistema financeiro. Elas adotam um modelo que gera poucos empregos, provoca migrações, acaba com a diversidade e devasta regiões inteiras. Os movimentos hoje lutam contra esse modelo das grandes corporações, nacionais ou transacionais.
Para especialista, governo Lula optou por agronegócio.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 910095.asp
Publicada em 21/06/2008 às 16h52m
O Globo Online
SÃO PAULO - O movimento dos sem-terra está mudando o foco de suas manifestações. Ao mesmo tempo em que esvaziam os acampamentos e reduzem as ocupações pela reforma agrária no país, engrossam os protestos contra o agronegócio e as multinacionais. Levantamentos feitos pelo 'Globo' e mostrados na reportagem de Soraya Aggege neste domingo revelam que, nos últimos quatro anos, os sem-terra - a maioria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - reduziram em 90% seus acampamentos em estradas, considerados estratégicos no movimento por reforma agrária, enquanto que, no mesmo período, o governo só cumpriu em 30% sua promessa de assentar 550 mil famílias - nos últimos cinco anos foram assentadas 150 mil novas famílias.
- Os acampados abandonaram a estrada porque se convenceram da dura realidade: Lula não vai fazer reforma agrária. Sabendo disso, o MST decidiu engrossar a demanda, e fala agora em combater o agronegócio - diz o presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), Plínio de Arruda Sampaio, que apóia o MST.
Em 2003, 59.082 famílias acamparam nas estradas pela reforma agrária. Nos últimos cinco anos, a quantidade caiu para 10%: até dezembro de 2007, apenas 6.299 famílias se mobilizaram nos acampamentos, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A quantidade de famílias em ocupações também diminuiu: o pico histórico foi em 2004, com 79.591 famílias. No fim de 2007, a quantidade caiu para 49.158, segundo a CPT. Ao mesmo tempo, a quantidade de assentamentos novos do governo também foi reduzida. Nos oito anos do governo Fernando Henrique, foram assentadas 400 mil famílias. Lula assentou 150 mil em cinco anos, segundo checagens de pesquisadores sobre os dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Outro dado que pode explicar a desmobilização é a média de espera nos acampamentos: quatro anos no governo Lula, dois no governo FH, segundo estudos do geógrafo Bernardo Mançano Fernandes, da Unesp.
Para geógrafo, modelo adotado por corporações gera poucos empregos
Do total de 420 milhões de hectares de terras agricultáveis do Brasil, o agronegócio já controla 300 milhões de hectares, boa parte por grandes corporações agropecuárias, na avaliação de Mançano. Cerca de 60 milhões de hectares foram destinados à reforma agrária no país, desde o governo Getulio Vargas. O restante está distribuído na produção familiar.
- Há então uma espécie de reserva de território do agronegócio. O problema é essa "reserva" de terras que, na verdade, são devolutas - disse o pesquisador da Unesp.
Segundo Mançano, o agronegócio hoje é controlado pelas grandes corporações, envolvidas no que ele chama de "conjunto de sistemas":
- Elas têm de dois a seis sistemas, com atuação tanto em agricultura como no sistema financeiro. Elas adotam um modelo que gera poucos empregos, provoca migrações, acaba com a diversidade e devasta regiões inteiras. Os movimentos hoje lutam contra esse modelo das grandes corporações, nacionais ou transacionais.
Para especialista, governo Lula optou por agronegócio.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 910095.asp
- bruno mt
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
hahaha,vai ser engraçado.á cada fazenda que eles invdirem é uns 30 á menos
eles não se tocam que agora não é empresa preocupada com o politicamente correto, eles tão se metendo com gente que são agricultores que lutaram e muito pelo que tem e não vão sair de lá sem matar. são na maioria vindo de familias umildes e que dão valor ao que tem e é claro que o que não vai dinheiro pra contratar pistoleiros pra cuidar da area.
se eles estão falando serio já era mst, vão morrer todos
eles não se tocam que agora não é empresa preocupada com o politicamente correto, eles tão se metendo com gente que são agricultores que lutaram e muito pelo que tem e não vão sair de lá sem matar. são na maioria vindo de familias umildes e que dão valor ao que tem e é claro que o que não vai dinheiro pra contratar pistoleiros pra cuidar da area.
se eles estão falando serio já era mst, vão morrer todos
Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Promotor do RS explica por que quer o fim do MST
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi ... 70C0895307
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi ... 70C0895307
- Tigershark
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Hoje li que vão pedir que o MST seja declarado uma entidade política,para que todos os seus membros possam ser enquadrados civil e criminalmente pelos crimes e prejuízos cometidos.Caso não seja aceito,vão considerar que o MST é um movimento ilegal.O MST é financiado por 2 ONGs que recebem verbas federais.É o Governo pagando para se aborrecer,incrível!
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
25/06/2008 - 17h07
Ministério Público do RS é tendencioso e preconceituoso, diz advogado do MSTDa Redação
Em São Paulo
Após o Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul aprovar um relatório que pede a dissolução do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o advogado do movimento, Jacques Távora Alfonsin, afirmou que vai recorrer das decisões judiciais tomadas com base no relatório da Promotoria. Alfonsin classificou a atuação do Ministério Público no caso como tendenciosa e preconceituosa.
Veja: "Ministério Público infiel"
Em entrevista ao UOL, O promotor Gilberto Thum, autor do relatório, disse que o movimento passou a usar técnicas de guerrilha e quer que o movimento seja considerado ilegal para que atos como invasões de propriedades ou vandalismo sejam tratados como crimes comuns.
"A inicial [do Ministério Público] é de tal forma tendenciosa e tão preconceituosa em relação ao MST e aos agricultores sem-terra, que desconhece fato elementar do direito constitucional: o simples fato de existir pobres nesse país já é gente de direito violado. Os direitos que o MST reivindica em cada acampamento são direitos consagrados na constituição federal. Uma pessoa que passa fome, que não tem teto, está com sua dignidade humana violada. O Ministério Público é infiel a sua própria finalidade. O Ministério Público nasceu para proteger viúvas, pobres, órfãos, débeis mentais. É para isso que o MP existe. E para perseguir quem realmente comete crime e não quem defende a própria dignidade, que é o caso dos agricultores sem-terra do país", disse Alfonsin.
O advogado afirmou que trabalha gratuitamente para o movimento e negou que ONGs que possuem constituição jurídica (CNPJ) financiem o movimento.
Para Cedenir de Oliveira, integrante da coordenação nacional do MST no Rio Grande do Sul, o relatório elaborado pelo Ministério Público é uma paranóia e atende a interesses ideológicos e políticos.
MST: "investigação ideológica e política", diz líder do movimento
"O que está ocorrendo no Rio Grande do Sul é uma articulação, que, no nosso entendimento, é uma das maiores desde a ditadura militar, que pretende acabar com as organizações sociais. Envolve o Ministério Público Estadual, a Brigada Militar, o governo do Rio Grande do Sul, articulados com grandes empresas, que estão querendo impedir a mobilização dos trabalhadores. A luta pela reforma agrária é, sobretudo, uma luta política, no sentido de que a conquista da terra é uma luta política. As denúncias do Ministério Público são infundadas", disse Oliveira.
"Não somos movimento guerrilheiro. O relatório é ideológico e o MST é condenado por pensar diferente", completa.
Segundo o dirigente do MST, a atuação do Ministério Público gaúcho foi denunciada à Comissão dos Direitos Humanos do Senado. "O relatório aponta um estado de exceção no Rio Grande do Sul", afirmou o dirigente.
Oliveira negou critério político para definir os locais de invasão do movimento. Em entrevista ao UOL, o promotor citou casos como invasões de supermercado em Porto Alegre, ocupação de uma multinacional em Passo Fundo e uma área estratégica, em Nova Santa Rita, onde passam quatro redes de alta tensão que abastecem dois terços de energia do Rio Grande do Sul, passa um rio e também uma ferrovia.
"MST usa técnicas de guerrilha"
"Não invadimos mercado, fizemos um ato em frente ao mercado. A mobilização não era do MST, era de um conjunto de movimentos sociais. Na região de Santa Rita existe um pólo de assentamento, que tem mais de 500 famílias assentadas e outra parte continua acampada, esperando para ser assentada. Essa é uma área que está em processo de desapropriação", afirmou.
O dirigente também que negou que ONGs, como a Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola) e a Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil), financiem o movimento. "No Brasil, há várias entidades nos assentamentos que fazem o processo de venda de produtos e a organização do trabalhador. Este é o papel dessas entidades. O nosso movimento é um processo de mobilização. É obvio que depois, no assentamento, existem várias cooperativas e entidades que vendem produtos e organizam a produção. Essas entidades são dos assentados", declarou.
Ele também justificou o fato de o MST não possuir CNPJ. "Para o processo de mobilização social e reivindicação para cobrar que a reforma agrária avance não precisamos de presidente nem de CNPJ. É um processo autônomo, onde há coordenação, onde há organização e participação coletiva das famílias. Para ser movimento, lutar e reivindicar não é preciso CNPJ, disse.
Ministério Público do RS é tendencioso e preconceituoso, diz advogado do MSTDa Redação
Em São Paulo
Após o Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul aprovar um relatório que pede a dissolução do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o advogado do movimento, Jacques Távora Alfonsin, afirmou que vai recorrer das decisões judiciais tomadas com base no relatório da Promotoria. Alfonsin classificou a atuação do Ministério Público no caso como tendenciosa e preconceituosa.
Veja: "Ministério Público infiel"
Em entrevista ao UOL, O promotor Gilberto Thum, autor do relatório, disse que o movimento passou a usar técnicas de guerrilha e quer que o movimento seja considerado ilegal para que atos como invasões de propriedades ou vandalismo sejam tratados como crimes comuns.
"A inicial [do Ministério Público] é de tal forma tendenciosa e tão preconceituosa em relação ao MST e aos agricultores sem-terra, que desconhece fato elementar do direito constitucional: o simples fato de existir pobres nesse país já é gente de direito violado. Os direitos que o MST reivindica em cada acampamento são direitos consagrados na constituição federal. Uma pessoa que passa fome, que não tem teto, está com sua dignidade humana violada. O Ministério Público é infiel a sua própria finalidade. O Ministério Público nasceu para proteger viúvas, pobres, órfãos, débeis mentais. É para isso que o MP existe. E para perseguir quem realmente comete crime e não quem defende a própria dignidade, que é o caso dos agricultores sem-terra do país", disse Alfonsin.
O advogado afirmou que trabalha gratuitamente para o movimento e negou que ONGs que possuem constituição jurídica (CNPJ) financiem o movimento.
Para Cedenir de Oliveira, integrante da coordenação nacional do MST no Rio Grande do Sul, o relatório elaborado pelo Ministério Público é uma paranóia e atende a interesses ideológicos e políticos.
MST: "investigação ideológica e política", diz líder do movimento
"O que está ocorrendo no Rio Grande do Sul é uma articulação, que, no nosso entendimento, é uma das maiores desde a ditadura militar, que pretende acabar com as organizações sociais. Envolve o Ministério Público Estadual, a Brigada Militar, o governo do Rio Grande do Sul, articulados com grandes empresas, que estão querendo impedir a mobilização dos trabalhadores. A luta pela reforma agrária é, sobretudo, uma luta política, no sentido de que a conquista da terra é uma luta política. As denúncias do Ministério Público são infundadas", disse Oliveira.
"Não somos movimento guerrilheiro. O relatório é ideológico e o MST é condenado por pensar diferente", completa.
Segundo o dirigente do MST, a atuação do Ministério Público gaúcho foi denunciada à Comissão dos Direitos Humanos do Senado. "O relatório aponta um estado de exceção no Rio Grande do Sul", afirmou o dirigente.
Oliveira negou critério político para definir os locais de invasão do movimento. Em entrevista ao UOL, o promotor citou casos como invasões de supermercado em Porto Alegre, ocupação de uma multinacional em Passo Fundo e uma área estratégica, em Nova Santa Rita, onde passam quatro redes de alta tensão que abastecem dois terços de energia do Rio Grande do Sul, passa um rio e também uma ferrovia.
"MST usa técnicas de guerrilha"
"Não invadimos mercado, fizemos um ato em frente ao mercado. A mobilização não era do MST, era de um conjunto de movimentos sociais. Na região de Santa Rita existe um pólo de assentamento, que tem mais de 500 famílias assentadas e outra parte continua acampada, esperando para ser assentada. Essa é uma área que está em processo de desapropriação", afirmou.
O dirigente também que negou que ONGs, como a Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola) e a Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil), financiem o movimento. "No Brasil, há várias entidades nos assentamentos que fazem o processo de venda de produtos e a organização do trabalhador. Este é o papel dessas entidades. O nosso movimento é um processo de mobilização. É obvio que depois, no assentamento, existem várias cooperativas e entidades que vendem produtos e organizam a produção. Essas entidades são dos assentados", declarou.
Ele também justificou o fato de o MST não possuir CNPJ. "Para o processo de mobilização social e reivindicação para cobrar que a reforma agrária avance não precisamos de presidente nem de CNPJ. É um processo autônomo, onde há coordenação, onde há organização e participação coletiva das famílias. Para ser movimento, lutar e reivindicar não é preciso CNPJ, disse.
Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
"ELIO GASPARI
Uma vinheta de 68: o alemão pagou o pato
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Westernhagen não era boliviano, mas também não poderia ser qualquer um; aquilo teria sido coisa do Mossad
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NA SEMANA QUE vem se completam 40 anos do dia em que um esquadrão do Comando de Libertação Nacional, o Colina, foi para uma pequena rua do Jardim Botânico para emboscar o major boliviano Gary Prado, que cursava a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Em outubro de 1967, ele comandara a patrulha que cercou e capturou o guerrilheiro Ernesto Che Guevara no mato de Quebrada del Yuro.
Nesse breve episódio, encapsularam-se diversos mistérios e falsas certezas comuns ao clima de violência política da época. Hoje, contribui para diluir a fantasia segundo a qual o surto terrorista dos anos 60 e 70 foi decorrência da edição do Ato Institucional nº 5, ocorrida cinco meses depois.
A cena da rua Engenheiro Alfredo Duarte foi rápida. O cidadão vinha pela calçada, deram-lhe dez tiros e levaram-lhe a pasta. O Che fora vingado, mas por poucas horas.
Quando os assassinos abriram a pasta, souberam que o morto não era Gary Prado, mas o major alemão Eduard von Westernhagen. Os integrantes do pelotão encobriram a lambança com um voto de silêncio. Dois deles foram presos e assassinados nos porões da ditadura, sem que dissessem uma só palavra. O crime ficou sem solução até 1987, quando o historiador Jacob Gorender desvendou-o em seu livro "Combate nas Trevas".
(Em 1976, um "Comando Che Guevara" executou em Paris o general Zenteno Anaya, comandante da tropa de Prado. Ele ficara com o fuzil do guerrilheiro.)
Olhado pelo outro lado, o episódio ganhou nova pintura. Von Westernhagen não era Prado, mas também não poderia ser qualquer um. Os militares que investigaram o caso suspeitaram que aquilo tivesse sido coisa do Mossad, o serviço de inteligência israelense. Ainda garoto, ele combatera no Exército alemão e seu sogro teria sido um general da SS, a tropa de elite da máquina nazista. Se esses fossem critérios para execuções sumárias, boa parte da população alemã teria sido dizimada.
O major pertencia a uma família da nobreza militar remediada. Seu pai combatera toda a Primeira Guerra e passou para a reserva em 1944 como coronel. A conexão nazista era fantasia, mas a linhagem do major, desconhecida no Brasil, fizera estragos. Dois parentes de Von Westernhagen estiveram nas tropas SS. Um deles, Heinz, combateu nos tanques da festejada Divisão Adolf Hitler. Invadiu a Holanda, a Bélgica e a França. Na Rússia, foi ferido na batalha de Kursk, o maior combate de blindados da história. Com a cabeça arrebentada, perderia gradativamente a memória, o sono e o apetite. Ainda esteve na Normandia e brigou nas Ardenas. Sua unidade fez fama, até ser destruída pelo Exército Vermelho, na Hungria. Em março de 1945, quando faltava pouco mais de um mês para a queda de Berlim, Heinz matou-se com um tiro na cabeça, ou foi atingido num bombardeio. Tinha 34 anos. Seu irmão Rolf passou quase toda a guerra na mesma unidade e, em 1945, rendeu-se aos americanos, mas foi entregue aos russos e passou 11 anos na Sibéria.
A família de Eduard von Westernhagen acredita que ele estava no Brasil ajudando a "reconstruir o Exército", coisa que os comunistas queriam impedir. Megalomania explícita.
Em 1981, um tiro acertou Gary Prado. "Fogo amigo", segundo ele. Perdeu o movimento das pernas, chegou a general e vive em Santa Cruz de la Sierra."
So Para Mostrar a nossa esquerda agindo...
Uma vinheta de 68: o alemão pagou o pato
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Westernhagen não era boliviano, mas também não poderia ser qualquer um; aquilo teria sido coisa do Mossad
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NA SEMANA QUE vem se completam 40 anos do dia em que um esquadrão do Comando de Libertação Nacional, o Colina, foi para uma pequena rua do Jardim Botânico para emboscar o major boliviano Gary Prado, que cursava a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Em outubro de 1967, ele comandara a patrulha que cercou e capturou o guerrilheiro Ernesto Che Guevara no mato de Quebrada del Yuro.
Nesse breve episódio, encapsularam-se diversos mistérios e falsas certezas comuns ao clima de violência política da época. Hoje, contribui para diluir a fantasia segundo a qual o surto terrorista dos anos 60 e 70 foi decorrência da edição do Ato Institucional nº 5, ocorrida cinco meses depois.
A cena da rua Engenheiro Alfredo Duarte foi rápida. O cidadão vinha pela calçada, deram-lhe dez tiros e levaram-lhe a pasta. O Che fora vingado, mas por poucas horas.
Quando os assassinos abriram a pasta, souberam que o morto não era Gary Prado, mas o major alemão Eduard von Westernhagen. Os integrantes do pelotão encobriram a lambança com um voto de silêncio. Dois deles foram presos e assassinados nos porões da ditadura, sem que dissessem uma só palavra. O crime ficou sem solução até 1987, quando o historiador Jacob Gorender desvendou-o em seu livro "Combate nas Trevas".
(Em 1976, um "Comando Che Guevara" executou em Paris o general Zenteno Anaya, comandante da tropa de Prado. Ele ficara com o fuzil do guerrilheiro.)
Olhado pelo outro lado, o episódio ganhou nova pintura. Von Westernhagen não era Prado, mas também não poderia ser qualquer um. Os militares que investigaram o caso suspeitaram que aquilo tivesse sido coisa do Mossad, o serviço de inteligência israelense. Ainda garoto, ele combatera no Exército alemão e seu sogro teria sido um general da SS, a tropa de elite da máquina nazista. Se esses fossem critérios para execuções sumárias, boa parte da população alemã teria sido dizimada.
O major pertencia a uma família da nobreza militar remediada. Seu pai combatera toda a Primeira Guerra e passou para a reserva em 1944 como coronel. A conexão nazista era fantasia, mas a linhagem do major, desconhecida no Brasil, fizera estragos. Dois parentes de Von Westernhagen estiveram nas tropas SS. Um deles, Heinz, combateu nos tanques da festejada Divisão Adolf Hitler. Invadiu a Holanda, a Bélgica e a França. Na Rússia, foi ferido na batalha de Kursk, o maior combate de blindados da história. Com a cabeça arrebentada, perderia gradativamente a memória, o sono e o apetite. Ainda esteve na Normandia e brigou nas Ardenas. Sua unidade fez fama, até ser destruída pelo Exército Vermelho, na Hungria. Em março de 1945, quando faltava pouco mais de um mês para a queda de Berlim, Heinz matou-se com um tiro na cabeça, ou foi atingido num bombardeio. Tinha 34 anos. Seu irmão Rolf passou quase toda a guerra na mesma unidade e, em 1945, rendeu-se aos americanos, mas foi entregue aos russos e passou 11 anos na Sibéria.
A família de Eduard von Westernhagen acredita que ele estava no Brasil ajudando a "reconstruir o Exército", coisa que os comunistas queriam impedir. Megalomania explícita.
Em 1981, um tiro acertou Gary Prado. "Fogo amigo", segundo ele. Perdeu o movimento das pernas, chegou a general e vive em Santa Cruz de la Sierra."
So Para Mostrar a nossa esquerda agindo...
- Immortal Horgh
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Tigershark escreveu:Hoje li que vão pedir que o MST seja declarado uma entidade política,para que todos os seus membros possam ser enquadrados civil e criminalmente pelos crimes e prejuízos cometidos.Caso não seja aceito,vão considerar que o MST é um movimento ilegal.O MST é financiado por 2 ONGs que recebem verbas federais.É o Governo pagando para se aborrecer,incrível!
Entidade política? Deveriam ser tratados como guerrilheiros e colocar o exército pra acabar com essa bagunça que esses desocupados fazem.
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
-
- Júnior
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Os MST's devem ser considerados guerrilheiros...terroristas...enfim...banidos, mas antes disso, que seus dirigentes sejam condenados na forma da Lei!
Não é possível que sejamos obrigados a engolir este movimento, recordando a época "da chamada ditadura": subversivos(aquele que pretende destruir a ordem política, social e económica estabelecida).
Muito bem lembrado..não é mesmo? o termo ideal para aqueles marginais: SUBVERSIVOS!!!!!!!!
Não é possível que sejamos obrigados a engolir este movimento, recordando a época "da chamada ditadura": subversivos(aquele que pretende destruir a ordem política, social e económica estabelecida).
Muito bem lembrado..não é mesmo? o termo ideal para aqueles marginais: SUBVERSIVOS!!!!!!!!
PARA O UNIVERSO SEU DESEJO É UMA ORDEM
- Edu Lopes
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
MP gaúcho declara MST ilegal em texto sigiloso que vazou
Publicada em 27/06/2008 às 22h43m
Soraya Aggege - O Globo
SÃO PAULO - O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decidiu mudar um documento sigiloso em que anunciava medidas para declarar a ilegalidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de intervir nas escolas do movimento e até cancelar alistamentos eleitorais. Segundo o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, o documento, que vazou pela internet, foi mal redigido e será retificado segunda-feira.
- O conselho sequer tem poder para determinar tais acusações, que nem são consensuais. Serão mantidas no documento apenas as medidas protetivas para evitar que o Rio Grande do Sul protagonize um novo Eldorado do Carajás - disse Veiga.
O relator do documento, procurador Gilberto Thums, afirma que houve exagero na redação do texto, porque sua própria opinião foi mais enfatizada que a dos demais conselheiros. Mas reafirmou que, pessoalmente, considera o MST "um movimento armado de guerrilha", que tem armas e ajuda internacional, representando risco para a segurança nacional. Thums disse que alguns promotores, que concordam com sua avaliação, estão tomando medidas no sentido de criminalizar o movimento:
- Há quatro tipos de pessoas nesses acampamentos: os desvalidos, os vagabundos, os exploradores e os aproveitadores políticos. Eles têm armas, treinam guerrilha e são mais de um milhão no país. Nossa tolerância chegou ao limite.
Ele disse que espera inspirar MPs de outros estados para que o MST seja criminalizado.
- Estamos gestando mais três ações importantes: de onde vêm as verbas do MST; o conteúdo pedagógico das escolas deles, que reproduzem textos de Karl Marx e Che Guevara; e uma terceira que corre em sigilo - disse.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 010876.asp
Publicada em 27/06/2008 às 22h43m
Soraya Aggege - O Globo
SÃO PAULO - O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decidiu mudar um documento sigiloso em que anunciava medidas para declarar a ilegalidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de intervir nas escolas do movimento e até cancelar alistamentos eleitorais. Segundo o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, o documento, que vazou pela internet, foi mal redigido e será retificado segunda-feira.
- O conselho sequer tem poder para determinar tais acusações, que nem são consensuais. Serão mantidas no documento apenas as medidas protetivas para evitar que o Rio Grande do Sul protagonize um novo Eldorado do Carajás - disse Veiga.
O relator do documento, procurador Gilberto Thums, afirma que houve exagero na redação do texto, porque sua própria opinião foi mais enfatizada que a dos demais conselheiros. Mas reafirmou que, pessoalmente, considera o MST "um movimento armado de guerrilha", que tem armas e ajuda internacional, representando risco para a segurança nacional. Thums disse que alguns promotores, que concordam com sua avaliação, estão tomando medidas no sentido de criminalizar o movimento:
- Há quatro tipos de pessoas nesses acampamentos: os desvalidos, os vagabundos, os exploradores e os aproveitadores políticos. Eles têm armas, treinam guerrilha e são mais de um milhão no país. Nossa tolerância chegou ao limite.
Ele disse que espera inspirar MPs de outros estados para que o MST seja criminalizado.
- Estamos gestando mais três ações importantes: de onde vêm as verbas do MST; o conteúdo pedagógico das escolas deles, que reproduzem textos de Karl Marx e Che Guevara; e uma terceira que corre em sigilo - disse.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 010876.asp
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- Júnior
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Muito bom...é urgente que sejam tomadas medidas protetivas judiciais, a favor do Brasil, contra esses subversivos!!!
Com a liberdade que estão agindo, esses guerrilheiros devem estar acreditando que toda a sociedade os apoia!
Pau nos vagabundos subversivos e guerrilheiros do MST e assemelhados!!!!!!
Com a liberdade que estão agindo, esses guerrilheiros devem estar acreditando que toda a sociedade os apoia!
Pau nos vagabundos subversivos e guerrilheiros do MST e assemelhados!!!!!!
PARA O UNIVERSO SEU DESEJO É UMA ORDEM