Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
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Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Efetivos do exército francês amplamente reduzidos; prioridade à inteligência
PARIS, 16 Jun 2008 (AFP) - A França vai reduzir drasticamente os efetivos de seu exército que perderá um sexto de seus homens em alguns anos, acentuando o serviço de informação, como parte de uma revisão da política de defesa desejada pelo presidente Nicolas Sarkozy.
As novas orientações estão contidas num Livro Branco, com os principais pontos revelados hoje e que devem ser detalhados pelo chefe de Estado.
O Livro Branco, o primeiro a associar defesa e segurança, deverá desembocar até o outono na lei de programação militar 2009-2014 voltada para levar em conta a vontade demonstrada por Sarkozy de reduzir as despesas públicas.
No total, 54.000 dos 320.000 postos atuais da defesa, militares e civis, deverão ser suprimidos nos próximos seis ou sete anos - cortes estes considerados de uma extensão sem precedente desde o fim do serviço militar obrigatório em 2001.
As reduções defendidas pelo ministro da Defesa Hervé Morin, foram motivo de grandes preocupações nas cidades dependentes economicamente da presença de quartéis.
Em artigo a ser publicado na edição do jornal Le Monde que estará nas bancas nesta terça-feira, o ministro desmente qualquer tipo de "degradação" do exército francês. "É preciso continuar a adaptar nossa defesa a um mundo que muda", nosso "serviço militar deve se adaptar à globalização e às novas ameaças", assegura.
Sarkozy já havia anunciado no dia 21 de março a redução de um terço do componente aerotransportado da força de dissuasão nuclear francesa.
Esta revisão traduz a nova avaliação das medidas potenciais que, pela primeira vez, afasta um conflito maior na Europa mas inclui cyberataques, terrorismo, pandemias, crises sanitárias ou catástrofes climáticas.
Neste contexto, a informação é privilegiada tornando-se uma prioridade estratégica: o crédito dedicado aos satélites militares deverão ser dobrados até 2020.
O chefe de Estado terá em suas mãos os serviços de informação com a coordenação assegurada, até então, pelo primeiro-ministro. Ele presidirá um Conselho nacional de informação do qual participarão os ministros com pastas relacionadas e chefes do serviço. Será criado um cargo de "coordenador nacional da informação".
"De uma certa forma, pode-se falar de +homeland security+ à francesa", explica Jean-Pierre Maulny, vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (IRIS), em referência à aglutinação da segurança interna colocada em prática nos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Pela primeira vez, também, ocupa-se simultaneamente das questões de defesa e de segurança interna", assegurou Bruno Tertrais, um especialista que participou da redação do Livro Branco que autoriza, também, uma integração mais significativa da França no comando integrado da Otan.
Da mesma forma, o centro de gravidade da presença militar francesa no exterior deverá se deslocar da África negra para um arco que vai do Atlântico ao Mediterrâneo, ao Golfo e ao oceano Índico. Este movimento se traduzirá no fechamento de bases francesas no exterior.
A oposição criticou a concentração de poderes nas mãos do presidente.
[url]http://noticias.%20uol.com.br/%20ultnot/afp/%202008/06/16/%20ult34u207131.%20jhtm[/url]
PARIS, 16 Jun 2008 (AFP) - A França vai reduzir drasticamente os efetivos de seu exército que perderá um sexto de seus homens em alguns anos, acentuando o serviço de informação, como parte de uma revisão da política de defesa desejada pelo presidente Nicolas Sarkozy.
As novas orientações estão contidas num Livro Branco, com os principais pontos revelados hoje e que devem ser detalhados pelo chefe de Estado.
O Livro Branco, o primeiro a associar defesa e segurança, deverá desembocar até o outono na lei de programação militar 2009-2014 voltada para levar em conta a vontade demonstrada por Sarkozy de reduzir as despesas públicas.
No total, 54.000 dos 320.000 postos atuais da defesa, militares e civis, deverão ser suprimidos nos próximos seis ou sete anos - cortes estes considerados de uma extensão sem precedente desde o fim do serviço militar obrigatório em 2001.
As reduções defendidas pelo ministro da Defesa Hervé Morin, foram motivo de grandes preocupações nas cidades dependentes economicamente da presença de quartéis.
Em artigo a ser publicado na edição do jornal Le Monde que estará nas bancas nesta terça-feira, o ministro desmente qualquer tipo de "degradação" do exército francês. "É preciso continuar a adaptar nossa defesa a um mundo que muda", nosso "serviço militar deve se adaptar à globalização e às novas ameaças", assegura.
Sarkozy já havia anunciado no dia 21 de março a redução de um terço do componente aerotransportado da força de dissuasão nuclear francesa.
Esta revisão traduz a nova avaliação das medidas potenciais que, pela primeira vez, afasta um conflito maior na Europa mas inclui cyberataques, terrorismo, pandemias, crises sanitárias ou catástrofes climáticas.
Neste contexto, a informação é privilegiada tornando-se uma prioridade estratégica: o crédito dedicado aos satélites militares deverão ser dobrados até 2020.
O chefe de Estado terá em suas mãos os serviços de informação com a coordenação assegurada, até então, pelo primeiro-ministro. Ele presidirá um Conselho nacional de informação do qual participarão os ministros com pastas relacionadas e chefes do serviço. Será criado um cargo de "coordenador nacional da informação".
"De uma certa forma, pode-se falar de +homeland security+ à francesa", explica Jean-Pierre Maulny, vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (IRIS), em referência à aglutinação da segurança interna colocada em prática nos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Pela primeira vez, também, ocupa-se simultaneamente das questões de defesa e de segurança interna", assegurou Bruno Tertrais, um especialista que participou da redação do Livro Branco que autoriza, também, uma integração mais significativa da França no comando integrado da Otan.
Da mesma forma, o centro de gravidade da presença militar francesa no exterior deverá se deslocar da África negra para um arco que vai do Atlântico ao Mediterrâneo, ao Golfo e ao oceano Índico. Este movimento se traduzirá no fechamento de bases francesas no exterior.
A oposição criticou a concentração de poderes nas mãos do presidente.
[url]http://noticias.%20uol.com.br/%20ultnot/afp/%202008/06/16/%20ult34u207131.%20jhtm[/url]
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Hehehe, concordo com a frança, tecnologia hj é fundamental.
O Resto fica na reserva, precisando é so chamar.
Abs.
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- knigh7
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Infelizmente, no Brasil, devido ao Corporativismo militar, as FAs mantém-se com um contingente incongruente entre verbas/pessoal.
Temos quartéis do Exército esparramados por todo o país, mesmo em localidades onde são desnecessérios. Entretanto, mal há balas para treinamento.
Hoje, as FAs tem um orçamento maior que o de Israel e o da Espanha, entretanto mais de 80% do orcamento vai para salários.
Atenciosamente
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- knigh7
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Infelizmente, no Brasil, devido ao Corporativismo militar, as FAs mantém-se com um contingente incongruente entre verbas/pessoal.
Temos quartéis do Exército esparramados por todo o país, mesmo em localidades onde são desnecessérios. Entretanto, mal há balas para treinamento.
Hoje, as FAs tem um orçamento maior que o de Israel e o da Espanha, entretanto mais de 80% do orcamento vai para salários.
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- Bourne
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
A França está agindo de forma correta, pois está se adaptando aos novos cenários. As FAs brasileiras deveriam seguir um diretiva semelhante. Entretando, enfrentar o cooporativismo vai ser complicado.
- Immortal Horgh
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Eu acho que aqui a coisa é diferente. A França não tem uma área tão vasta quanto a nossa. Nosso efetivo atual ainda é pequeno perto das necessidades, mas penso que em um caso de aumento, este deveria ser composto por unidade de reação rápida, ou seja, com alto poder de transferência de uma região para outra.
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Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
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Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
- Bourne
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Mas o efetivo extra e para tarefas mais simples, comommanter o país de pé e funcionando, pode se assumido por reservistas treinandos para tal, alguma coisa como a guarda nacional norte-americana. Então, as FA's podemse concetrar nos problemas mais difíceis e missões que são correria, tá ligado.
- Immortal Horgh
- Sênior
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- Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am
Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
Mais ou menos, Born, porque o uso dos reservistas de alguma irá implicar em aumento da folha de pagamentos, ou seja, prefiro mesmo aumentar os efetivos e não com recrutamento compulsório, deveríamos implementar o profissionalismo nas fa's, está passando da hora. Com relação ao efetivo, acho que o exército precisaria ter algo em torno dos 360 mil homens, com uns 30% sendo força de deslocamento rápido.
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- midnight
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Re: Efetivos do exército francês amplamente reduzidos
AS FA's do Brasil ainda acham que estão nessa época.knigh7 escreveu:Infelizmente, no Brasil, devido ao Corporativismo militar, as FAs mantém-se com um contingente incongruente entre verbas/pessoal.
Temos quartéis do Exército esparramados por todo o país, mesmo em localidades onde são desnecessérios. Entretanto, mal há balas para treinamento.
Hoje, as FAs tem um orçamento maior que o de Israel e o da Espanha, entretanto mais de 80% do orcamento vai para salários.
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