EUA: PRESIDENCIAIS 2008
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Que seja, o POST só foi editado depois que os moderadores receberam minha MP.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Os EUA e os interesses do Brasil
Paulo Sotero
Comentaristas brasileiros parecem ter concluído que o senador republicano John McCain é o melhor candidato das eleições americanas para os interesses do Brasil e que ele vencerá a disputa de 4 de novembro contra qualquer de seus rivais democratas - os também senadores Hillary Clinton e Barack Obama. Os eleitores americanos não estão tão certos sobre qual dos três seria melhor para os Estados Unidos. A indefinição da disputa entre os democratas ilustra a volatilidade de uma campanha que já teve Hillary como candidata imbatível, McCain como politicamente morto e Obama no comando da maior mobilização eleitoral do país em quase meio século.
Consolidado como candidato de seu partido, McCain é o beneficiário da desgastante guerra entre Hillary e Obama. As acusações que os pretendentes democratas trocam diariamente dão farta munição ao líder conservador para a fase decisiva da campanha. É certo que a oposição de McCain à política de subsídios agrícolas e ao programa do etanol de milho de seu país justificam a simpatia brasileira pelo senador de Arizona. Produz o mesmo efeito a recente defesa que ele fez da inclusão formal do Brasil e da Índia no Grupo dos Oito.
Presumir, no entanto, o resultado de uma eleição que ocorrerá daqui a mais de meio ano é não apenas prematuro como temerário, especialmente quando se consideram o pesado legado do impopular George W. Bush e os obstáculos que o septuagenário McCain enfrentará para justificar o continuísmo republicano: uma desastrosa guerra no Iraque que comprometeu um desfecho favorável no Afeganistão, a perda de credibilidade internacional do país, recessão econômica, a deterioração dos sistemas de saúde e educação e uma crise de habitação como os EUA não viam há décadas.
É ingenuidade, por outro lado, supor que a preferência do candidato republicano pela liberalização comercial levará à adoção em Washington de políticas favoráveis aos interesses do Brasil, se ele for eleito. Fosse assim, o País teria obtido concessões de Bush. Deu-se o oposto. Em 2002, o presidente americano não se constrangeu em adotar medidas de proteção à indústria siderúrgica dos EUA, com prejuízo para os exportadores brasileiros, para pagar dívidas eleitorais.
Hoje, a possibilidade de uma liberalização é complicado pela mais do que provável ampliação das maiorias do Partido Democrata no Congresso nas eleições, fato que deverá manter a pauta de comércio politicamente travada, seja quem for o próximo ocupante da Casa Branca. Dados da realidade, como esse, e o bom senso aconselham uma revisão da crença difundida na classe dirigente brasileira - de empresários ao ex-revolucionário petista José Dirceu - segundo a qual os presidentes republicanos são melhores do que os democratas para o Brasil. Não há evidência histórica que sustente esse cálculo, ou vice-versa.
Foi a administração republicana de Ronald Reagan que aplicou, pela primeira e única vez até hoje, sanções comerciais unilaterais ao Brasil - no caso, em 1988, por conta da falta de proteção à propriedade de patentes farmacêuticas no País. Foi também o governo Reagan que iniciou - num dia 7 de setembro - uma ação punitiva contra a "lei da informática" herdada do regime militar. A internacionalização da economia brasileira desde então provavelmente alterou a avaliação do mérito das duas iniciativas do governo republicano nos meios empresariais, oficiais e acadêmicos. Mas, na época em que ocorreram, elas foram recebidas como atos hostis ao Brasil.
No lado positivo, Reagan socorreu o governo do general João Figueiredo com um empréstimo bilionário no auge da crise da dívida, no final de 1982. Mas o mesmo fez o democrata Bill Clinton, no início de 1999, para ajudar o País a escapar do colapso financeiro.
O republicano George H. Bush, pai do atual presidente, suspendeu as sanções comerciais impostas ao Brasil pelo governo Reagan e introduziu a securitização dos títulos da dívida dos países em desenvolvimento, que abriu caminho para a resolução da crise da dívida pública externa, em 1994. Bush pai também iniciou e concluiu as negociações do Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) com o México e o Canadá, que Clinton, seu sucessor, encampou em 1993. A História dirá se as repercussões do Nafta foram positivas ou negativas para o Brasil.
Talvez a preferência da elite brasileira pelos republicanos venha não apenas do conservadorismo compartilhado como também da zanga que ficou das ingerências do democrata Jimmy Carter em nossos assuntos internos. Em 1977, Carter tentou melar o acordo nuclear Brasil-Alemanha e bateu forte nas violação dos direitos humanos da ditadura. Ironicamente, restabelecido o governo civil, o Brasil caminhou exatamente na direção pregada pelo presidente americano: adotou a defesa dos direitos humanos como política de Estado e se proibiu de construir arma atômica por meio de cláusula constitucional pétrea.
Três décadas mais tarde, a preferência dos democratas por uma maior regulamentação internacional antiproliferação nuclear inspira mais preocupação em Brasília do que a postura dos republicanos, que é a investir contra vilões nucleares, e não chatear países como Brasil, que enriquecem urânio para fins pacíficos sob supervisão internacional.
Neste e em outros campos, contudo, ganharemos mais se, em lugar de especular sobre quem é o melhor candidato para o Brasil numa eleição na qual não votamos, nos perguntarmos quais são os nossos reais interesses em relação aos EUA. Para o Brasil que emerge na cena global, uma resposta substantiva a esta pergunta é essencial para um diálogo proveitoso com a administração do sucessor de Bush, seja quem for.
Paulo Sotero, jornalista, é diretor do Instituto Brasil do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1243,0.php
Paulo Sotero
Comentaristas brasileiros parecem ter concluído que o senador republicano John McCain é o melhor candidato das eleições americanas para os interesses do Brasil e que ele vencerá a disputa de 4 de novembro contra qualquer de seus rivais democratas - os também senadores Hillary Clinton e Barack Obama. Os eleitores americanos não estão tão certos sobre qual dos três seria melhor para os Estados Unidos. A indefinição da disputa entre os democratas ilustra a volatilidade de uma campanha que já teve Hillary como candidata imbatível, McCain como politicamente morto e Obama no comando da maior mobilização eleitoral do país em quase meio século.
Consolidado como candidato de seu partido, McCain é o beneficiário da desgastante guerra entre Hillary e Obama. As acusações que os pretendentes democratas trocam diariamente dão farta munição ao líder conservador para a fase decisiva da campanha. É certo que a oposição de McCain à política de subsídios agrícolas e ao programa do etanol de milho de seu país justificam a simpatia brasileira pelo senador de Arizona. Produz o mesmo efeito a recente defesa que ele fez da inclusão formal do Brasil e da Índia no Grupo dos Oito.
Presumir, no entanto, o resultado de uma eleição que ocorrerá daqui a mais de meio ano é não apenas prematuro como temerário, especialmente quando se consideram o pesado legado do impopular George W. Bush e os obstáculos que o septuagenário McCain enfrentará para justificar o continuísmo republicano: uma desastrosa guerra no Iraque que comprometeu um desfecho favorável no Afeganistão, a perda de credibilidade internacional do país, recessão econômica, a deterioração dos sistemas de saúde e educação e uma crise de habitação como os EUA não viam há décadas.
É ingenuidade, por outro lado, supor que a preferência do candidato republicano pela liberalização comercial levará à adoção em Washington de políticas favoráveis aos interesses do Brasil, se ele for eleito. Fosse assim, o País teria obtido concessões de Bush. Deu-se o oposto. Em 2002, o presidente americano não se constrangeu em adotar medidas de proteção à indústria siderúrgica dos EUA, com prejuízo para os exportadores brasileiros, para pagar dívidas eleitorais.
Hoje, a possibilidade de uma liberalização é complicado pela mais do que provável ampliação das maiorias do Partido Democrata no Congresso nas eleições, fato que deverá manter a pauta de comércio politicamente travada, seja quem for o próximo ocupante da Casa Branca. Dados da realidade, como esse, e o bom senso aconselham uma revisão da crença difundida na classe dirigente brasileira - de empresários ao ex-revolucionário petista José Dirceu - segundo a qual os presidentes republicanos são melhores do que os democratas para o Brasil. Não há evidência histórica que sustente esse cálculo, ou vice-versa.
Foi a administração republicana de Ronald Reagan que aplicou, pela primeira e única vez até hoje, sanções comerciais unilaterais ao Brasil - no caso, em 1988, por conta da falta de proteção à propriedade de patentes farmacêuticas no País. Foi também o governo Reagan que iniciou - num dia 7 de setembro - uma ação punitiva contra a "lei da informática" herdada do regime militar. A internacionalização da economia brasileira desde então provavelmente alterou a avaliação do mérito das duas iniciativas do governo republicano nos meios empresariais, oficiais e acadêmicos. Mas, na época em que ocorreram, elas foram recebidas como atos hostis ao Brasil.
No lado positivo, Reagan socorreu o governo do general João Figueiredo com um empréstimo bilionário no auge da crise da dívida, no final de 1982. Mas o mesmo fez o democrata Bill Clinton, no início de 1999, para ajudar o País a escapar do colapso financeiro.
O republicano George H. Bush, pai do atual presidente, suspendeu as sanções comerciais impostas ao Brasil pelo governo Reagan e introduziu a securitização dos títulos da dívida dos países em desenvolvimento, que abriu caminho para a resolução da crise da dívida pública externa, em 1994. Bush pai também iniciou e concluiu as negociações do Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) com o México e o Canadá, que Clinton, seu sucessor, encampou em 1993. A História dirá se as repercussões do Nafta foram positivas ou negativas para o Brasil.
Talvez a preferência da elite brasileira pelos republicanos venha não apenas do conservadorismo compartilhado como também da zanga que ficou das ingerências do democrata Jimmy Carter em nossos assuntos internos. Em 1977, Carter tentou melar o acordo nuclear Brasil-Alemanha e bateu forte nas violação dos direitos humanos da ditadura. Ironicamente, restabelecido o governo civil, o Brasil caminhou exatamente na direção pregada pelo presidente americano: adotou a defesa dos direitos humanos como política de Estado e se proibiu de construir arma atômica por meio de cláusula constitucional pétrea.
Três décadas mais tarde, a preferência dos democratas por uma maior regulamentação internacional antiproliferação nuclear inspira mais preocupação em Brasília do que a postura dos republicanos, que é a investir contra vilões nucleares, e não chatear países como Brasil, que enriquecem urânio para fins pacíficos sob supervisão internacional.
Neste e em outros campos, contudo, ganharemos mais se, em lugar de especular sobre quem é o melhor candidato para o Brasil numa eleição na qual não votamos, nos perguntarmos quais são os nossos reais interesses em relação aos EUA. Para o Brasil que emerge na cena global, uma resposta substantiva a esta pergunta é essencial para um diálogo proveitoso com a administração do sucessor de Bush, seja quem for.
Paulo Sotero, jornalista, é diretor do Instituto Brasil do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1243,0.php


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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Obama wins most delegates in Tuesday's primaries
By STEPHEN OHLEMACHER, Associated Press WriterWed May 7, 1:32 AM ET
Sen. Barack Obama won the most delegates in Tuesday's primaries, moving within 200 delegates of securing the Democratic nomination for president.
Obama won at least 94 delegates in the North Carolina and Indiana primaries, according to an analysis of election returns by The Associated Press. Sen. Hillary Rodham Clinton won at least 75 delegates, with 18 still to be awarded.
Sixteen of the outstanding delegates were from North Carolina and two were from Indiana.
In the overall race for the nomination, Obama led with 1,840.5 delegates, including separately chosen party and elected officials known as superdelegates. Clinton had 1,684.
Obama was 184.5 delegates shy of the 2,025 needed to secure the Democratic nomination.
There are 217 delegates at stake in the final six contests. Also, about 270 superdelegates are yet to be claimed.
Superdelegates are the party and elected officials who will automatically attend the national convention and can support whomever they choose, regardless of what happens in the primaries and caucuses.
Obama is on pace to reach a majority of the pledged delegates won in primaries and caucuses in two weeks, when Kentucky and Oregon vote. Obama had a 171-delegate lead among pledged delegates.
Obama has argued for months that superdelegates should support the candidate who wins the most pledged delegates. Clinton argues that superdelegates should exercise independent judgment.
Clinton leads in superdelegate endorsements, 270.5 to 256, though Obama has been chipping away at her lead since the Super Tuesday contests on Feb. 5. Both candidates picked up a superdelegate endorsement Tuesday.
Nearly 800 superdelegates will attend the national convention. About 220 remain undecided and about 50 others will be named at state party conventions and meetings throughout the spring.
The AP tracks the delegate races by calculating the number of national convention delegates won by candidates in each presidential primary or caucus, based on state and national party rules, and by interviewing unpledged delegates to obtain their preferences.
Most primaries and some caucuses are binding, meaning delegates won by the candidates are pledged to support that candidate at the national conventions this summer.
Political parties in some states, however, use multistep procedures to award national delegates. Typically, such states use local caucuses to elect delegates to state or congressional district conventions, where national delegates are selected. In these states, the AP uses the results from local caucuses to calculate the number of national delegates each candidate will win, if the candidate's level of support at the caucus doesn't change.
By STEPHEN OHLEMACHER, Associated Press WriterWed May 7, 1:32 AM ET
Sen. Barack Obama won the most delegates in Tuesday's primaries, moving within 200 delegates of securing the Democratic nomination for president.
Obama won at least 94 delegates in the North Carolina and Indiana primaries, according to an analysis of election returns by The Associated Press. Sen. Hillary Rodham Clinton won at least 75 delegates, with 18 still to be awarded.
Sixteen of the outstanding delegates were from North Carolina and two were from Indiana.
In the overall race for the nomination, Obama led with 1,840.5 delegates, including separately chosen party and elected officials known as superdelegates. Clinton had 1,684.
Obama was 184.5 delegates shy of the 2,025 needed to secure the Democratic nomination.
There are 217 delegates at stake in the final six contests. Also, about 270 superdelegates are yet to be claimed.
Superdelegates are the party and elected officials who will automatically attend the national convention and can support whomever they choose, regardless of what happens in the primaries and caucuses.
Obama is on pace to reach a majority of the pledged delegates won in primaries and caucuses in two weeks, when Kentucky and Oregon vote. Obama had a 171-delegate lead among pledged delegates.
Obama has argued for months that superdelegates should support the candidate who wins the most pledged delegates. Clinton argues that superdelegates should exercise independent judgment.
Clinton leads in superdelegate endorsements, 270.5 to 256, though Obama has been chipping away at her lead since the Super Tuesday contests on Feb. 5. Both candidates picked up a superdelegate endorsement Tuesday.
Nearly 800 superdelegates will attend the national convention. About 220 remain undecided and about 50 others will be named at state party conventions and meetings throughout the spring.
The AP tracks the delegate races by calculating the number of national convention delegates won by candidates in each presidential primary or caucus, based on state and national party rules, and by interviewing unpledged delegates to obtain their preferences.
Most primaries and some caucuses are binding, meaning delegates won by the candidates are pledged to support that candidate at the national conventions this summer.
Political parties in some states, however, use multistep procedures to award national delegates. Typically, such states use local caucuses to elect delegates to state or congressional district conventions, where national delegates are selected. In these states, the AP uses the results from local caucuses to calculate the number of national delegates each candidate will win, if the candidate's level of support at the caucus doesn't change.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
07/05/2008 - 15h43 - Atualizado em 07/05/2008 - 15h50
Hillary deve deixar disputa pela Casa Branca, diz pesquisador
Da EFE
Washington, 7 mai (EFE).- A retirada de Hillary Clinton da disputa pela candidatura democrata às eleições presidenciais dos Estados Unidos é questão de dias, segundo o pesquisador John Zogby.
Para ele, a senadora por Nova York deixará a campanha pela Casa Branca antes das próximas primárias de terça-feira que vem, na Virgínia Ocidental.
"Acredito sinceramente que (Hillary) encontrará uma forma de deixar a corrida (pela Casa Branca) antes das próximas primárias para não prejudicar seu futuro e para que não a acusem de atrapalhar (Barack) Obama e suas possibilidades em uma eleição geral", indica Zogby em artigo divulgado hoje no site da "BBC".
Zogby afirma que os motivos que o levam a pensar que Hillary vai sair de cena são que não há chances matemáticas de ela vencer, sua campanha está praticamente sem dinheiro e será difícil para ela arrecadar fundos após os resultados de terça-feira na Carolina do Norte e em Indiana.
O pesquisador acrescenta que na noite passada não aconteceu nada para alimentar as esperanças de Hillary e sua continuidade simplesmente daria a impressão de que quer prejudicar Obama.
A senadora por Nova York também enfrenta o problema, segundo Zogby, de não ter uma liderança sólida com a proximidade das eleições presidenciais de 4 de novembro, devido à percepção negativa sobre ela que se reflete nas pesquisas.
"Não tenho provas de que vai jogar a toalha ou quando a jogará. É uma Clinton e os Clinton não têm a palavra 'perder' em seu dicionário", admite Zogby em seu artigo, no qual explica que os argumentos sobre sua possível retirada são os usados tanto pelos partidários da ex-primeira-dama quanto pelos de Obama.
Zogby prevê que nas próximas 48 horas cerca de 30 "superdelegados" (líderes do Partido Democrata e funcionários eleitos) darão seu apoio a Obama, o que deverá fortalecer o senador por Illinois.
O aspirante democrata disse na terça-feira que está a só 200 delegados de ser o candidato presidencial democrata.
Obama alcançou, nesta terça-feira, a vitória na Carolina do Norte, onde venceu por 14 pontos percentuais e ficou praticamente empatado com Hillary em Indiana, onde a senadora obteve um triunfo apertado por dois pontos. EFE
Hillary deve deixar disputa pela Casa Branca, diz pesquisador
Da EFE
Washington, 7 mai (EFE).- A retirada de Hillary Clinton da disputa pela candidatura democrata às eleições presidenciais dos Estados Unidos é questão de dias, segundo o pesquisador John Zogby.
Para ele, a senadora por Nova York deixará a campanha pela Casa Branca antes das próximas primárias de terça-feira que vem, na Virgínia Ocidental.
"Acredito sinceramente que (Hillary) encontrará uma forma de deixar a corrida (pela Casa Branca) antes das próximas primárias para não prejudicar seu futuro e para que não a acusem de atrapalhar (Barack) Obama e suas possibilidades em uma eleição geral", indica Zogby em artigo divulgado hoje no site da "BBC".
Zogby afirma que os motivos que o levam a pensar que Hillary vai sair de cena são que não há chances matemáticas de ela vencer, sua campanha está praticamente sem dinheiro e será difícil para ela arrecadar fundos após os resultados de terça-feira na Carolina do Norte e em Indiana.
O pesquisador acrescenta que na noite passada não aconteceu nada para alimentar as esperanças de Hillary e sua continuidade simplesmente daria a impressão de que quer prejudicar Obama.
A senadora por Nova York também enfrenta o problema, segundo Zogby, de não ter uma liderança sólida com a proximidade das eleições presidenciais de 4 de novembro, devido à percepção negativa sobre ela que se reflete nas pesquisas.
"Não tenho provas de que vai jogar a toalha ou quando a jogará. É uma Clinton e os Clinton não têm a palavra 'perder' em seu dicionário", admite Zogby em seu artigo, no qual explica que os argumentos sobre sua possível retirada são os usados tanto pelos partidários da ex-primeira-dama quanto pelos de Obama.
Zogby prevê que nas próximas 48 horas cerca de 30 "superdelegados" (líderes do Partido Democrata e funcionários eleitos) darão seu apoio a Obama, o que deverá fortalecer o senador por Illinois.
O aspirante democrata disse na terça-feira que está a só 200 delegados de ser o candidato presidencial democrata.
Obama alcançou, nesta terça-feira, a vitória na Carolina do Norte, onde venceu por 14 pontos percentuais e ficou praticamente empatado com Hillary em Indiana, onde a senadora obteve um triunfo apertado por dois pontos. EFE
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Jornal do Brasil
Assunto: Internacional
Título: 1e Imprensa aposta na saída de Hillary
Data: 08/05/2008
Crédito: Jim Rutenberg,The New York Times
Jim Rutenberg,The New York Times
Debate ganhou canais e sites especializados após divulgação de resultados a favor de Obama
Muitos eleitores já tinham ido dormir quando a imprensa americana reiniciou ontem, nos canais de TV, blogs e sites especializados, um ritual que se repete com freqüência depois de cada primária do Partido Democrata: a discussão se a nomeação presidencial da senadora por Nova York, Hillary Clinton, continua viável ou não, especialmente depois de divulgados resultados em Indiana e na Carolina do Norte. A novidade é que, quase sem exceção, os comentaristas políticos abraçam o "não".
– Agora sabemos qual será a nomeação democrata, e ninguém irá discutir – pontuou Tim Russert, da NBC News. – Os que estão mais perto de Hillary farão uma análise dura e, se colocarem as cartas na mesa, questionarão: "Qual a lógica? O que diremos para os superdelegados que ainda não definiram quem apoiarão? Por que diremos que você continua na corrida?". Até ontem à noite, ainda não havia resposta para estas perguntas.
A declaração devastadora ecoou quase instantaneamente pelo mundo da análise política, abrindo caminho para uma série de outras críticas à ex-primeira-dama.
– Acho que há uma estimativa crescente de que Barack Obama receberá a nomeação – comentou Chris Wallace, apresentador da Fox News, com Karl Rove, ex-guru político de longa data do presidente George Bush, que atua como analista do canal.
Em meio ao debate acalorado em torno da disputa entre Obama e o provável candidato republicano, John McCain, o site DailyKos publicou uma série de notas, zombando da pré-candidata democrata, intitulada: "Lista do que fazer antes de cair fora".
David Gergen, ex-conselheiro de diversos presidentes – incluindo Bill Clinton – afirmou à CNN que o "pessoal de Hillary sabe que o jogo está quase no fim".
"Novamente errados"
Madrugada adentro, o analista político Bob Franken evitou rodeios ao afirmar ao apresentador da MSNBC, Dan Abrams: "Vamos colocar as coisas na mesa. Acabou. Acabou", repetiu.
Não é que os analistas da televisão ou da internet tenham se coberto de glórias este ano. Muitas das previsões sequer se concretizaram, frente ao voto do povo. Mas suas opiniões importam mais do que nunca na fase em que os pré-candidatos batalham pela atenção dos superdelegados, que podem dar o apito final na corrida democrata.
Em resposta às críticas, a campanha de Hillary afirmou que tentaria provar que os comentaristas estão "novamente" errados.
"Especialistas alegremente descartaram Hillary antes, e erraram todas as vezes, porque não são eles que decidem a corrida. São os eleitores", retrucou, por e-mail, o diretor de comunicação da ex-primeira-dama, Howard Wolfson. "Como mostraram os resultados em Indiana, os eleitores estão recompensando a senadora Clinton com vitórias até em Estados em que o senador Obama previu vitórias".
Assunto: Internacional
Título: 1e Imprensa aposta na saída de Hillary
Data: 08/05/2008
Crédito: Jim Rutenberg,The New York Times
Jim Rutenberg,The New York Times
Debate ganhou canais e sites especializados após divulgação de resultados a favor de Obama
Muitos eleitores já tinham ido dormir quando a imprensa americana reiniciou ontem, nos canais de TV, blogs e sites especializados, um ritual que se repete com freqüência depois de cada primária do Partido Democrata: a discussão se a nomeação presidencial da senadora por Nova York, Hillary Clinton, continua viável ou não, especialmente depois de divulgados resultados em Indiana e na Carolina do Norte. A novidade é que, quase sem exceção, os comentaristas políticos abraçam o "não".
– Agora sabemos qual será a nomeação democrata, e ninguém irá discutir – pontuou Tim Russert, da NBC News. – Os que estão mais perto de Hillary farão uma análise dura e, se colocarem as cartas na mesa, questionarão: "Qual a lógica? O que diremos para os superdelegados que ainda não definiram quem apoiarão? Por que diremos que você continua na corrida?". Até ontem à noite, ainda não havia resposta para estas perguntas.
A declaração devastadora ecoou quase instantaneamente pelo mundo da análise política, abrindo caminho para uma série de outras críticas à ex-primeira-dama.
– Acho que há uma estimativa crescente de que Barack Obama receberá a nomeação – comentou Chris Wallace, apresentador da Fox News, com Karl Rove, ex-guru político de longa data do presidente George Bush, que atua como analista do canal.
Em meio ao debate acalorado em torno da disputa entre Obama e o provável candidato republicano, John McCain, o site DailyKos publicou uma série de notas, zombando da pré-candidata democrata, intitulada: "Lista do que fazer antes de cair fora".
David Gergen, ex-conselheiro de diversos presidentes – incluindo Bill Clinton – afirmou à CNN que o "pessoal de Hillary sabe que o jogo está quase no fim".
"Novamente errados"
Madrugada adentro, o analista político Bob Franken evitou rodeios ao afirmar ao apresentador da MSNBC, Dan Abrams: "Vamos colocar as coisas na mesa. Acabou. Acabou", repetiu.
Não é que os analistas da televisão ou da internet tenham se coberto de glórias este ano. Muitas das previsões sequer se concretizaram, frente ao voto do povo. Mas suas opiniões importam mais do que nunca na fase em que os pré-candidatos batalham pela atenção dos superdelegados, que podem dar o apito final na corrida democrata.
Em resposta às críticas, a campanha de Hillary afirmou que tentaria provar que os comentaristas estão "novamente" errados.
"Especialistas alegremente descartaram Hillary antes, e erraram todas as vezes, porque não são eles que decidem a corrida. São os eleitores", retrucou, por e-mail, o diretor de comunicação da ex-primeira-dama, Howard Wolfson. "Como mostraram os resultados em Indiana, os eleitores estão recompensando a senadora Clinton com vitórias até em Estados em que o senador Obama previu vitórias".
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 578&page=1
Revista Time declara Obama vencedor da corrida democrata
A revista semanal Time, que saiu esta sexta-feira para as bancas nos EUA, dá como certa a vitória de Barack Obama na corrida democrata.
Segundo a publicação, Hillary Clinton cometeu cinco erros que comprometeram o sucesso da sua campanha. Entre eles, subestimar o desejo dos EUA por mudança, e escolher como motes de campanha a sua experiência e assumir uma suposta «inevitabilidade» da sua vitória.
Outro artigo da revista Time afirma que Obama está «prestes a ser recompensado» por ter se recusado «a jogar pelas regras tradicionais da política».
O artigo analisa as «medidas de desespero» que tomaram conta da campanha de Hillary recentemente, dizendo que o discurso de Hillary sobre o corte nos impostos para conter os preços da gasolina no país foi claramente «populista».
Hillary no últimos meses mostrou-se «desesperada» e disposta a fazer quase qualquer coisa para se manter na corrida. «A perda da nomeação foi uma consequência da incompetência da sua campanha, mas também resultado da sua insistência em fazer mais do mesmo».
Segundo o artigo, a táctica da «política suja» que Hillary adoptou funcionou por 40 anos em eleições de diferentes candidatos à presidência dos EUA, e não é novidade também em campanhas dos Clinton.
Ainda segundo a revista, Obama desafiou os seus adversários e mesmo os meios de comunicação ao mostrar que a opinião pública está a levar as eleições muito a sério e cansada da forma tradicional de como a política é feita e retratada.
09-05-2008 10:12:55
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
grande paixoneta têm vcs pelo McCain...
nunca pensei que os brasileiros fossem tão conservadores...
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- soultrain
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Uma coisa devo dizer, o McCain é um homem inteligente, ao contrário do GWB, e até me parece mais sensato e em alguns aspectos mais progresista que a Hilary, se o McCain fosse "democrata", não me chocaria.
[[]]'s
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"

NJ
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
P44 escreveu:grande paixoneta têm vcs pelo McCain...
nunca pensei que os brasileiros fossem tão conservadores...
Seu, seu, comuna lover..!

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
soultrain escreveu:Uma coisa devo dizer, o McCain é um homem inteligente, ao contrário do GWB, e até me parece mais sensato e em alguns aspectos mais progresista que a Hilary, se o McCain fosse "democrata", não me chocaria.
[[]]'s
Pois é,Soultrain.Nos meios republicanos ele é considerado "democrata" demais,isso foi um grande empecilho para sua candidatura.Resta saber se ele terá carisma para sustentar um disputa com Obama ou Hillary.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Segundo li há algum tempo, acho que em 2003 o McCain esteve para sair dos republicanos e aderir ao Partido Democrata para concorrer contra o bush em 2004

ser mais inteligente que o bush também é muitoooooooooooo dificil...o McCain é um homem inteligente, ao contrário do GWB,

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Wolfgang escreveu:P44 escreveu:grande paixoneta têm vcs pelo McCain...
nunca pensei que os brasileiros fossem tão conservadores...
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Tigershark escreveu:P44,traduz para nós o que quer dizer facho.....
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