AAA ; Gastos , doutrinas , situação das FAs , etc .

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
lobo_guara
Sênior
Sênior
Mensagens: 1131
Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
Localização: Brasil
Agradeceram: 19 vezes

#16 Mensagem por lobo_guara » Qui Dez 27, 2007 7:26 pm

Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#17 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Dez 27, 2007 7:32 pm

lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.


Só poderíamos dizer que nosso sistema de defesa antiaérea é respeitável, se além de defesa de ponto, tivermos defesa de área. Senão um bom ataque com mísseis anti-radar e tudo iria para o saco.


[ ]s




Avatar do usuário
lobo_guara
Sênior
Sênior
Mensagens: 1131
Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
Localização: Brasil
Agradeceram: 19 vezes

#18 Mensagem por lobo_guara » Qui Dez 27, 2007 7:43 pm

Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.


Só poderíamos dizer que nosso sistema de defesa antiaérea é respeitável, se além de defesa de ponto, tivermos defesa de área. Senão um bom ataque com mísseis anti-radar e tudo iria para o saco.


[ ]s



Sem dúvida! Acredito que foi essa carência que fez os milhares de canhões e misseis anti-aéreos iraquianos virarem pó. Entretanto, minha sugestão é para um início (e pensando em termos de AL), agora quanto a defesa de área, considero imprescindível, e deveríamos ter pelo menos no centro do país RJ, SP e DF, entretanto ficam as dúvidas: 1º) quem deveria ser responsável por esse sistema FAB ou EB? 2º) Qual sistema utilizar (opções: patriot???, PMU300, Arrows, Aster 30, quais outras alternativas?) 3º) Quanto custaria um sistema por ex. com três baterias para SP/RJ/DF?




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9412
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 238 vezes
Agradeceram: 544 vezes

#19 Mensagem por Brasileiro » Qui Dez 27, 2007 7:53 pm

Todo mundo falando em FX, em F-15, Rafale, Sukhoi.... mas, e a AAe? Nenhuma novidade?
Tempos atrás o povo do EB e da Mectron foram para a Rússia negociar. Iglas made in Brazil? E o radar SABER? Quantidades? Prazos? Notícias?....

Perguntas?


abraços?




----------------
amor fati
Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#20 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Dez 27, 2007 8:35 pm

lobo_guara escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.


Só poderíamos dizer que nosso sistema de defesa antiaérea é respeitável, se além de defesa de ponto, tivermos defesa de área. Senão um bom ataque com mísseis anti-radar e tudo iria para o saco.


[ ]s



Sem dúvida! Acredito que foi essa carência que fez os milhares de canhões e misseis anti-aéreos iraquianos virarem pó. Entretanto, minha sugestão é para um início (e pensando em termos de AL), agora quanto a defesa de área, considero imprescindível, e deveríamos ter pelo menos no centro do país RJ, SP e DF, entretanto ficam as dúvidas: 1º) quem deveria ser responsável por esse sistema FAB ou EB? 2º) Qual sistema utilizar (opções: patriot???, PMU300, Arrows, Aster 30, quais outras alternativas?) 3º) Quanto custaria um sistema por ex. com três baterias para SP/RJ/DF?


Porque os israelenses desenvolveram o Arrow (que seria minha opção)? Só ver as estatísticas dos Patriot no conflito do golfo.


[ ]s




Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#21 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Dez 27, 2007 8:37 pm

Brasileiro escreveu:Todo mundo falando em FX, em F-15, Rafale, Sukhoi.... mas, e a AAe? Nenhuma novidade?
Tempos atrás o povo do EB e da Mectron foram para a Rússia negociar. Iglas made in Brazil? E o radar SABER? Quantidades? Prazos? Notícias?....

Perguntas?


abraços?


O problema é que além da licitação dos helicópteros, do FX-2 e do contrato para os submarinos, nada deverá ser comprado, a não ser em caso de força maior, antes da divulgação do plano de defesa nacional em setembro.


[ ]s




Avatar do usuário
lobo_guara
Sênior
Sênior
Mensagens: 1131
Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
Localização: Brasil
Agradeceram: 19 vezes

#22 Mensagem por lobo_guara » Sex Dez 28, 2007 7:53 pm

Immortal Horgh escreveu:
Brasileiro escreveu:Todo mundo falando em FX, em F-15, Rafale, Sukhoi.... mas, e a AAe? Nenhuma novidade?
Tempos atrás o povo do EB e da Mectron foram para a Rússia negociar. Iglas made in Brazil? E o radar SABER? Quantidades? Prazos? Notícias?....

Perguntas?


abraços?


O problema é que além da licitação dos helicópteros, do FX-2 e do contrato para os submarinos, nada deverá ser comprado, a não ser em caso de força maior, antes da divulgação do plano de defesa nacional em setembro.


[ ]s


:x Mas aí até lá se alguém resolver acabar com a rede de radares do SIVAM por ex., já viu. Haja Igla e SABER 60 para dar conta.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#23 Mensagem por Immortal Horgh » Sex Dez 28, 2007 8:43 pm

lobo_guara escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Brasileiro escreveu:Todo mundo falando em FX, em F-15, Rafale, Sukhoi.... mas, e a AAe? Nenhuma novidade?
Tempos atrás o povo do EB e da Mectron foram para a Rússia negociar. Iglas made in Brazil? E o radar SABER? Quantidades? Prazos? Notícias?....

Perguntas?


abraços?


O problema é que além da licitação dos helicópteros, do FX-2 e do contrato para os submarinos, nada deverá ser comprado, a não ser em caso de força maior, antes da divulgação do plano de defesa nacional em setembro.


[ ]s


:x Mas aí até lá se alguém resolver acabar com a rede de radares do SIVAM por ex., já viu. Haja Igla e SABER 60 para dar conta.


Calma, a coisa ainda nem esquentou por aquelas bandas. Se o negócio começar a esquentar, pode ter certeza que dinheiro para compras emergenciais aparecerá.


[ ]s




Sideshow
Sênior
Sênior
Mensagens: 2834
Registrado em: Ter Nov 15, 2005 10:30 pm
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 1 vez

#24 Mensagem por Sideshow » Dom Dez 30, 2007 12:23 am

lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas.


Para a necessidade do EB o Ingla é melhor que o Mistral.




Avatar do usuário
Jin Jones
Sênior
Sênior
Mensagens: 1005
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 2:18 pm
Localização: Santos/SP

#25 Mensagem por Jin Jones » Dom Dez 30, 2007 1:57 am

Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.


Só poderíamos dizer que nosso sistema de defesa antiaérea é respeitável, se além de defesa de ponto, tivermos defesa de área. Senão um bom ataque com mísseis anti-radar e tudo iria para o saco.


[ ]s



Sem dúvida! Acredito que foi essa carência que fez os milhares de canhões e misseis anti-aéreos iraquianos virarem pó. Entretanto, minha sugestão é para um início (e pensando em termos de AL), agora quanto a defesa de área, considero imprescindível, e deveríamos ter pelo menos no centro do país RJ, SP e DF, entretanto ficam as dúvidas: 1º) quem deveria ser responsável por esse sistema FAB ou EB? 2º) Qual sistema utilizar (opções: patriot???, PMU300, Arrows, Aster 30, quais outras alternativas?) 3º) Quanto custaria um sistema por ex. com três baterias para SP/RJ/DF?


Porque os israelenses desenvolveram o Arrow (que seria minha opção)? Só ver as estatísticas dos Patriot no conflito do golfo.


[ ]s


Talvez seja o unico equip. militar q. os Israelences se negariam a exportar.
Tio San uria precionar demais.

Jin




Avatar do usuário
Jin Jones
Sênior
Sênior
Mensagens: 1005
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 2:18 pm
Localização: Santos/SP

#26 Mensagem por Jin Jones » Dom Dez 30, 2007 1:58 am

Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
lobo_guara escreveu:Complementando:
Aliás agora discordando do Talharim, pois acho que odemos sim pensar em compatibilidades, principalmente se considerarmos que a MB esta na frente nesse campo, portanto o natural seria a escolha pelo EB do sistema SPADA 2000 (aspide terrestre) e se possível a substituição gradativa do Igla pelo Mistral (embora pareça ser mais caro) até por que o Igla não foi uma decisão do MD e sim uma compensação da balança comercial com os russos (coisa do ministério da industria e comércio da época do FHC). A FAB também deveria substituir os Igla (pouco mais de uma dezena se não estou enganado) pelo Mistral para defesa das bases aéreas, outra opção seria o o sistema Skyshield da oerlikon Contraves, ou mesmo o uso de forma hibrida com canhões e mísseis, nesse aspecto a FAB deveria priorizar as bases mais importantes como Anapolis, Canoas, Santa Cruz, Afonsos, Natal e Manaus. Em termos de arma de tubo o EB também poderia adotar o Skyshield além de uma versão do canhão de 40 mm auto propulsada (parece que os suecos da bofors tem uma versão dessas) poderíamos utilizar os caminhões da Tectran ou a versão 8x8 dos novos blindados sobre rodas. Por fim acredito que a brigada de defesa anti-aérea do EB deveria ser transformada em Divisão e ser acrescida de pelo menos mais uns três Grupamentos pelo menos (um no nordeste em Campina Grande por ex., outro no norte em Manaus e outro no centro-oeste em Campo Grande ou Dourados), acho que aí poderíamos dizer que existe uma defesa anti-aéra respeitável no Brasil.


Só poderíamos dizer que nosso sistema de defesa antiaérea é respeitável, se além de defesa de ponto, tivermos defesa de área. Senão um bom ataque com mísseis anti-radar e tudo iria para o saco.


[ ]s



Sem dúvida! Acredito que foi essa carência que fez os milhares de canhões e misseis anti-aéreos iraquianos virarem pó. Entretanto, minha sugestão é para um início (e pensando em termos de AL), agora quanto a defesa de área, considero imprescindível, e deveríamos ter pelo menos no centro do país RJ, SP e DF, entretanto ficam as dúvidas: 1º) quem deveria ser responsável por esse sistema FAB ou EB? 2º) Qual sistema utilizar (opções: patriot???, PMU300, Arrows, Aster 30, quais outras alternativas?) 3º) Quanto custaria um sistema por ex. com três baterias para SP/RJ/DF?


Porque os israelenses desenvolveram o Arrow (que seria minha opção)? Só ver as estatísticas dos Patriot no conflito do golfo.


[ ]s


Talvez seja o unico equip. militar q. os Israelences se negariam a exportar.
Tio San iria pressionar demais.

Jin




Avatar do usuário
Glauber Prestes
Moderador
Moderador
Mensagens: 8406
Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
Agradeceu: 413 vezes
Agradeceram: 259 vezes

#27 Mensagem por Glauber Prestes » Dom Dez 30, 2007 2:51 am

Por hora, sou a favor da modernização do Skyguard (FILA) para o Skyguard III, inserção de um sistema de mísseis mais eficaz que o Igla (como o RBS70), aumento do número de unidades de tiro(pelo menos triplicar), e uso do radar de vigilância Saber 60. Isso já daria um alento ao sistema AAe do Brasil, que poderia inclusive, operar sob a luz da Lua sem preocupações.
Após estabelecer um perímetro de até 10Km de alcance eficiente, uma segunda esfera de defesa pode ser estabelecida, com mísseis de médio alcance (25-50Km), como o Hawk, SA-6, ou Spada 2000. Esses mísseis estariam no meio dos sistemas de curto alcance.
Para defesa de cavalaria, ou outras colunas blindadas, um sistema como o Marksman/Gepard/PRTL/Type 87 da oerlinkon é muito eficaz.

Tais sistemas poderiam ser utilizados pelas três forças, conforme a necessidade.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

#28 Mensagem por ZeRo4 » Dom Dez 30, 2007 3:06 am

glauberprestes escreveu:Por hora, sou a favor da modernização do Skyguard (FILA) para o Skyguard III, inserção de um sistema de mísseis mais eficaz que o Igla (como o RBS70), aumento do número de unidades de tiro(pelo menos triplicar), e uso do radar de vigilância Saber 60. Isso já daria um alento ao sistema AAe do Brasil, que poderia inclusive, operar sob a luz da Lua sem preocupações.


Investir em AAAe de tubo atualmente??? Praticamente dinheiro jogado fora... não que a AAAe de tubo não tenha mais função, acontece que se o dinheiro é curto é melhor priorizar outras coisas.

O RBS70 é "um pouco" melhor que o Igla. Não compensaria atualmente substituir ou inserir o RBS70 na cadeia logística, até pq pelo modo de operação o RBS70 é um sistema complexo, demasiadamente caro e que precisa de muito mais treinamento para ser utilizado de forma eficaz.

glauberprestes escreveu:Após estabelecer um perímetro de até 10Km de alcance eficiente, uma segunda esfera de defesa pode ser estabelecida, com mísseis de médio alcance (25-50Km), como o Hawk, SA-6, ou Spada 2000. Esses mísseis estariam no meio dos sistemas de curto alcance.
Para defesa de cavalaria, ou outras colunas blindadas, um sistema como o Marksman/Gepard/PRTL/Type 87 da oerlinkon é muito eficaz.


A AAAe do EB esta crescendo no ritmo certo. Já temos um Manpad e o radar nacional SABER, o próximo passo agora é adquirir um sistema que permita o uso do IGLA em veículos sobre rodas/lagartas. Os Israelenses tem um sistema muito bom chamado MacBeth que conta com um Vulcam 20mm e um pod com espaço para quatro mísseis de guiagem IR além de optrônicos para detecção passiva de alvos. Poderia ser montado no futuro Urutu e para acompanhar os MBTs talvez pudesse ser adaptado no chassis de um M-41C.

Hawk, SA-6 e o Spada são sistema tecnicamente obsoletos. O ideal seria adquirir versões do Pantsyr, Spyder ou Bamse.




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61557
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6339 vezes
Agradeceram: 6687 vezes
Contato:

#29 Mensagem por Túlio » Dom Dez 30, 2007 7:55 am





“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

#30 Mensagem por ZeRo4 » Dom Dez 30, 2007 12:20 pm

Túlio, é difícil opiniar sobre projetos desconhecidos, dos quais você não tem os minimos dados. A idéia é muito interessante, precisamos dar uma olhada nos custos e no tempo que essa "produção" levaria.

A princípo um míssil ACLOS tem duas vantagens contra mísseis guiados a IIR, ARH e SARH. O primeiro é o CUSTO que é menor, já que a maioria dos sistemas de guiagem permanece no posto de comando e controle, diferente dos outros tipos de guiagem que possuem um pacote próprio. Outra vantagem é que um SAM ACLOS é mais preciso, mas isso não quer dizer que os outros sistemas não sejam... o seeker do Python V por exemplo é fantástico.

A maior desvantagem de um SAM ACLOS é que ele deve permanecer "ativo" o tempo todo no enganjamento, utilizando o radar ou os optrônicos para guiar o míssil até o alvo, isso não permite que a estação dispare e mude de lugar a fim de evitar mísseis anti-radar por exemplo.

Além disso "não" permite o enganjamento de múltiplos alvos. Teríamos ai um máximo de dois alvos enganjados por estação... um míssil guiado pelo radar e outro guiado pelos optrônicos.

Se os custos do projeto compensam, acho que deveria ser levado para frente... mas na minha opinião, as FAs (EB e FAB) deveriam a princípo escolher o Pantsyr e suas versões para equipar a AAAe pq é um sistema bem versátil e que poderia servir tanto o EB quanto a FAB.




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Responder