A MB não brinca em serviço
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Minhas considerações:
-Nessas décadas de serviço com o Exocet, com certeza a MB tem uma vasta experiência e sabe muito bem o que pode melhorar no míssil, com certeza toda essa experiência será aproveitada no novo míssil.
-Com a fabricação do motor do Exocet (talvez até outros componentes), a MB e as indústrias estarão aptas a prestar serviços de manutenção e assistência aos operadores de MM-38 e 40, pelo menos a nível sul-americano. Isso dependeria do aval da MBDA, que eu não considero difícil.
-Seria interessante outras versões ar-superfície (guiada a radar, TV, Infra vermelho, GPS, anti-radar, etc).
-Logo na entrada em operação uma boa pedida seria o desenvolvimento de uma micro-turbina, até mesmo para fins de exportação, uma vez que a propulsão a foguete nesse tipo de míssil entrará em desuso.
-Por fim, o alcance do MAR-1 eu chutaria em algo em torno de 55/60 km lançado a grande altura. O problema é que quando ele entrar em operação já deverá estar disponível um outro míssil muito mais capaz (ogiva e alcance) esperando uma versão anti-radar.
abraços]
-Nessas décadas de serviço com o Exocet, com certeza a MB tem uma vasta experiência e sabe muito bem o que pode melhorar no míssil, com certeza toda essa experiência será aproveitada no novo míssil.
-Com a fabricação do motor do Exocet (talvez até outros componentes), a MB e as indústrias estarão aptas a prestar serviços de manutenção e assistência aos operadores de MM-38 e 40, pelo menos a nível sul-americano. Isso dependeria do aval da MBDA, que eu não considero difícil.
-Seria interessante outras versões ar-superfície (guiada a radar, TV, Infra vermelho, GPS, anti-radar, etc).
-Logo na entrada em operação uma boa pedida seria o desenvolvimento de uma micro-turbina, até mesmo para fins de exportação, uma vez que a propulsão a foguete nesse tipo de míssil entrará em desuso.
-Por fim, o alcance do MAR-1 eu chutaria em algo em torno de 55/60 km lançado a grande altura. O problema é que quando ele entrar em operação já deverá estar disponível um outro míssil muito mais capaz (ogiva e alcance) esperando uma versão anti-radar.
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A.K. for T-7 escreveu:cicloneprojekt escreveu:Túlio escreveu:Sei lá, cheguei a ler números maiores, tipo 3,5 vezes o alcance 'oficial' de 25 km, o que me parece mais razoável. para um míssil lançado a 10000m em direção ao solo...
Mas, vai saber...
É certo que 25km é até piada de mau gosto. Mas prtefro ficar com prudentes 50km. Quem tem que ficarna dúvida é opessoal das baterias TOR-M1 de certo país.
Até os 25km da piada de mau gosto são o suficiente para dar sérios problemas para os TOR M-1, haja vista o alcance efetivo deste sistema AAé ser menos da metade deste alcance fake, ou seja, 12 km...
Quanto a mim, ficaria com 60-75km para o MAR-1... Só no chute...
No fim das contas deve ser esse valor mesmo, ou algo aproximado.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Brasileiro
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Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
abraços]
- Immortal Horgh
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Brasileiro escreveu:Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
abraços]
O caso do A-Darter classifico mais como uma oportunidade que a FAB não deixou passar.
[ ]s
- Marino
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Brasileiro escreveu:Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
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O projeto da FAB, o A-Darter, está sendo financiado por verba do MD.
O projeto da MB, o míssil para as 3 forças, financiado com recursos da MB.
Esta é a diferença. A FAB não está gastando nada de seu orçamento.
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Vinicius Pimenta escreveu:Alguns pontos:
5- Agora o EB podia desenvolver um MSA.
COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 109/2007
Nº Processo: DISP 02/2007-CTEx . Objeto: Serviço de produção de um
lote experimental (100 kg) de grãos propelentes tipo base dupla, baseados
em nitricelulose com calor de combustão de 1050 cal/g para primeiro
estágio do Míssil Solo-Ar (MSA).
Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento
Legal: Artigo 24, inciso VIII, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Entidade da Administração Pública criada para este fim antes de 1993.
Declaração de Dispensa em 24/07/2007 . WALTER ANTÔNIO MACHADO
- TC . ORDENADOR DE DESPESAS DO CTEx . Ratificação
em 24/07/2007 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO SOUTO . CHEFE DO
CTEx . Valor: R$ 120.000,00 . Contratada :INDUSTRIA DE MATERIAL
BELICO DO BRASIL IMBEL . Valor: R$ 120.000,00(SIDEC - 25/07/2007) 160291-00001-2007NE900001
Editado pela última vez por Sideshow em Sáb Dez 29, 2007 11:12 pm, em um total de 1 vez.
- Túlio
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Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...
Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.
Abraços]
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...
Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.
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Brasileiro escreveu:Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...
Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.
Abraços]
O Ingla não tem booster Deve ser uma cosa maior
O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.
Essa informação sobre o propelente para o MSA-1 é um pouco velha e tem um video que o Jauro postou do SBT mostrando projetos do EB (ALAC, Gaucho, Saber....) que no final mostra um teste com propelente que não é para o MSS 1.2
Editado pela última vez por Sideshow em Sáb Dez 29, 2007 11:23 pm, em um total de 1 vez.
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Sobre o alcance do MAR-1 tem um texto da Koslova sobre isso, segundo ela no começo do desenvolvimento do MAR-1 existia a possibilidade do desenvolvimento de uma versão ar-solo com direcionamento opto eletrônico ou laser, como o Martel ou AS-30 Laser.
E isso explica a ogiva descomunal de 90Kg, contra uma referencia de outros ARM de uns 50-70Kg.
A Mectron pode ter cancelado essa versão ar-solo e substituido esses 40-20 Kg da ogiva por propelente. Agora resta saber quantos Kms isso significa.
Seria bom saber a quantidade de propelente que leva o MAR-1.
E isso explica a ogiva descomunal de 90Kg, contra uma referencia de outros ARM de uns 50-70Kg.
A Mectron pode ter cancelado essa versão ar-solo e substituido esses 40-20 Kg da ogiva por propelente. Agora resta saber quantos Kms isso significa.
Seria bom saber a quantidade de propelente que leva o MAR-1.
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Sideshow escreveu:
O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.
Tempos atrás vimos uma maquete de um MSA que usava o motor e a ogiva/espoleta do Piranha mas com guiamento ACLOS. Não estará a maquete entrando pro mundo real? Só o motor do Piranha, mesmo o B, não daria esse alcance todo, agora com um booster...
E isso tudo mais o SABER, dá pra ficar conjeturando sobre o porquê da não vinda dos 'garantidos' BAMSE...
Se for como estou pensando, vamos ter uma AAAe muito que tri, ao menos para os padrões regionais...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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